Como seria … (O Poema de um novo dia).

Alguns acreditam que a paz mundial seja um sonho. Leia o poema feito para reflexão.

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Gilson Cruz

Como seria, se no novo dia,

as pessoas esquecessem as  diferenças

e aprendessem a conviver?

Como seria se

as armas fossem substituídas pelo diálogo

e as pessoas dessem as mãos?

Como seria, se no novo dia,

todas as crianças do mundo pudessem voltar a brincar nas ruas

e as bombas do lado de fora,

fossem festejos?

Como seria,

se países não tentassem expandir as suas fronteiras

e extinguir os mais fracos,

como se fossem inimigos desconhecidos?

Como seria,

se as fronteiras não existissem,

e toda a terra pertencesse a uma irmandade,

a irmandade humana?

Como seria, se no novo dia,

as culturas se encontrassem

e celebrassem a coexistência,

e não uma suposta superioridade?

Se pretos, brancos, amarelos, verdes e vermelhos

dessem as mãos,

e aprendessem a compartilhar as cores?

Como seria, se no novo dia,

não houvesse disputas ou exploração,

que as pessoas estivessem decididas a respeitar o verde

da Terra e dos mares,

e o azul do céu?

Como seria…

Como seria se, a partir do novo dia…

o homem esquecesse o ódio,

e perdoasse.

A Terra,

Sim, o mundo inteiro viveria em Paz.

Leia também A esperança (Poesia de resistência) ‣ Jeito de ver

E janeiro está chegando – e daí?

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O Calendário na Roma Antiga

Você sabia que janeiro nem sempre foi o primeiro mês do ano? Pois é, essa história começa lá na Roma Antiga, onde o calendário era bem diferente do que usamos hoje.
O ano romano tinha apenas dez meses, começando em março e terminando em dezembro. Isso mesmo, dezembro significa “décimo mês” em latim.
Curiosamente, outros meses também seguiam essa lógica numérica: setembro era o sétimo, outubro o oitavo e novembro o nono.
Os romanos não estavam lá muito preocupados com os meses que faltavam, visto que eram meses de inverno, sem festas ou guerras. Eles simplesmente os chamavam de “dias sem nome” ou “dias sem mês”. (O mais rebelde diria: êita, mês inútil… nem carnaval tem!)
O calendário romano tinha apenas 304 dias… curtinho!

As Reformas de Numa Pompílio e o Papel de Jano

A coisa deu uma chacoalhada quando o rei Numa Pompílio, que governou Roma entre 715 e 673 a.C., resolveu reformar o calendário e adicionar dois novos meses: janeiro e fevereiro. Ele fez isso para que o ano tivesse, mais ou menos, 355 dias e ficasse mais próximo do ciclo lunar.
O nome fevereiro vem de Februália, um festival de purificação celebrado pelos romanos nessa época, com sacrifícios aos mortos.
Quanto a janeiro, ele foi nomeado em homenagem a Jano, o deus das portas, dos começos e das transições, representado com duas faces: uma olhando para o passado e outra para o futuro. Jano era o protetor das entradas e saídas, como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano.
No entanto, naquela época, janeiro ainda não era o primeiro mês do ano. Ele ocupava o décimo primeiro lugar, depois de dezembro e antes de fevereiro. O ano novo continuava sendo celebrado em março, mês dedicado a Marte, o deus da guerra.

A Ascensão de Janeiro como Primeiro Mês

Foi somente em 45 a.C. que o imperador Júlio César reformou o calendário e criou o calendário juliano, que é a base do que usamos hoje. Ele estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte ocorre em 21 de dezembro. Assim, janeiro passou a ser o primeiro mês do ano civil, marcando o início de um novo ciclo.
Mesmo assim, nem todos aderiram à ideia imediatamente. Na Idade Média, por exemplo, alguns países europeus iniciavam o ano em 25 de março, na Festa da Anunciação, ou em 25 de dezembro, o Natal. Foi apenas a partir do século XVI que a maioria dos países europeus oficializou o dia 1º de janeiro como o Ano Novo.
Ainda hoje, povos seguem outros calendários, como o chinês, islâmico, judaico e hindu, cada um com suas próprias referências baseadas em fases da lua, estações do ano ou tradições religiosas.

O mês de janeiro reflete as mudanças culturais, políticas e sociais da humanidade e nos convida a olhar para o passado e para o futuro, assim como Jano. Afinal, por simbologia, janeiro é o mês dos começos.
E aí? O que te impede de planejar, renovar e viver plenamente desde já? Planeje hoje e viva sempre. Isso também é um jeito de ver!

Gilson Cruz

Leia também O último calendário – uma crônica › Jeito de ver

Fonte: Wikipedia

Revisão IA do Bing e Chat GPT.

É hora de ouvir o “MADDS” – se permita

A Banda Madds traz o melhor dos anos 1960 e 1970. Conheça.

Grupo Madds – extraída do Gigz

A boa música não morre.

Apesar das mudanças e novas tendências, como quadros clássicos que se valorizam com o tempo, a boa música resiste e conquista novos fãs.

Ao longo da história, vários artistas foram portas, por onde a música de qualidade passou  para ocupar lugar o lugar merecido no tempo e no espaço.

A atemporalidade da música é atestada quando menciona grupos como The Beatles, The Hollies, Yes, The Bee Gees, The Rolling Stones, Kinks, Pink Floyd e muitos outros.

Alguns desses grupos talvez não existam mais. Mas, a música resiste.

Sim, a música resiste e persiste apesar de todas as tentativas de datá-la e descaracterizá-la.

E como a arte viva, a música fará surgir novos meios.

Falaremos de um destes caminhos: A Banda Madds.

Conheça a Banda Madds

Início e evolução

O Grupo Madds encanta desde os clássicos do rock até o belo trabalho autoral .

Grupo Madds

A Banda Madds é formada por três irmãos apaixonados por música: Marcelo Maddia(Baixo), Matheus Maddia (Guitarra) e Bruno Baru (Bateria)

Excelentes instrumentistas, destacam-se também pelas perfeitas harmonias vocais.

Iniciaram sua jornada em 2009, apresentando-se em bares e casa noturnas do interior de São Paulo, fazendo covers de bandas clássicas dos anos 60 e 70. Com o tempo passaram a escrever suas próprias composições  misturando influências que iam desde o Clube da Esquina Mineiro à irreverência de um “maluco beleza”,  Raul Seixas. ( o outro maluco beleza, era o Cláudio Roberto). – Veja mais no link a seguir  Madds – Banda/Grupo Rock Taubaté SP | Gigz

Madds Oficial – YouTube

Que tal ouvir o MADDS?
Banda Madds. Marcelo e Matheus entregam uma vocalização perfeita.

Facebook Page

A banda Madds traz em sua estética e sonoridade o encaixe perfeito da atemporalidade e o presente, da simplicidade sofisticada. Como assim?

Observe abaixo o clássico And I love Her, do Disco A Hard Day’s Night, do The Beatles:

A excelente interpretação de Tin Man, do America

Uma das minhas favoritas, The Boxer – Simon & Garfunkel onde você pode perceber o encaixe perfeito das harmonias vocais.

Para mais, visite a página Grupo no Facebook.

As diferentes portas, caminhos da boa arte.

Enquanto houver tempo, vida e boas vibrações, a boa música encontrará espaços para transitar. Porém, o quanto ela resistirá dependerá em muito de ouvidos curiosos de pessoas dispostas a irem além da bandeja servida na maioria das mídias.

Assista ao vídeo a Seguir:

Com certeza, você assim como eu, também concluirá: É hora de ouvir e se encantar com o MADDS.

Gilson Cruz

Leia também A qualidade da música piorou? › Jeito de ver

O último calendário – uma crônica

Uma crônica bem humorada, sobre a importância dos calendários. Leia e divirta-se.

Imagem de Dorothe por Pixabay

 

Gilson Cruz

O último calendário

Por mais estranho que pareça, o novo calendário não trazia meses, dias…estava completamente em branco!

A cidade entrou em pânico, pois agora como seriam determinadas as estações do ano, a melhor época para o plantio e os feriados?

Como lembrar aniversários, compromissos?

Num frenesi, a multidão saía na busca do responsável!

” Ele vai ter que se explicar” – diziam os mais exaltados.

Mas o que ninguém notava ainda era que até os relógios haviam parado. Não havia mais a contagem do tempo!

A turma da fofoca dizia:” E agora, daqui a uns dias ninguém mais vai saber a idade de ninguém!”

As crianças ficaram felizes: “Agora ninguém mais vai saber a hora de ir praquela escola”! (Verdade, para eles o conceito de eternidade foi inventado nas aulas de filosofia da Pró Ritinha. Pareciam intermináveis!)

Enquanto isso, os noivos entraram em desespero ao perceberem que perderiam a data de seu casamento.

Descabelavam-se: “Esquecer festas, datas e agora?”

“Com o tempo, a gente se acostuma” – Diziam outros…

O óbvio

Todos previam a tragédia. Era o Fim dos tempos!

E enquanto previam o caos …

esqueciam de reinventar “o próprio calendário!”

 

Palavras de 2023 – o ano que passou! ‣ Jeito de ver

 

 

E esquecemos as Guerras …

Novas notícias substituem as velhas, que acabamps esquecendo.

Imagem de hosny salah por Pixabay

Gilson Cruz

A Perda de Importância aos Acontecimentos

Você já percebeu que, à medida que os eventos se desenrolam e se tornam de certo modo corriqueiros, passamos a dar-lhes menor importância? Quantos de nós se recordam que, na quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022, os russos invadiram territórios ucranianos?

Revisando: em dezembro de 2021, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou à Otan algumas exigências de segurança, entre elas que a Ucrânia nunca integrasse o bloco militar oriental, pois, segundo ele, a expansão de tal grupo significaria uma ameaça à sua integridade territorial. As notícias da guerra bombardeavam os telejornais, que, por meses, se dedicaram a contar as várias versões dos motivos da guerra.

Tal guerra continua e já ceifou aproximadamente 200 mil vidas. Porém, à medida que os dias passam, as notícias tornam-se uma alternância de “velhas” novidades e já não prendem mais os telespectadores, saturados de péssimas notícias. Esperam algo mais: uma solução, talvez.

Pode ser desanimador saber que a violência cresce sem motivos legítimos, somada à falta de confiança nas motivações dos líderes envolvidos na guerra e à consequente sensação de impotência causada por tais notícias. Enquanto isso, os jornais precisam anunciar para continuar a existir e, para divulgar seus anunciantes, precisam de público. Por isso, passam a transmitir aquilo que interessa ao telespectador.

Corrupção, violência, casos de xenofobia, preconceito, inflação e até mesmo algumas reportagens fofinhas antes do fim do dia tentam lembrar que coisas boas ainda existem — tudo para não perder audiência.

Novas Tragédias Ganham os Holofotes

Até que, de repente, surgem novas notícias terríveis. No dia 7 de outubro de 2023, um grupo terrorista que já vinha ensaiando um ataque contra Israel, e sendo observado, executa o seu plano sem resistência alguma. Jovens que participavam de uma rave no deserto foram executados. A indignação tomou conta do mundo, pois os telejornais cumpriram o seu papel de divulgar o incidente.

A resposta do governo israelense foi, e tem sido, a mais perversa possível. Apesar de o governo israelense vilipendiar já há muitos anos o povo palestino, encontraram desta vez “o motivo” para levar adiante seus atos violentos. Com o apoio dos Estados Unidos e sob o pretexto de caçar os terroristas, o exército de Israel vem bombardeando e exterminando uma parte da população palestina.

Estima-se que a população palestina, em Gaza, seja de aproximadamente dois milhões, enquanto os terroristas associados ao grupo do ataque sejam entre vinte e cinco e quarenta mil. O número de vítimas inocentes tem aumentado a cada dia. Por exemplo, quando as vítimas chegaram a 15.900, cerca de 6.000 eram crianças e 4.000 eram mulheres. Destes, aproximadamente 800 militantes terroristas foram mortos.

Investiu-se muito na propaganda de que se trata de uma guerra contra o terrorismo. Contudo, os fatos mostram que se trata de uma ação de extermínio de um povo. Os palestinos, que já eram tratados como subumanos pelo governo israelense, receberam tratamento similar de alguns órgãos de imprensa mundial. Alguns tentaram justificar as mortes dos inocentes.

O Peso do Esquecimento

E como muitas outras vezes, o leitor pode ter se cansado de ver e ouvir falar das péssimas notícias. Atendendo à demanda, o noticiário faz a sua parte em vender notícias como entretenimento. Enquanto param de pensar, crianças e inocentes continuam a ser sacrificados e humilhados, sem direito a alimento, água ou luz em meio aos escombros.

Condenadas a levar em suas memórias a imagem de milhares de corpos enrolados em tecidos brancos, enterrados em valas comuns, e o som das bombas ao anoitecer — imagens que condenarão outras ao mesmo destino. Sem o direito de serem crianças.

Esquecer tais fatos favorece apenas ao agressor. E, mesmo que as notícias se calem e esfriem, as vítimas estarão lá. Sempre lá.

Não as esqueçamos.

Leia também  Notícias de Guerras – o jogo da informação › Jeito de ver

*Atualização 24/12/2023.

o número de vítimas dos ataques do  exército de Israel  à Palestina já ultrapassa 20 mil.

Surfando na Política – Ondas da Manipulação

Muitas pessoas surfam na onda política por tirar proveito dos movimentos e tendências. De que maneiras?

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Gilson Cruz

Antecipando a Onda

Dominar a arte de antecipar e aproveitar as ondas é uma habilidade dos surfistas experientes.

A topografia, a profundidade das águas e a transferência de energia do vento para a superfície criam movimentos circulares que geram ondas.

Os surfistas experientes compreendem que, dependendo da força e direção do vento, encontrarão a onda perfeita.

Essa previsão também é evidente em outros campos:

No mercado financeiro, quando certas ações valorizam, mais investidores se interessam por elas.

Na música, o sucesso de um estilo leva outros artistas a seguirem a mesma tendência, criando aquela sensação de “já ouvi isso antes”.

Na política, não é diferente. Observe a história:

Com o destaque das denúncias de corrupção na mídia, surgiram figuras políticas autodenominadas antissistema e incorruptíveis.

O cultivo da popularidade dessas figuras, baseado no sentimento anticorrupção, provocou um estranho tipo de patriotismo invertido.

Falso Patriotismo – A nova onda

Tradicionalmente, o patriotismo é o orgulho, amor e devoção à pátria. No entanto, essa nova vertente exaltava os EUA enquanto desdenhava do próprio país com declarações xenófobas.

Esse “Novo Patriotismo” foi associado ao Fascismo devido às semelhanças com a ideologia Nazista.

Percebendo os ventos políticos, velhos políticos adotaram discursos similares e apoiaram aqueles destacados pela mídia como a “Nova Onda”, apesar de já estarem na política há décadas sem projetos significativos.

Seu discurso misogíno e racista foi amplificado pela mídia, conquistando seguidores que acreditavam em sua defesa da família e do Brasil contra ameaças comunistas. (Mais sobre comunismo em posts futuros).

A onda de políticos “defensores da família” atingiu níveis inimagináveis.

Políticos sem propostas específicas surgiram, misturando pautas religiosas ao estado laico e defendendo a liberação de armas, além de apoiarem um orçamento secreto controverso.

Nesse embalo, personalidades famosas do YouTube aproveitaram o movimento.

A derrocada moral

Durante esse governo, uma pandemia ceifou mais de 700 mil vidas. Enquanto famílias sofriam, o líder eleito brincava, imitando os sintomas da Covid-19.

O rombo na economia, estimado em 430 bilhões, disparou para 800 bilhões.

O líder que se vendia como incorruptível viu seu nome envolvido com milicianos, tentativas de intimidar o Supremo Tribunal Federal e esquemas de corrupção. Gradativamente, direitos trabalhistas foram perdidos sob a justificativa de geração de empregos, o que não se concretizou.

Na mesma onda, líderes religiosos abandonaram valores cristãos e fortaleceram sua participação política sem melhorias significativas para os fiéis ou não fiéis.

Em 2022, houve tentativas de sabotar o resultado da eleição seguinte, intensificando inspeções de veículos de eleitores, mas o candidato adversário saiu vitorioso.

Após essa história, observe a nova onda:

Em 8 de janeiro de 2023, pessoas usadas por financiadores de um novo golpe de estado invadiram a Esplanada dos Três Poderes em Brasília, destruindo o que puderam.

A rápida intervenção resultou na prisão de mais de mil baderneiros, ainda em julgamento por atentados contra a pátria.

A comoção entre os apoiadores do golpe, cerca de 30% da população, ergueu “heróis” que destruíram o patrimônio público em nome de um amor questionável à pátria.

Essa ação gerou uma nova categoria de indivíduos – os “Patriotas Destruidores”.

A ampla comoção entre os apoiadores do golpe, representando cerca de 30% da população do país, elevou esses indivíduos a “heróis” devido aos atos de vandalismo.

Essa minoria ruidosa nas redes sociais cria a ilusão de ser maioria, embora, na realidade, não o seja.

Surfando na nova onda política

Diante das próximas eleições que se aproximam, políticos estão se preparando para surfar nessa onda e já se apresentam como defensores dos “patriotas” que “lutaram” pela pátria.

Alguns encenam emoções, vendendo imagens de preocupação pelos “presos políticos”, o que é uma falácia.

Esses indivíduos foram presos por destruição do patrimônio público, vandalismo e tentativa de golpe. No entanto, não derramaram lágrimas pelas mais de 700 mil vítimas da pandemia.

Surfistas nanicos

Enquanto a onda ganha forma, surgem personagens bizarros, como um indivíduo preso que alega não encontrar mais prazer na vida, recusando-se a tomar banho ou se alimentar, e pede para ser novamente encarcerado, desafiando as leis do país.

Um verdadeiro patriota respeitaria as leis, reconhecendo que estas existem para regular as relações entre os cidadãos, estabelecendo a ordem.

Surpreenderia se tal “patriota” se candidatasse a um cargo político nas próximas eleições? Não, pois essa é a direção da onda.

Recentemente, um militar da reserva ganhou destaque nas redes sociais por desafiar juízes, ministros e difamar o presidente eleito. Posteriormente, em um suposto pedido de desculpas, repetiu as mesmas acusações sem provas, popularizando-se e rebaixando o debate ao nível da lacração, acusações infundadas e fake news.

Essa popularidade distorce o propósito do diálogo político e da negociação transparente.

Não seria surpresa vê-lo como um dos muitos candidatos em futuras eleições.

Quebrando a Onda

Alguns fatores podem quebrar uma onda no mar, como a profundidade da água e a intensidade do vento.

Quando uma onda se aproxima de águas mais rasas, sua base começa a desacelerar devido ao atrito com o fundo, resultando na quebra da onda.

Da mesma forma, para diminuir a força da onda em que esses indivíduos surfam, pode ser necessário reduzir a importância atribuída a eles. Evitar a divulgação de conteúdos falsos pelos meios de comunicação pode ajudar a quebrar essa onda, embora, muitas vezes, isso só aconteça mediante multas, o que é lamentável.

A onda também pode ser quebrada pela intensidade do vento. Ventos fortes desaceleram o topo da onda, fazendo-a inclinar e quebrar.

Os veículos de comunicação precisam redobrar os esforços para combater as fake news, identificando e denunciando suas origens para desacelerar seu impacto.

Porém, infelizmente, alguns veículos de mídia lucram com a disseminação rápida desse tipo de informação, e o valor financeiro muitas vezes supera o valor das multas.

Outros meios têm interesses políticos e não farão esforços para defender seus oponentes. Isso significa que a imprensa sempre será parcial, mas o erro está em defender apenas as verdades convenientes.

Investir na educação é crucial para formar cidadãos conscientes, capazes de identificar tendências e compreender o movimento das ondas políticas.

Veja mais em  A falta de Educação Política e a corrupção ‣ Jeito de ver

Dominar a arte de antecipar e aproveitar as ondas é uma habilidade dos surfistas experientes.

Veja os links Aos Fatos | Todas as declarações de Bolsonaro.

Bolsonaro deixa déficit histórico sem precedentes (icleconomia.com.br)

Bolsonaro: “Quilombola não serve nem para procriar” – Congresso em Foco (uol.com.br)

Teus olhos verdes (Menina)

Um poema para alguém cujos olhos não esqueço.

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Gilson Cruz

São teus olhos verdes, Menina
estranhos universos pra mim
Não sei, por favor, me ensina
Por que tem que ser assim?

O mundo ficou infinito
A partir desse instante
E o céu muito mais bonito
E ao mesmo tempo distante

Teus olhos verdes, Menina
De farol, de mar a luzir
De vulto triste, a neblina
De longe sinto partir

E retornar nas madrugadas
Em sonhos, frios, agitados
Como águas que levaram
O que se tinha esperado….

Teus olhos tristes, Menina
Verdes, folhas de flor…
É a solidão que ilumina
Todos meus sonhos de amor.

De em nuvens poder andar
Cantar a canção que fascina
E pra sempre,  mirar…
Teus olhos verdes…

Menina.

Leia também:  A pequena bailarina (pequenos versos!) – Jeito de ver

Notícias de Guerras – o jogo da informação

 

A manipulação no jogo da informação

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Notícias de Guerras – o jogo da informação

Gilson Cruz

A tragédia

Falar de guerras não é uma tarefa fácil, principalmente sabendo que a versão do vencedor prevalecerá.

Porém, eventos foram desencadeados desde o 7 de outubro de 2023, quando um ataque do grupo terrorista Hamas assassinou mais de 1.400 pessoas que participavam de uma rave no deserto.

A reação de choque foi inevitável. Saber que jovens tiveram suas vidas abreviadas, covardemente, sem nenhuma chance de se defender, abalou o mundo.

Israel – informado sobrea possibilidade do ataque

Por outro lado, informações atualizadas mostram que o governo de Israel já havia sido informado da possibilidade de um ataque iminente.

Infiltrados israelenses informaram que o Hamas, um grupo terrorista, havia intensificado seus treinamentos.

Mesmo sabendo das atividades do grupo inimigo, o Presidente de Israel ignorou os avisos especificados em documentos de mais de 40 páginas, que descreviam exatamente o que estava por vir!
Fonte: Inteligência de Israel descartou alerta detalhado sobre ataque do Hamas – (25/11/2023) – Mundo – Folha (uol.com.br).

A origem do Conflito

Os conflitos entre a Palestina e Israel remontam ao século XX, e, embora haja questões religiosas envolvidas, o principal motivo dos conflitos atuais é político.

A maneira violenta e desprezível com que os palestinos residentes na Faixa de Gaza e na Cisjordânia vêm sendo tratados ao longo dos anos alimenta o desejo de vingança.

Os palestinos buscam a sua autodeterminação, enquanto, sob o pretexto de que o Estado Palestino oficialmente não existe, a nação de Israel os trata como subumanos.

Sem nenhuma comoção da imprensa mundial, os palestinos vêm sendo submetidos a tratamentos degradantes que limitam o seu acesso a itens básicos, como água e remédios, e também a um bloqueio econômico que se estende desde 2007.

Outro motivo alegado por Israel é o combate ao grupo terrorista Hamas.

A imprensa e a informação

Historicamente, o próprio Israel ajudou a criar o Hamas.
Saiba mais: Como Israel ajudou a gerar o grupo Hamas – Revista Focus Brasil | Revista Focus Brasil (fpabramo.org.br).

Conforme matéria anterior deste site, um dos objetivos por trás de atos terroristas é atrair a atenção do mundo, e, infelizmente, a maior parte da imprensa só voltou sua atenção à Palestina após a tragédia no deserto.

Mas ainda o faz com um olhar tendencioso, sem nenhuma isenção. Por exemplo, um portal de notícias no Brasil enfatizava a morte de dois militares no “confronto” com o Hamas, esquecendo dois fatos:

  • Não está sendo um confronto, mas sim um massacre, não contra o Hamas, mas contra pessoas indefesas e inocentes na Palestina. Palestinos e Hamas não são a mesma coisa.
  • Entre os mais de 15.000 mortos em Gaza, cerca de 6.000 são crianças.
    Fonte: Dia 63 da guerra: 2 soldados de Israel e 6 palestinos morrem na Cisjordânia (uol.com.br).
Propostas humanitárias X Interesses comerciais

Outros supostos jornalistas criticaram as onze propostas do Brasil, entre elas, a liberação de todos os reféns, o tratamento humanizado, o direito aos bens básicos dos palestinos, pausas humanitárias para o cuidado das vítimas e profissionais.
Veja: Israel x Hamas: Veja as propostas do Brasil sobre a guerra vetadas no Conselho de Segurança da ONU (globo.com).

Apenas os Estados Unidos, um país notoriamente bélico, líder na indústria da guerra, exerceu o seu poder de veto.

E a imprensa permitiu-se mais uma vez intimidar, tratando superficialmente o assunto. Enquanto isso, ao redor do mundo, supostos evangélicos planejam suas próximas e lucrativas excursões às terras bíblicas.

Outros, numa descarada falta de conhecimento, alegam que os filisteus (ou palestinos) são conhecidos inimigos do povo de Deus e esquecem que Deus não é parcial.
Referência bíblica: Atos 10:34-35.

Erros repetidos

Lamentavelmente, o Holocausto ocorrido na Segunda Guerra Mundial vitimou milhões de judeus. Uma das características daquele massacre era a ideia nazista de que os judeus eram humanos inferiores.

Tal erro também vem sendo cometido pelo Estado de Israel, que trata com o mesmo desprezo os palestinos.

Jornalistas comprometidos com os fatos

Jornais e jornalistas independentes, preocupados em relatar os fatos, vêm mostrando com clareza o resultado dos ataques do exército israelense em Gaza:

  • Pais desesperados carregando os corpos de seus filhos mortos, pessoas completamente dilaceradas e o desespero de médicos e jornalistas na incerteza de viver para fazer o seu trabalho.
  • Milhares de corpos sendo enterrados em valas, enquanto outros continuam soterrados em escombros.
  • Famílias sobrevivendo sobre os escombros.

Centenas de jornalistas já foram mortos pelo exército de Israel!

Israel, “num suposto ato de bondade”, deu um prazo de 24 horas para que os palestinos se deslocassem para o sul de Gaza — e os bombardeios nessa área já começaram!

Reflexão final

Cabe a reflexão: o assassinato de milhares de inocentes, inclusive crianças, não seria também uma forma de terrorismo?

Qual deveria ser o papel da imprensa? Continuar investindo nos lucros por anunciar apenas o que convém aos patrocinadores?

O formato dos jornais visa moldar a opinião do espectador conforme o interesse do veículo de comunicação. E podemos resumir tais interesses numa frase: “Maiores audiências, maior divulgação de produtos, maior lucro!”

As imagens do massacre estão acessíveis em algumas plataformas digitais e causam dor ao ver o ser humano sofrendo injustamente e também revolta ao perceber a hipocrisia no país da fé e da liberdade.

Não disponibilizaremos os links das imagens dos massacres; esse não é o objetivo deste site.

Falar de guerras, realmente, não é tarefa fácil.

Há jogo de informações, investimento pesado em propagandas, e estes, na maioria das vezes, surtem o efeito esperado: uma população entorpecida e com preguiça de pensar.

Jamais apoiaremos nenhum ato de violência ou terrorismo.

O objetivo do site Jeitodever.com é que o leitor desenvolva também um jeito próprio de ver e entender o mundo.

 

Saiba mais em:

O papel da imprensa e a História ‣ Jeito de ver

Conflitos entre Israel e Palestina – Brasil Escola (uol.com.br)

 

Cabe a reflexão: O assassinato de milhares de inocentes, inclusive crianças – não seria também uma forma de terrorismo?

Qual deveria ser o papel da Imprensa? Continuar investindo nos lucros, por anunciar apenas o que convém aos patrocinadores ?

O formato dos jornais, visa moldar a opinião do expectador conforme o interesse do veículo de comunicação. E podemos resumir tais interesses, numa frase:

“Maiores audiências, maior divulgação de produtos, maior lucro!”

 

 

 

Um E.T em meu quintal (Um dia estranho)

O bem humorado conto de um encontro com um E.T. Divirta-se.

quinta Imagem de Aliensworld por Pixabay

Gilson Cruz

 

Em meu quintal…

O dia estava meio estranho e confesso que o calor estava fora do normal.

Era quase fim de tarde e lá, escondido entre as pequenas plantas, consegui ouvir um som bem diferente.

Não eram  grilos fazendo a festa costumeira, nem algum morcego bêbado que se chocou novamente contra a minha parede.

Também não eram sapos; estes já haviam migrado para a lagoa mais próxima.

E quando eu digo mais próxima, não significa necessariamente próxima.

Era um serzinho estranho, mas como eu já disse, o dia estava estranho, então não liguei muito pra isso.

A aparência

Não me pergunte se tinha braços grandes que se arrastavam pelo chão – pois à beira das estradas escuras você pode ver um monte dessa espécie, e que não são necessariamente ET’s.

Não posso dizer que era verde, pois a escuridão dificultava a minha percepção.

Ele não era como aquele primo dele, que aconselhava aos terráqueos à busca pelo conhecimento..

Também não era daquele tipo que resolveu se exibir lá em Varginha,  Minas Gerais.

Esse era um pouco mais profundo. E passou a me contar sobre o seu mundo e a dizer as seguintes palavras:
– “Meu caro terráqueo, não sei se as notícias que tenho pra você são boas… Na verdade, são bem ruins!”

 

Recordei  a História…

Bem, eu já estava acostumado “a notícias ruins…” – pensei em voz alta:

Pensei: “Primeira Guerra Mundial,  Gripe espanhola,  Hitler,  nazismo,  fascismo e outros regimes parecidos.

Holocaustos,  massacre em Nanquim…

Continuei: “Segunda Guerra , bombas em Hiroshima e Nagasaki, COVID 19, ataque ao World Trade Center,  guerra no Golfo Pérsico e a eterna ganância pelo petróleo.

Lembrei também: “Golpe militar em 1964,  onda de autoritarismo na América do Sul,  a fome na África e  o We are the world.

Vi o presente…

Daí, lembrei a  invasão Russa à Ucrânia  e  o ataque terrorista a Israel, daí  o  massacre de palestinos pelo exército Israelense,  entre os quais mais de 6000 crianças  foram mortas.

–  “Já estou acostumado” – pensei.

“Estava revoltado, pois depois de incentivar os moradores de Gaza a migrarem para o Sul,  Israel passou a bombardear justamente o sul.

E o número de vítimas inocentes continuava a crescer, enquanto o governo  Israelense investia pesado em propaganda para conquistar a simpatia do mundo…

“Bem, ver um portal de notícias dizer que dois soldados israelenses morreram é triste, mas vê -lo ignorar a morte dos milhares de inocentes palestinos é, no mínimo, imoral…

“Estou acostumado a ver a corrupção mantida no poder por um povo cego, cegado pela  história e pela própria ambição,  e também a ver corrupção nos meios de comunicação”.

Os danos à Terra e à humanidade

“Eu já estava acostumado a ver desastres como Chernobyl, Mariana, Brumadinho, Maceió, Tsunamis e desastres nucleares como o de Fukushima, no Japão…

“Já não me causava espanto ver pastores religiosos tirar proveito de alianças com partidos políticos enquanto seus rebanhos cativos,  deveriam fugir do materialismo, enquanto eles mesmos se enchiam de bens,  desde fazendas até aviões.

E nem mesmo me abalaria mais, ver um monge mostrando um carinho exagerado por um menino…

“Já estava acostumado a ouvir que a água potável estava acabando e que deveríamos economizar, se possível esquecer os banhos e ignorar a sede;

enquanto fábricas de tecidos, de refrigerantes , papel , e até mesmo o agronegócio destroem imensas reservas de águas, e não dão a mínima para o futuro.

“Já estava acostumado com a ideia de não poluir e evitar consumir carne bovina, pela camada de ozônio;

enquanto os mais ricos do mundo poluíam e poluem  mais que toda a humanidade pobre…

“Já estava acostumado com a sensação que os grandes ricos previam o fim da Terra, já esgotada, após a ganância acabar com toda a riqueza .

Eles sonhavam em partir e habitar (e talvez destruir novamente) um planeta qualquer – quem sabe Marte fosse o azarado! Caso a nave mãe não explodisse no caminho! Tudo é possível!

– Não é um desejo!

 

Nada me surpreendia…

E enquanto pensava estas coisas em voz alta, o pequeno ser respondia indignado:
“Aí é que está o problema…vocês se acostumaram a tudo isso!”

 

A Surpresa

Entendi naquele momento…

E sem que ele soubesse, corri e discretamente apanhei a minha câmera. Excelente resolução -” hoje ele não escapa!”

A primeira foto 4K de um E.T!

Ao chegar discretamente, percebi que ele não estava mais!

Vi naquele momento, que ele não era vaidoso, como os primos,  e que todas as fotos de OVNIS são de péssima qualidade!

Como eu disse, percebi também naquele momento:

– “Era hora de tomar o meu remédio!”

 

 

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© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.