A serra era e ainda é verde
E havia e ainda há uma estrada
E do outro lado
Havia um pequeno lago
E as pequenas meninas saíam para brincar
Sim, na serra verde
Havia um lago
E as duas irmãs mergulharam
Para não mais voltar…
E para não esquecer
O povoado
Um trágico nome recebeu.
Os Riscos das Casas de Apostas Esportivas no Futebol
O Crescimento das Apostas Esportivas
Nos últimos anos, o mundo das apostas esportivas tem experimentado um crescimento sem precedentes.
As casas de apostas estão cada vez mais presentes no futebol, oferecendo promoções atraentes e inúmeras oportunidades de aposta.
Segundo o site Exame, o Brasil tem hoje 300 empresas especializadas no mercado de apostas esportivas, as populares bets.
Com a regulamentação da lei 14,790/23 estas ganharam impulso e seus nomes estão ligados a toda espécie de patrocínios imaginários, desde programas de Televisão a Clubes de Futebol.
A própria série A do Campeonato brasileiro de futebol de 2024 chama-se Brasileirão Betano 2024.
Essa indústria em expansão levanta questões sérias sobre suas implicações sociais e econômicas.
Manipulação de Resultados e Lavagem de Dinheiro
Um dos maiores riscos associados às apostas esportivas é a possibilidade de manipulação de resultados.
Quando grandes quantias de dinheiro estão em jogo, a tentação de alterar o resultado de partidas se torna uma preocupação real.
Por exemplo, o Ministério Público de Goiás investigou um esquema de manipulação de resultados em três jogos da Série B em 2023, onde jogadores foram abordados com uma oferta de R$ 150 mil para cometer pênaltis.
O esquema visava lucrar com apostas combinadas, onde as “odds ” aumentam significativamente quando eventos específicos são apostados, como pênaltis no primeiro tempo.
A ausência de um dos atletas impediu a concretização do plano, que potencialmente poderia render R$ 2 milhões.
A modalidade de apostas combinadas, com alta cotações, leva apostadores a investir grandes valores para maiores retornos.
Esse não foi o único caso de manipulação: no ano passado, um funcionário do Santos tentou uma fraude similar envolvendo o Red Bull Bragantino no Brasileirão Feminino.
A atleta envolvida recusou a proposta e denunciou o caso, resultando na demissão do funcionário responsável.
“A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.
Lavagem de dinheiro
Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.
A falta de regulamentação adequada nesta área agrava ainda mais o problema.
Na Itália, o mercado de apostas esportivas é dominado pelas máfias Ndrangheta, Cosa Nostra e Camorra, que são acusadas de lavagem de dinheiro e manipulação de resultados, especialmente em ligas de menor expressão.
No Leste Europeu, a máfia russa atua com plataformas de apostas online e redes de “mulas”, além de subornar jogadores e treinadores.
Na Ásia, as Tríades Chinesas e a máfia japonesa Yakuza controlam a manipulação de grandes eventos esportivos internacionais como futebol, críquete e corridas de cavalos.
Na América Latina, cartéis de drogas, como o Cartel de Sinaloa no México e outros no Brasil, utilizam o mercado de apostas para lavagem de dinheiro.
A variedade de apostas disponíveis facilita essas atividades ilegais, tornando a manipulação e a lavagem mais complexas e difundidas.
A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.
“No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC. -https://www.estadao.com.br/economia
O Impacto nas Camadas Mais Carentes da População
Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.
No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC.
As casas de apostas esportivas podem oferecer uma ilusão de renda rápida, mas a realidade é que elas frequentemente levam ao empobrecimento das populações mais vulneráveis.
Muitas pessoas, em busca de uma saída financeira, acabam se afundando em dívidas.
Os riscos são significativos, e os impactos negativos podem perpetuar um ciclo de pobreza entre as comunidades mais afetadas.
Em resumo, enquanto as apostas esportivas podem parecer divertidas, é essencial considerar os riscos envolvidos: A banca ganhará sempre!
Manipulação, lavagem de dinheiro e o empobrecimento da população são razões convincentes para se refletir antes de entrar neste mundo.
Em sua maioria, as pessoas que se arriscam em bets são pobres e desesperados, em tal situação não existe aposta responsável.
O melhor caminho é optar por formas de entretenimento que não comprometem o bem-estar social.
Você já percebeu que a cultura de alguns países tem uma influência tão marcante em outras culturas que, por vezes, se torna até mais popular que a original?
E por outro lado, já viu como as nações mais ricas e armadas afetam profundamente as decisões comerciais mundiais, a ponto de proibir que seus aliados façam negócios com determinados países?
Os embargos econômicos são impostos não necessariamente porque os países visados sejam ditatoriais ou agressivos, mas para forçá-los a cumprir com as exigências e interesses das potências dominantes.
As duas situações são exemplos de Imperialismo.
Neste post, vamos explorar brevemente: O que é imperialismo e quais são suas principais características?
Definindo Imperialismo
O imperialismo é a política de expansão e controle adotada por países poderosos para dominar outras nações ou territórios, geralmente por meio de conquistas militares, colonização ou influência econômica e cultural.
Essa prática, comum nos séculos XIX e XX, era e ainda é motivada por interesses econômicos, como matérias-primas e novos mercados, além de objetivos políticos e estratégicos.
O imperialismo foi responsável pela criação de vastos impérios coloniais, especialmente por potências europeias, como o Império Britânico, Francês e Belga.
As nações colonizadas frequentemente sofreram exploração econômica, repressão cultural e perda de soberania, resultando em legados de desigualdade e conflito que persistem.
Hoje, o imperialismo também se manifesta através da influência econômica e cultural de nações ricas ou corporações multinacionais sobre países menores.
Atualmente, isso acontece quando as nações mais ricas forçam as mais pobres a aceitar seus termos exploratórios.
Ao chegar em casa após uma manhã cansativa de trabalho em setembro de 2001, liguei a televisão e me deparei com imagens que mais pareciam saídas de um filme de Hollywood..
Dois aviões haviam colidido com o World Trade Center, símbolos do poder econômico dos Estados Unidos e sua influência no comércio global e na economia.
Os jornais repetiam a notícia incansavelmente. Confesso que fiquei perplexo, pois não compreendia nada do que estava acontecendo naquele momento.
Vinte e três anos mais tarde, temos a oportunidade de analisar com serenidade os eventos daquele dia e tentar compreender o absurdo.
É possível revisitar ambas as perspectivas da história.
Vamos analisar a história e os efeitos colaterais desses ataques? É hora de História.
A Fundação do World Trade Center
O World Trade Center foi projetado na década de 1960 como um emblema de prosperidade e globalização.
Composto por sete edifícios, incluindo as icônicas Torres Gêmeas, o complexo foi uma colaboração entre a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey e a firma de arquitetura de Minoru Yamasaki.
O principal objetivo do World Trade Center era centralizar o mundo dos negócios e do comércio na cidade de Nova York, servindo como um hub internacional de finanças e oferecendo infraestrutura de ponta.
Além disso, o WTC se transformou em um símbolo de poder econômico e orgulho nacional, atraindo milhões de turistas a cada ano.
A Tragédia de 11 de Setembro
No dia 11 de setembro de 2001, o World Trade Center foi alvo de ataques terroristas que culminaram na queda das Torres Gêmeas e na morte de quase 3.000 pessoas.
Quais seriam os motivos dos ataques?
As coisas não costumam acontecer por acaso, elencamos abaixo algumas das alegações para o que resultou na tragédia.] do 11 de Setembro de 2001.
Entre os motivos alegados para o ataque, destacamos:
Oposição à Política Externa dos EUA: Os terroristas, ligados à Al-Qaeda, criticavam a presença militar americana no Oriente Médio, particularmente em nações muçulmanas como Arábia Saudita e Iraque.
Conflito com Israel: Extremistas que influenciaram os ataques consideravam o suporte dos EUA a Israel um insulto às causas palestinas.
Resistência à Globalização: O World Trade Center representava a globalização e o capitalismo do Ocidente, percebidos pelos agressores como uma ameaça aos seus princípios e modo de vida.
Intenção de Gerar Medo e Instabilidade: A Al-Qaeda pretendia semear terror e desordem, desafiando o poderio militar e econômico dos EUA e buscando ampliar o apoio à sua ideologia radical.
Esse evento não apenas se tornou um dos mais trágicos na história dos Estados Unidos, mas também provocou impactos mundiais, afetando políticas de segurança e as relações internacionais.
O Legado do World Trade Center
Em resposta aos ataques, os Estados Unidos iniciaram o que chamaram de “Guerra ao Terror”, com o objetivo de combater grupos terroristas e os estados que os apoiam.
Isso envolveu operações militares para desmantelar a Al-Qaeda e capturar seu líder, Osama bin Laden.
A invasão do Afeganistão em outubro de 2001 pelos EUA visava derrubar o regime Talibã, que abrigava a Al-Qaeda, e capturar seus líderes.
Além disso, os EUA promoveram uma campanha global de informação e diplomacia para formar coalizões internacionais contra o terrorismo e fortalecer a segurança mundial.
Consequências da Invasão
O prolongamento do conflito resultou em uma guerra de mais de duas décadas, trazendo enormes perdas humanas e financeiras para os EUA, seus aliados e a população civil afegã.
– A instabilidade regional exacerbou conflitos internos e fortaleceu a insurgência talibã, culminando na sua retomada do poder no Afeganistão.
– Uma crise humanitária severa se manifestou, com milhões de deslocados e refugiados, além da destruição significativa de infraestrutura e serviços básicos.
– O impacto nas políticas e segurança global foi notável, com o redirecionamento de recursos e atenção para outras questões críticas.
– Houve críticas às estratégias militares e à abordagem de reconstrução nacional, bem como preocupações com violações dos direitos humanos e práticas de detenção.
E, como uma consequência adicional, emergiu o Estado Islâmico… mas isso é tema para outra discussão.
Um novo One World Trade Center
Atualmente, o local onde ficava o World Trade Center é conhecido como Ground Zero.
Esse espaço foi convertido em um memorial e museu em tributo às vítimas dos atentados.
Adicionalmente, o novo One World Trade Center ergue-se como um símbolo de resiliência e renascimento, mantendo vivo o legado do complexo original.
O WTC segue sendo um emblemático símbolo de superação e da força do espírito humano.
Entendendo a história:
As grandes potências frequentemente se envolvem em assuntos internacionais quando há interesses econômicos significativos.
Embora o petróleo ( talvez) não tenha sido o único fator nas decisões dos Estados Unidos, a localização estratégica do Afeganistão era crucial para o transporte e acesso aos recursos energéticos do Oriente Médio.
A estabilidade da Ásia Central e do Oriente Médio, áreas que abrigam importantes oleodutos e vias comerciais, era essencial para os interesses dos EUA e seus aliados.
Independência do Brasil – Uma História Mal Contada
Nos bons tempos de escola, lembro da professora com olhos marejados, apontando o quadro de Pedro Américo, de 1888, narrando com emoção os eventos que levaram até as margens do Rio Ipiranga onde o Grande Dom Pedro I, deu o famoso grito: ” AAAiiiiiiii…”
Bem, não foi bem isso que ela ensinou, ela não poderia.
“Independência ou morte!” – foram as palavras do Imperador.
O segundo grito foi tão verdadeiro quanto o primeiro!
O fato é que as pessoas frequentemente embelezam a história para criar uma identidade própria.
No entanto, a verdadeira história desmistifica certos heróis e auxilia na compreensão mais profunda da estrutura atual da sociedade brasileira.
A Construção dos Heróis na História da Independência
A história da independência do Brasil é comumente contada de forma romantizada, especialmente na maneira como heróis são retratados.
Dom Pedro I é um exemplo clássico, frequentemente idealizado em sua imagem e papel nos eventos de 1822.
A imagem de Dom Pedro como herói nacional, proclamador da independência, ignora muitos aspectos e a complexidade política e social daquele tempo.
Essa visão romântica começou a tomar forma no século XIX, quando historiadores e o governo buscavam forjar uma identidade nacional coesa.
Esses heróis foram criados para influenciar a opinião pública e incentivar o sentimento patriótico numa nação nova e diversa.
Os movimentos políticos e as revoltas
Os aspectos mais obscuros, como conflitos internos e influências externas que afetaram a independência, frequentemente foram deixados de lado ou diminuídos para não ofuscar o relato heroico.
É fundamental reconhecer que Dom Pedro I não atuou sozinho nem sem interesses próprios.
Suas motivações tinham raízes políticas e sociais profundas, tanto no âmbito brasileiro quanto no internacional.
Ao idealizar a história, historiadores daquela época forjaram uma narrativa que enfatiza feitos heroicos individuais em vez de uma visão mais completa dos elementos que conduziram à independência.
Até hoje, essa perspectiva romantizada prevalece, o que impede um entendimento mais integral e crítico dos acontecimentos que culminaram na independência do Brasil.
Compreender as reais motivações e o contexto é vital para uma avaliação mais detalhada e verídica da história do país.
As Negociações Ocultas por Trás da Independência
A independência do Brasil é comumente vista como um evento revolucionário, mas na realidade, foi um processo complexo de negociações políticas e econômicas.
Esse cenário diplomático contou com personagens chave como Dom João VI e a nobreza portuguesa, que tiveram papéis essenciais na transição do Brasil de uma colônia para uma nação independente.
Com a transferência da corte portuguesa para o Brasil em 1808, Dom João VI desencadeou uma série de transformações que prepararam o país para a independência.
Ao elevar o Brasil ao status de Reino Unido a Portugal e Algarves em 1815 e abrir os portos brasileiros ao comércio internacional, ele promoveu relações comerciais vitais para a autossuficiência econômica da colônia.
No cenário internacional, a situação era igualmente complexa, com as Guerras Napoleônicas e a instabilidade na Europa exercendo grande pressão sobre Portugal.
Como um aliado menor no cenário geopolítico controlado pelas grandes potências europeias, Portugal teve que negociar com cautela para manter sua influência no Novo Mundo.
As concessões feitas por Dom João VI visavam proteger interesses portugueses e brasileiros, amenizando o impacto da separação que se aproximava.
Relações ocultas Brasil/Portugal
Um dos aspectos mais significativos das negociações ocultas foi a relação financeira entre o Brasil e Portugal.
Tratados como o “Tratado de Amizade, Navegação e Comércio” assinado em 1810 formalizaram acordos que beneficiavam ambos os países, estabelecendo regras comerciais que perdurariam além da independência.
Ademais, a indenização financeira paga pelo Brasil a Portugal em 1825, como parte do reconhecimento formal da independência, reflete o caráter negocial e compensatório da ruptura.
Portanto, a independência do Brasil não pode ser compreendida plenamente sem considerar os acordos políticos e econômicos que antecederam o proclamado Grito do Ipiranga.
Esses arranjos, muitas vezes omitidos nos relatos tradicionais, moldaram a transição de uma colônia governada a uma nação soberana, iluminando uma dimensão frequentemente esquecida da história brasileira.
A Supressão de Revoltas e Movimentos Populares
A narrativa da independência do Brasil não está completa sem considerar as revoltas populares que ocorreram antes e depois de 1822.
Levantes como a Revolução Pernambucana de 1817 simbolizam a insatisfação com o regime colonial e a demanda por reformas substanciais.
A Revolução Pernambucana, um movimento separatista, reivindicou maior autonomia, liberdade comercial e o fim das arbitrariedades do poder central.
Apesar de sua rápida supressão, deixou um legado de resistência e luta por direitos.
Outras revoltas, temidas pelo poder dominante por ameaçarem a unidade e o controle sobre a colônia, também foram reprimidas.
Antes da independência, movimentos como a Inconfidência Mineira em 1789 e a Conjuração Baiana em 1798 enfrentaram repressão severa.
A luta persistiu mesmo após 1822, com a Cabanagem (1835-1840) e a Farroupilha (1835-1845), que desafiaram o poder estabelecido em busca de autonomia regional e reformas sociais e econômicas.
Esses movimentos refletem a contínua insatisfação popular e a complexidade da formação do estado brasileiro.
Assim, para compreender plenamente a independência do Brasil, é essencial reconhecer e estudar essas revoltas, valorizando a memória das lutas e daqueles que desafiaram a ordem vigente.
Entendendo os bastidores
Frequentemente, a versão oficial simplifica ou omite complexidades cruciais que influenciaram o curso dos eventos.
O livro “O Reino que Não Fazia Parte Deste Mundo” traz uma análise aprofundada dos fatores políticos, sociais e econômicos que levaram à separação de Portugal, evidenciando como narrativas oficiais podem ser construídas por interesses particulares.
A obra critica a idealização de Dom Pedro I, argumentando que a imagem do príncipe regente proclamando a independência às margens do Ipiranga, com um brado retumbante, não reflete as complexas negociações e tensões políticas que ocorreram antes desse ato.
A ênfase em um único herói desconsidera a rede de influências, incluindo a pressão das elites econômicas e intelectuais, que realmente delinearam a decisão de se desvincular de Portugal.
Independência
Além disso, os padrões de exploração e a desigualdade social, heranças do período colonial, não se resolveram automaticamente com a independência.
Ao contrário, muitos problemas persistiram, como a escravidão, que continuou legal e vital para a economia no século XIX.
A historiografia tradicional frequentemente atenua essa continuidade, sugerindo uma transição mais progressista e liberal do que realmente ocorreu.
É essencial reconhecer essas sutilezas para entender completamente os eventos históricos.
Portanto, reavaliar os fatos históricos é uma necessidade educacional.
Incluir perspectivas variadas, especialmente as que são frequentemente ignoradas, como as dos escravizados, indígenas e mulheres, amplia a compreensão do processo de independência.
Entender os eventos não tira a importância dos personagens históricos, mas destaca aspectos da cultura nacional, como o clientelismo, o protecionismo e as desigualdades sociais — elementos que Pedro Américo não representaria em uma pintura.
Poucos, muito poucos, ouviram o grito da Independência.
Setembro é um mês especial. Por essas bandas, o frio se despede, dando início ao primeiro verão, ou primavera.
Setembro também traz o sorriso de Bell, minha irmã mais nova, que nasceu neste mês, no dia 16, assim como as saudades da minha irmã Léia, que também nasceu no dia 17 e que, neste mês, passou a viver apenas nos meus sonhos e memórias.
Setembro é também marcado como o mês dos atentados terroristas ao World Trade Center.
Que tal mergulharmos um pouco na história deste mês?
Apresentando…
Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, com duração de 30 dias.
Seu nome tem origem na palavra latina “septem” (sete), pois era o sétimo mês no calendário romano, que originalmente começava em março.
A introdução dos meses de janeiro e fevereiro em 451 a.C. reposicionou setembro como o nono mês do ano.
No hemisfério norte, setembro marca o início do outono, enquanto no hemisfério sul, é o início da primavera, sendo sazonalmente equivalente a março no hemisfério norte.
Em 21 ou 22 de setembro, ocorre o equinócio de setembro, quando o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul, sinalizando o começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul.
História
Historicamente, setembro era dedicado ao deus romano do fogo, Vulcano, devido às altas temperaturas associadas ao mês quando ainda era o sétimo mês do calendário.
Os anglo-saxões também o chamavam de “Gerst Monath” (mês da cevada) e “Haefest Monath” (mês da colheita), refletindo sua importância agrícola.
Acontecimentos na história
Setembro é rico em simbolismo e eventos históricos.
Em 1752, o Império Britânico omitiu 11 dias no mês, entre os dias 2 e 14, ao transitar do calendário juliano para o gregoriano.
O 1º de setembro de 1939 marca o início da Segunda Guerra Mundial, com a invasão da Polônia por Adolf Hitler.
Já em 11 de setembro, o mundo relembra dois eventos trágicos: os ataques terroristas nos EUA em 2001, que causaram a morte de 2.996 pessoas, e o golpe militar no Chile em 1973, liderado por Augusto Pinochet.
Mês de conscientização
Além disso, setembro é conhecido por suas campanhas de conscientização.
A campanha Setembro Amarelo, adotada no Brasil em 2015, visa prevenir o suicídio, conscientizando sobre a saúde mental e reduzindo o estigma associado a transtornos mentais.
Ela foi inspirada pela história de Mike Emme, um jovem que cometeu suicídio aos 17 anos, em setembro de 1994, nos Estados Unidos.
A campanha é simbolizada por fitas amarelas, e dados alarmantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo. No Brasil, a taxa média é de 14 mil suicídios por ano.
Um mês cultural
O mês de setembro também tem relevância cultural e social.
É marcado pelo início do ano letivo em muitos países do hemisfério norte, além de abrigar o famoso Festival de Cinema de Veneza. Nos Estados Unidos, setembro é o mês nacional do mel, do frango e do piano.
As pedras de nascimento associadas a setembro são a safira e o lápis-lazúli.
Em resumo, setembro é um mês cheio de histórias, tradições e peculiaridades que vão muito além do que geralmente se conhece, destacando-se tanto por seu significado histórico quanto por seu impacto cultural e social.
“O Walkman completou 40 anos neste dia 1º de julho. Primeiro reprodutor portátil da história, o aparelho da Sony marcou diferentes gerações, totalizando mais de 385 milhões de unidades vendidas. Além disso, ajudou a criar a cultura de ouvir músicas em qualquer lugar, hoje algo super comum com os smartphones.
O dispositivo nasceu a partir da necessidade de executivos japoneses de ouvir ópera durante os longos voos internacionais. Com o passar do tempo, seu impacto na cultura popular foi tão importante que o nome Walkman resistiu em outros produtos, mesmo após o fim do cassete. Confira a seguir dez fatos sobre o aparelho para comemorar os 40 anos do som portátil”.
– Extraído do site Techtudo.
by Wikimedia
Interessante, não é verdade?
Os meios de consumo de música evoluem a cada dia, então, que tal falarmos um pouco sobre a evolução da indústria fonográfica?
Vamos lá…
A Revolução Fonográfica
Ao longo dos anos, a indústria fonográfica passou por transformações drásticas. Desde os tempos dos discos de vinil até os atuais serviços de streaming, a maneira como consumimos música mudou radicalmente. A evolução não envolve apenas tecnologia, mas também a forma como a música é produzida, distribuída e consumida pelos ouvintes.
Do Vinil ao Digital
No início, os discos de vinil eram a principal forma de reprodução musical. Esses grandes e frágeis discos prestaram enormes serviços à cultura musical, mas trouxeram limitações, como a durabilidade e a qualidade do som. A chegada das fitas cassete nos anos 70 e dos CDs nos anos 80 trouxe praticidade e melhor qualidade de áudio.
Porém, a verdadeira revolução aconteceu com a chegada da internet e do formato digital. MP3s e plataformas de compartilhamento de música mudaram completamente o jogo. Agora, não só a portabilidade aumentava, mas também o acesso e a diversificação musical às amplas massas.
O Impacto na Nossa Vida
Sem a evolução da indústria fonográfica, a forma como interagimos com a música seria completamente diferente. Podemos imaginar um mundo onde ainda dependêssemos exclusivamente de aparelhos físicos para ouvir música, limitando nossa capacidade de acesso e descoberta de novos artistas e gêneros.
Além disso, a globalização musical que presenciamos hoje seria muito mais lenta.
Artistas independentes, que hoje fazem sucesso graças à facilidade de distribuição digital, teriam muito mais dificuldade para serem ouvidos. Sem essa evolução, a variedade musical que nós experienciamos diariamente seria muito menos diversificada.
O Futuro da Música
Olhando para o futuro, podemos esperar ainda mais inovações na indústria fonográfica. Tecnologias emergentes como inteligência artificial e realidade virtual estão começando a fazer seu caminho na produção e na experiência musical, prometendo revolucionar ainda mais a forma como criamos e consumimos música.
Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Harvey, Beatriz, Calvin, Dora, Eugene, Fernanda, Greg, Hilary, Irwin e Kenneth… a lista é extensa!
Quem são essas personalidades?
Veja a manchete a seguir:
Em 25 de junho de 2024, às 19:00, “o furacão Beryl” se formou no Atlântico Norte com uma velocidade de vento inicial de 28 km/h.
Todos os nomes mencionados referem-se a furacões.
Mas, qual é o motivo para se atribuir nomes a furacões nos Estados Unidos?
Vamos entender melhor…
Um furacão é um tipo de ciclone tropical caracterizado por ventos fortes que atingem velocidades de pelo menos 119 km/h, e é frequentemente associado a chuvas torrenciais e nuvens que se organizam em um padrão espiral.
Quando Começa e Termina a Temporada de Furacões nos Estados Unidos?
A temporada de furacões no Atlântico começa em 1º de junho e vai até 30 de novembro, impactando principalmente os EUA. Esse período foi definido com base na tendência histórica de formação de furacões, mas eles podem ocorrer fora dessas datas.
O Centro Nacional de Furacões (NHC), ligado à NOAA, é essencial na monitoração e previsão desses eventos.
Estados e cidades mais atingidos, como Flórida, Texas e Carolina do Norte, se preparam com antecedência, atualizando planos de emergência, realizando simulações de evacuação e se coordenando com agências e organizações de socorro
Como São Dados os Nomes dos Furacões?
A nomeação organizada de furacões começou nos anos 50 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que criou listas padronizadas para esses eventos climáticos.
Originalmente, só se usavam nomes femininos, mas nos anos 70, a OMM incluiu nomes masculinos para promover igualdade de gênero. Desde então, os nomes alternam entre masculinos e femininos.
Há uma lista de nomes para cada ano, que se repete a cada seis anos.
A OMM elabora e mantém essas listas, escolhendo nomes fáceis de reconhecer e distintos para evitar confusão.
Os nomes seguem a ordem alfabética: o primeiro furacão da temporada começa com “A”, o segundo com “B”, e assim sucessivamente.
Quando o nome de um furacão é removido?
Se um furacão é particularmente devastador ou letal, seu nome é removido das listas em respeito às vítimas e para evitar conotações negativas.
Nomes como Katrina (2005) e Sandy (2012) foram retirados após causarem grandes estragos.
As listas são periodicamente revisadas para incluir nomes mais modernos e culturalmente apropriados.
Quando um furacão provoca danos significativos ou resulta em muitas mortes, seu nome é “aposentado” para evitar confusão e insensibilidade em eventos futuros.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) é encarregada de remover esses nomes das listas e substituí-los por outros.
Nomes de furacões com impactos memoráveis são retirados para evitar associações negativas em futuros eventos climáticos.
Por exemplo, o furacão Maria, que em 2017 causou destruição em massa em Porto Rico, resultando em milhares de mortes e um impacto econômico significativo, também teve seu nome aposentado.
Novos nomes são sugeridos pelos comitês regionais da OMM, que apresentam uma lista de nomes não ofensivos e de fácil pronúncia em diversas línguas.
Retirar os nomes de furacões do uso é crucial para garantir clareza e respeito em futuras previsões e relatórios meteorológicos, prevenindo confusões e prestando homenagem àqueles impactados pelos desastres naturais mais devastadores.
Relembrando os Furacões e Tornados Mais Violentos da História
Os Estados Unidos têm uma longa história de enfrentamento de furacões e tornados devastadores, eventos climáticos que muitas vezes resultam em perdas humanas significativas e danos econômicos extensivos.
Entre os mais notáveis estão o Furacão Katrina, o Furacão Harvey e o Tornado de Joplin, cada um deixando uma marca indelével na memória coletiva do país.
Furacão Katrina (2005): Formado em agosto de 2005, o Furacão Katrina rapidamente se intensificou, atingindo a categoria 5 no Golfo do México.
Após tocar terra como um furacão de categoria 3 perto de Nova Orleans, a cidade foi devastada devido à falha dos diques, resultando em inundações catastróficas.
O Katrina causou mais de 1.800 mortes e danos econômicos estimados em 125 bilhões de dólares, tornando-se um dos desastres naturais mais caros da história dos Estados Unidos.
Furacão Harvey (2017): Em agosto de 2017, o Furacão Harvey atingiu o Texas como um furacão de categoria 4.
Harvey é particularmente lembrado pela quantidade de chuva que trouxe, resultando em inundações históricas na área de Houston.
A tempestade permaneceu praticamente estacionária por vários dias, despejando mais de 60 polegadas de chuva em algumas regiões.
Os danos econômicos foram estimados em 125 bilhões de dólares, e o evento resultou em 107 mortes.
Tornado de Joplin (2011): Em 22 de maio de 2011, um tornado de categoria EF5 atingiu a cidade de Joplin, Missouri.
Com ventos superiores a 200 mph, o tornado devastou grande parte da cidade, resultando na morte de 158 pessoas e ferindo mais de 1.000.
O Tornado de Joplin é um dos tornados mais mortais da história recente dos Estados Unidos e causou danos estimados em 2,8 bilhões de dólares.
Esses eventos sublinham a necessidade de preparação e resiliência diante de fenômenos climáticos extremos.
Os esforços de recuperação, que muitas vezes envolvem anos de trabalho e bilhões de dólares, são testemunho do impacto duradouro que esses desastres podem ter sobre as comunidades afetadas.
Interessante, não é verdade? Há um alerta porém:
ALERTA:
“Mudanças nos ventos da alta atmosfera terrestre, provocadas pelo aquecimento da superfície marítima no Oceano Pacífico Oriental, são responsáveis pelo aumento previsto na frequência de furacões nas áreas costeiras”.
Há a possibilidade do aumento de tais ocorrências.
Embora a probabilidade de eventos de grande magnitude ocorrer no Brasil seja pequena, não é impossível. A atividade humana predatória tem causado danos quase irreversíveis.
A ação baseada no conhecimento de tais fenômenos pode preservar vidas. As atividades de preservação podem salvar muito mais.
A cidade estava agitada com a chegada das novas eleições.
O cenário era de Copa do Mundo, ruas enfeitadas com santinhos e cartazes daqueles rostinhos que nem Photoshop e nem promessas de campanha conseguiriam harmonizar.
Mas, dessa vez, havia um probleminha: eram dois candidatos muito queridos pela população e, o pior, eram honestos e conseguiram grandes avanços na educação, saúde e empregos.
A população comemorava, mas estava angustiada por causa das dúvidas.
E agora: os dois candidatos à reeleição são exatamente idênticos, conseguiram os mesmos números, não perseguiram adversários políticos e dividem exatamente a mesma quantidade de votos válidos. Não é empate técnico, é exatamente um empate!
Os jornais da cidade não sabiam a quem difamar, isto é, favorecer — não me entendam mal.
Ambos candidatos eram idôneos, e qualquer calúnia significaria o fim do jornal, pois a população consciente não mais consumiria quem propagasse notícias falsas.
O locutor da cidade estava confuso… nunca em sua história estivera impedido de caluniar… isto é, inventar novos fatos.
As praças públicas em dias de comícios pareciam encontros de amigos, pois mesmo que discordassem quanto à opção, todos tinham esse direito!
As canções irritantes de outros períodos eleitorais, de cantores que desperdiçavam seus talentos em canções que irritavam adversários, foram substituídas por versos de campanha.
Pareciam mais promessas religiosas…
E nesta cidade, os candidatos passeavam em praças públicas, não como deuses hipócritas, mas como humanos capazes de enxergar as dificuldades das pessoas.
E agora, quem seria o eleito? Quem venceria a eleição? Não importava quem seria o eleito, a cidade ganharia.
E assim se deu.
No dia da eleição, o morador mais velho da cidade faleceu e, com ele, o voto do empate.
E em sua homenagem, o novo prefeito, o escolhido, inaugurou uma nova praça: Honesto dos Santos. E as pessoas de outras cidades caminham por ela, distraídas… sem entender o porquê da história.
E lá vem você com essa conversa estranha de que começou o mês do “Desgosto”! Sempre essa velha conversa!
Só porque um monte de coisas ruins aconteceram no mês de “Agosto” não significa que ele mereça essa pecha.
Sei que é por causa desta fama que as noivas raramente escolhem casar neste mês.
É verdade que, num mês de agosto, o presidente brasileiro Getúlio Vargas cometeu suicídio, Nagasaki e Hiroshima foram dizimadas por bombas atômicas estadunidenses, o Muro de Berlim começou a ser erguido, Pompeia desapareceu do mapa devido à erupção do Vesúvio e a rainha Cleópatra cometeu suicídio, segundo alguns historiadores ela se deixou picar…
Pois é, a belíssima cantora Whitney Houston e até mesmo Elvis Presley faleceram num mês de agosto!
Mas, antes que eu também caia em desgosto, permita-me contar um pouco a história deste mês.
A HISTÓRIA
Agosto, vem do latim “augustus”, é o oitavo mês do calendário gregoriano, nomeado em homenagem ao imperador César Augusto. Antes disso, agosto era chamado de Sextilis, o sexto mês no calendário de Rômulo.
Originalmente, agosto era o sexto mês no calendário de Rômulo, que começava em março e tinha 10 meses, totalizando 304 dias, deixando o inverno fora do calendário.
Numa Pompílio, segundo rei de Roma, reformou o calendário por volta de 713 a.C., adicionando os meses de Januarius e Februarius, aumentando o ano para 355 dias. Inicialmente, as semanas tinham 8 dias, mudando para 7 dias no início do período imperial.
Júlio César, em 46 a.C., reorganizou o calendário para alinhar com as estações, introduzindo anos bissextos.
Quintilis foi renomeado para julho em sua honra, e César Augusto seguiu seu exemplo, renomeando Sextilis para agosto, igualando o número de dias de ambos os meses ao tirar um dia de fevereiro.
O calendário juliano, introduzido por Júlio César, foi posteriormente ajustado por Augusto e, em 1578, pelo Papa Gregório XIII, que corrigiu a discrepância acumulada, introduzindo o calendário gregoriano.
Isso incluiu um avanço de 11 dias em 1582, quando os dias 5 a 14 de outubro foram eliminados, para realinhar o equinócio da primavera ao dia 20 de março de 1583.
O calendário gregoriano continua a ser usado mundialmente por razões financeiras e organizacionais, apesar de outros calendários como o judaico, islâmico e chinês serem usados em diferentes culturas. Nestas bandas, conhecida como hemisfério sul, agosto é equivalente a fevereiro no hemisfério norte.
Em muitos países europeus, agosto é o mês de férias para a maioria dos trabalhadores.
Na Roma antiga, vários feriados religiosos ocorriam em agosto.
Diversas chuvas de meteoros são visíveis em agosto, incluindo Kappa Cygnids, Alpha Capricornids, Aquariids do Delta do Sul e Perseidas,
sendo esta última uma grande chuva de meteoros com pico geralmente em meados de agosto.
O aglomerado estelar Messier 30 também é mais visível neste mês.
Agosto também é conhecido popularmente como o “mês do desgosto”, uma superstição que remonta a tempos antigos e é frequentemente mencionada de forma casual.
Essa má fama está associada a uma série de eventos históricos e culturais negativos que ocorreram em agosto, como guerras e catástrofes, além de tradições e crenças populares que reforçam a ideia de um período de azar e infortúnios.
COISAS BOAS TAMBÉM ACONTECEM…
Você talvez esteja pensando: E as coisas boas?
Dia 1° de agosto é o dia do Maracatu!
O maracatu é uma manifestação cultural brasileira que combina música e dança. Sua origem remonta ao Brasil Colonial e envolve uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena.
O maracatu é uma forma de resistência e preservação da cultura afro-brasileira.
Dia 5 de agosto é o dia Nacional da Saúde (Boa saúde pra você). O dia 19 é o dia de lembrar os historiadores.
Poderíamos citar muitas e muitas datas comemorativas deste mês, mas torná-lo um bom mês dependerá da atitude de cada um. Faça um agosto ainda melhor!
A história dos meses de julho e agosto, ambos com 31 dias, remete ao desejo dos imperadores romanos de deixar suas marcas no calendário. A busca por um calendário mais preciso, alinhado ao ciclo solar, influenciou a estrutura dos meses que usamos hoje.