Reggae – da Jamaica para o mundo!

O reggae surgiu na Jamaica no final dos anos 60.

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Um ritmo contagiante.

O Reggae pode ser definido como mais que uma música, um estilo, mas como uma energia capaz de transcender barreiras étnicas, continentais e levar uma mensagem ao mundo.

O estilo capaz de  expressar com a mesma força a paz, a luta pela iguladade, histórias e declarações de amor.

Mas, como surgiu o Reggae, essse ritmo gostoso de ouvir e dançar?

Vamos embarcar suavemente no ritmo desta história!

O reggae surgiu na Jamaica no final dos anos 60, desenvolvendo-se a partir do ska e do rocksteady.

É notável pelo ritmo único, marcado especialmente nas segundas e quartas batidas, muitas vezes referido como “skank”. Mais lento que seus predecessores, o reggae se destaca pela “terceira batida” e linhas de baixo intrincadas.

O reggae surgiu na Jamaica no final dos anos 60

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Bob Marley, cantor e compositor, é conhecido mundialmente por popularizar o gênero.

Etimologia

A palavra “reggae” foi usada pela primeira vez no single “Do the Reggay” de 1968, dos The Maytals, apesar de já ser empregada em Kingston para descrever uma dança e um estilo de rocksteady.

Derrick Morgan, um artista do gênero, relatou que a batida do rocksteady evoluiu para algo novo que se assemelhava ao “reggae”.

O historiador Steve Barrow sugere que “reggae” pode derivar de “streggae”, uma gíria jamaicana para uma mulher promíscua, enquanto Toots Hibbert disse que o termo surgiu naturalmente durante uma gravação.

Principais influências e precursores

O reggae foi profundamente influenciado pela música tradicional africana e caribenha, bem como pelo rhythm and blues americano.

O ska, antecessor imediato do reggae, emergiu entre 1959 e 1961, marcado por linhas de baixo marcantes e ritmos intensos.

O rocksteady, uma versão mais lenta do ska com foco nas linhas de baixo, antecedeu o reggae e se estendeu até 1968.

A hora da evolução

A transição do rocksteady para o reggae é marcada pelo uso do órgão shuffle, uma inovação de Bunny Lee.

Gravações pioneiras de reggae, como “Nanny Goat” de Larry Marshall e “No More Heartaches” dos Beltones, emergiram em 1968.

The Wailers, formado por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer, é tido como o grupo mais emblemático a percorrer todas as etapas do reggae.

Entre outros pioneiros estão Prince Buster, Desmond Dekker e Jackie Mittoo.

Produtores jamaicanos como Coxsone Dodd e Lee “Scratch” Perry desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do gênero.

O cenário mundial

O filme “The Harder They Come” de 1972, protagonizado por Jimmy Cliff, e a versão de “I Shot the Sheriff” por Eric Clapton em 1974, foram fundamentais para popularizar o reggae nos Estados Unidos e no mundo.

Durante a década de 1970, o reggae começou a se destacar nas rádios do Reino Unido, em particular no programa de John Peel.

Este período é conhecido como a “Era de Ouro do Reggae”, marcando o apogeu do roots reggae.

As bandas punk do Reino Unido também começaram a integrar elementos do reggae em sua música.

Reggae e Sociedade

O reggae se divide em dois subgêneros principais: o roots reggae e o dancehall reggae.

Comumente ligado ao movimento rastafari, que impactou diversos artistas do estilo, o reggae também explora temas variados como amor, sexo e, em especial, crítica social.

E enfim na “terrae brasilis”

O cantor Gilberto Gil, já trazia em suas canções influência do Reggae em 1979 na bela “Não Chores Mais” versão de “No woman, no cry” de Bob Marley.

No Brasil, o reggae ganhou destaque no Maranhão a partir da década de 1980, popularizado através dos sistemas de som chamados “radiolas”.

Lá a galera dança juntinho, agarradinho, in a maranhon style, como diz a Tribo de Jah.

Na Bahia, o samba reggae de bandas como Olodum, Banda Reflexus e Timbalada misturou elementos do reggae com a música local.

Edson Gomes é amplamente considerado o maior nome do reggae brasileiro, com letras poderosas e um vocal perfeito.

O reggae é um estilo musical diversificado e rico, enraizado profundamente na cultura da Jamaica e com uma influência global marcante.

Uma notinha camarada…

“The Harder They Come”, de Jimmy Cliff, é considerado um hino de resistência contra a opressão e a injustiça, inspirado no reggae jamaicano.

A canção critica a promessa ilusória de uma vida melhor após a morte, conhecida como “pie in the sky”, e destaca a importância da luta por justiça em vida.

O refrão “the harder they come, the harder they fall” serve como um mantra de fortalecimento, sugerindo que quanto maior a opressão, mais dura será a queda dos opressores.

A música também celebra a liberdade individual, como expresso no verso “I’d rather be a free man in my grave than living as a puppet or a slave”. Jimmy Cliff utiliza sua arte para inspirar esperança e resistência, encorajando os ouvintes a defenderem seus direitos. – THE HARDER THEY COME (SIGNIFICADO) – Jimmy Cliff (letras.mus.br)

Sentiu a vibe?

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E aí, gostou da história?

Que tal curtir um pouco da nossa playlista abaixo?

O reggae é um estilo musical diversificado e rico, enraizado profundamente na cultura da Jamaica e com uma influência global marcante.

Desde suas origens no ska e rocksteady, sua popularização através de ícones como Bob Marley, até suas variações em países como o Brasil, o reggae se mantém como uma expressão musical influente, tratando de questões sociais e culturais importantes.

O mistério dos pedalinhos mágicos

Pedalinhos, Gramado

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Para lembrar a infância…

O Pedalinho Mágico

Aquele pobre menino tinha um sonho, apesar da tristeza de crescer naquele lugar.

Longe do frio de sua casa, encontrava paz naquele refúgio distante dos sons da cidade e dos gritos de sua família.

Era o seu paraíso…

De fato, era um lugar encantador.

A grande casa amarela, rodeada de árvores refletidas no lago, era uma imagem para se guardar na memória e nunca mais esquecer.

Dizia-se que o encanto daquele lugar trazia paz às mentes conturbadas que visitavam aquele ambiente paradisíaco. Pessoas de todos os cantos traziam suas dores, medos e preconceitos, e sentavam-se à beira do lago…

Mas o verdadeiro encanto se revelava ao deslizar sobre aquelas águas. As memórias se dissipavam e as pessoas se renovavam ao partir dali…

Quem descobrisse o poder daqueles pedalinhos se tornaria rei…

E ele descobriu.

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Charles Chaplin – O Carlitos

Filme " O Garoto" produzido em 1921.

Charles Chaplin

Numa antiga tarde de domingo, deparei-me com um personagem inesquecível, um mendigo, em um filme.

Um filme sem palavras, cores ou a ação frenética típica dos filmes modernos.

Mesmo assim, o filme provocou risos, lágrimas e o desejo de descobrir mais obras semelhantes.

Foi assim que descobri o icônico “Carlitos”, criação de Charles Chaplin, também conhecido como “The Tramp” nos Estados Unidos.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Charles Spencer Chaplin nasceu em 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra.

Filho de artistas de music hall, enfrentou uma infância difícil. Seus pais, Charles Chaplin Sr. e Hannah Chaplin, se separaram quando ele tinha três anos.

Seu pai, alcoólatra, morreu de cirrose em 1901, e sua mãe foi internada em um asilo devido a problemas mentais.

Chaplin e seu meio-irmão, Sydney, foram enviados para um orfanato e, posteriormente, para uma escola para crianças necessitadas.

Início de sua carreira

Em 1908, Chaplin começou sua trajetória no teatro de variedades atuando como mímico e rapidamente se destacou na área.

Em 1910, uniu-se à companhia de Fred Karno para sua primeira turnê nos Estados Unidos. Depois de uma curta estadia na Inglaterra, retornou aos EUA em 1912 para uma nova turnê.

Ao final de 1913, foi descoberto pelo produtor Mack Sennett e iniciou seu trabalho na Keystone Film Company, onde fez sua estreia no cinema.

Em 1914, Chaplin criou o seu famoso personagem “O Vagabundo”.

A arte com o filme o Garoto, produzido em 1921.

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Seus primeiros filmes na Keystone eram predominantemente comédias pastelão, mas ele rapidamente começou a dirigir e editar seus próprios filmes, destacando-se pela pantomima e um senso de humor mais sutil.

Em 1915, assinou contrato com a Essanay Studios, onde refinou suas habilidades cinematográficas. Em 1916, firmou acordo com a Mutual Film Corporation, produzindo alguns de seus mais notáveis trabalhos.

O Grande Chaplin

Em 1919, Chaplin co-fundou a United Artists junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, garantindo seu controle criativo.

Nessa década, ele produziu clássicos como “O Garoto” (1921), “Em Busca do Ouro” (1925) e “O Circo” (1928).

Ele resistiu à transição para o cinema sonoro, continuando a produzir filmes mudos como “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936).

Chaplin estreou seu primeiro filme sonoro, “O Grande Ditador” (1940), uma sátira ao nazismo e a Adolf Hitler. O filme foi um sucesso e representou uma forte declaração política.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Chaplin foi criticado por não se alistar no exército, mas ele contribuiu de forma significativa para campanhas de arrecadação de fundos.

Chaplin continuou produzindo filmes até a década de 1950, incluindo obras como “Luzes da Ribalta” (1952) e “Um Rei em Nova Iorque” (1957).

Em 1972, foi homenageado com um Oscar especial por sua contribuição ao cinema.

Ultimos atos e reconhecimento

Chaplin veio a falecer no dia 25 de dezembro de 1977, em Corsier-sur-Vevey, Suíça, deixando um legado eterno na história do cinema.

Chaplin não utilizava roteiros completos antes das filmagens, optando pela improvisação e pelo desenvolvimento da narrativa no decorrer das gravações.

Seu perfeccionismo o levava a realizar inúmeras tomadas até que a cena perfeita fosse capturada.

Tendo sido influenciado por Max Linder e pelos irmãos Lumière, Chaplin também exerceu influência sobre comediantes e cineastas, como Federico Fellini, Rowan Atkinson e Johnny Depp.

Chaplin recebeu honrarias como o título de Cavaleiro do Império Britânico e a Légion d’Honneur francesa.

Em 1972, ele foi agraciado com um Oscar honorário, além de outras distinções ao longo de sua carreira, em reconhecimento à sua notável contribuição para o cinema.

Reconhecido por muitos críticos como um dos maiores ícones do cinema, Chaplin imortalizou-se com seu personagem “O Vagabundo”, que habilmente combinava humor e crítica social.

Confira um pouco da mágica do Cinema Mudo:

Leia também: O tempo ( Contador de histórias) ‣ Jeito de ver

Pesquisas adicionais: Wikipedia

Charles Chaplin: biografia, filmes, frases, morte – Brasil Escola (uol.com.br)

Os perigos das Teorias da Conspiração

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Hoje em dia, quem não está familiarizado com uma teoria da conspiração ou até mesmo se viu tentado a acreditar nelas?

Neste post, vamos explorar a história e algumas teorias, além de discutir por que tantas pessoas acreditam nelas. Por exemplo, você estava ciente de que a desconfiança nas instituições contribui para a disseminação dessas teorias?

Você sabia que o desejo de exclusividade e notoriedade também influencia na crença e propagação dessas teorias, mesmo sem evidências concretas?

Prossigamos com a história:

Teorias da conspiração são hipóteses que sugerem que eventos significativos ou situações complexas resultam de conspirações secretas, muitas vezes envolvendo governos, organizações ou grupos de influência, com motivações políticas e intenções opressoras.

O termo foi mencionado pela primeira vez em um artigo de 1909 na revista The American Historical Review.

Desde a década de 1960, o termo começou a ser usado para descrever explicações que invocam conspirações sem fundamento, muitas vezes propondo hipóteses que vão contra o entendimento geral dos eventos históricos ou dos próprios fatos.

Uma característica comum das teorias da conspiração é a sua habilidade de se moldar para incluir evidências contrárias, tornando-as incontestáveis e, de acordo com Michael Barkun, “uma questão de fé, não de evidência”.

Mesmo frequentemente contradizendo evidências científicas, elas ainda atraem seguidores.

Os motivos para isso incluem:

Identidade Social: O fascínio por teorias conspiratórias pode originar-se do anseio de pertencer a um grupo distinto, o que confere um sentido de inclusão e identidade.

Desejo de Singularidade: O anseio por se sentir especial ou excepcional pode levar à crença em teorias da conspiração, especialmente pela ideia atraente de estar “acordando” para verdades escondidas.

Desconfiança nas Instituições: O ceticismo em relação às instituições estabelecidas pode levar à procura por explicações alternativas.

Emoções e Sensacionalismo: Teorias da conspiração apelam para emoções fortes, como medo, raiva e curiosidade, sendo mais cativantes que as explicações convencionais.

Busca por Significado: Para tentar compreender eventos complexos, as pessoas podem se voltar para teorias da conspiração, que fornecem narrativas simplificadas para fenômenos misteriosos.

Em um artigo de 2013 na Scientific American Mind, o psicólogo Sander van der Linden forneceu evidências de que: (1) quem acredita em uma teoria da conspiração tende a acreditar em outras, mesmo que sejam contraditórias; (2) a crença em conspirações pode estar ligada à paranoia e esquizotipia; (3) ideias conspiratórias podem diminuir a confiança nos princípios científicos; e (4) acreditar em conspirações faz com que as pessoas percebam padrões que não existem. Van der Linden denominou isso de ‘O Efeito Conspiratório’.

Algumas teorias da conspiração populares na internet incluem:

O HAARP* é frequentemente citado em teorias da conspiração relacionadas a fenômenos celestiais, sendo acusado de causar eventos climáticos incomuns e desastres naturais. No entanto, especialistas esclarecem que o HAARP não possui capacidade de influenciar o clima, já que seu foco é a ionosfera, uma camada elevada da atmosfera terrestre que não afeta o clima nas altitudes mais baixas.

A teoria do Projeto Blue Beam, proposta pelo jornalista canadense Serge Monast, alega que a NASA e a ONU estariam trabalhando juntas para criar ilusões holográficas tridimensionais no céu e sons de baixa frequência para simular uma invasão extraterrestre.

Monast previu que o Blue Beam seria lançado inicialmente em 1983, depois em 1995 e, finalmente, em 1996, alcançando sucesso por volta do ano 2000.

A teoria sugere que o objetivo seria instaurar uma dominação global, promovendo a aceitação de um governo totalitário e uma religião única, estabelecendo assim uma Nova Ordem Mundial.

No entanto, é importante lembrar que o Projeto Blue Beam é apenas uma teoria da conspiração sem evidências concretas que a sustentem.

Exemplos de teorias que se confirmaram verdadeiras:

União Soviética: O regime tentou eliminar do registro histórico certas personalidades, adulterando fotos, destruindo filmes e, em situações extremas, eliminando famílias inteiras.

Al Capone: Conhecido por manter uma fachada de empresário respeitável, teve sua imagem manchada pelo Massacre do Dia de São Valentim, que revelou seu império do crime e abalou a reputação de Chicago. Apesar de estar em sua casa de férias em Miami no momento do massacre, foi considerado o principal suspeito.

Testes de Pílulas Anticoncepcionais: Nos anos 50, entidades privadas e o governo dos EUA realizaram testes das primeiras pílulas anticoncepcionais em mulheres pobres e desprotegidas em Porto Rico.

Projeto MKULTRA: Um programa clandestino e ilegal da CIA que realizava experimentos em humanos para encontrar substâncias e técnicas para interrogatório e tortura, incapacitando indivíduos e induzindo confissões por meio de controle mental.

Operações de Narcotráfico da CIA: Provas apresentadas ao Congresso dos EUA sugerem que a CIA esteve envolvida com grupos de narcotraficantes, oferecendo apoio logístico e material em troca de permitir suas operações ilícitas.

Teorias da conspiração populares na atualidade:

Terra Plana: Apesar de terraplanistas afirmarem que a Terra é um disco plano cercado por uma barreira de gelo, provas científicas robustas confirmam sua forma esférica.

Jesus Casado e com Filhos: Inspirada em obras como “O Código Da Vinci”, essa teoria sugere que Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido descendentes, o que vai contra a doutrina católica.

A Aterrissagem na Lua foi Encenada: Alguns acreditam que a NASA forjou a aterrissagem lunar de 1969, mas evidências fotográficas e científicas comprovam que ela realmente aconteceu.

Elvis Presley Está Vivo: A teoria de que Elvis Presley simulou sua própria morte e vive disfarçado persiste, apesar de não haver provas concretas após décadas.

O Vírus HIV Criado em Laboratório: Há teorias que afirmam que o HIV foi criado como uma arma biológica, contudo, a ciência aponta para uma origem natural do vírus.

Illuminati e o Controle Mundial: A teoria dos Illuminati fala de uma sociedade secreta que manipula líderes globais, uma ideia que se popularizou na cultura de massa.

Conspirações do 11 de Setembro: Existem várias teorias sobre os ataques de 11 de setembro, incluindo a de explosões planejadas e envolvimento do governo, mas investigações oficiais refutam essas alegações.

Embora algumas teorias da conspiração se baseiem em fatos reais, muitas carecem de suporte evidencial.

Manter um pensamento crítico e buscar informações verídicas são essenciais para não sucumbir a teorias da conspiração infundadas.

O Papel das Redes Sociais e a educação midiática

As redes sociais desempenham um papel crucial na disseminação de teorias da conspiração. Aqui estão algumas maneiras de como isso acontece:

Algoritmos de Recomendação: Plataformas de mídia social usam algoritmos para sugerir conteúdo aos usuários. Se alguém interage com conteúdo conspiratório, o algoritmo pode continuar a mostrar mais do mesmo, criando uma bolha de informações.

Câmaras de Eco e Viés de Confirmação: As redes sociais tendem a agrupar pessoas com opiniões semelhantes, criando câmaras de eco onde teorias da conspiração se espalham com facilidade.

Desinformação Viral: Teorias da conspiração, muitas vezes sensacionalistas, capturam a atenção e se propagam rapidamente através do compartilhamento.

Anonimato e Desinibição: O anonimato nas redes sociais pode encorajar a expressão de ideias que muitos não diriam pessoalmente, incluindo teorias da conspiração.

Influenciadores e Celebridades: Quando figuras públicas compartilham ou endossam teorias da conspiração, seus seguidores podem ser influenciados a acreditar nessas narrativas.

Memes e Conteúdo Visual: Teorias da conspiração são frequentemente simplificadas em memes ou vídeos curtos, que são compartilhados com facilidade.

Falta de Verificação de Fatos: A falta de fact-checking nas redes sociais facilita a circulação de teorias da conspiração.

Para enfrentar teorias da conspiração, é vital promover educação midiática, checar fontes e exercer um ceticismo saudável ao navegar conteúdo online.

A base das teorias e a Psicologia

Teorias de conspiração são comumente projetadas para serem à prova de refutação, reforçadas por um raciocínio circular: evidências contrárias e a ausência de provas a favor são muitas vezes interpretadas como confirmação da teoria.

Pesquisas ligam a adesão a teorias de conspiração com uma desconfiança geral nas autoridades e um cinismo político.

Alguns estudiosos sugerem que a crença em conspirações pode ser prejudicial psicologicamente ou até patológica, associada a uma menor habilidade de pensamento analítico, inteligência limitada, projeção psicológica, paranoia e maquiavelismo.

Psicólogos frequentemente veem a crença em teorias de conspiração como ligada a condições psicopatológicas como paranoia, esquizotipia, narcisismo e insegurança no relacionamento, ou a um viés cognitivo chamado “percepção de padrões ilusórios”.

No entanto, uma revisão de estudos de 2020 sugere que a maioria dos cientistas cognitivos não vê a crença em conspirações como algo patológico, já que é um fenômeno comum tanto em culturas históricas quanto contemporâneas, podendo ser um reflexo de tendências humanas naturais como a fofoca, coesão social e religiosidade.

Isso se relaciona com a apofenia, o fenômeno mental de perceber conexões em dados aleatórios, o que leva a conclusões tiradas de evidências insuficientes.

AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E A HISTÓRIA

Ao longo da história, as teorias da conspiração têm sido vinculadas a preconceitos, propaganda, caça às bruxas, guerras e genocídios.

Elas serviram de motivação para atos terroristas e foram usadas para justificar ações de indivíduos como Timothy McVeigh e Anders Breivik, bem como de governos como o da Alemanha Nazista, União Soviética e Turquia.

A negação da AIDS pelo governo sul-africano, sob influência de teorias conspiratórias, resultou em cerca de 330.000 mortes.

Movimentos como QAnon e a negação dos resultados eleitorais nos EUA em 2020 levaram ao assalto ao Capitólio.

A desconfiança em alimentos geneticamente modificados fez com que a Zâmbia rejeitasse ajuda alimentar durante uma crise de fome, afetando três milhões de pessoas.

As teorias da conspiração são barreiras significativas ao progresso da saúde pública, promovendo resistência à vacinação e à fluoretação da água, e estão associadas a surtos de doenças que poderiam ser prevenidas por vacinas.

Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.

As teorias conspiratórias não estimulam o senso crítico, mas sim um falso senso de exclusividade, de possuir conhecimentos que outros ignoram, e as redes sociais, através dos algoritmos, alimentam essa percepção.

É essencial que o leitor tenha senso crítico. Se algo soa demasiadamente extraordinário para ser verdade, provavelmente não é verdade.

Se algo parece beneficiar um grupo específico ou enriquecer alguém, é prudente desconfiar, investigar e não disseminar sem antes verificar.

Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.

Agora, com licença, preciso conversar um pouco com o Elvis…

Veja também: Por que muitos compartilham fake news? ‣ Jeito de ver

Fonte: Wikipedia

Verdadeiro ou falso? 13 teorias conspiratórias em que muita gente acredita | Noticias | EL PAÍS Brasil (elpais.com)

*Project HARP, sigla de “High Altitude Research Project” ( Projeto de pesquisa em alta altitude).

 

Porque se chamava moço…Clube da Esquina

Clube da Esquina

Celebração ao Movimento Clube da Esquina

Eu sou da América do Sul, eu sei vocês não vão saber!

Sou do mundo, sou Minas Gerais…

-“Para Lennon e McCartney”

A obra de Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges, integrantes do Clube da Esquina, mostra que, mesmo sob influência de seus ídolos, o grupo possuía contribuições valiosas para o cenário musical.

Eles apresentaram uma mistura inovadora de ritmos que se equiparava à música do circuito anglo-saxão.

Isso fica sutilmente evidente na canção, que por meio de sua mensagem e diálogo, propõe uma troca cultural dos músicos com seus ídolos, refletindo a possível frustração do grupo em reconhecer seu potencial musical, limitado apenas pela barreira geográfica em comparação ao resto do mundo.

De fato, o Clube da Esquina é reconhecido como um dos movimentos musicais mais ricos e belos da história.

Início do Movimento

Há cerca de 60 anos, nasceu em Minas Gerais o movimento conhecido como Clube da Esquina.

Essa expressão artística e cultural emergiu da amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Márcio Borges e Lô Borges.

O primeiro encontro entre eles foi mágico: Lô Borges, com apenas dez anos, ouviu sons vindos dos andares de baixo e se deparou com Milton tocando uma belíssima canção.

Assim começou uma amizade que marcaria a música brasileira.

Analisando o contexto cultural e político

Durante a década de 1970, o Brasil vivia sob um regime militar autoritário.

A censura era forte, mas houve resistência artística e cultural.

Mesmo diante da intensa repressão ao talento e à liberdade de expressão, a letra de “Clube da Esquina II” faz um apelo à liberdade, insistindo que, apesar das adversidades, não se deve desistir de um sonho, pois “sonhos não envelhecem!”

O Clube da Esquina, com suas letras poéticas e melodias envolventes, tornou-se um símbolo de liberdade e criatividade em meio à repressão.

O Clube da Esquina é um termo usado para se referir a um grupo de músicos, compositores e letristas que surgiu na década de 1960 em Belo Horizonte.

O movimento teve figuras proeminentes como Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges.

As influências do Clube da Esquina são vastas.

Milton Nascimento incorporou elementos da música afro e latino-americana. Lô Borges e Beto Guedes reinventaram os Beatles e o rock progressivo, enquanto Toninho Horta mesclou características do jazz com a Bossa Nova.

Essas influências são evidentes em todos os aspectos do movimento, abrangendo desde a composição e arranjos musicais até as letras, processos de gravação em estúdio e as performances ao vivo.

O álbum “Clube da Esquina” (lançado no início dos anos 70) é um dos maiores clássicos da música brasileira. Canções como “Trem Azul,” “Cais,” “Nuvem Cigana” e “Clube da Esquina No. 2” marcaram época e emocionaram gerações.

Capa histórica do ábum Clube da Esquina, feita por Cafi.

Capa do Álbum “Clube da Esquina”.

A melodia envolvente e as letras profundas abordavam temas como amor, política e justiça social.

Os primeiros discos de Milton Nascimento, embora não sejam estritamente de Bossa Nova, apresentam uma sonoridade muito próxima desse estilo, com arranjos orquestrados e o formato de canção “voz e violão.”

Na medida em que Milton agregava cada vez mais pessoas na produção de seus discos, a sonoridade foi se diferenciando.

O disco “Clube da Esquina” (1972) é tido como o marco inicial do movimento, com arranjos que expandem o horizonte das músicas para uma sonoridade próxima da música erudita e jazzística.

Discografia

Embora o Clube da Esquina não tenha sido uma banda formal, vários discos são considerados parte de seu legado devido à unidade sonora que apresentavam:

  • Clube da Esquina (1972): Com influência das odisseias dos mineiros, o disco queria mudar o mundo, inseminado por jovens com explosão de inventividade musical.
  • Clube da Esquina II (1978): Neste disco, Milton Nascimento e amigos organizaram uma produção musicalmente rica, com produção
    Capa do Disco Clube da Esquina 2

    Capa do Disco “Clube da Esquina 2”

    de Ronaldo Bastos.

O impacto político do Clube da Esquina foi significativo, embora o movimento não tenha sido explicitamente político.

Durante a década de 1970, a música popular era uma das formas de resistência e expressão da sociedade.

Artistas como Milton Nascimento e Lô Borges usaram sua música para transmitir mensagens de esperança, amor e crítica social.

Canções como “Cais” e “Trem Azul” abordavam temas universais, mas também carregavam uma mensagem implícita de resistência contra o regime.

A diversidade musical do movimento refletia a diversidade cultural e étnica do Brasil, promovendo a valorização das raízes brasileiras.

O Clube da Esquina influenciou muitos artistas da Música Popular Brasileira.

Seu nome foi inspirado no cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, localizado no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Mesmo após décadas, sua sonoridade e poesia continuam a encantar e inspirar novas gerações.

O Clube da Esquina foi além das esquinas de Belo Horizonte e se estabeleceu como um ícone na música brasileira, exaltando a diversidade, a amizade e a inovação.

Não só deixou sua marca na música do Brasil, mas também atuou como um delicado instrumento de resistência e esperança em épocas turbulentas, criando um legado que continua a ecoar nos dias de hoje.

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Confira também A história de Clube da Esquina (uol.com.br)

Explore nossa seleção musical que apresenta canções icônicas dos artistas do Clube da Esquina e de outros que se inspiraram nesse movimento singular.

O que se desejar para o dia?

O que se desejar para o dia? Uma reflexão para um bom dia.

O qeu se desejar para o dia?

Gilson Cruz

O que desejar para o dia?

Primeiro, que ele comece preguiçosamente,

como todos os outros.

Que na falta de pressa de passar,

cada um aproveite a oportunidade de contemplar os momentos.

Que o nascer do sol seja sempre belo

e não apenas o sinal do fim de uma noite.

E que as horas seguintes

sejam apressadas como nos momentos bons,

mas que mesmo assim, se aproveite os momentos.

Quando o vento da tarde sinalizar o fim de mais um dia de rotina,

que a noite e as estrelas sejam bem-vindas,

e que se criem novos motivos,

novos momentos para não esquecer.

Momentos que tornem mais belos os sonhos…

E que nos sonhos se leve a certeza de que os momentos passam,

mesmo os bons e maus momentos…

Ah! Eles passam…

O que desejar para o dia?

Que ele não seja apenas repetições,

mas continuações.

E que nessas continuações se aprenda a não cometer os mesmos erros,

mas a se tornar ainda melhor,

apesar das falhas e da tristeza de falhar.

E que quando se despertar novamente,

se lembre de sorrir e de continuar.

E continue…

E continue, mesmo se parecer que nada deu certo,

para que se possa aproveitar as novas oportunidades.

Por isso, deseje apenas mais um dia,

e viva plenamente,

viva plenamente esse dia.

 

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Veja como aliviar o estresse rapidamente e algumas dicas quanto ao que se fazer (padrao.com.br)

O Arrocha: Uma viagem na música brasileira

Imagem de Pexels por Pixabay

Enquanto me esforço para focar no meu texto, um vizinho resolve ligar seu rádio, e eis que surge: uma voz penetrante, uma melodia simples, letras que falam de amor, traição, dor… meu Deus, que sofrência!

Ah, o famoso Arrocha!

De fato, acostumado com os desafios da vida, permiti que minha mente viajasse até o final dos anos 90 e início dos 2000, uma época em que as rádios tocavam canções que já apresentavam características desse estilo musical.

Artistas emergentes criavam suas obras ou faziam versões de clássicos ao som de teclados eletrônicos.

Deixe de lado o preconceito e venha fazer parte desta história também.

Vamos lá…

O arrocha é um gênero musical originário da Bahia no final dos anos 90, resultado da mistura de seresta, música brega e bolero, e foi influenciado por artistas como Odair José e Reginaldo Rossi, das décadas de 70.

Caracteriza-se por uma instrumentação simples de teclado, bateria eletrônica e saxofone, com letras que exploram temas amorosos.

Lairton e seus teclados se sobressaíram como pioneiros do estilo com a música “Morango do Nordeste” na década de 90. Esta música se tornou uma febre, sendo regravada por cantores de vários estilos.

Promovendo ainda mais a sua popularidade nas rádios da Bahia, artistas como Júlio Nascimento, Tayrone Cigano e o Grupo Asas Livres ganharam espaço pelo Nordeste e pelo Brasil.

Inicialmente associado às classes populares, o arrocha superou barreiras sociais e alcançou grande popularidade. Eventos como o “Reino do Arrocha” foram cruciais para consolidar o gênero na mídia e nas estações de rádio.

Com o passar do tempo, o arrocha evoluiu, mesclando-se com outros ritmos musicais, como o sertanejo, dando origem ao sertanejo arrocha, que combina batidas eletrônicas e teclados com a alma do arrocha.

Hoje, o arrocha continua com sua marcante presença na música brasileira, representando paixão e autenticidade, influenciando diversos gêneros musicais e conquistando novos fãs.

A palavra “arrocha”, que denota “apertar com força” ou “dar um abraço apertado”, se popularizou com o cantor Pablo, um dos precursores do estilo.

Artistas como Pablo, Nara Costa, Silvano Salles e Tayrone Cigano destacaram-se no arrocha, ampliando sua popularidade nacional através de apresentações em programas de TV de grande audiência.

Apesar das críticas iniciais e da resistência de setores elitistas, o arrocha obteve aceitação e reconhecimento, alcançando um patamar inédito na música brasileira. Este gênero musical é notável pela simplicidade instrumental, envolvendo geralmente teclado arranjador, bateria eletrônica e saxofone, com letras que versam sobre romance e sensualidade.

O gênero também exerceu influência sobre a música sertaneja, criando o estilo “sofrência”, o que impactou, até certo ponto, os artistas de arrocha. A sofrência foi vista como sinônimo de arrocha, especialmente quando o cantor Pablo atingiu sucesso nacional em 2014 com a canção “Fui Fiel”, inspirando artistas sertanejos a adotarem o estilo do arrocha.

Enquanto concluo esta jornada pela história, noto como antigas tendências ressurgem, inspirando novos estilos que, em sua essência, são muito semelhantes aos originais, mas que criam trajetórias que perpetuam o legado da arte e da cultura.

Como todos os estilos, o Arrocha pode ser encarado como uma nova roupagem para antigos estilos, que também foram evoluções de outros e outros.

Ao contrário do que muitos pensam, a linguagem deste estilo é a linguagem popular, aquilo que é comum à vida e para ressignificar a vida.

Paixões passageiras, relacionamentos e crises — todo estilo em evidência traz um pouco daquilo que acontece no dia a dia. E para entender o que acontece na sociedade, observe o que trazem as letras das canções: elas trazem muito mais que palavras desconexas ou frases bonitinhas — elas trazem histórias: agradáveis ou não.

Leia também: A música atual está tão pior assim? ‣ Jeito de ver

As estações do ano – História

Contraste entre o verão e o inverno.

Imagem de Alexa por Pixabay

Falar que por aqui vivemos num eterno verão pode soar poético, mas o calor às vezes beira o insuportável!

Às vezes, o tempo esfria um pouco, mas não dá para ficar mal acostumado…

Então, vamos falar das estações do ano.

Originalmente, o ano se dividia em duas partes principais.

O período quente, chamado “ver” em latim, se dividia em três etapas:

Prima Vera (“primeiro verão”), com temperaturas e umidade moderadas; Tempus Veranus (“tempo de frutificação”), com temperaturas e umidade altas; e Æstivum (“estio”), com alta temperatura e pouca umidade.

Já o período frio, conhecido como “hiems” em latim, se dividia em duas etapas:

Tempus Autumnus (“tempo do declínio”), marcado pela queda gradual da temperatura; e Tempus Hibernus, o período mais frio do ano, caracterizado pela neve e pela falta de fertilidade.

Mitologia

As mudanças das estações do ano possuem significados profundos em diversas mitologias e tradições culturais:

Mitologia Grega: A lenda de Deméter e Perséfone é amplamente conhecida. Perséfone, filha de Deméter, deusa da agricultura, foi raptada por Hades para o submundo.

A tristeza de Deméter tornou a terra infértil.

Com um acordo posterior, Perséfone dividiria seu ano entre Hades e Deméter.

Seu retorno à superfície sinaliza o começo da primavera, e seu regresso ao submundo, o início do outono.

Mitologia Egípcia: As estações estavam intimamente relacionadas ao ciclo do Nilo e aos deuses Osíris, Ísis e Hórus.

Osíris, deus da vegetação e fertilidade, estava ligado ao ciclo de plantio e colheita. A inundação do Nilo, que fertilizava as terras, era considerada uma extensão de Osíris.

Características das Estações ao redor do mundo

A divisão moderna das estações do ano no Ocidente, alinhada com os equinócios e solstícios, consiste em quatro períodos distintos:

Primavera: Esta estação é marcada pelo aumento progressivo das temperaturas e da umidade, simbolizando o renascimento e o crescimento, refletindo a renovação da flora e fauna.

Verão: Caracteriza-se por temperaturas altas e, em certas áreas, por uma umidade mais acentuada. É o período de máxima intensidade solar, com dias mais longos e propícios para atividades ao ar livre.

Outono: Nesta estação, observa-se uma diminuição das temperaturas e da umidade. É tradicionalmente associado à época de colheitas, à preparação para o inverno e à transformação cromática da folhagem.

Inverno: Representa a fase mais gelada do ano, muitas vezes ligada à neve e à baixa umidade. Com noites extensas e dias breves, é um tempo de repouso e reflexão.

Por outro lado, algumas culturas, como a chinesa, dividem o ano em cinco estações, enquanto outras, como a Índia, em três (quente, fria e chuvosa).

Em Angola, o ano é segmentado em apenas duas estações: a chuvosa, quente e úmida, e o cacimbo, seco e um pouco mais ameno.

Festividades Relacionadas às Estações

Primavera:
Hanami (Japão): Celebração das flores de cerejeira em flor.
Ostara (Paganismo): Festival do equinócio de primavera, celebrando renascimento e fertilidade.
Páscoa (Cristianismo): Comemora a ressurreição de Jesus Cristo, simbolizando renovação e esperança.
Verão:
Solstício de Verão (Vários países): Celebrações do dia mais longo do ano, como o Midsommar na Suécia.
Festival de São João (Brasil e Portugal): Festividades juninas com danças, fogueiras e comidas típicas.
Litha (Paganismo): Celebração do solstício de verão, enaltecendo a força do sol.
Outono:
Dia de Ação de Graças (Estados Unidos e Canadá): Celebração de colheita e gratidão.
Oktoberfest (Alemanha): Festival tradicional de cerveja, comida e música.
Samhain (Paganismo): Marca o fim da colheita e o começo do inverno, antecessor do Halloween.
Inverno:
Natal (Cristianismo): Celebração do nascimento de Jesus Cristo.
Hanukkah (Judaísmo): Festival das Luzes, celebrando a rededicação do Templo Sagrado em Jerusalém.
Yule (Paganismo): Celebração do solstício de inverno, marcando o retorno gradual da luz.

Causa das Estações

As estações do ano surgem devido à inclinação do eixo terrestre, que é de 23,5 graus em relação ao plano orbital.

Essa inclinação resulta em diferentes quantidades de luz solar e calor recebidas pelas várias regiões do planeta durante o ano.

À medida que a Terra orbita o Sol, a posição dos hemisférios em relação ao Sol se altera, provocando a sucessão das estações.

Assim, quando o hemisfério norte inclina-se em direção ao Sol, ocorre o verão, enquanto o hemisfério sul vivencia o inverno, e o inverso acontece quando o hemisfério sul inclina-se para o Sol.

Datas Importantes

Os equinócios e solstícios determinam o começo das estações em cada hemisfério:

Um equinócio é um momento do ano em que o dia e a noite têm praticamente a mesma duração, ocorrendo duas vezes anualmente, geralmente em março e setembro.

É quando o sol está diretamente sobre a linha do equador, fazendo com que os hemisférios norte e sul recebam a mesma quantidade de luz solar.

Equinócio de março: marca o começo do outono no hemisfério sul e da primavera no hemisfério norte.
Solstício de junho: sinaliza o início do inverno no hemisfério sul e do verão no hemisfério norte.
Equinócio de setembro: indica o começo da primavera no hemisfério sul e do outono no hemisfério norte.
Solstício de dezembro: denota o início do verão no hemisfério sul e do inverno no hemisfério norte.
Essas datas podem variar um pouco a cada ano devido à órbita da Terra.

Veja também: Estações ( O verão mora aqui) ‣ Jeito de ver

Fonte: Wikipedia

História e Significado – Dias da Semana

Imagem de Надежда Дягилева por Pixabay

A semana mal começou e acredito que acordei com o pé esquerdo, ou melhor, com dois pés esquerdos!

A noite passada não foi das melhores, uma dor de cabeça terrível ocupou o meu domingo e acordei com uma sensação terrível de ressaca ( e olha que de álcool, eu nem senti o cheiro!).

As segundas-feiras não são muito promissoras, são dias preguiçosos para alguns…

Então, que tal aprender um pouco a história dos nomes dos dias da semana? Creio que isso trará dias melhores…

E caso não sejam melhores, serão, ao menos, mais interessantes…

Os nomes dos dias da semana possuem uma história rica e variada, marcada por influências religiosas, culturais e astrológicas.

O termo “segunda-feira” tem sua origem no latim “Secunda Feria”, que se traduz literalmente como “segunda feira”.

A mais antiga menção escrita a segunda-feira encontra-se na Igreja de São Vicente, em Braga, datando do ano 618.

Em português, os nomes dos dias da semana vêm da liturgia católica.

Nas outras línguas românicas, geralmente, os dias da semana são nomeados em homenagem a deuses pagãos romanos.

Por exemplo, a segunda-feira era consagrada à deusa romana Diana, equivalente à Ártemis da mitologia grega.

Esse mesmo padrão ocorre em várias línguas germânicas, como o inglês, onde “Monday” deriva de “Lunae dies” (dia da Lua), com os germânicos substituindo Diana por Máni, o deus da Lua em suas crenças pagãs.

Japoneses e coreanos compartilham os antigos caracteres chineses ‘月曜日’ (Hiragana: げつようび, transliterado: Getsuyoubi; Hangul: 월요일) para segunda-feira, que significa “dia da lua”.

A semana de sete dias foi adotada na China no século IV através do sistema helenístico e foi retransmitida no século VIII pelos maniqueus.

No Japão, o sistema foi introduzido pelo monge Kobo Daishi e registros mostram seu uso desde o ano de 1007.

O uso do termo “feira” em português teve início no ano de 563, após um concílio da Igreja Católica em Braga, influenciado por São Martinho de Dume.

Anteriormente, os dias da semana eram nomeados em homenagem a deuses pagãos.

“Feira” deriva de “feria”, que significa “dia de descanso”, inicialmente aplicado somente à Semana Santa e mais tarde estendido para o ano inteiro.

Na Babilônia, desde 1600 a.C., os dias eram ligados a planetas e deidades. Por exemplo, Vênus era associada à deusa Ishtar, e Marte ao deus Nergal.

Os hebreus, durante o exílio babilônico no século VI a.C., adotaram a semana de sete dias, com o Shabbat como dia de descanso.

Os romanos seguiram essa prática, relacionando os dias com os planetas e deuses greco-romanos.

Em 321 d.C., o imperador Constantino instituiu o domingo como dia de descanso semanal, em honra ao Sol Invictus, e no Concílio de Niceia em 325 d.C., o calendário foi ajustado para dedicar o sábado ao Shabbat e o domingo ao “Dia do Senhor”.

Em Portugal, São Martinho de Dume modificou os nomes dos dias, eliminando as referências pagãs e substituindo-as por numerais, originando termos como “segunda-feira”.

Esta mudança refletia o desejo da Igreja Católica de eliminar qualquer conotação pagã dos nomes dos dias.

Desde então, a semana em português começa no domingo, seguido pela segunda-feira, e assim por diante, preservando o domingo como o primeiro dia da semana.

O acordo ortográfico de 2016 determinou que os dias da semana em português devem ser escritos com letra minúscula e não com maiúscula, como em outras línguas neo-latinas.

O hífen em “segunda-feira” é mantido porque a palavra é composta por justaposição de termos que formam uma unidade de significado próprio.

Em resumo, os nomes dos dias da semana refletem uma mistura de influências antigas, incluindo astrológicas, religiosas e culturais.

A evolução desses nomes ao longo do tempo ilustra como diversas sociedades moldaram e redefiniram os conceitos de tempo e calendário para refletir suas crenças e tradições.

Veja mais: Enfim, é domingo! Mas, por quê “domingo”? ‣ Jeito de ver

Leia também: 6 curiosidades científicas sobre a segunda-feira | Super (abril.com.br)

Pesquisa adicional: Wikipedia

Enfim, é domingo! Mas, por quê “domingo”?

Domingo, dia de Sol...Como assim?

Imagem de Hans por Pixabay

Enfim, é domingo!

Aquela vontade de ficar em casa, de descansar, ouvir uma boa música, ler um bom livro, abraçar a família…e talvez se perguntar:

“Por que este dia da semana leva este nome?”

Vou explicar…

O domingo, originalmente dedicado ao culto do Sol, foi estabelecido como dia de descanso pelo imperador Constantino em 321 d.C., numa tentativa de unificar o calendário semanal do Império Romano.

A intenção era regular a rotina das pessoas, diferenciando os dias de trabalho do dia destinado ao repouso.

Escolhido por ser o dia do Sol Invictus, a principal divindade do império, o domingo gradualmente foi incorporado pelo cristianismo como um dia sagrado, evoluindo para o “Dia do Senhor” em várias culturas.

A mistura de tradições pagãs e cristãs provocou discussões sobre a integração desses costumes.

Constantino, apesar de sua associação com o cristianismo, não se converteu completamente, mas entendeu a sua relevância e ofereceu proteção aos cristãos, respeitando a pluralidade religiosa do império.

Hoje, o domingo é reconhecido como o início da semana em diversos lugares, por razões que vão além da religião, incluindo a própria etimologia da palavra.

“Qual a origem da palavra Sunday ? (Domingo, em Inglês)”.

Nas línguas latinas, como o português, é conhecido como “Dia do Senhor” (ou dies dominicus em latim), enquanto que nas línguas germânicas mantém-se a associação com o “Dia do Sol”.

Esta distinção ajudou a diferenciar a tradição cristã do judaísmo, que observa o Sabbath no sábado.

A adoção do domingo como dia de descanso teve consequências históricas notáveis, sinalizando uma mudança cultural e religiosa no Ocidente.

Sob a influência do cristianismo, o domingo foi consagrado como dia sagrado em todo o Império Romano, substituindo progressivamente os costumes pagãos ligados ao Sol Invictus.

Hoje em dia, o domingo continua a ser um dia central na liturgia cristã, estabelecendo e legitimando práticas religiosas.

O nome do domingo em diversas línguas reflete suas raízes pagãs e sua subsequente incorporação pelo cristianismo, evidenciando seu papel singular na semana civil e religiosa.

Leia também: Uma viagem na história – o Sábado ‣ Jeito de ver

Saiba mais: Quando Constantino criou o domingo para descanso – RTP Ensina

Wikipedia

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