Poema para Aline (Carinha amarrada)

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Imagem de b13923790 por Pixabay

 

Reluzindo como o sol
numa carinha amarrada
Quando a pequena Aline sorria
não me faltava mais nada

***

Quer ler o texto completo? Ele está no livro “Crônicas do Cotidiano – Para Continuar a Estrada”, atualmente em pré-lançamento no Clube dos Autores.

 

Leia também O pequeno mundo de Lis ( Poema à Felicidade) ‣ Jeito de ver

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Banda Acordes – a Banda que não aconteceu

A história da banda que não acconteceu.

A história da banda que não acconteceu.

Imagem de Cristhian Adame por Pixabay

 

Quando alguns sonhos não se realizam, nascem histórias que alimentam novos sonhos”

– Gilson Chaves

 

Permita-me contar um pouco da História da Banda Acordes – A Banda que não aconteceu.
O mês de Dezembro de 1987, foi marcado por uma tragédia familiar, a perda do Tio Salomão, aos 36 anos de idade, vítima de um AVC.
Naquele verão, fui ao rio Paraguaçu para espairecer, aquele era o melhor lugar do mundo pra isso. No verão, as pessoas fugiam dos fornos de suas casas e mergulhavam naquelas águas escuras.
Havia um lugar conhecido como “a Prainha”, era um espaço de aproximadamente 50 metros, situado à margem esquerda, onde aos domingos as famílias iam para pequenas partidas de futebol de areia, para a prática da capoeira ou para piqueniques, quando as duas primeiras opções permitiam.
Duzentos metros à esquerda deste lugar, as mulheres tratavam “o fato” dos bois ao amanhecer, deixando no ar da região um “perfume” característico. Provavelmente nenhum outro lugar no mundo tinha aquela fragrância, levemente desagradável…
Não à toa, os cachorrinhos da região olhavam e cheiravam, com uma certa admiração e desejo, os banhistas daquele lugar!

O Início

Este é um trecho da crônica presente no livro
Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver
Disponível na Amazon e Clube dos Autores

Veja também É hora de ouvir o “MADDS” – se permita ‣ Jeito de ver

 

Infelizmente, a vida testava a paciência da banda…

Até esquecemos que não tínhamos os instrumentos!

Ele costumava rir e dizer: – “Mané, você não desiste nunca”

E a resposta: “Pois é, Mané…Como é que se desiste? A gente não pode desistir..”

O Milagre da Atitude: O sentido no Cotidiano

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Imagem de Engin Akyurt por Pixabay

 

A forma como encaramos o dia
não mudará seu curso
ou a postura das pessoas

***

Quer ler o texto completo? Ele está no livro “Crônicas do Cotidiano – Para Continuar a Estrada”, atualmente em pré-lançamento no Clube dos Autores.

***Gilson Cruz

Veja também A estrada e o impossível – Caminhe! ‣ Jeito de ver

 

Vivendo sem Roteiro – Os Desafios da vida

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Imagem de Tumisu por Pixabay

A Vida Não é um Roteiro de Ficção

A vida não segue um roteiro pré-escrito; a ideia de que ela deve ser capítulos de eternas emoções e reviravoltas pode ser um mero delírio. Nas novelas, filmes e seriados, há sempre uma trama entre mocinhos, vilões, suspenses e desfechos resolvidos em poucas horas, dias ou meses.

Na realidade, muitas vezes criamos nossos próprios vilões, projetando mágoas e desapontamentos em pessoas que não compartilham das mesmas afinidades ou não correspondem às nossas expectativas. Assim, acabamos roteirizando nossas vidas com intrigas e a busca incessante por um final feliz, como se estivéssemos presos a uma narrativa dramática que nos privasse da espontaneidade de simplesmente viver.


A Vida como uma Maratona

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Quer ler o texto completo? Ele está no livro “Crônicas do Cotidiano – Para Continuar a Estrada”, atualmente em pré-lançamento no Clube dos Autores.

Saiba mais Relembre as dez cenas mais bizarras das novelas – Estrelando

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Trem da vida (uma mensagem simples) ‣ Jeito de ver

Ao Lado nos Belos Instantes

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Imagem de Catkin por Pixabay

 

Nos mais belos momentos de sua vida, de quem você se recordou?

Quem você gostaria que estivesse lá, ao seu lado,

contemplando o sol ao amanhecer ou o mesmo observando o despontar da lua atrás das montanhas?

Quem você gostaria que estivesse ao seu lado,

celebrando todas as conquistas,

dividindo as esperanças,

ou apenas abraçando sem motivo algum – se o amor não for o motivo?

Nos momentos mais extraordinários da vida,

de quem seria o riso, ou as palavras que você gostaria de ouvir?

De quem seriam as mãos e o rosto que você desejaria tocar?

Mesmo que pareça insano…

Ela esteve lá...sempre esteve lá.

Ela te acompanhou por todos estes momentos e em tuas alegrias ou frustrações esteve presente…

Ainda que apenas em teus pensamentos… em tuas memórias… em teus sonhos!

Gilson Cruz

 

Leia também Se pudesse voltar no tempo ‣ Jeito de ver

 

 

As mudanças na mente e no corpo.

O Encanto do Passado e as Memórias Selecionadas

Já se perguntou alguma vez: “Por que o passado parece tão melhor que o presente?”

Para responder a esta pergunta, é necessário mergulhar com sinceridade nas memórias e entender que as nossas concepções e perspectivas de mundo se adaptam a novas experiências.

Na infância, a vida se resume a brincadeiras e à proteção de pais e parentes. Nas memórias dessa fase, os momentos mais difíceis – como quedas, perdas, doenças e situações semelhantes – tendem a ser ofuscados por lembranças marcantes, geralmente felizes.

Por outro lado, a puberdade traz a ebulição hormonal, a instabilidade emocional e as atitudes rebeldes que, muitas vezes, resultam em situações que serão motivos de vergonha por anos a fio.


O Caminho do Amadurecimento

As mudanças e transformações no corpo e na mente fazem parte de um processo que chamamos de amadurecimento. Durante essa fase, o vigor da juventude, aliado ao entusiasmo e ao fogo da infância, cria a ilusão de que tudo é possível!

Por isso os exageros: cada paixão é um amor eterno; cada erro, um desastre imperdoável; cada crítica, uma punhalada; e cada rejeição sofrida, um pecado sem perdão. O curioso é que essas paixões, tão intensas e sofridas, logo são substituídas por novas – com as mesmas características.

A adolescência é como um reflexo exagerado do que alguém será ao amadurecer. Com o tempo, o ex-adolescente poderá refletir as atitudes que tanto criticava nos pais:

  • A seriedade diante da vida,
  • A preocupação com as contas da casa,
  • E o foco em questões mais importantes.

Enfim, aprenderá a perdoar os erros do passado, aceitar as críticas e lidar com as próprias falhas. Descobrirá que rejeições são necessárias e que muitas vezes é preciso aprender a dizer “não”.


A Aceitação das Mudanças

Com o tempo, talvez não se reconheça mais o brilho no olhar, os traços no rosto ou a energia de outrora. Perceberá que para estar no presente, relembrando e questionando o passado, foi necessário mudar, aceitar transformações e amadurecer – mesmo que isso significasse abrir mão de desejos e traços da própria personalidade.

Chegará o momento de perdoar paixões infelizes, livrar-se de remorsos e abraçar a compreensão de que assim é a vida. Cada tempo trouxe sua parcela de experiências e ensinamentos, e ainda há muito por viver.

Assim, finalmente, viverá a maturidade – um estágio que permite valorizar o presente, sem as ilusões do passado, mas com a sabedoria que ele proporcionou.

Gilson Cruz

Amizade ao Longo da Vida – definições ‣ Jeito de ver

E janeiro está chegando – e daí?

Imagem de StockSnap por Pixabay

O Calendário na Roma Antiga

Você sabia que janeiro nem sempre foi o primeiro mês do ano? Pois é, essa história começa lá na Roma Antiga, onde o calendário era bem diferente do que usamos hoje.
O ano romano tinha apenas dez meses, começando em março e terminando em dezembro. Isso mesmo, dezembro significa “décimo mês” em latim.
Curiosamente, outros meses também seguiam essa lógica numérica: setembro era o sétimo, outubro o oitavo e novembro o nono.
Os romanos não estavam lá muito preocupados com os meses que faltavam, visto que eram meses de inverno, sem festas ou guerras. Eles simplesmente os chamavam de “dias sem nome” ou “dias sem mês”. (O mais rebelde diria: êita, mês inútil… nem carnaval tem!)
O calendário romano tinha apenas 304 dias… curtinho!

As Reformas de Numa Pompílio e o Papel de Jano

A coisa deu uma chacoalhada quando o rei Numa Pompílio, que governou Roma entre 715 e 673 a.C., resolveu reformar o calendário e adicionar dois novos meses: janeiro e fevereiro. Ele fez isso para que o ano tivesse, mais ou menos, 355 dias e ficasse mais próximo do ciclo lunar.
O nome fevereiro vem de Februália, um festival de purificação celebrado pelos romanos nessa época, com sacrifícios aos mortos.
Quanto a janeiro, ele foi nomeado em homenagem a Jano, o deus das portas, dos começos e das transições, representado com duas faces: uma olhando para o passado e outra para o futuro. Jano era o protetor das entradas e saídas, como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano.
No entanto, naquela época, janeiro ainda não era o primeiro mês do ano. Ele ocupava o décimo primeiro lugar, depois de dezembro e antes de fevereiro. O ano novo continuava sendo celebrado em março, mês dedicado a Marte, o deus da guerra.

A Ascensão de Janeiro como Primeiro Mês

Foi somente em 45 a.C. que o imperador Júlio César reformou o calendário e criou o calendário juliano, que é a base do que usamos hoje. Ele estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte ocorre em 21 de dezembro. Assim, janeiro passou a ser o primeiro mês do ano civil, marcando o início de um novo ciclo.
Mesmo assim, nem todos aderiram à ideia imediatamente. Na Idade Média, por exemplo, alguns países europeus iniciavam o ano em 25 de março, na Festa da Anunciação, ou em 25 de dezembro, o Natal. Foi apenas a partir do século XVI que a maioria dos países europeus oficializou o dia 1º de janeiro como o Ano Novo.
Ainda hoje, povos seguem outros calendários, como o chinês, islâmico, judaico e hindu, cada um com suas próprias referências baseadas em fases da lua, estações do ano ou tradições religiosas.

O mês de janeiro reflete as mudanças culturais, políticas e sociais da humanidade e nos convida a olhar para o passado e para o futuro, assim como Jano. Afinal, por simbologia, janeiro é o mês dos começos.
E aí? O que te impede de planejar, renovar e viver plenamente desde já? Planeje hoje e viva sempre. Isso também é um jeito de ver!

Gilson Cruz

Leia também O último calendário – uma crônica › Jeito de ver

Fonte: Wikipedia

Revisão IA do Bing e Chat GPT.

O último calendário – uma crônica

Uma crônica bem humorada, sobre a importância dos calendários. Leia e divirta-se.

Imagem de Dorothe por Pixabay

 

Gilson Cruz

O último calendário

Por mais estranho que pareça, o novo calendário não trazia meses, dias…estava completamente em branco!

A cidade entrou em pânico, pois agora como seriam determinadas as estações do ano, a melhor época para o plantio e os feriados?

Como lembrar aniversários, compromissos?

Num frenesi, a multidão saía na busca do responsável!

” Ele vai ter que se explicar” – diziam os mais exaltados.

Mas o que ninguém notava ainda era que até os relógios haviam parado. Não havia mais a contagem do tempo!

A turma da fofoca dizia:” E agora, daqui a uns dias ninguém mais vai saber a idade de ninguém!”

As crianças ficaram felizes: “Agora ninguém mais vai saber a hora de ir praquela escola”! (Verdade, para eles o conceito de eternidade foi inventado nas aulas de filosofia da Pró Ritinha. Pareciam intermináveis!)

Enquanto isso, os noivos entraram em desespero ao perceberem que perderiam a data de seu casamento.

Descabelavam-se: “Esquecer festas, datas e agora?”

“Com o tempo, a gente se acostuma” – Diziam outros…

O óbvio

Todos previam a tragédia. Era o Fim dos tempos!

E enquanto previam o caos …

esqueciam de reinventar “o próprio calendário!”

 

Palavras de 2023 – o ano que passou! ‣ Jeito de ver

 

 

© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.