Acidente aéreo com o jato Learjet 25D prefixo PT-LSD, resultando na morte de nove tripulantes, incluindo todos os integrantes do grupo musical Mamonas Assassinas (25 anos).
Início das transmissões da TV Globo São Paulo (55 anos).
Nascimento do cantor e compositor mineiro Vanderli Catarina, conhecido pelo nome artístico Vander Lee (55 anos).
Nascimento da cangaceira baiana Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa e, após sua morte, Maria Bonita (110 anos), companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e primeira mulher a participar de um grupo de cangaço.
Prisão do escritor brasileiro Monteiro Lobato por criticar as torturas praticadas pelo Estado Novo (80 anos).
Algumas celebrações:
Dia Internacional da Mulher.
Dia Nacional da Comunidade Árabe.
Dia Nacional do Circo.
Dia Mundial do Teatro.
Fonte: Fatos históricos, datas comemorativas e feriados de março de 2021.
Origem do Mês de Março:
Março era originalmente o primeiro do calendário romano, marcando o início da primavera. O nome “março” tem origens no latim “Martius”, relacionado ao deus Marte, associado à guerra na mitologia romana.
Embora associado à primavera e à guerra na mitologia romana, neste mês atualmente percebemos os conflitos contemporâneos, incluindo as Guerras Civis Afegãs, a Guerra Civil na Somália, a Guerra Civil no Mali, a Guerra Civil Iemenita (desde 2014), a Guerra Civil Centro-Africana (desde 2012), a Guerra Civil no Sudão (iniciada em 2023), a Guerra Civil Síria e a Guerra Contra o Estado Islâmico.
As guerras são motivadas por diferenças étnicas, rivalidades políticas, recursos escassos, questões religiosas e ideológicas. O desejo de expansão e domínio tem gerado conflitos em todo o mundo.
A paz pode parecer uma utopia quando se percebe que as nações investem muito mais em armamentos do que em saúde e educação.
“Acompanho o Dhan desde os tempos em que ele era o vocalista principal do Rasta Roots, uma banda que fazia covers de Reggae em Iaçu, Bahia. Ele emanava boas energias, transbordava carisma e a sua voz evoluiu muito com o tempo”. – Nilson Muller
Conhecendo Iaçu, na Bahia
Daniel, ou Dhan Nascimento, como é conhecido na cidade em que atua profissionalmente, é natural de Itaberaba, Bahia, cidade conhecida pelo progresso cultural e pela divulgação de seus jovens talentos. Reside na cidade de Iaçu,cidade conhecida pela beleza do Rio Paraguaçu e por sua atuação histórica durante o regime ditatorial que governou o Brasil entre os anos 1964 e 1985.
Durante muitos anos, a produção de abóbora desempenhou um papel fundamental na economia local, sendo uma das principais culturas do município.
Situada às margens do Rio Paraguaçu, a cidade tem grande potencial para crescimento. Porém, há ainda a necessidade de projetos que visem diminuir o êxodo de jovens para maiores centros. Por falta de oportunidade profissional, muitos jovens migram para cidades maiores. Para reverter esse cenário, é crucial desenvolver oportunidades profissionais locais e criar um ambiente propício para o crescimento econômico.
Atrair investimentos privados poderia impulsionar a economia local, assim como fez o município de Castro Alves com uma grande fábrica de calçados e a fábrica de ração, que servem de impulso e âncora para mão de obra local – mais de 300 famílias foram beneficiadas.
Os maiores empregadores em Iaçu são comerciantes, donos de supermercados, farmácias, lojas, padarias, bares e lanchonetes. Outros empregadores são do serviço público e uma empresa de logística. Muitos têm seu primeiro emprego em pequenos estabelecimentos e isso contribui também para a economia do município. Alguns desses comerciantes apoiam a expansão da cultura promovendo apresentações de talentos locais nos finais de semana. Assim como as águas do Rio Paraguaçu no período das cheias, a cidade transborda de novos talentos.
Conhecendo Dhan Nascimento
Neste post, Dhan Nascimento, será o nosso foco.
Dhan iniciou a sua carreira em meados dos anos 2011, sendo o vocal principal do Projeto Rasta Roots, Banda que especializada em covers de Reggae que iam desde Edson Gomes, Sine Calmon à Bob Marley and The Wailers.
Foto Show dos Rasta Roots
O projeto durou aproximado de dez anos, com a banda em sua formação original. Neste período foram gravados alguns CD’s das apresentações ao vivo da Banda. Os shows eram marcados pela energia e o dinamismo do Reggae, a alegria do público que participava nos passos cadenciados impulsionados pela melodia bem executada do ritmo que veio da Jamaica, uma das ilhas do Caribe.
A falta de oportunidades para divulgação do trabalho e a impossibilidade de conciliação com os novos projetos dos membros da equipe levaram ao fim da Banda.
Se redescobrindo num “novo estilo”
Em 2019, ele concentrou o seu trabalho em músicas românticas, no estilo conhecido como Arrocha Sertanejo. No mesmo ano, gravou o seu primeiro CD entitulado “Pra falar de amor”. Os trabalhos de edição e mixagem foram realizados pela Edson Gravações Som!!!, em Itaberaba, Bahia.
A divulgação se deu por meio de shows e contribuições em shows de outros artistas.
Esses shows renderam a gravação de um trabalho ao Vivo, em 2020.
O segundo trabalho em Estúdio, “Pra recordar, traz em sua essência grandes sucessos das décadas de 1980 e 1990, adaptados ao ritmo Arrocha Sertanejo.
Em 2022, a escassez de shows depois do período de pandemia mundial da COVID-19 e a necessidade de organizar um novo repertório, exigiram de Dhan Nascimento pausa no trabalho, para no ano seguinte, 2023, retornar com um projeto desafiador: Lançar um CD agora apenas de músicas autorais.
Inicialmente, Dhan investiu na gravação de um EP com quatro músicas de trabalho, saindo em sequencia a gravação de um CD completamente autoral, cujo título é “Pra maltratar os corações, Com amor lembro, choro e bebo”.
Primeiro trabalho completamente autoral
Os trabalhos de gravação edição e mixagem foram realizados no Estúdio Isaías Gravações, em Iaçu.
Suas apresentações conservam a mesma energia dos tempos do Reggae, numa bela interação entre músico/público.
São cinco álbuns ao longo da carreira, trabalhos em estúdio e um ao vivo, em que mescla músicas autorais e covers de diversos artistas do gênero.
Poucos goleiros foram tão bons na história do futebol quanto João Rodrigues, lá do XV de Setembro, embora muito poucos o saibam. Mas, XV de Setembro? Não seria mais apropriado e significativo o XV de Novembro, data em que foi proclamada a República naquele país?
Creio que ou o Sr. José Rodrigues não era muito bom em memorizar datas ou, quem sabe, na hora de registrar o nome do clube, Aurelino, o escrivão, não escutou muito bem. Por causa da animação de ver o novo time da cidade ganhar corpo, as conversas fluíram sem que ninguém percebesse o erro na bendita data! Apenas na hora de inscrever o XV no campeonato é que perceberam o equívoco.
Apesar disso, João Rodrigues, que por coincidência era filho do Sr. José, dono do time, era o goleiro. Antes que alguém fale de nepotismo, ele realmente era um grande goleiro! Enquanto a maioria dos goleiros reagia aos lances, João parecia adivinhar os pensamentos dos atacantes adversários. Jogadores mais inteligentes ficavam frustrados, pois nenhuma estratégia ou improviso funcionava. Como diziam: “Ele pegava até pensamento!”
As Primeiras Partidas e o Dom Misterioso
Na estreia contra o 2 de Novembro, famoso por “enterrar” adversários, a pressão era intensa. Aos 44 minutos do segundo tempo, o artilheiro Mestre Jorge teve a chance de consagrar-se frente a frente com João. No entanto, algo improvável aconteceu: Jorge parou, sentou no gramado e, visivelmente abalado, deixou a bola para trás. Depois, confessou que João havia capturado todos os seus pensamentos, deixando-o completamente desnorteado.
A vitória do XV no último minuto tornou-se um marco. A partir daí, o time continuou vencendo, frustrando adversários como Barra Rasa e Barra Funda. Contra o Barra Funda, um pênalti duvidoso foi marcado. Porém, mesmo diante das tentativas de suborno, nenhum jogador conseguiu superar João. Todos pareciam perder o foco no momento decisivo, e o XV saiu vitorioso novamente.
O Encontro Final com o Inerte Futebol Clube
Na final do campeonato, o XV enfrentou o Inerte Futebol Clube, considerado o time mais fraco do torneio. O Inerte era tão ruim que os jogadores eram conhecidos pela improdutividade em campo e por perderem todas as partidas por goleadas absurdas.
Surpreendentemente, o jogo começou com o Inerte marcando gols inesperados. João Rodrigues, o apanhador de pensamentos, ficou perdido. O motivo? Não havia nada para “pegar” das mentes vazias dos jogadores do Inerte. Eles simplesmente não pensavam! O XV venceu o campeonato, mas levou 11 gols e ficou claro que João precisaria ajustar suas habilidades.
João aprendeu uma grande lição: nem toda mente tem algo de valor para ser capturado. Para o próximo campeonato, ele decidiu estudar melhor seus adversários. Afinal, algumas mentes não oferecem absolutamente nada a aproveitar!
A vida não segue um roteiro pré-escrito; a ideia de que ela deve ser capítulos de eternas emoções e reviravoltas pode ser um mero delírio. Nas novelas, filmes e seriados, há sempre uma trama entre mocinhos, vilões, suspenses e desfechos resolvidos em poucas horas, dias ou meses.
Na realidade, muitas vezes criamos nossos próprios vilões, projetando mágoas e desapontamentos em pessoas que não compartilham das mesmas afinidades ou não correspondem às nossas expectativas. Assim, acabamos roteirizando nossas vidas com intrigas e a busca incessante por um final feliz, como se estivéssemos presos a uma narrativa dramática que nos privasse da espontaneidade de simplesmente viver.
A Vida como uma Maratona
Em vez de compará-la a um espetáculo para as telonas, talvez seja mais justo ver a vida como uma maratona. Nessa jornada, apesar de todo o preparo, há incertezas sobre o final. O maratonista sabe que há outros ao seu lado, com os mesmos objetivos, e que os “adversários” não são inimigos, mas companheiros que também lutam por seus sonhos.
O verdadeiro protagonista não despreza seus adversários e, em momentos de necessidade, pode até abrir mão do primeiro lugar para ajudar outro em dificuldade. Na vida real, nem tudo é sobre vencer, mas sobre seguir em frente respeitando as regras e reconhecendo o valor do outro.
Ao contrário do roteiro de um filme, que colocaria obstáculos épicos como traições extremas ou desastres naturais, a vida real é mais sutil e complexa. Ela oferece a chance de se apaixonar e amar de forma genuína, sem a presença de vilões tentando destruir tudo. Erros e recomeços fazem parte da caminhada, sem um script pré-definido.
Monotonia e o Ritmo da Vida
A vida não tem pressa em resolver todos os problemas em um curto espaço de tempo; seu ritmo é definido pela maturidade de cada um. Monotonia não é o fim, mas uma oportunidade de reflexão e planejamento. Há quem deseje emoções constantes, vivendo em busca de adrenalina e prazeres instantâneos, caindo em um ciclo vicioso de insatisfação.
No entanto, os momentos de aparente calmaria são valiosos para o autoconhecimento. Aceitar a monotonia é parte do amadurecimento, uma chance de enxergar que a vida é muito mais do que episódios cheios de ação.
A liberdade de viver cada dia como se escolhe é o que torna a vida única e especial. E, diferente das novelas e filmes, a vida real não precisa de roteiros para ser extraordinária – basta ser vivida.
À distância, as luzes pareciam estrelas que descansavam sobre a terra.
E ao passo que me aproximava,
percebia que o verdadeiro brilho
não era originário das estrelas.
Vinha também das pessoas que passavam na pressa de seus dias,
mas não esqueciam o riso em casa ou no trabalho…
Pessoas que sonhavam numa rara tarde fresca de domingo,
visitar a praça do Rosário para ouvir e contar histórias.
Saber da antiga feira e as origens do Rosarinho…
E quando a noite chegasse,
procurar o brilho que emanava distante.
Bem além dos morros, dos ares.
O brilho distante, de Itaberaba…
Como esmeraldas verdes,
ou como o colar na Terra
de apenas uma só pedra.
Uma pedra que brilha…”
Gilson Cruz
UM POUCO DE HISTÓRIA
“A história de Itaberaba remonta à Capitania de Todos os Santos nos anos 1535-1548.
Em 1768, as terras foram adquiridas por aventureiros após a venda pelos sucessores do Senhor João Peixoto Veigas.
Em 1806, Antônio de Figueiredo Mascarenhas comprou uma fazenda, onde construiu uma capela central dedicada a Nossa Senhora do Rosário.
Ao redor dessa capela, surgiu um núcleo de moradores que, em 1817, passou a ser conhecido como Orobó.
O povoado cresceu e foi reconhecido como Freguesia e Distrito de Paz de Nossa Senhora do Orobó. Em 1877, o município alcançou o status de Vila do Orobó, obtendo autonomia político-administrativa com a instalação da primeira Câmara em 30 de junho. Finalmente, em 1897, duas décadas após sua emancipação, foi elevada à categoria de cidade.”
Curiosidades: Orobó é uma árvore, mesmo que “Oribi”, a palavra também significa bumbum, ouro etc.
E no futuro, os robôs substituirão o trabalho humano…
Ninguém mais será escravizado.
Todos terão tempo para dedicar à família, aos amigos… à vida.
Assim, o primeiro trilhardário do planeta esbanjava seu otimismo para o futuro.
Suas imensas pastagens, antes cuidadas por humanos que reclamavam das péssimas condições de trabalho, que reclamavam do salário que não dava para comprar aquilo que eles ajudaram a plantar… e que adoeciam por causa disso – causando prejuízo ao amoroso patrão que, por anos, era, apenas, um pobre bilionário.
O mundo agora arruinado, com a população reduzida e ocupado apenas pelos que se beneficiaram da escravidão ao longo dos séculos, era um lugar tranquilo – sem pobres.
Os rios e mares agora tinham donos. Assim como os países e as cidades.
Marte não chegou a ser ocupado. A nave explodira com os primeiros bilionários que tentaram colonizar o planeta vermelho; ninguém soube o motivo.
A base lunar também não fora ocupada. Ficou apenas no sonho de veraneio de quem tinha muito a gastar.
Enquanto isso, um pobre milionário talvez não tivesse os robôs da última geração e comprasse, dos pobres bilionários, robôs usados.
Os Subumanos e o Ciclo da Exploração
Os subumanos, por outro lado, viviam à margem de tudo.
Antes conhecidos como pobres, agora não se designavam mais humanos.
Escondidos em territórios estéreis e abandonados, sobreviviam de restos que sobravam das máquinas ou das mãos generosas de algum “pobre bilionário”.
Eram menores que os robôs, que ao menos tinham tarefas definidas.
Agora, menos importantes que as máquinas, faziam o impossível para sobreviver…
Eram explorados nos limites da vida, forçados a realizar tarefas brutais, sem um propósito além da sobrevivência. Mas, mesmo assim, ainda sonhavam. Uma utopia esquecida, perdida no que restava da memória humana.
As máquinas do futuro eram condicionadas, assim como os pobres do passado.
Não tinham direito a sonhar, às aspirações que todo ser humano precisa ter para crescer, para se realizar. Recebiam ordens e distrações necessárias à cegueira de uma vida sem sentido – enquanto eram gradativamente substituídas!
Mais tarde, enquanto as máquinas faziam o trabalho, as fontes de energia cessaram – e elas pararam!
Pararam como humanos, mortos pelo cansaço e pela exploração.
Os subumanos foram então lembrados… quais escravos!
E voltaram a ser os escravizados, que se queixavam, que reclamavam – que eram condicionados, programados para isso!
E a vida continuou assim, sem rumo, até o fim – até que o pesadelo acabasse!