Um assunto está movimentando as redes sociais e a fábrica de fake news tem trabalhado a todo vapor nestes dias. Trata-se da propagação da notícia de que o Governo vai taxar o PIX.
As memórias curtas de nossos compatriotas não se lembram que realmente havia um projeto durante o Governo anterior de taxar o Pix.
Essa taxação não chegou a ser colocada em prática com a derrota nas urnas. O novo pacote de maldade não chegou a ser aplicado. Caberia ao novo Governo fazer isso?
O excelente artigo da Revista Fórum começa com as seguintes palavras:
“Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”, frase falsamente atribuída a Lenin, mas na verdade autoexplicativa para os métodos da extrema direita. Novamente se mostra verdadeira com a falsa acusação pelos bolsonaristas de que o ministro Haddad iria taxar as operações em Pix.
O governo Lula está gastando papel e mídia para desmentir a notícia que não tem nenhuma base na realidade. Inclusive, a fake news bolsonarista já está sendo utilizada por espertalhões em golpes pela internet.
Então, o que está acontecendo? Vamos direto ao ponto, citando o Site G1.
A Receita Federal ampliou as regras de fiscalização sobre transações financeiras. Antes, apenas bancos tradicionais informavam as movimentações, mas agora operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento também precisam enviar os dados. A mudança foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025. Não há cobrança de impostos sobre PIX, mas movimentações atípicas podem gerar problemas para quem não declara corretamente os rendimentos. A Receita Federal não envia cobranças por WhatsApp ou SMS.
Perguntas e Respostas Simplificadas
Como era antes? A Receita recebia dados financeiros dos bancos tradicionais desde 2003.
O que mudou agora? Outras instituições, como operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, agora também precisam informar à Receita.
Quando foi anunciada a mudança? Setembro do ano passado, em vigor desde 1º de janeiro de 2025.
O PIX será taxado? Não. Não há cobrança de imposto sobre PIX.
A que dados a Receita tem acesso? Dados pessoais, número da conta bancária, valores movimentados, entre outros.
O que eu preciso fazer? Nada específico. A responsabilidade de enviar dados é das instituições financeiras.
Devo me preocupar? Apenas se não declarar corretamente seus rendimentos.
Não há o que temer, desde que declaremos corretamente e andemos honestamente.
Argumentar que o Governo tem um orçamento secreto, Emendas pix e coisas assim, não serve como justificativa, pois aqueles que fazem uso de tais arranjos legais (imorais) são deputados eleitos pelo mesmo povo e que estão brigando com o Supremo Tribunal de Justiça para tentar liberar tais Emendas sem esclarecer a finalidade.
O “orçamento secreto” no Brasil foi criado em 2019 e implementado em 2020. Esse mecanismo permite que parlamentares destinem recursos do orçamento público a projetos sem a devida identificação, resultando em falta de transparência.
O que fazer?
Primeiro, mantenha-se informado.
Segundo, seja honesto, não divulgue notícias falsas.
A desinformação gera conflitos, ninguém vai taxar o seu PIX!
A Origem dos Militares e sua Relação com a Coroa Portuguesa
A história das forças armadas no Brasil remonta ao período colonial, quando a coroa portuguesa estabeleceu uma presença militar significativa para proteger seus interesses e manter a ordem.
Desde sua fundação, os militares estiveram intrinsecamente ligados aos objetivos da coroa, atuando não apenas como defensores, mas também como agentes de controle social. A lealdade dos militares à coroa era inquestionável, e sua atuação estendia-se à repressão de manifestações populares e à manutenção da hierarquia colonial.
Um dos exemplos mais notáveis dessa brutalidade militar ocorreu durante a Revolta dos Malês, em 1835, um levante de escravizados e muçulmanos que buscavam liberdade em Salvador, Bahia.
O governo português, temendo que a revolta se espalhasse, mobilizou tropas para reprimi-la. A resposta violenta dos militares não apenas sufocou o movimento, mas também enviou uma mensagem clara sobre o uso da força como meio de controle e repressão contra qualquer iniciativa que ameaçasse a estabilidade colonial.
Outro marco significativo na atuação militar ocorreu durante a Guerra dos Farrapos, que começou em 1835 e se estendeu até 1845. Os militares foram utilizados para combater os rebeldes do sul, demonstrando como as forças armadas eram vistas como elementos cruciais para a manutenção da ordem e da hegemonia da coroa.
Esse tipo de intervenção não foi isolado, mas repetido em vários conflitos ao longo do período colonial, estabelecendo um padrão de repressão e uso da força militar que, posteriormente, influenciaria a trajetória política do Brasil.
Ao longo dos séculos, essa relação de subserviência e repressão moldou a identidade das forças armadas, consolidando sua posição como atores centrais no jogo político brasileiro, com impactos duradouros na história do país.
O Golpe de 1889 e a Proclamação da República
O golpe de 1889, que culminou na Proclamação da República no Brasil, é um marco crucial na história do país, refletindo a crescente influência dos militares nos rumos políticos. A adesão dos militares a esse movimento não foi mera coincidência; ela resultou de uma série de fatores sociais e políticos que culminaram na demanda por mudanças no regime monárquico.
Percebendo a instabilidade da monarquia, que enfrentava crises econômicas e políticas, os militares se posicionaram como agentes de transformação e, ao mesmo tempo, como “garantidores da lei”. Essa autopercepção lhes conferiu um papel central na nova ordem republicana.
Um dos fatores desestabilizadores da monarquia era o avanço do processo de abolição dos escravizados, que causava grande apreensão entre as elites econômicas. Temendo o impacto sobre suas economias, a elite, com o apoio dos militares, planejou o golpe para manter suas vantagens, afastando um imperador adoecido.
Não houve comoção pública. Segundo o livro Os Bestializados, os pobres não entendiam o que estava acontecendo, enquanto a elite agia em favor de si mesma.
Uma das supostas razões para a adesão dos militares ao golpe foi o sentimento de insatisfação com as elites políticas da época, vistas como ineficazes e corruptas.
Muitos oficiais militares acreditavam que essas elites estavam mais interessadas em proteger seus próprios interesses do que em promover o bem comum. Essa percepção fortaleceu a noção de que era dever moral dos militares intervir em nome da nação. Essa postura contribuiu para a consolidação de uma visão elitista e corporativista da política brasileira, que perduraria ao longo do tempo, conferindo aos militares um papel privilegiado na nova república.
Os primeiros presidentes da república foram militares e perpetuaram o mesmo sistema elitista e corporativista, com um agravante: a repressão violenta a quem discordasse de seus métodos.
Por exemplo, Floriano Peixoto prendeu e condenou ao desterro em Cucuí, no Amazonas, José do Patrocínio, antigo abolicionista e forte crítico do governo.
Outro episódio emblemático foi o Massacre de Anhatomirim, ocorrido em 1894, durante a Revolução Federalista.
Sob o comando do coronel Antônio Moreira César, atendendo a ordens do presidente Floriano Peixoto, 298 pessoas ligadas à revolução foram fuziladas.
Ironia histórica, a cidade de Florianópolis recebeu esse nome em homenagem ao homem que ordenou o massacre.
As consequências desse golpe foram vastas e impactaram profundamente a estrutura política e social do Brasil. A Proclamação da República não apenas alterou a forma de governança do país, mas também estabeleceu precedentes que solidificaram a intervenção militar em questões políticas, prática que se tornaria recorrente nas décadas seguintes.
A visão de militares “como salvaguardas” da ordem e da justiça se perpetuou, moldando a interação entre os poderes civis e militares ao longo da história do Brasil.
A Atuação Militar Durante o Século XX e o Golpe de 1964
O século XX foi um período marcado por intensas transformações políticas e sociais no Brasil, culminando no golpe militar de 1964.
Esse evento, frequentemente confundido com uma revolução, foi, na verdade, uma ação de Estado que resultou na deposição do então presidente João Goulart.
Os militares, alegando a necessidade de restaurar a ordem em um contexto de crescente instabilidade política e econômica, tomaram o poder e instauraram um regime autoritário que perdurou até 1985. Documentos divulgados posteriormente revelaram o papel dos Estados Unidos nos bastidores, financiando o golpe e ampliando sua influência no Brasil.
Nos anos que se seguiram, a atuação militar consolidou-se em uma série de medidas “para assegurar o controle sobre o país”.
A promulgação de uma nova Constituição em 1967 foi uma dessas ações, visando legitimar o regime e criar uma estrutura política que perpetuasse a influência militar a longo prazo.
Essa estrutura era fundamentada em uma retórica de segurança nacional, que justificava repressões políticas e violações de direitos humanos como necessárias ao bem-estar da sociedade. O Ato Institucional nº 5 (AI-5) deixou claro que estava sendo instituída uma ditadura no Brasil.
O regime militar teve impactos profundos na sociedade brasileira, exacerbando desigualdades sociais e políticas. A repressão a opositores e a censura aos meios de comunicação foram estratégias amplamente empregadas para silenciar vozes dissidentes.
Além disso, os privilégios concedidos aos militares tornaram-se uma marca registrada do período, assegurados por leis que garantiam benefícios e vantagens aos integrantes das forças armadas. Nesse contexto, a elite militar consolidou sua crescente influência na política nacional.
Assim, a atuação militar no Brasil durante o século XX, especialmente no golpe de 1964, destacou-se não apenas pela condução direta da política, mas também pela criação de um legado de privilégios que ainda reverberam na sociedade contemporânea.
Esse capítulo sombrio da história brasileira continua a levantar questionamentos sobre o impacto duradouro dessas ações. Durante o governo de Dilma Rousseff, as Forças Militares se posicionaram contra a Comissão da Verdade, que tinha como objetivo esclarecer os crimes cometidos durante a Ditadura no Brasil.
Privilégios Conquistados e a Questão da Polícia Unificada
Os privilégios dos militares no Brasil, consagrados na Constituição de 1988, refletem uma continuidade histórica que remonta a períodos anteriores de repressão e autoritarismo.
Esta Constituição garantiu uma série de direitos que diferenciam as Forças Armadas e a Polícia Militar da sociedade civil, o que suscita debates sobre seu impacto na política e na segurança pública do país. Esses privilégios têm sido objeto de críticas, especialmente em um contexto onde a violência urbana se intensifica e novos desafios de segurança emergem.
No cerne dessa discussão está a proposta de uma polícia unificada no Brasil.
O objetivo dessa abordagem é integrar as diversas forças de segurança sob um comando único, promovendo maior eficiência e eficácia no combate à criminalidade. A criação de uma polícia unificada poderia levar à redução da duplicidade de esforços, além de otimizar recursos operacionais. Com uma estrutura coesa, a polícia unificada poderia implementar estratégias mais coordenadas e direcionadas, melhorando a resposta às demandas sociais e de segurança da população brasileira.
Entretanto, a transição para uma polícia unificada não é isenta de desafios.
A resistência por parte de setores que detêm privilégios, como os militares, pode dificultar essa proposta, pois estes possuem uma forte influência sobre a estrutura de segurança vigente.
A lógica militarizada que permeia as forças de segurança também levanta preocupações sobre a manutenção dos direitos humanos e da abordagem comunitária na atuação policial.
Assim, para que uma polícia unificada possa ser efetiva, será necessária uma reavaliação dos privilégios dos militares, promovendo um diálogo mais amplo entre os diferentes atores da segurança pública e a sociedade.
A atuação das forças militares brasileiras nas guerras não foi abordada neste post, mas será tema de artigos futuros.
“Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.” – Nietzsche
Escrever textos para um blog, montar e trabalhar edição e composição de música, um monte de livros pra ler, enquanto se trabalha oito horas por dia…
E no final, aquela sensação decepcionante de que não fez o melhor…
Tudo ao mesmo tempo, sem foco definido!
Você talvez diga: – “Ou você é ocupado demais, ou sofre de déficit de atenção… TDAH.”
Talvez, mas o que é TDAH?
Antes de analisar a resposta, saiba que, de acordo com o site www.gov.br, estima-se que entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Nos últimos anos, percebemos que houve uma mudança nos números de portadores desse transtorno… O que isso significa?
É o que vamos entender nesta matéria.
Entendendo o TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que impacta o comportamento, a capacidade de atenção e a autorregulação.
A capacidade de atenção e a autorregulação são habilidades fundamentais para o desenvolvimento humano, e estão relacionadas a diversos aspectos da vida, como desempenho acadêmico, saúde mental e bem-estar geral.
Geralmente diagnosticado na infância, o TDAH é caracterizado por três traços principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que variam de pessoa para pessoa.
Essa desatenção se traduz em dificuldades para se concentrar, ser facilmente distraído e ter problemas em finalizar tarefas.
Quanto à hiperatividade, ela se expressa através de uma inquietação constante e uma necessidade incessante de movimentação, enquanto a impulsividade leva a ações precipitadas, sem pensar nas consequências.
Diagnóstico
A psicologia aborda o TDAH considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais, além do contexto familiar e social.
Uma análise multidisciplinar é essencial para intervenções que vão de terapias comportamentais a medicamentos, promovendo melhor funcionamento diário.
O diagnóstico segue critérios como persistência dos sintomas por mais de seis meses em diferentes ambientes, como escola e casa, segundo diretrizes da American Psychiatric Association e da Organização Mundial da Saúde.
Conscientização
O aumento de diagnósticos de TDAH nas últimas décadas reflete mudanças nos critérios diagnósticos e maior conscientização sobre o transtorno.
Campanhas de sensibilização e debates públicos ampliaram o reconhecimento dos sinais de TDAH, indicando mais detecção do que um real aumento na incidência.
Pressões sociais e acadêmicas modernas também contribuem para maior atenção aos sintomas, muitas vezes interpretados como um fenômeno recente.
Estudos apontam a importância de analisar cuidadosamente as causas desse aumento, diferenciando entre diagnósticos precisos e avaliações excessivas.
Desafios
Indivíduos com TDAH enfrentam desafios que afetam suas relações pessoais, acadêmicas e profissionais. Em interações sociais, podem ter dificuldades em manter o foco, causando mal-entendidos e isolamento.
No contexto acadêmico, problemas com organização e gerenciamento de tempo impactam o desempenho e podem gerar estigmatização e baixa autoestima.
No trabalho, impulsividade e dificuldade em cumprir prazos podem criar obstáculos, mas muitos indivíduos mostram resiliência e criatividade excepcionais quando suas habilidades são reconhecidas e apoiadas.
Estratégias como comunicação aberta, ajuda profissional e desenvolvimento de habilidades interpessoais ajudam a construir relações significativas e uma vida equilibrada.
Tratamento
O tratamento do TDAH exige uma abordagem multifacetada, incluindo terapias psicológicas, intervenções comportamentais e, em alguns casos, medicamentos.
Terapias como a cognitivo-comportamental ajudam a desenvolver estratégias para lidar com os sintomas, melhorar a organização e a gestão do tempo.
Intervenções comportamentais reforçam comportamentos positivos em ambientes estruturados, enquanto medicamentos estimulantes podem melhorar concentração e reduzir impulsividade, sob supervisão médica.
O suporte contínuo de familiares, educadores e profissionais é vital para fortalecer autoestima e resiliência, encorajando indivíduos a reconhecerem seus pontos fortes.
O TDAH não define a identidade de uma pessoa, e os desafios podem levar a crescimento pessoal e realizações significativas, mostrando que há esperança e possibilidades em todas as circunstâncias.
Há Aspectos Positivos?
Você talvez se pergunte se há aspectos positivos. A resposta é sim. Alistamos algumas abaixo:
Muitas pessoas com TDAH têm mentes criativas e abordam problemas de maneiras inovadoras.
Quando engajadas em algo que amam, demonstram foco intenso e paixão.
Lidar com desafios diários desenvolve adaptabilidade e força emocional.
A criatividade, o engajamento e a resiliência são características de pessoas com este tipo de transtorno. São coisas boas, não é verdade?
Estratégias para Viver Bem com TDAH
Alistamos abaixo algumas estratégias:
Autoconhecimento: Entender como o TDAH afeta você ajuda a encontrar estratégias personalizadas.
Rotinas estruturadas: Usar lembretes, calendários e listas pode minimizar distrações.
Terapia e suporte profissional: Terapias como TCC e intervenções específicas ajudam a desenvolver habilidades práticas.
Comunicação aberta: Compartilhar desafios com pessoas próximas reduz julgamentos e promove empatia.
Como afirmou Nietzsche: “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.”
Que palavras traduziriam os mais profundos desejos de um ser humano?*
Ao analisar os portais de notícias não é incomum observar com espanto por entre os destaques, as terríveis novidades a respeito do ataque do exército Israelense ao povo Palestino, numa caçada implacável aos responsáveis pelo ataque terrorista ocorrido no início de Outubro de 2023, em uma festa tecno no deserto, em que mais de mil jovens israelenses foram cruelmente assassinados.
É também impossível não indignar-se ao saber que, entre os mais de dez mil palestinos mortos na retaliação Israelense a este ataque, quatro mil são crianças e que a vasta maioria dos mortos são pessoas que nada tem a ver com o grupo Hamas..
Causa indignação perceber nos jornais manchetes que destacam a morte de um terrorista, em vez de centenas de inocentes. É quase impossível não admitir que ações de extermínio de um povo estão ocorrendo, enquanto os países têm dificuldade em conter o ímpeto de um governo tão sanguinário quanto os terroristas!
Sim, é impossível não sofrer ao saber que o suprimento de alimentos e água potável às pessoas em Gaza se tornam escassos, enquanto hospitais, escolas e campos de refugiados são bombardeados diariamente – e vidas inocentes se vão.
É triste saber que essas coisas estão também acontecendo em outros lugares enquanto os países líderes da indústria armamentista aumentam seus lucros!
Palavras de consolo
Diante de um cenário tão desolador, que palavras expressariam os mais profundos desejos de alguém, que vivenciou e ainda vivencia inúmeras tragédias?
Uma das mais belas passagens bíblicas, no livro Apocalipse capítulo 21, versos 3, 4 diz parcialmente:
” Então ouvi uma voz alta do trono dizer: “Veja! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor…” – Tradução do Novo Mundo.
As palavras no texto acima traduzem o desejo de pais, filhos e amigos que acreditam que um milagre ainda é possível!
E como diz a letra de uma canção conhecida: ” Você talvez diga que eu sou um sonhador…mas, não sou único.
Espero que um dia, você se junte a nós – e o mundo inteiro será como um! (Imagine, John Lennon – tradução livre)
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama.
Desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
Mas, visto que a curiosidade é algo inerente à natureza humana – a tática funciona e enquanto estiver dando certo será usada, sem nenhum pudor até que a fórmula perca o efeito e seja necessário a criação de novos métodos.
Por exemplo, os reality shows exploram ao máximo aquilo que pode gerar algum entretenimento.
A superexposição de celebridades e de pessoas polêmicas, gera bons índices de audiência.
Numa premiação de melhor reality, uma das Kardashians, do reality “Acompanhado as Kardashians” (tradução livre), que se trata de um programa de televisão que acompanha o dia-a-dia desta família, declarou:”Nossa família sabe como a televisão verdadeiramente atraente vem de pessoas reais sendo elas mesmas”… “Contando suas histórias sem filtros e sem roteiro” – completou a outra, provocando o deboche da plateia – Plateia debocha da “vida real” das superexpostas Kardashians (terra.com.br)
Outras facetas da superexposição
A superexposição pode ser observada também em notícias a respeito de políticos que para não serem postos na prateleira merecida do esquecimento, fazem declarações bombásticas, não importando quão ofensivas e falsas estas sejam.
Por exemplo, nas eleições de 2018, o partido vencedor com o apoio de voluntários, inclusive do campo religioso e midiático, se empenhou na propagação de notícias falsas – como a chamada “mamadeira fálica“.
O medo e a ignorância afetaram profundamente o resultado daquelas eleições.
Porém, uma vez eleito e sem projetos, os eleitos passaram a se destacar pelas declarações bombásticas, como as da senadora que acusou sem prova o tráfico de crianças na ilha de Marajó. – saiba mais no link:
Um detalhe interessante na notícia acima é que ela ganhou terreno inicialmente dentro de igrejas.
Por causar choque e ser divulgada por pessoas, que deveriam ser, no mínimo, sérias e honestas, os fiéis sem poder de questionamento as espalham como deveriam fazer com o que aprendem sobre Deus.
O governo eleito foi entregue aos cuidados de uma Câmara, que adquiriu superpoderes e o presidente passou aparecer em motociatas, carreatas e em um monte de bravatas.
A superexposição nestes casos, deu certo? – A resposta é sim.
O resultado das eleições seguintes não surpreendeu pelo número de falsos moralistas, de influencers e de envolvidos em polêmicas.
Os eleitos transformaram o púlpito da Câmara em palanques eternos e se apresentam para polemizar, sem nenhum projeto de futuro, que não seja garantir vantagens pessoais.
O artifício da superexposição e os riscos
A superexposição é usada com sucesso por pessoas do meio artístico e da política e pode ser danosa, principalmente a quem não está preparado para isso.
Com o avanço tecnológico e a criação das mídias sociais as pessoas passaram a postar muitas coisas a respeito de si, como viagens, localização atual e postagens de informações não recomendadas.
Fotos da hora em que despertam, fotos da hora do almoço e daquilo que estão comendo e mesmo fotos de momentos de intimidades em seus relacionamentos.
Além de problemas à saúde mental, o indivíduo pode estar fornecendo aos cybercriminosos todas as informações necessárias para um golpe.
O que muitos não sabem é que, na maioria das vezes, a superexposição de artistas e políticos, é milimetricamente calculada por acessores que sabem lucrar com venda e direitos de imagem.
O Direito à Privacidade
O Direito à Privacidade é um Direito Fundamental, previsto na Constituição Federal onde se estabelece que não deve ser violado. – saiba mais no página Direito a Privacidade e sua Importância: Guia completo e Jurídico (diegocastro.adv.br)
A experiência mostra que o respeito a privacidade não é muito comum.
Quando se passam os 15 minutos de fama, o que resta?
Para aqueles que usam a superexposição profissionalmente os lucros talvez compensem.
Mas, será que vale à pena vender a própria privacidade? Mesmo alguns que investiram profissionalmente na superexposição revelaram o stress e a possível depressão consequentes disso.
Portanto, mesmo quando alguém íntimo pede um Nude, como prova de amor, tenha bom senso.
Não é uma prova válida e pode gerar um monte de dor de cabeça no futuro, como nos casos de revenge porn ( vingança pornô), em que um namorado sai criminosamente divulgando imagens íntimas, após o fim de um relacionamento.
Embora a superexposição seja amplamente explorada e produza certa popularidade, a vida precisa significar mais que apenas os 15 minutos de fama.
Gilson Cruz
Vivemos na era da superexposição.
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
As notícias sobre a guerra são, na maioria das vezes, distorcidas.
Apenas um lado da história é estabelecido como verdade absoluta”. – Nilson Miller
A história não julga
Acreditar que haverá um julgamento por parte da história ” é mais uma licença poética”.
A maioria dos tiranos, assassinos e ditadores viveram impunemente, descansaram em berço esplêndido e deixaram a seus descendentes, não a vergonha, mas suntuosas heranças.
Seus nomes não foram esquecidos, mas sobrenomes foram trocados e as injustiças que praticaram beneficiaram seus descendentes que usufruem graciosamente de todo o mal causado ao longo do tempo.
Quantos não foram os ladrões que deixaram seus descendentes ricos, enquanto aqueles que sofreram injustiças e foram lesados continuam presos, às mesmas condições de miséria?
Quantos enriqueceram com o tráfico e exploração de escravos, enquanto os descendentes dos mesmos são discriminados e humilhados na hipócrita sociedade atual?
Ou quantos políticos fizeram fortunas e deixaram a seus filhos, enquanto o povo que foi enganado sofre com a fome e a falta de esperança?
Ou quantos militares corruptos se beneficiaram e se beneficiam com a morte ficta? Morte Ficta? – Sim.
As bênçãos da morte ficta
Ao militar acusado e condenado por desvios de conduta, que passa a ser considerado como indigno, moralmente incompatível com o oficialato é declarada a morte ficta.
A morte em vida, em outras palavras. Como uma cena patética de novela antiga, o exército diz: “Você morreu pra mim!
(Que poderia ser traduzido: “Vai curtir a sua morte! – pois a tua viva viúva receberá os teus proventos!”)
Para entender o por quê de tais benesses convém analisar que a História da República no Brasil é repleta de golpes e tentativas de golpes. Saiba mais no Livro “O Reino que era deste Mundo”, de Marcos Costa*.
O papel da História
Não se pode colocar nas mãos da história, o poder de julgar.
À História, cabe apenas narrar os fatos conforme os relatos que prevaleceram, e escancarar na face das pessoas o quanto elas foram e continuam sendo enganadas.
Os fatos
Como será contado no futuro distante, as guerras na Ásia e no Oriente Médio?
Antes de responder a esta questão, veja o exemplo:
Em 1991, nas eleições presidenciais no Brasil, a principal rede de TV num esforço de eleger ao seu candidato, se envolveu descaradamente em manipulações de notícias, distorcendo e selecionando até mesmo partes do debate.
Uma vez eleito, a rede de Tv passou a trabalhar na imagem do presidente dando-lhe mais popularidade.
Apenas quando a incompetência do mesmo ficou exposta, com péssimos resultados na economiae corrupção, não sendo mais possível maquiar os estragos, a TV passou a noticiar os fatos “Com isenção”.
Trinta anos depois o canal de TV admitiu de modo velado ter influenciado naquelas eleições.
– A pergunta a ser feita: Será que as pessoas ainda acreditam na isenção dos meios de comunicação?
A história não julga
Bem…
As pessoas que perderam seus patrimônios, foram compensadas?
Voltando mais no tempo, analise o que aconteceu às cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, milhares de vidas inocentes foram apagadas da história pelo uso de bombas atômicas.
O uso daquelas bombas marcou o fim da segunda guerra mundial.
E a história “esqueceu” de compensar aquelas pessoas, assim como esqueceu de compensar as vítimas do ataque do exército japonês, habitantes da pequena cidade de Nanquim, China, onde tal exército havia cometido todas as atrocidades possíveis, em 1937.
A história limita-se a contar parte do que aconteceu e mostrar o quanto não sabemos…e não aprendemos.
No futuro, como serão lembradas as mais de trinta mil crianças mortas, assassinadas pelo exército de Israel, que insiste em exterminar um povo, sob o pretexto de combater o terrorismo?
Como será lembrado o massacre atual de palestinos – como limpeza étnica, como uma resposta a atos terroristas, como atos de vingança de um País obstinado, genocídio ou como uma guerra contra o Hamas?
O vencedor contará a sua versão e esta há de ficar nos registros, lamentavelmente, a despeito das milhares de vidas, de crianças e inocentes.
A ação de Israel conta com o apoio do País mais bélico do Mundo espalha as suas canções de guerra.
A história e os EUA
Sob o mesmo pretexto os Estados Unidos, parceiro de Israel e principal fornecedor de armas, travou guerra contra o Iraque na década de 1990, alegando haver armas de destruição em massa – o que se provou falso, como canções que narram as glórias de guerra.
A História revelou que havia interesses comerciais envolvidos. Naquela época: O petróleo.
Um dia a História talvez revele os reais interesses por trás dos conflitos atuais, revele quem se beneficiou das circunstâncias, quem foi deixado pra trás… ou se há algo mais envolvido, como interesses comerciais.
Discordar das ações de extermínio promovidas pelo exército israelense, não tornará a ninguém um antissemita.
Se preocupar genuinamente com as vítimas palestinas, não significará apoiar o Hamas, como muitos têm tentado fazer acreditar.
Todas as vidas são preciosas!
As canções de Guerra…
E de repente, as pessoas esquecem que do outro lado há ainda guerras em andamento, e que são esquecidas pelos meios de comunicação que se cansaram de tais assuntos.
Os assuntos perdem as manchetes por não serem mais “A novidade”, como músicas que perderam destaque por algo mais relevante.
E a indústria das armas continua a aumentar absurdamente seus lucros, enquanto vidas se vão – sem graça e sem pressa em meio aos escombros.
“O Congresso Nacional é a cara do povo a quem representa” é uma frase comum, mas não é exata.
O Congresso do Brasil é composto por 513 deputados, das mais variadas esferas e estados.
Estes são eleitos de acordo com partidos e propostas – e ultimamente, número de seguidores em plataformas de streaming!
DISTORÇÕES NO CONCEITO DE POLÍTICA
Em países como o Brasil, a educação política não é estimulada nas escolas.
Este pode ser um dos motivos da continuidade da falsa percepção, desenvolvida ao longo de décadas, de que o voto não é importante, que sua é apenas função de colocar as autoridades em seus postos.
Por causa desta distorção, a prática de compra e venda de votos persiste apesar de ser ilegal e é geralmente feita longe dos olhos da justiça.
-Compra de votos (art. 299 do Código Eleitoral) — Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (tre-rs.jus.br)
Algumas vezesos próprios eleitores atuam como corruptores barganhando seu apoio em troca de favores ou benefícios.
A resposta a essa conduta é a indiferença dos políticos, que uma vez eleitos, não se comprometem com promessas de campanha .
O valor do voto já foi pago e a participação popular se resume ao ato de depositar suas cédulas de dois em dois anos.
A EDUCAÇÃO – Prevenção
A educação política deveria ter um caráter preventivo.
Assim como um trabalhador é cobrado por resultados, sujeito a punições e demissão, a educação política fortaleceria a consciência de que o vereador, deputado, senador e até o presidente atuam como servidores públicos e devem ser cobrados.
A falta de tal conhecimento tem sido responsável pela idolatria e bajulação prestadas a políticos que muitas vezes atuaram contra os direitos já adquiridos.
A carência de tal educação se torna evidente quando se percebe a grande quantidade de artistas e estrelas da internet eleitos e o número de votos desperdiçados em tais atores do mundo político.
O raciocínio de que todos os velhos políticos são corruptos e que um novo seria a revolução necessária, é enganoso.
ATRIBUIÇÕES DEPUTADO FEDERAL
Examine as atribuições de um Deputado Federal, por exemplo:
. Propor, discutir e aprovar leis, que podem até mesmo alterar a constiruição.
. Aprovar ou não, as medidas provisórias do Presidente.
. Fiscalizar e controlar as ações do poder executivo, bem como os atos do presidente da república e seus ministros.
. Aprovar o orçamento da União.
. Quando há denúncias ou suspeitas de irregularidade, criar uma CPI para investigar um tema ou situação específica.
Fonte: O que faz um deputado federal? | Politize!
A IMPRODUTIVIDADE, O DESINTERESSE E AS FALSAS PAUTAS
Conhecendo as atribuições dos Deputados Federais examine a manchete no link a seguir:
28 deputados federais que propuseram só um projeto de lei por ano, ou menos, concorrem à reeleição – Estadão (estadao.com.br)
Não seria incorreto definir como “improdutivo” alguém que, num período de quatro anos não exerceu plenamente as suas funções.
Mais estranho, porém, é saber que aqueles que o elegeram NÃO acompanharam o desempenho dos seus eleitos.
Uma tática usada por políticos deste cacife é pautar questões polêmicas que os mantenham em evidência.
– Isso cria a ilusão de PARTICIPAÇÃO e REPRESENTATIVIDADE.
Aproveitando a onda dos sentimentos de revolta causados por programas jornalísitcos que exploram comercialmente a violência, surgiram candidatos cabos, tenentes, delegados, generais etc. que normalmente aparecem mais pela alcunha do que pelo desempenho.
Outros tentam se apresentar como guardiões da moral e da boa conduta, atendendo a um público mais conservador e religioso.
Examine a manchete, no link a seguir: Nikolas Ferreira vira réu após expor aluna trans de 14 anos em banheiro escolar de BH (globo.com); AGU avalia como enquadrar deputados por fake news sobre banheiro unissex (correiodopovo.com.br).
Observe, pautando assuntos que visam constranger e perseguir minorias alguns são eleitos para cargos maiores.
Na primeira manchete o político citado era vereador na segunda notícia, aparece como deputado eleito.
VERDADEIROS INTERESSES
Muitos moralistas, defendiam um governo que se provou incompetente ao lidar com a pandemia da Covid 19, e que delegou ao Congresso a função de governar enquanto fazia motociatas, carreatas,” jet-ski-atas”, “jeguiatas” e novas modalidades de campanha com uso da máquina pública.
Um mesmo governo que zombava dos que morriam da COVID 19 e que de acordo com investigações, pode estar envolvido com milícias e a venda de joias que não lhe pertenciam.
Veja mais nos links:
Presidente da bancada evangélica na Câmara defende gesto de Bolsonaro a pastores do Nordeste | CNN Brasil; Exclusivo: bancada evangélica é fiel a Bolsonaro em 89% das votações – Congresso em Foco (uol.com.br);
. A ligação do clã Bolsonaro com paramilitares e milicianos se estreitou com a eleição de Flávio | Atualidade | EL PAÍS Brasil (elpais.com)
. A mesma hipocrisia e corrupção disfarçada é também escancarada quando os políticos se unem para defender seus correligionários envolvidos em escândalos e corrupção.
A VERDADEIRA REPRESENTATIVIDADE ( mas, disfarçada é claro!)
Retornando ao ponto da representatividade, muitos são eleitos com o apoio de empresários e produtores rurais, e atuam conforme os interesses destes quando votam contra o meio ambiente e direitos trabalhistas – isso quando não são eles mesmos, os empresários!
Saiba mais nos posts abaixo:
Em cada 10 deputados federais, 6 têm atuação desfavorável ao meio ambiente, indígenas e trabalhadores rurais (reporterbrasil.org.br);
Sindicalistas protestam na porta do escritório de Mabel – Brasil 247
A EDUCAÇÃO POLÍTICA – O QUE É?
A justiça eleitoral esporadicamente divulga notas educativas sobre o poder do voto com qualidade.
Estas notas são insuficientes, uma vez que é praxe dos veículos de comunicação colocar sutilmente os interesses de patrocinadores (empresários) em forma de notícias ou denúncias.
A educação deve começar na escola.
O direito de exercer o seu voto ou de manter-se neutro, se esta for a sua decisão consciente.
Acima de tudo, desenvolver o espírito crítico para avaliar de forma honesta, se aquele que foi escolhido para representar os interesses comuns está performando para vídeos em streamings, ou se está atuando para uma sociedade mais justa.
Os corrruptos não brotam do solo… são trazidos à tona por inocentes – ou por outros corruptos!