Show aberto ao público – Nada é de graça!

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Os carros de som divulgam o evento: um cantor renomado fará um show no pequeno município.

A população, que sente falta de investimentos em esportes, saneamento e educação, se anima com o carisma do artista.

Fico pensando: se cada morador recebesse o valor investido pela prefeitura no show, eles pagariam para vê-lo? – Confesso que tenho minhas dúvidas.

Contudo, as prefeituras no Brasil frequentemente recorrem a este expediente, e a população, que não recebeu educação para pensar criticamente, aplaude o favor.

Após serem seduzidas pela fantasia, retornam satisfeitas ao mundo real de dificuldades, aguardando a próxima distração.

ANALISANDO GASTOS

Em ano eleitoral, prefeitos na Bahia aumentaram significativamente os gastos com a contratação de artistas para os festejos juninos de 2024, totalizando R$ 364 milhões para 3.356 apresentações, com um custo médio de R$ 108 mil por show, mais que o dobro do registrado em 2023.

No ano passado, 210 municípios gastaram R$ 153 milhões para 3.138 shows, com um custo médio de R$ 48,7 mil cada.

Esses dados, provenientes do Painel da Transparência dos Festejos Juninos do Ministério Público do Estado da Bahia, refletem a preocupação com a transparência nas contas públicas, embora 328 dos 417 municípios baianos tenham reportado suas despesas.

GASTOS EXTRAORDINÁRIOS

Um dos casos mais emblemáticos foi o de Banzaê, com uma população de apenas 12 mil habitantes, que gastou R$ 1,78 milhão em shows, um valor superior ao orçamento anual da prefeitura para cultura, que é de R$ 1,23 milhão.

A prefeita Jailma Dantas (PT) justificou que os gastos incluíram um convênio com o governo do estado e outras fontes de receita.

O cantor Wesley Safadão, por exemplo, foi contratado em diversas cidades, somando R$ 8,2 milhões em cachês.

Luís Eduardo Magalhães pagou R$ 1,1 milhão por uma apresentação de Gusttavo Lima, enquanto Candeias gastou R$ 6,1 milhões, evidenciando um aumento em relação aos R$ 3,4 milhões do ano anterior.

A prefeitura de Candeias defendeu que a festa gerou 2.000 postos de trabalho diretos e movimentou a economia local.

Contudo, a questão central não é apenas a legalidade dos gastos, mas sua proporcionalidade em relação ao orçamento das prefeituras e suas prioridades.

O Ministério Público ressaltou que o painel não atesta a eficiência dos gastos, mas busca promover o controle social.

SUPER CACHÊS

A prática de usar verbas públicas para altos cachês de artistas populares, como Gusttavo Lima, tem sido alvo de críticas e investigações, especialmente em um contexto em que muitos municípios enfrentam sérias dificuldades financeiras.

Recentemente, Gusttavo Lima foi investigado por seu envolvimento em um esquema de lavagem de dinheiro e teve bens bloqueados, mas isso não impediu que ele continuasse a faturar com shows pagos por prefeituras, que muitas vezes comprometem suas receitas em áreas essenciais como saúde e educação.

Um estudo revelou que, em 2024, o artista arrecadou R$ 12,3 milhões com prefeituras, afetando diretamente outros investimentos municipais.

Em pequenas cidades, como Mara Rosa (GO), o custo de um show de Gusttavo Lima representou 10,35% do orçamento destinado à cultura, e em Campo Verde (MT), 52,78% do orçamento para a mesma área.

CRÍTICAS

Críticas surgem de moradores e profissionais, como professores, que questionam a priorização de shows em detrimento de necessidades básicas da população.

O uso de verbas públicas para grandes shows em ano eleitoral levanta questionamentos sobre as prioridades das administrações municipais.

O “pix orçamentário” implementado pelo governo de Jair Bolsonaro, que permitiu a liberação de R$ 3,2 bilhões para as prefeituras, intensificou essa prática, dificultando a fiscalização do uso desses recursos.

Além de beneficiários em termos de entretenimento, a cultura popular e a música se tornaram ferramentas políticas, com artistas se posicionando publicamente em eventos que se assemelham a comícios.

OS FATOS

Essa relação entre grandes festas e campanhas eleitorais reforça a prática do “pão e circo”, que distrai a população de questões mais prementes, como investimento em saúde, educação e infraestrutura.

A conclusão é clara: a promoção de grandes shows pelas prefeituras não é um favor à população, mas sim uma estratégia que desvia recursos que poderiam ser utilizados em áreas essenciais.

Se tivessem a opção de escolha, muitos cidadãos optariam por melhorias em serviços públicos ao invés de eventos festivos. Assim, por trás da aparência de benfeitoria, a população é frequentemente enganada.

Veja mais:

Propaganda musical e Empobrecimento cultural ‣ Jeito de ver

Cachês pagos por shows no interior são alvo de denúncia e levam prefeituras aos tribunais; veja casos (terra.com.br)

Shows de Gusttavo Lima consomem até 50% de orçamento de cultura de pequenas cidades (iclnoticias.com.br)

Os Riscos das bets no Futebol

As bets foram projetadas para beneficiar as bancas.

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Os Riscos das Casas de Apostas Esportivas no Futebol

O Crescimento das Apostas Esportivas

Nos últimos anos, o mundo das apostas esportivas tem experimentado um crescimento sem precedentes.

As casas de apostas estão cada vez mais presentes no futebol, oferecendo promoções atraentes e inúmeras oportunidades de aposta.

Segundo o site Exame, o Brasil tem hoje 300 empresas especializadas no mercado de apostas esportivas, as populares bets.

Com a regulamentação da lei 14,790/23 estas ganharam impulso e seus nomes estão ligados a toda espécie de patrocínios imaginários, desde programas de Televisão a Clubes de Futebol.

A própria série A do Campeonato brasileiro de futebol de 2024 chama-se Brasileirão Betano 2024.

Essa indústria em expansão levanta questões sérias sobre suas implicações sociais e econômicas.

Manipulação de Resultados e Lavagem de Dinheiro

Um dos maiores riscos associados às apostas esportivas é a possibilidade de manipulação de resultados.

Quando grandes quantias de dinheiro estão em jogo, a tentação de alterar o resultado de partidas se torna uma preocupação real.

Por exemplo, o Ministério Público de Goiás investigou um esquema de manipulação de resultados em três jogos da Série B em 2023, onde jogadores foram abordados com uma oferta de R$ 150 mil para cometer pênaltis.

O esquema visava lucrar com apostas combinadas, onde as “odds ” aumentam significativamente quando eventos específicos são apostados, como pênaltis no primeiro tempo.

A ausência de um dos atletas impediu a concretização do plano, que potencialmente poderia render R$ 2 milhões.

A modalidade de apostas combinadas, com alta cotações, leva apostadores a investir grandes valores para maiores retornos.

Esse não foi o único caso de manipulação: no ano passado, um funcionário do Santos tentou uma fraude similar envolvendo o Red Bull Bragantino no Brasileirão Feminino.

A atleta envolvida recusou a proposta e denunciou o caso, resultando na demissão do funcionário responsável.

“A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.

Lavagem de dinheiro

Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.

A falta de regulamentação adequada nesta área agrava ainda mais o problema.

Na Itália, o mercado de apostas esportivas é dominado pelas máfias Ndrangheta, Cosa Nostra e Camorra, que são acusadas de lavagem de dinheiro e manipulação de resultados, especialmente em ligas de menor expressão.

No Leste Europeu, a máfia russa atua com plataformas de apostas online e redes de “mulas”, além de subornar jogadores e treinadores.

Na Ásia, as Tríades Chinesas e a máfia japonesa Yakuza controlam a manipulação de grandes eventos esportivos internacionais como futebol, críquete e corridas de cavalos.

Na América Latina, cartéis de drogas, como o Cartel de Sinaloa no México e outros no Brasil, utilizam o mercado de apostas para lavagem de dinheiro.

A variedade de apostas disponíveis facilita essas atividades ilegais, tornando a manipulação e a lavagem mais complexas e difundidas.

A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.

“No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC. -https://www.estadao.com.br/economia

O Impacto nas Camadas Mais Carentes da População

Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.

No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC.

As casas de apostas esportivas podem oferecer uma ilusão de renda rápida, mas a realidade é que elas frequentemente levam ao empobrecimento das populações mais vulneráveis.

Muitas pessoas, em busca de uma saída financeira, acabam se afundando em dívidas.

Os riscos são significativos, e os impactos negativos podem perpetuar um ciclo de pobreza entre as comunidades mais afetadas.

Em resumo, enquanto as apostas esportivas podem parecer divertidas, é essencial considerar os riscos envolvidos: A banca ganhará sempre!

Manipulação, lavagem de dinheiro e o empobrecimento da população são razões convincentes para se refletir antes de entrar neste mundo.

Em sua maioria, as pessoas que se arriscam em bets são pobres e desesperados, em tal situação não existe aposta responsável.

O melhor caminho é optar por formas de entretenimento que não comprometem o bem-estar social.

Veja também: Jogo do Tigrinho – Esteja disposto a perder! ‣ Jeito de ver

Entendendo o Imperialismo (Simples assim!)

A Estátua da Liberdade

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Você já percebeu que a cultura de alguns países tem uma influência tão marcante em outras culturas que, por vezes, se torna até mais popular que a original?

E por outro lado, já viu como as nações mais ricas e armadas afetam profundamente as decisões comerciais mundiais, a ponto de proibir que seus aliados façam negócios com determinados países?

Os embargos econômicos são impostos não necessariamente porque os países visados sejam ditatoriais ou agressivos, mas para forçá-los a cumprir com as exigências e interesses das potências dominantes.

As duas situações são exemplos de Imperialismo.

Neste post, vamos explorar brevemente: O que é imperialismo e quais são suas principais características?

Definindo Imperialismo

O imperialismo é a política de expansão e controle adotada por países poderosos para dominar outras nações ou territórios, geralmente por meio de conquistas militares, colonização ou influência econômica e cultural.

Essa prática, comum nos séculos XIX e XX, era e ainda é motivada por interesses econômicos, como matérias-primas e novos mercados, além de objetivos políticos e estratégicos.

O imperialismo foi responsável pela criação de vastos impérios coloniais, especialmente por potências europeias, como o Império Britânico, Francês e Belga.

As nações colonizadas frequentemente sofreram exploração econômica, repressão cultural e perda de soberania, resultando em legados de desigualdade e conflito que persistem.

Hoje, o imperialismo também se manifesta através da influência econômica e cultural de nações ricas ou corporações multinacionais sobre países menores.

Atualmente, isso acontece quando as nações mais ricas forçam as mais pobres a aceitar seus termos exploratórios.

Veja mais: O domínio pela cultura e pelo medo ‣ Jeito de ver

 

 

Setembro – História e curiosidades

Histórias e curiosidades do mês de Setembro

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Setembro é um mês especial. Por essas bandas, o frio se despede, dando início ao primeiro verão, ou primavera.

Setembro também traz o sorriso de Bell, minha irmã mais nova, que nasceu neste mês, no dia 16, assim como as saudades da minha irmã Léia, que também nasceu no dia 17 e que, neste mês, passou a viver apenas nos meus sonhos e memórias.

Setembro é também marcado como o mês dos atentados terroristas ao World Trade Center.

Que tal mergulharmos um pouco na história deste mês?

Apresentando…

Setembro é o nono mês do ano no calendário gregoriano, com duração de 30 dias.

Seu nome tem origem na palavra latina “septem” (sete), pois era o sétimo mês no calendário romano, que originalmente começava em março.

A introdução dos meses de janeiro e fevereiro em 451 a.C. reposicionou setembro como o nono mês do ano.

No hemisfério norte, setembro marca o início do outono, enquanto no hemisfério sul, é o início da primavera, sendo sazonalmente equivalente a março no hemisfério norte.

Em 21 ou 22 de setembro, ocorre o equinócio de setembro, quando o Sol cruza o equador celeste rumo ao sul, sinalizando o começo do outono no Hemisfério Norte e da primavera no Hemisfério Sul.

História

Historicamente, setembro era dedicado ao deus romano do fogo, Vulcano, devido às altas temperaturas associadas ao mês quando ainda era o sétimo mês do calendário.

Os anglo-saxões também o chamavam de “Gerst Monath” (mês da cevada) e “Haefest Monath” (mês da colheita), refletindo sua importância agrícola.

Acontecimentos na história

Setembro é rico em simbolismo e eventos históricos.

Em 1752, o Império Britânico omitiu 11 dias no mês, entre os dias 2 e 14, ao transitar do calendário juliano para o gregoriano.

O 1º de setembro de 1939 marca o início da Segunda Guerra Mundial, com a invasão da Polônia por Adolf Hitler.

Já em 11 de setembro, o mundo relembra dois eventos trágicos: os ataques terroristas nos EUA em 2001, que causaram a morte de 2.996 pessoas, e o golpe militar no Chile em 1973, liderado por Augusto Pinochet.

Mês de conscientização

Além disso, setembro é conhecido por suas campanhas de conscientização.

A campanha Setembro Amarelo, adotada no Brasil em 2015, visa prevenir o suicídio, conscientizando sobre a saúde mental e reduzindo o estigma associado a transtornos mentais.

Ela foi inspirada pela história de Mike Emme, um jovem que cometeu suicídio aos 17 anos, em setembro de 1994, nos Estados Unidos.

A campanha é simbolizada por fitas amarelas, e dados alarmantes da Organização Mundial da Saúde (OMS) revelam que mais de 700 mil pessoas morrem por suicídio anualmente no mundo. No Brasil, a taxa média é de 14 mil suicídios por ano.

Um mês cultural

O mês de setembro também tem relevância cultural e social.

É marcado pelo início do ano letivo em muitos países do hemisfério norte, além de abrigar o famoso Festival de Cinema de Veneza. Nos Estados Unidos, setembro é o mês nacional do mel, do frango e do piano.

As pedras de nascimento associadas a setembro são a safira e o lápis-lazúli.

Em resumo, setembro é um mês cheio de histórias, tradições e peculiaridades que vão muito além do que geralmente se conhece, destacando-se tanto por seu significado histórico quanto por seu impacto cultural e social.

Um setembro cheio de histórias para você…

Fonte: Wikipedia

Leia também As estações do ano – História ‣ Jeito de ver

Queimadas no Brasil: “100% Humanas”

Bombeiro em ação.

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“O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou que todos os focos de queimadas florestais no Brasil são causados por ações humanas, mas ainda não há evidências de que sejam parte de uma ação criminosa organizada.

Durante uma reunião no Palácio do Planalto, ele mencionou que as investigações irão determinar se houve organização criminosa.

Agostinho destacou que a situação é crítica, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, devido à seca e baixa umidade, com muitos incêndios, inclusive com a fumaça atingindo cidades como Brasília.

Ele também mencionou que alguns estados apresentam situações suspeitas, com focos distribuídos de maneira uniforme ou em momentos de difícil controle, levantando preocupações sobre uma possível ação coordenada”. – FONTE:  G1 (globo.com)

A influência humana na degradação ambiental é evidente. Sabia que a legislação brasileira de proteção ao meio ambiente passou por alterações recentes? Vamos analisar neste post: Queimadas – 100% humanas*.

A Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) foi estabelecida no Brasil para proteger o meio ambiente, estipulando sanções penais e administrativas, como multas, detenção e serviços comunitários, para atividades prejudiciais ao ambiente.

Dentre os delitos definidos estão o desmatamento e queimadas ilegais, poluição, pesca e caça ilegais, tráfico de animais silvestres, destruição de áreas de preservação e contaminação de águas, além de infrações contra o patrimônio cultural e a biodiversidade.

Mudanças na lei

Propostas de alteração na legislação ambiental surgiram em 2021, visando flexibilizar as normas de licenciamento ambiental.

Incluíam a simplificação do processo, permitindo autodeclaração para licenças de alguns projetos e a redução dos prazos para emissão de licenças, o que poderia acelerar a aprovação de projetos, mas comprometer a qualidade das avaliações ambientais.

Também foram propostas isenções de licenciamento para atividades de baixo impacto, o que poderia beneficiar pequenos projetos, mas também permitir abusos.

As mudanças sugeridas abrangiam a centralização do licenciamento de grandes projetos no governo federal, o que pode padronizar critérios, mas diminuir a autonomia de estados e municípios.

Outras propostas defendiam a descentralização para “acelerar processos locais”, possivelmente com critérios menos estritos, e flexibilização na aplicação de penalidades por crimes ambientais.

Críticos alertavam que a flexibilização poderia aumentar o desmatamento e queimadas, especialmente na Amazônia, e enfraquecer a proteção ambiental.

Essas mudanças legislativas foram alvo constante de debate, pois os danos ao meio ambiente e à saúde pública podiam ser irreparáveis.

De fato, as alterações na legislação favoreceram aqueles que se beneficiam da degradação ambiental, não apenas por ganância, mas principalmente por desconsideração à saúde pública, liberando centenas de agrotóxicos banidos em outros países, enquanto consomem alimentos orgânicos.

Não surpreenderia se a ação nos incêndios recentes fosse um crime intencional.

Leia também Crimes e responsabilidades na tragédia no RS ‣ Jeito de ver

Ibama: 100% das queimadas no Brasil são ação humana, mas ainda não é possível falar em crime orquestrado | Política | G1 (globo.com)

Câmara aprova projeto que flexibiliza licenciamento ambiental no Brasil | CNN Brasil

*Queimadas acidentais são possíveis, mas neste post, analisamos as queimadas criminosas e como as alterações na legislação ambiental podem favorecer esses delitos.

Furacões – Histórias e Curiosidades

Conheça a um pouco da história dos furacões.

Por que os furacões recebem nomes de pessoas?

Arlene, Bret, Cindy, Don, Emily, Franklin, Harvey, Beatriz, Calvin, Dora, Eugene, Fernanda, Greg, Hilary, Irwin e Kenneth… a lista é extensa!

Quem são essas personalidades?

Veja a manchete a seguir:

Em 25 de junho de 2024, às 19:00, “o furacão Beryl” se formou no Atlântico Norte com uma velocidade de vento inicial de 28 km/h.

Todos os nomes mencionados referem-se a furacões.

Mas, qual é o motivo para se atribuir nomes a furacões nos Estados Unidos?

Vamos entender melhor…

Um furacão é um tipo de ciclone tropical caracterizado por ventos fortes que atingem velocidades de pelo menos 119 km/h, e é frequentemente associado a chuvas torrenciais e nuvens que se organizam em um padrão espiral.

Quando Começa e Termina a Temporada de Furacões nos Estados Unidos?

A temporada de furacões no Atlântico começa em 1º de junho e vai até 30 de novembro, impactando principalmente os EUA. Esse período foi definido com base na tendência histórica de formação de furacões, mas eles podem ocorrer fora dessas datas.

O Centro Nacional de Furacões (NHC), ligado à NOAA, é essencial na monitoração e previsão desses eventos.

Estados e cidades mais atingidos, como Flórida, Texas e Carolina do Norte, se preparam com antecedência, atualizando planos de emergência, realizando simulações de evacuação e se coordenando com agências e organizações de socorro

Como São Dados os Nomes dos Furacões?

A nomeação organizada de furacões começou nos anos 50 pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), que criou listas padronizadas para esses eventos climáticos.

Originalmente, só se usavam nomes femininos, mas nos anos 70, a OMM incluiu nomes masculinos para promover igualdade de gênero. Desde então, os nomes alternam entre masculinos e femininos.

Há uma lista de nomes para cada ano, que se repete a cada seis anos.

A OMM elabora e mantém essas listas, escolhendo nomes fáceis de reconhecer e distintos para evitar confusão.

Os nomes seguem a ordem alfabética: o primeiro furacão da temporada começa com “A”, o segundo com “B”, e assim sucessivamente.

Quando o nome de um furacão é removido?

Se um furacão é particularmente devastador ou letal, seu nome é removido das listas em respeito às vítimas e para evitar conotações negativas.

Nomes como Katrina (2005) e Sandy (2012) foram retirados após causarem grandes estragos.

As listas são periodicamente revisadas para incluir nomes mais modernos e culturalmente apropriados.

Quando um furacão provoca danos significativos ou resulta em muitas mortes, seu nome é “aposentado” para evitar confusão e insensibilidade em eventos futuros.

A Organização Meteorológica Mundial (OMM) é encarregada de remover esses nomes das listas e substituí-los por outros.

Nomes de furacões com impactos memoráveis são retirados para evitar associações negativas em futuros eventos climáticos.

Por exemplo, o furacão Maria, que em 2017 causou destruição em massa em Porto Rico, resultando em milhares de mortes e um impacto econômico significativo, também teve seu nome aposentado.

Novos nomes são sugeridos pelos comitês regionais da OMM, que apresentam uma lista de nomes não ofensivos e de fácil pronúncia em diversas línguas.

Retirar os nomes de furacões do uso é crucial para garantir clareza e respeito em futuras previsões e relatórios meteorológicos, prevenindo confusões e prestando homenagem àqueles impactados pelos desastres naturais mais devastadores.

Relembrando os Furacões e Tornados Mais Violentos da História

Os Estados Unidos têm uma longa história de enfrentamento de furacões e tornados devastadores, eventos climáticos que muitas vezes resultam em perdas humanas significativas e danos econômicos extensivos.

Entre os mais notáveis estão o Furacão Katrina, o Furacão Harvey e o Tornado de Joplin, cada um deixando uma marca indelével na memória coletiva do país.

Furacão Katrina (2005): Formado em agosto de 2005, o Furacão Katrina rapidamente se intensificou, atingindo a categoria 5 no Golfo do México.

Após tocar terra como um furacão de categoria 3 perto de Nova Orleans, a cidade foi devastada devido à falha dos diques, resultando em inundações catastróficas.

O Katrina causou mais de 1.800 mortes e danos econômicos estimados em 125 bilhões de dólares, tornando-se um dos desastres naturais mais caros da história dos Estados Unidos.

Furacão Harvey (2017): Em agosto de 2017, o Furacão Harvey atingiu o Texas como um furacão de categoria 4.

Harvey é particularmente lembrado pela quantidade de chuva que trouxe, resultando em inundações históricas na área de Houston.

A tempestade permaneceu praticamente estacionária por vários dias, despejando mais de 60 polegadas de chuva em algumas regiões.

Os danos econômicos foram estimados em 125 bilhões de dólares, e o evento resultou em 107 mortes.

Tornado de Joplin (2011): Em 22 de maio de 2011, um tornado de categoria EF5 atingiu a cidade de Joplin, Missouri.

Com ventos superiores a 200 mph, o tornado devastou grande parte da cidade, resultando na morte de 158 pessoas e ferindo mais de 1.000.

O Tornado de Joplin é um dos tornados mais mortais da história recente dos Estados Unidos e causou danos estimados em 2,8 bilhões de dólares.

Esses eventos sublinham a necessidade de preparação e resiliência diante de fenômenos climáticos extremos.

Os esforços de recuperação, que muitas vezes envolvem anos de trabalho e bilhões de dólares, são testemunho do impacto duradouro que esses desastres podem ter sobre as comunidades afetadas.

Interessante, não é verdade? Há um alerta porém:

ALERTA:

“Mudanças nos ventos da alta atmosfera terrestre, provocadas pelo aquecimento da superfície marítima no Oceano Pacífico Oriental, são responsáveis pelo aumento previsto na frequência de furacões nas áreas costeiras”.

Aquecimento global aumenta a frequência dos furacões – Instituto Humanitas Unisinos – IHU.

Há a possibilidade do aumento de tais ocorrências.

Embora a probabilidade de eventos de grande magnitude ocorrer no Brasil seja pequena, não é impossível. A atividade humana predatória tem causado danos quase irreversíveis.

A ação baseada no conhecimento de tais fenômenos pode preservar vidas. As atividades de preservação podem salvar muito mais.

Leia também: Projetos de lei que agridem o ambiente ‣ Jeito de ver

Praça Honesto dos Santos – Uma crônica

"Praça Honesto dos Santos - Uma crônica" - Uma história pra contar nas praças.

Imagem de Ofoto Ray por Pixabay

A cidade estava agitada com a chegada das novas eleições.

O cenário era de Copa do Mundo, ruas enfeitadas com santinhos e cartazes daqueles rostinhos que nem Photoshop e nem promessas de campanha conseguiriam harmonizar.

Mas, dessa vez, havia um probleminha: eram dois candidatos muito queridos pela população e, o pior, eram honestos e conseguiram grandes avanços na educação, saúde e empregos.

A população comemorava, mas estava angustiada por causa das dúvidas.

E agora: os dois candidatos à reeleição são exatamente idênticos, conseguiram os mesmos números, não perseguiram adversários políticos e dividem exatamente a mesma quantidade de votos válidos. Não é empate técnico, é exatamente um empate!

Os jornais da cidade não sabiam a quem difamar, isto é, favorecer — não me entendam mal.

Ambos candidatos eram idôneos, e qualquer calúnia significaria o fim do jornal, pois a população consciente não mais consumiria quem propagasse notícias falsas.

O locutor da cidade estava confuso… nunca em sua história estivera impedido de caluniar… isto é, inventar novos fatos.

As praças públicas em dias de comícios pareciam encontros de amigos, pois mesmo que discordassem quanto à opção, todos tinham esse direito!

As canções irritantes de outros períodos eleitorais, de cantores que desperdiçavam seus talentos em canções que irritavam adversários, foram substituídas por versos de campanha.

Pareciam mais promessas religiosas…

E nesta cidade, os candidatos passeavam em praças públicas, não como deuses hipócritas, mas como humanos capazes de enxergar as dificuldades das pessoas.

E agora, quem seria o eleito? Quem venceria a eleição? Não importava quem seria o eleito, a cidade ganharia.

E assim se deu.

No dia da eleição, o morador mais velho da cidade faleceu e, com ele, o voto do empate.

E em sua homenagem, o novo prefeito, o escolhido, inaugurou uma nova praça: Honesto dos Santos. E as pessoas de outras cidades caminham por ela, distraídas… sem entender o porquê da história.

Veja mais Canções do Silêncio e das Estrelas ‣ Jeito de ver

Os dramas que não conhecemos

Cada pessoa carrega um misto de sentimentos, dramas imperceptíveis aos olhos

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Os dramas que não conhecemos

Sabe aquelas pessoas que estampam em seus rostos reluzentes os mais belos sorrisos, mas que no fundo carregam o peso de estar em outra realidade?

Há muito tempo, ouvi a história do Palhaço, conhecido pelo dom de trazer alegria e risos a todos que assistiam aos seus espetáculos.

Dizia o conto que uma pessoa muito triste procurava por muito tempo a ajuda de profissionais sem alcançar resultados.

Um profissional amigo, preocupado, sugeriu: – “Olha, soube que na cidade há um palhaço capaz de alegrar o dia de todo mundo. Que tal assistir à sua apresentação?”

Ao que o amigo respondeu: – “Não posso, Doutor. Eu sou o Palhaço!”

Cada pessoa carrega seus próprios sonhos e dramas.

Cada pessoa carrega seus próprios sonhos e dramas.

Alguns desses dramas são imperceptíveis aos olhos de outros e, convenhamos, alguns desses dramas nem mesmo elas conhecem a origem.

Experiências traumatizantes na infância, que deveria ser a mais bela fase da vida, podem trazer reflexos na vida adulta.

Bullying, abuso psicológico, físico, rejeição, abandono e humilhação podem deixar marcas profundas, resultando em crises de ansiedade e outros problemas emocionais na vida adulta.

O fato de tais experiências estarem escondidas no labirinto da memória pode externar a impressão de que nada está acontecendo, o que agrava ainda mais o desespero de não saber a origem dos gatilhos.

E lá no fundo, os dramas que não conhecemos estão cobrando um preço!

Segundo alguns pesquisadores, até mesmo problemas durante a gestação podem moldar a saúde mental de um adulto.

Mas, o que fazer?

Primeiro, esteja presente. Seja companheiro, aprenda a ouvir.

Lembre: costumamos ser míopes quando olhamos o sofrimento dos outros. A humanidade precisa de empatia.

Segundo: Apoie.

O tratamento profissional é necessário e, por se tratar de algo desenvolvido por toda uma vida, não haverá solução rápida. É necessário ter paciência. – Não é isso que a gente espera do mundo e o mundo espera de nós?

Não se trata de uma questão de fé ou crença, é uma questão de saúde.

Esteja atento, seja companheiro, apoie e incentive a busca profissional. Não critique!

Caso estes dramas também o aflijam, busque a ajuda de verdadeiros amigos e profissionais da área.

Leia também:  Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

 

Jogo do Tigrinho – Esteja disposto a perder!

Há cada vez mais jogos de azar. Eles não tem este nome por acaso... analise do jogo do Tigrinho.

Imagem de Tomek por Pixabay

As emoções desempenham um papel crucial no vício em jogos de azar.

Ansiedade e depressão são comuns entre os jogadores, que muitas vezes buscam alívio temporário na excitação dos jogos.

A fuga da realidade é uma motivação significativa, e as emoções negativas podem se intensificar com as perdas, alimentando um ciclo contínuo de jogo.

Os criadores de jogos de apostas exploram essas fraquezas emocionais, investindo em propagandas que sugerem uma alta probabilidade de ganho.

Influenciadores famosos também contribuem para essa ilusão, atraindo pessoas vulneráveis.

Estratégias de Vício em Jogos

Inicialmente, muitos jogos oferecem moedas de bônus para atrair jogadores.

Esses bônus são moedas demonstrativas, fazendo com que os jogadores ganhem facilmente e criando uma sensação de recompensa e facilidade. Isso ativa o sistema de recompensa do cérebro, que libera dopamina, gerando prazer.

A repetição dessas sensações leva ao vício, dificultando que as pessoas admitam que estão presas.

Entendendo o Vício

O vício em jogos é um transtorno caracterizado pela incapacidade de estabelecer limites no jogo.

As pessoas se tornam dependentes, investindo tempo e dinheiro excessivos, e mostram irritabilidade e angústia quando não podem jogar.

Um exemplo atual é o Jogo do Tigre, amplamente promovido nas redes sociais, atraindo a atenção da polícia.

Investigação do Jogo do Tigre

A Polícia Civil do Maranhão está investigando o “Jogo do Tigre” ou “Fortune Tiger”, um jogo de azar ilegal no Brasil que causa grandes prejuízos financeiros.

O delegado-geral Jair Paiva suspeita que o jogo esteja ligado a um esquema de pirâmide financeira. O objetivo das investigações é identificar mais vítimas e compreender a extensão do esquema.

Funcionamento do Esquema

O “Jogo do Tigre” recruta pessoas prometendo altos retornos financeiros.

Para pagar esses rendimentos, é necessário que novos membros entrem no grupo e façam apostas, caracterizando uma pirâmide financeira.

Prejuízos Pessoais e Casos de Suicídio

A maquiadora Jhenifer Blume foi enganada por um influenciador, Júnior André, perdendo R$ 400 e outros valores menores. Júnior, após reclamações, retirou postagens relacionadas ao jogo, mas teve seu saldo bloqueado na plataforma.

O delegado Pedro Adão confirmou três casos de suicídio no Maranhão relacionados ao “Jogo do Tigre”.

A socorrista do SAMU, Jaciaria Borgens, e Rafael Mendes, de 17 anos, que perdeu R$ 50 mil, tiraram suas próprias vidas devido a prejuízos no jogo. Sylmara Sirlene, colaboradora de uma doceria, também se suicidou após acumular dívidas com o jogo.

Operações e Apreensões

A Polícia Civil apreendeu bens da influenciadora Skarllete Mello, incluindo motocicletas, carros de luxo e um jet-ski.

A Justiça também bloqueou R$ 8 milhões de sua conta bancária. Skarllete é suspeita de divulgar jogos de azar, loteria não autorizada, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

A Polícia Civil de São Paulo investiga vários influenciadores por associação criminosa, lavagem de dinheiro e delitos financeiros.

Eles utilizavam redes sociais para divulgar links para sites de jogos de azar, prometendo altos retornos financeiros e lucrando com novos cadastros.

Os jogos de azar, como o “Jogo do Tigre”, exploram as emoções humanas para prender as pessoas em um ciclo vicioso de apostas.

A Polícia Civil está empenhada em combater essa prática ilegal, mas a melhor forma de prevenir danos é evitar esses jogos.

Uma propaganda honesta diria: “Esteja disposto a perder!”, pois mais de 99% dos apostadores perdem.

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Notícias de Gaza – Uma terra sem paz

A faixa de Gaza e o massacre dos palestinos.

Na Faixa de Gaza o sofrimento .

À medida que nos acostumamos com as notícias, nossas reações iniciais de indignação, surpresa ou compaixão tendem a diminuir.

Revisando a história…

Em outubro de 2023, um ataque terrorista em uma festa rave resultou na morte de mais de mil jovens israelenses.

Por mais esquecido: O massacre em Gaza ainda não chegou ao fim.

Um princípio do direito internacional humanitário é a proporcionalidade da resposta à ameaça.

A resposta do governo de Israel excedeu amplamente esse princípio.

Vamos analisar a invasão e destruição da faixa de Gaza, na Palestina pelo exército israelense e suas consequências humanitárias e políticas.

Contexto Histórico – Opressão 

Antes do ataque que vitimou jovens israelenses, a população palestina já enfrentava severas condições de opressão.

Na densamente povoada Faixa de Gaza, bloqueios econômicos e restrições de movimento impostos por Israel afetavam drasticamente a vida cotidiana dos palestinos, limitando o acesso a bens essenciais, serviços de saúde e oportunidades de trabalho.

A infraestrutura básica em Gaza estava em ruínas, agravando a crise humanitária.

Os bloqueios econômicos tinham um impacto devastador, paralisando a já frágil economia de Gaza e resultando em altas taxas de desemprego e pobreza.

As restrições de movimento confinavam cerca de dois milhões de pessoas em um espaço pequeno e superlotado, contribuindo para um sentimento generalizado de desespero e falta de perspectivas.

A constante presença militar israelense e as operações de segurança criavam um clima de medo e instabilidade.

Essas ações causavam não apenas destruição física, mas também desestabilizavam profundamente o tecido social e psicológico da população palestina.

O Ataque Terrorista e a Reação Desmedida de Israel

Após um ataque terrorista que tirou a vida de jovens israelenses, o governo de Israel respondeu com uma grande operação militar.

Embora justificada como autodefesa, essa resposta teve consequências devastadoras para os civis palestinos.

Mais de 33 mil civis palestinos foram mortos, incluindo muitas crianças, mulheres e homens inocentes. Esses números mostram o tamanho da tragédia humana desencadeada pelo conflito. Além das vidas perdidas, hospitais e escolas fundamentais foram gravemente danificados ou destruídos.

A destruição de hospitais reduziu severamente a capacidade de atendimento médico para os feridos, aumentando o sofrimento da população. Escolas destruídas interromperam a educação de milhares de crianças, afetando o futuro de uma geração inteira.

O impacto psicológico nos palestinos que sobreviveram também é imenso.

Estudos mostram um aumento significativo nos casos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade e depressão entre os afetados.

Crianças são particularmente vulneráveis, exibindo sintomas de trauma que podem ter repercussões a longo prazo em seu desenvolvimento e bem-estar.

Embora Israel alegue agir em autodefesa, o princípio da proporcionalidade em conflitos armados, reconhecido no direito internacional humanitário, exige que a força usada em resposta a um ataque seja proporcional à ameaça enfrentada.

A Inércia das Nações Unidas e a Influência dos EUA

Embora as Nações Unidas (ONU) tenham condenado repetidamente os ataques na Palestina, a organização parece inerte e incapaz de agir concretamente para cessar a violência.

O Conselho de Segurança e a Assembleia Geral da ONU aprovaram várias resoluções condenando a ocupação israelense e pedindo o fim das hostilidades.

Contudo, a implementação dessas resoluções tem sido ineficaz, principalmente pela falta de consenso entre os membros permanentes do Conselho de Segurança.

A influência dos Estados Unidos é um dos fatores críticos dessa inércia.  Os EUA, historicamente aliados de Israel, têm vetado resoluções que condenam as ações israelenses ou que exigiriam medidas mais severas.

Sanções econômicas e intervenções diplomáticas que poderiam pressionar Israel a alterar suas políticas raramente são implementadas, devido ao risco de retaliação política e econômica, especialmente dos EUA, tornando a resolução do conflito uma questão geopolítica complexa.

Previsões para o Futuro e a Destruição da Faixa de Gaza

As condições atuais na Faixa de Gaza são alarmantes, com a infraestrutura quase completamente destruída devido ao conflito contínuo.

Hospitais, escolas e sistemas de saneamento sofreram danos severos, resultando em uma crise humanitária significativa. A população local lida com a falta de água potável, alimentos e medicamentos, piorando a situação já precária dos civis.

Organizações humanitárias e agências da ONU esforçam-se para entregar ajuda emergencial, mas enfrentam muitos desafios, incluindo bloqueios e restrições de acesso impostos por Israel.

A verdade é que até mesmo as Organizações Humanitárias foram alvo de ataques pelo exército israelense, sob alegações de riscos à segurança.

A comunidade internacional tem pressionado por mais assistência humanitária, mas a ausência de um cessar-fogo duradouro torna esses esforços incertos e arriscados.

Infelizmente, as previsões para o fim do conflito na Faixa de Gaza são pessimistas.

A humanidade não deve se acostumar com o terrorismo ou o massacre de inocentes!  Não é natural!

Enquanto isso nos noticiários, muitos, com a ignorância típica dos imbecilizados, gritam nas manifestações que Israel é um país cristão, e não poderiam estar mais enganados…

E mesmo que este país alegasse ser cristão, não seria o amor a principal característica dos que afirmam seguir a Cristo? – (Evangelho de João 13:35)

Israel é um País bélico e também comete atrocidades.

E não se sabe se haverá um futuro para a Faixa de Gaza…ou será apenas um local destinado a lucros de empresas de reconstruções imobiliárias… Não se sabe!

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