Motoristas experientes costumam agir automaticamente diante de mudanças de sinal ou sinais de perigo nas rodovias.
Reduzir a velocidade ou mudar a direção pode ser tudo o que separa a segurança do risco.
Às vezes, tomar um caminho diferente é exatamente o que se precisa para chegar ao destino.
Você talvez se pergunte: mudar de direção pode atrasar a chegada ao destino. Compensaria tal sacrifício?
Isso depende das suas prioridades.
As prioridades e o verdadeiro sucesso
Não é incomum ver pessoas sacrificando família, amizades e até mesmo a própria moral para alcançar um objetivo mais rápido.
Mas, o que é o sucesso se, para alcançá-lo, abrimos mão das coisas que dão sentido à vida?
É verdade que algumas pessoas não se importam com quem deixaram para trás. Talvez nunca tenham tido apego a amizades ou sentimentos. Não as criticamos.
Por outro lado, se você não pensa assim, fique tranquilo: você é normal.
Sucesso não se mede pelo acúmulo de riquezas ou pela fama. O verdadeiro sucesso está na satisfação de fazer o que se gosta.
Carregar um título ou alcançar um status não significa necessariamente ser bem-sucedido.
Às vezes, abrir mão de certos planos e mudar de direção é necessário para não deixar para trás aquelas pessoas que queremos ao nosso lado por toda a vida.
Por elas, estamos dispostos a ajustar a rota — afinal, o que pode ser mais valioso do que compartilhar o sucesso com quem amamos?
Esteja atento: no futuro, o resumo da viagem será o mais importante. E as viagens são sempre melhores quando não estamos sozinhos.
“Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.” – Nietzsche
Escrever textos para um blog, montar e trabalhar edição e composição de música, um monte de livros pra ler, enquanto se trabalha oito horas por dia…
E no final, aquela sensação decepcionante de que não fez o melhor…
Tudo ao mesmo tempo, sem foco definido!
Você talvez diga: – “Ou você é ocupado demais, ou sofre de déficit de atenção… TDAH.”
Talvez, mas o que é TDAH?
Antes de analisar a resposta, saiba que, de acordo com o site www.gov.br, estima-se que entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Nos últimos anos, percebemos que houve uma mudança nos números de portadores desse transtorno… O que isso significa?
É o que vamos entender nesta matéria.
Entendendo o TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que impacta o comportamento, a capacidade de atenção e a autorregulação.
A capacidade de atenção e a autorregulação são habilidades fundamentais para o desenvolvimento humano, e estão relacionadas a diversos aspectos da vida, como desempenho acadêmico, saúde mental e bem-estar geral.
Geralmente diagnosticado na infância, o TDAH é caracterizado por três traços principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que variam de pessoa para pessoa.
Essa desatenção se traduz em dificuldades para se concentrar, ser facilmente distraído e ter problemas em finalizar tarefas.
Quanto à hiperatividade, ela se expressa através de uma inquietação constante e uma necessidade incessante de movimentação, enquanto a impulsividade leva a ações precipitadas, sem pensar nas consequências.
Diagnóstico
A psicologia aborda o TDAH considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais, além do contexto familiar e social.
Uma análise multidisciplinar é essencial para intervenções que vão de terapias comportamentais a medicamentos, promovendo melhor funcionamento diário.
O diagnóstico segue critérios como persistência dos sintomas por mais de seis meses em diferentes ambientes, como escola e casa, segundo diretrizes da American Psychiatric Association e da Organização Mundial da Saúde.
Conscientização
O aumento de diagnósticos de TDAH nas últimas décadas reflete mudanças nos critérios diagnósticos e maior conscientização sobre o transtorno.
Campanhas de sensibilização e debates públicos ampliaram o reconhecimento dos sinais de TDAH, indicando mais detecção do que um real aumento na incidência.
Pressões sociais e acadêmicas modernas também contribuem para maior atenção aos sintomas, muitas vezes interpretados como um fenômeno recente.
Estudos apontam a importância de analisar cuidadosamente as causas desse aumento, diferenciando entre diagnósticos precisos e avaliações excessivas.
Desafios
Indivíduos com TDAH enfrentam desafios que afetam suas relações pessoais, acadêmicas e profissionais. Em interações sociais, podem ter dificuldades em manter o foco, causando mal-entendidos e isolamento.
No contexto acadêmico, problemas com organização e gerenciamento de tempo impactam o desempenho e podem gerar estigmatização e baixa autoestima.
No trabalho, impulsividade e dificuldade em cumprir prazos podem criar obstáculos, mas muitos indivíduos mostram resiliência e criatividade excepcionais quando suas habilidades são reconhecidas e apoiadas.
Estratégias como comunicação aberta, ajuda profissional e desenvolvimento de habilidades interpessoais ajudam a construir relações significativas e uma vida equilibrada.
Tratamento
O tratamento do TDAH exige uma abordagem multifacetada, incluindo terapias psicológicas, intervenções comportamentais e, em alguns casos, medicamentos.
Terapias como a cognitivo-comportamental ajudam a desenvolver estratégias para lidar com os sintomas, melhorar a organização e a gestão do tempo.
Intervenções comportamentais reforçam comportamentos positivos em ambientes estruturados, enquanto medicamentos estimulantes podem melhorar concentração e reduzir impulsividade, sob supervisão médica.
O suporte contínuo de familiares, educadores e profissionais é vital para fortalecer autoestima e resiliência, encorajando indivíduos a reconhecerem seus pontos fortes.
O TDAH não define a identidade de uma pessoa, e os desafios podem levar a crescimento pessoal e realizações significativas, mostrando que há esperança e possibilidades em todas as circunstâncias.
Há Aspectos Positivos?
Você talvez se pergunte se há aspectos positivos. A resposta é sim. Alistamos algumas abaixo:
Muitas pessoas com TDAH têm mentes criativas e abordam problemas de maneiras inovadoras.
Quando engajadas em algo que amam, demonstram foco intenso e paixão.
Lidar com desafios diários desenvolve adaptabilidade e força emocional.
A criatividade, o engajamento e a resiliência são características de pessoas com este tipo de transtorno. São coisas boas, não é verdade?
Estratégias para Viver Bem com TDAH
Alistamos abaixo algumas estratégias:
Autoconhecimento: Entender como o TDAH afeta você ajuda a encontrar estratégias personalizadas.
Rotinas estruturadas: Usar lembretes, calendários e listas pode minimizar distrações.
Terapia e suporte profissional: Terapias como TCC e intervenções específicas ajudam a desenvolver habilidades práticas.
Comunicação aberta: Compartilhar desafios com pessoas próximas reduz julgamentos e promove empatia.
Como afirmou Nietzsche: “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.”
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama.
Desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
Mas, visto que a curiosidade é algo inerente à natureza humana – a tática funciona e enquanto estiver dando certo será usada, sem nenhum pudor até que a fórmula perca o efeito e seja necessário a criação de novos métodos.
Por exemplo, os reality shows exploram ao máximo aquilo que pode gerar algum entretenimento.
A superexposição de celebridades e de pessoas polêmicas, gera bons índices de audiência.
Numa premiação de melhor reality, uma das Kardashians, do reality “Acompanhado as Kardashians” (tradução livre), que se trata de um programa de televisão que acompanha o dia-a-dia desta família, declarou:”Nossa família sabe como a televisão verdadeiramente atraente vem de pessoas reais sendo elas mesmas”… “Contando suas histórias sem filtros e sem roteiro” – completou a outra, provocando o deboche da plateia – Plateia debocha da “vida real” das superexpostas Kardashians (terra.com.br)
Outras facetas da superexposição
A superexposição pode ser observada também em notícias a respeito de políticos que para não serem postos na prateleira merecida do esquecimento, fazem declarações bombásticas, não importando quão ofensivas e falsas estas sejam.
Por exemplo, nas eleições de 2018, o partido vencedor com o apoio de voluntários, inclusive do campo religioso e midiático, se empenhou na propagação de notícias falsas – como a chamada “mamadeira fálica“.
O medo e a ignorância afetaram profundamente o resultado daquelas eleições.
Porém, uma vez eleito e sem projetos, os eleitos passaram a se destacar pelas declarações bombásticas, como as da senadora que acusou sem prova o tráfico de crianças na ilha de Marajó. – saiba mais no link:
Um detalhe interessante na notícia acima é que ela ganhou terreno inicialmente dentro de igrejas.
Por causar choque e ser divulgada por pessoas, que deveriam ser, no mínimo, sérias e honestas, os fiéis sem poder de questionamento as espalham como deveriam fazer com o que aprendem sobre Deus.
O governo eleito foi entregue aos cuidados de uma Câmara, que adquiriu superpoderes e o presidente passou aparecer em motociatas, carreatas e em um monte de bravatas.
A superexposição nestes casos, deu certo? – A resposta é sim.
O resultado das eleições seguintes não surpreendeu pelo número de falsos moralistas, de influencers e de envolvidos em polêmicas.
Os eleitos transformaram o púlpito da Câmara em palanques eternos e se apresentam para polemizar, sem nenhum projeto de futuro, que não seja garantir vantagens pessoais.
O artifício da superexposição e os riscos
A superexposição é usada com sucesso por pessoas do meio artístico e da política e pode ser danosa, principalmente a quem não está preparado para isso.
Com o avanço tecnológico e a criação das mídias sociais as pessoas passaram a postar muitas coisas a respeito de si, como viagens, localização atual e postagens de informações não recomendadas.
Fotos da hora em que despertam, fotos da hora do almoço e daquilo que estão comendo e mesmo fotos de momentos de intimidades em seus relacionamentos.
Além de problemas à saúde mental, o indivíduo pode estar fornecendo aos cybercriminosos todas as informações necessárias para um golpe.
O que muitos não sabem é que, na maioria das vezes, a superexposição de artistas e políticos, é milimetricamente calculada por acessores que sabem lucrar com venda e direitos de imagem.
O Direito à Privacidade
O Direito à Privacidade é um Direito Fundamental, previsto na Constituição Federal onde se estabelece que não deve ser violado. – saiba mais no página Direito a Privacidade e sua Importância: Guia completo e Jurídico (diegocastro.adv.br)
A experiência mostra que o respeito a privacidade não é muito comum.
Quando se passam os 15 minutos de fama, o que resta?
Para aqueles que usam a superexposição profissionalmente os lucros talvez compensem.
Mas, será que vale à pena vender a própria privacidade? Mesmo alguns que investiram profissionalmente na superexposição revelaram o stress e a possível depressão consequentes disso.
Portanto, mesmo quando alguém íntimo pede um Nude, como prova de amor, tenha bom senso.
Não é uma prova válida e pode gerar um monte de dor de cabeça no futuro, como nos casos de revenge porn ( vingança pornô), em que um namorado sai criminosamente divulgando imagens íntimas, após o fim de um relacionamento.
Embora a superexposição seja amplamente explorada e produza certa popularidade, a vida precisa significar mais que apenas os 15 minutos de fama.
Gilson Cruz
Vivemos na era da superexposição.
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
Criar filhos é prepará-los para um mundo que está sempre em movimento. Um mundo de mudanças, surpresas e desapontamentos.
Em décadas passadas, havia uma disparidade na maneira como se educava meninos e meninas.
Analisaremos o problema na raiz.
O PROBLEMA NA RAIZ: A má Educação
e as consequências
Notava-se neste País de cultura Patriarcal a seguinte distinção na criação dos filhos:
Os meninos eram ensinados a agir como seres superiores, capazes de tudo. Podiam brincar do que quisessem.
Eram incentivados a se mostrarem homens desde bem cedo, “aprenderem a namorar” desde a infância.
Ao passo que a menina era a caça, às vezes proibidas de até mesmo terem acesso à educação.
Seus brinquedos seriam bonecas, para que desde bem cedo aprendessem a ser futuras mamães. Não podiam aprender a ler e a escrever, para que não se comunicassem com seus namoradinhos.
Sobre os ombros destas jovens, havia o peso de carregar a obrigação da virtude (como eles chamavam a virgindade) e caso elas fossem enganadas e “desvirtuadas “( como diziam na época) seriam expulsas de casa, por não serem “mais nada“.
Expulsas de casa, desonradas pelos pais, mal faladas pelos vizinhos e sem amparo de parentes as jovens muitas vezes conseguiam refúgio em casas de prostituição, onde passavam a trabalhar, entenda-se, vender seus corpos, por uma remuneração.
Lamentavelmente, houve casos de jovens não suportarem a pressão da sociedade e cometerem suicídio.
O preconceito e a educação numa sociedade patriarcal
Às meninas a cobrança, a humilhação e às vezes o suicídio.
Aos homens, a fama por suas realizações, traduzida na seguinte frase machista, tantas vezes ouvida e repetida: -“Prendam suas cabras , pois o meu bode está solto!”
E essa sociedade patriarcal pervertida, tenta se perpetuar por meio do machismo, presente também na objetificação da mulher e em relacionamentos abusivos e misóginos em que o homem diz poder trair e punir pelo simples fato de ser ele o homem!
Exemplos sutis da objetificação da mulher, também se dá naquelas conhecidas festas em que há a promoção “Mulher entra sem pagar!“, onde o altruísmo se traduz no fato de que as mulheres servirão apenas de chamariz para caçadores famintos.
As consequências da objetificação da mulher vão desde não respeitar seus desejos e vontades a até mesmo puni-las com a morte.
As mulheres seriam meros objetos a favor dos homens.
Nesse sistema abusivo, não tardaria a haver um clamor por mudanças. Nasce daí o Feminismo.
O que é o Feminismo
As mulheres lutariam para ter liberdade nas suas escolhas, lutariam por demandas justas e exigiriam respeito pelo que são.
Parece injusto?
Isso é o Feminismo. Contrario ao que muitos imaginam FEMINISMO não é o contrário de MACHISMO.
O Feminismo é a luta pelos direitos da mulher e pela igualdade de gêneros e Machismo é uma atitude, um comportamento fundamentado na ideia de que os homens são superiores às mulheres. Veja – O que é feminismo? – Brasil Escola (uol.com.br)
O feminismo tem suas raízes lá no final do século XVIII, na França e tem ganhado força desde então, com a conscientização de uma sociedade, que antes aceitava o machismo como sendo algo natural e que então despertou para princípios de igualdade.
Atualmente, mais mulheres atuam na política e na liderança em outros campos, apesar da resistência de muitos a presença feminina não deve ser encarada como competição por espaço, a espírito deve ser de cooperação e de entendimento, pois as habilidades se complementam.
Há espaço para o diálogo. Em nome de uma tradição de dominação e incapazes de dialogar, por se sentirem inseguros, esperneiam e divulgam fake news a respeito deste movimento, que nada mais é do a procura de tratamento igualitário.
Os mesmos machistas sentem saudades do tempo em que homens traídos eram cobrados a cometer o crime pela honra, quando eles mesmos podiam trair.
Apesar de muitos avanços, ainda há muito a se mudar para que haja a justiça.
A necessidade de mudanças
Reeducação dos pais
Muitos pais precisam ser reeducados, pois embora vivam neste seculo XXI ainda se comportam como aqueles que privam seus filhos da socialização e educação necessárias a um bom desenvolvimento da personalidade.
Por exemplo, num município da Bahia, um senhor mantinha por meses filha e esposa em cárcere privado, numa pequena sala, sob a ameaça de um revólver.
Apesar dos danos psicológicos causados à mulher e à filha, o homem desfruta a liberdade gloriosa dos filhos deste sistema machista.
Não se sabe exatamente os motivos que levaram o senhor da reportagem citada acima a cometer tal crime, provavelmente o desejo de proteger a filha de predadores, dos lobos mencionados anteriormente nesta matéria.
O fato infeliz, é que apenas ele conhece os seus próprios motivos, apesar de não dizê-los – e o pior, é que a vida de sua filha jamais voltará à normalidade!
Devemos admitir que apesar de todas as lutas, de todas as mudanças na sociedade, a mudança na raiz, que é a forma de pensar o mundo, será a luta mais árdua.
O mesmo ciclo continua, em que pais mal informados, mal direcionados, talvez imaginem proteger suas filhas do mal – sem percebem que são eles próprios o problema, o Lobo Mau na história.