Que palavras traduziriam os mais profundos desejos de um ser humano?*
Ao analisar os portais de notícias não é incomum observar com espanto por entre os destaques, as terríveis novidades a respeito do ataque do exército Israelense ao povo Palestino, numa caçada implacável aos responsáveis pelo ataque terrorista ocorrido no início de Outubro de 2023, em uma festa tecno no deserto, em que mais de mil jovens israelenses foram cruelmente assassinados.
É também impossível não indignar-se ao saber que, entre os mais de dez mil palestinos mortos na retaliação Israelense a este ataque, quatro mil são crianças e que a vasta maioria dos mortos são pessoas que nada tem a ver com o grupo Hamas..
Causa indignação perceber nos jornais manchetes que destacam a morte de um terrorista, em vez de centenas de inocentes. É quase impossível não admitir que ações de extermínio de um povo estão ocorrendo, enquanto os países têm dificuldade em conter o ímpeto de um governo tão sanguinário quanto os terroristas!
Sim, é impossível não sofrer ao saber que o suprimento de alimentos e água potável às pessoas em Gaza se tornam escassos, enquanto hospitais, escolas e campos de refugiados são bombardeados diariamente – e vidas inocentes se vão.
É triste saber que essas coisas estão também acontecendo em outros lugares enquanto os países líderes da indústria armamentista aumentam seus lucros!
Palavras de consolo
Diante de um cenário tão desolador, que palavras expressariam os mais profundos desejos de alguém, que vivenciou e ainda vivencia inúmeras tragédias?
Uma das mais belas passagens bíblicas, no livro Apocalipse capítulo 21, versos 3, 4 diz parcialmente:
” Então ouvi uma voz alta do trono dizer: “Veja! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor…” – Tradução do Novo Mundo.
As palavras no texto acima traduzem o desejo de pais, filhos e amigos que acreditam que um milagre ainda é possível!
E como diz a letra de uma canção conhecida: ” Você talvez diga que eu sou um sonhador…mas, não sou único.
Espero que um dia, você se junte a nós – e o mundo inteiro será como um! (Imagine, John Lennon – tradução livre)
As notícias sobre a guerra são, na maioria das vezes, distorcidas.
Apenas um lado da história é estabelecido como verdade absoluta”. – Nilson Miller
A história não julga
Acreditar que haverá um julgamento por parte da história ” é mais uma licença poética”.
A maioria dos tiranos, assassinos e ditadores viveram impunemente, descansaram em berço esplêndido e deixaram a seus descendentes, não a vergonha, mas suntuosas heranças.
Seus nomes não foram esquecidos, mas sobrenomes foram trocados e as injustiças que praticaram beneficiaram seus descendentes que usufruem graciosamente de todo o mal causado ao longo do tempo.
Quantos não foram os ladrões que deixaram seus descendentes ricos, enquanto aqueles que sofreram injustiças e foram lesados continuam presos, às mesmas condições de miséria?
Quantos enriqueceram com o tráfico e exploração de escravos, enquanto os descendentes dos mesmos são discriminados e humilhados na hipócrita sociedade atual?
Ou quantos políticos fizeram fortunas e deixaram a seus filhos, enquanto o povo que foi enganado sofre com a fome e a falta de esperança?
Ou quantos militares corruptos se beneficiaram e se beneficiam com a morte ficta? Morte Ficta? – Sim.
As bênçãos da morte ficta
Ao militar acusado e condenado por desvios de conduta, que passa a ser considerado como indigno, moralmente incompatível com o oficialato é declarada a morte ficta.
A morte em vida, em outras palavras. Como uma cena patética de novela antiga, o exército diz: “Você morreu pra mim!
(Que poderia ser traduzido: “Vai curtir a sua morte! – pois a tua viva viúva receberá os teus proventos!”)
Para entender o por quê de tais benesses convém analisar que a História da República no Brasil é repleta de golpes e tentativas de golpes. Saiba mais no Livro “O Reino que era deste Mundo”, de Marcos Costa*.
O papel da História
Não se pode colocar nas mãos da história, o poder de julgar.
À História, cabe apenas narrar os fatos conforme os relatos que prevaleceram, e escancarar na face das pessoas o quanto elas foram e continuam sendo enganadas.
Os fatos
Como será contado no futuro distante, as guerras na Ásia e no Oriente Médio?
Antes de responder a esta questão, veja o exemplo:
Em 1991, nas eleições presidenciais no Brasil, a principal rede de TV num esforço de eleger ao seu candidato, se envolveu descaradamente em manipulações de notícias, distorcendo e selecionando até mesmo partes do debate.
Uma vez eleito, a rede de Tv passou a trabalhar na imagem do presidente dando-lhe mais popularidade.
Apenas quando a incompetência do mesmo ficou exposta, com péssimos resultados na economiae corrupção, não sendo mais possível maquiar os estragos, a TV passou a noticiar os fatos “Com isenção”.
Trinta anos depois o canal de TV admitiu de modo velado ter influenciado naquelas eleições.
– A pergunta a ser feita: Será que as pessoas ainda acreditam na isenção dos meios de comunicação?
A história não julga
Bem…
As pessoas que perderam seus patrimônios, foram compensadas?
Voltando mais no tempo, analise o que aconteceu às cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, milhares de vidas inocentes foram apagadas da história pelo uso de bombas atômicas.
O uso daquelas bombas marcou o fim da segunda guerra mundial.
E a história “esqueceu” de compensar aquelas pessoas, assim como esqueceu de compensar as vítimas do ataque do exército japonês, habitantes da pequena cidade de Nanquim, China, onde tal exército havia cometido todas as atrocidades possíveis, em 1937.
A história limita-se a contar parte do que aconteceu e mostrar o quanto não sabemos…e não aprendemos.
No futuro, como serão lembradas as mais de trinta mil crianças mortas, assassinadas pelo exército de Israel, que insiste em exterminar um povo, sob o pretexto de combater o terrorismo?
Como será lembrado o massacre atual de palestinos – como limpeza étnica, como uma resposta a atos terroristas, como atos de vingança de um País obstinado, genocídio ou como uma guerra contra o Hamas?
O vencedor contará a sua versão e esta há de ficar nos registros, lamentavelmente, a despeito das milhares de vidas, de crianças e inocentes.
A ação de Israel conta com o apoio do País mais bélico do Mundo espalha as suas canções de guerra.
A história e os EUA
Sob o mesmo pretexto os Estados Unidos, parceiro de Israel e principal fornecedor de armas, travou guerra contra o Iraque na década de 1990, alegando haver armas de destruição em massa – o que se provou falso, como canções que narram as glórias de guerra.
A História revelou que havia interesses comerciais envolvidos. Naquela época: O petróleo.
Um dia a História talvez revele os reais interesses por trás dos conflitos atuais, revele quem se beneficiou das circunstâncias, quem foi deixado pra trás… ou se há algo mais envolvido, como interesses comerciais.
Discordar das ações de extermínio promovidas pelo exército israelense, não tornará a ninguém um antissemita.
Se preocupar genuinamente com as vítimas palestinas, não significará apoiar o Hamas, como muitos têm tentado fazer acreditar.
Todas as vidas são preciosas!
As canções de Guerra…
E de repente, as pessoas esquecem que do outro lado há ainda guerras em andamento, e que são esquecidas pelos meios de comunicação que se cansaram de tais assuntos.
Os assuntos perdem as manchetes por não serem mais “A novidade”, como músicas que perderam destaque por algo mais relevante.
E a indústria das armas continua a aumentar absurdamente seus lucros, enquanto vidas se vão – sem graça e sem pressa em meio aos escombros.
A Rosa de Hiroshima permanece como uma lição trágica e não assimilada na história negra da humanidade.
O palco e os atores mudaram, mas a história se repete. A imposição pela força ainda é uma realidade, ignorando-se mulheres e crianças.
As convenções internacionais reconhecem o direito à defesa nacional, mas também preconizam a preservação da vida como valor supremo.
Considere este cenário:
“Quatro criminosos sequestram um avião com 200 passageiros, exigindo resgate.
Para manter a ordem e prevenir ataques futuros, um Presidente decide por uma medida extrema.
“Destruiam o avião, com todos a bordo. Garantam que os sequestradores não sobrevivam!”
Qual seria sua reação?”
Aplaudiria a eficácia em eliminar a ameaça ou estaria horrorizado com a perda de vidas inocentes?
Bombas de precisão
A guerra do Golfo Pérsico trouxe admiração pelas bombas de precisão do exército dos EUA.
O que muitos não imaginam é que tais bombas, ao atingirem o alvo, também devastam tudo ao redor.
Milhares de vidas inocentes foram ceifadas por essas “bombas inteligentes”.
Compreender a notícia implica reconhecer que, quando um veículo de comunicação noticia a eliminação de um líder do Hamas escondido em um hospital, creche ou campo de refugiados, a atenção se volta para a morte do militante, enquanto centenas de inocentes mortos ao redor são negligenciados.
Essas vidas são tratadas como dispensáveis, sacrificáveis sem lamento.
O Preço da Guerra
Quanto aos valores na indústria da guerra, não é exagero afirmar que tanto indivíduos quanto nações investem mais naquilo que consideram mais valioso. Contudo, resta a questão: quais são esses valores?
Muitos sofrem com a fome. Seria imprudente assumir que os países investem mais em armamentos do que em educação?
O valor da vida
No tocante aos valores, qual é o valor de uma vida? Como reagimos às inúmeras vítimas da fome e violência na África e América do Sul? Como os massacres na Europa e América do Norte influenciam nossos sentimentos? E como diferenciamos nossas emoções em relação aos massacres de crianças e jovens israelenses ou palestinos?
Se valorizarmos a vida de um branco mais do que a de um indígena, de um asiático ou de um negro, então as razões para a guerra, por mais triviais que sejam, já foram reveladas – por mais equivocados que estejamos.
As mudanças necessárias
Diz-se que as mudanças mais significativas ocorrem dentro do ser humano. E são muitas as transformações que vivenciamos ao longo da vida.
Ou pastores religiosos que enriquecem, enquanto seus fiéis passam fome física e espiritual!
Pensem nas rosas
A lembrança da rosa de Hiroshima no passado, lembram rosas diferentes no Haiti, Iraque, Afeganistão, da Ucrânia, da Rússia, de Israel, Gaza… e nos lugares esquecidos.
O tirano
Que se referia a um povo
Como a animais
encontrava um pretexto
para a tirania.
O extremista
Conseguia os olhos do mundo
Enquanto
as crianças inocentes
Morriam…
Crimes de guerra aconteciam…
Enquanto as cores em sépia
Tomavam conta do quadro
Numa pintura de tristeza
A sede se desesperava…
E os inocentes crentes
Erguiam os olhos aos céus
Imaginando um Paraíso além…
Pois não havia mais
outra esperança.
E os senhores da Guerra
Ignoravam convenções
Inventavam novas histórias…
Enganavam seu próprio povo
Eliminavam um povo..
Os perversos sorriam
Ao passo que
nações perplexas
Se perdiam
Sem acordos, sem palavras
E a humanidade perplexa
Perecia.
Perdia-se a humanidade.
Nota: A matéria a seguir não entra em detalhes sobre conflitos armados ou sobre terrorismo. Objetiva informar e estimular o debate, a reflexão.
Os links fornecerão um pano de fundo para ajudar na compreensão, de modo que o leitor possa relacionar os fatos.
O site Jeito de Ver concorda com as palavras do cantor, que disse uma vez: “Não importa quais sejam os motivos da guerra, os da paz serão sempre mais importantes” – John Lennon
Canções de Guerra
As histórias se repetem…As canções de Guerra estão no ar, trazendo a destruição da humanidade e da humanidade que há em nós.
Os jornais parciais informam pouco, espalham propagandas, boatos e o que há de mais triste nos homens: a capacidade de capitalizar em cima das desgraças alheias.
Enquanto isso, a indústria das armas de fogo superaram gastos de 2 trilhões de dólares ao passo que milhões de pessoas vêem a noite chegar e partir sem o direito a uma alimentação digna.
Fonte: Gasto militar mundial bate recorde e supera US$ 2 | Internacional (brasildefato.com.br); Insegurança alimentar: 735 milhões de pessoas passam fome no mundo (uol.com.br)
O jogo da informação
Não há motivos para tais atrocidades.
Alguns, como no passado, culpam a uma etnia e tentam exterminá-la como fizeram os nazistas na Europa, ou como na África fizeram os Hutus e os Tutsis, na guerra étnica pelo poder, entre os anos 1990 e 1994.
Fonte: (Folha de S.Paulo – Entenda o conflito entre hutus e tutsis de Ruanda – 23/8/1995 – uol.com.br)
Ou como, mais recentemente vêm fazendo os Russos e os Ucranianos, países vizinhos e que deveriam ser irmãos.
Fonte: Por que a Rússia invadiu a Ucrânia? – Brasil Escola (uol.com.br).
E como agora, vem sofrendo Israelenses, vítimas de atos terroristas, liderados por um governo suspeito de corrupção, opressor do povo vizinho, os Palestinos que residem na faixa de Gaza, descrita como a maior prisão a céu aberto do mundo, oprimidos tanto pelos que os governam, o grupo Hamas, quanto pelo País vizinho – Israel.
Fonte: Questão Israel-Palestina: 73 anos de limpeza étnica – Jornal do Campus (usp.br);10 perguntas para entender o conflito entre israelenses e palestinos – BBC News Brasil
Calcula-se que haja aproximadamente entre 40 e 50 mil membros efetivos do Hamas, numa população de 2 milhões de palestinos.
Fonte: Hamas: o que é o grupo palestino que enfrenta Israel – BBC News Brasil.
Analisando a vida na faixa de Gaza
A vida na faixa de Gaza pode ser classificada como insalubre.
“Privados do direito de ir e vir, tendo recursos bloqueados pela governo da nação vizinha, os Palestinos já vêm há um longo tempo, sendo privados do direito a uma vida digna, sob o argumento de prevenção a possíveis ataques terroristas – como o que aconteceu recentemente, resultando na morte de jovens que se divertiam num festival de música.
Fonte: BBC News Brasil ; O horror no festival de música eletrônica perto de Gaza (oantagonista.com.br); G1 – Saiba como é a vida na Faixa de Gaza – notícias em Mundo) -globo.com
As cenas de horror estão sendo amplamente divulgadas e o Governo de Israel em retaliação, prometeu travar uma Guerra contra o grupo radical Hamas.
E como tem sido o ataque?
A retaliação israelense
A Ação tem sido a mais esmagadora possível.
Sob o pretexto de combater o Terrorismo, prédios civis estão sendo bombardeados, a energia elétricade que já era escassa está sob ameaça de blackout total e civis, homens, mulheres e crianças em hospitais, morrem – nesta guerra infinita e insana.
Fonte – Veja o drama de um Pai Palestino no link a seguir. “A cada bomba minha filha tapa as orelhas e pergunta ‘o que é isso, papai?'”, diz palestino-brasileiro na Faixa de Gaza (rfi.fr)
Alguém talvez possa argumentar: -“Na guerra há efeitos colaterais!”
Verdade.
Mas, mesmo numa guerra existem REGRAS!
Explicando Terrorismo
Veja uma definição para Terrorismo:
“Atos criminosos pretendidos ou calculados para provocar um estado de terror no público em geral…
“Dessa forma, de acordo com a definição ONU, para que se possa diferenciar uma ação terrorista de outras ações violentas, é preciso analisar o contexto geral em que tal ação foi tomada. Normalmente, terroristas agem com o fim de atingir as vítimas diretas de seus ataques.
Matar um grupo de pessoas X ou Y não faz tanta diferença: o que realmente importa é que o ato seja chocante o suficiente para aterrorizar o resto da sociedade, movimentando a imprensa, as redes sociais e os órgãos governamentais.
No fim das contas, um ato terrorista serve como uma vitrine para grupos terroristas se promoverem, mostrarem força e desafiarem seus inimigos. O grupo terrorista consegue dessa forma chamar atenção para suas causas políticas, que geralmente são bastante radicais.
Definição de Terrorismo
De maneira semelhante, o governo dos Estados Unidos também traz uma definição explícita do que seria o terrorismo: “[…] violência premeditada e politicamente motivada, perpetrada contra alvos não-combatentes e praticada por grupos ou agentes clandestinos, normalmente com a intenção de influenciar um público”. Ou seja, os ataques terroristas teriam alguns fatores em comum, que seriam:
Premeditação: sempre são planejados previamente pelos seus perpetradores
Fim político: o grupo pretende causar algum efeito na esfera política, como motivar governantes a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
Vítimas são civis: atos terroristas não acontecem em um campo de batalha, onde o conflito e a violência já são esperados; o terrorismo ocorre de maneira inadvertida em espaços públicos de grande circulação (prédios, praças, shoppings, voos comerciais, aeroportos, boates, etc)
Grupos clandestinos: os grupos políticos que realizam ataques terroristas existem sem reconhecimento e respaldo legal: não são partidos políticos, entidades governamentais, intergovernamentais. Normalmente são grupos que procuram justamente derrubar governos ou até mesmo a ordem internacional de uma forma geral
Objetivo é obter audiência: o ato terrorista serve tanto para aterrorizar a população, quanto para convencer outras a aderir às causas do grupo (o Estado Islâmico, por exemplo, tem conquistado novos adeptos ao longo do tempo, até mesmo em países ocidentais)
Fonte- Matéria extaída de Site Politize! – O que é terrorismo? | Politize!
O Registro histórico e o tempo
O registro histórico é sempre a narração conforme o ponto de vista dos mais poderosos, assim como aconteceu quando os Estados Unidos fez uso de argumentos parecidos para invadir o Iraque, enquanto empresários já planejavam dividir o Petróleo da Região. –Guerra no Iraque: uma mentira e suas longas | Internacional (brasildefato.com.br)
O tempo vai mostrar as consequências desastrosas ao Povo Palestino à reação de Israel aos ataques terroristas do Hamas.
E no Brasil, tão distante, políticos mal intencionados tentam associar a imagem de adversários a apoiadores do Hamas!
Mesmo com as grandes potências definindo o Hamas como célula terrorista, o Brasil segue o que está estabelecido pela ONU.
O número de civis mortos por Israel ultrapassa 40 mil, fato esquecido ao se noticiar a execução de líder terrorista.
As notícias soam como canções, péssimas canções de guerra, que se espalham, entretêm, mas não induzem à reflexão.
As vítimas esperam um tempo de Paz “em que os homens não aprenderão mais a Guerra” (Isaías 2:4). Pois não sabem mais o que esperar!
“Todo homem precisa passar por uma guerra para crescer…”
Essas palavras ditas por um veterano de guerra parecem fazer sentido. Mas será mesmo?
Qual a razão das guerras?
Quando não há acordo entre dois países, isso é um motivo válido para um conflito?
É importante lembrar que a maioria das guerras foi travada por razões comerciais veladas ou pelo desejo de subjugar nações consideradas inimigas ou inferiores.
Quando dois países se enfrentam em uma batalha, o que dizer aos pais e mães que perderam seus filhos e filhas nos campos de guerra?
“Vencemos a batalha”?
Ou talvez: “Seu filho foi um herói”?
Será que essas palavras consolam quem perdeu alguém amado? Será que as medalhas póstumas trazem orgulho ou apenas aumentam a dor?
E quanto aos sobreviventes, conseguem realmente viver normalmente após uma guerra? A experiência mostra que muitos sofrem de transtornos psicológicos e, entre esses, muitos acabam se tornando dependentes químicos. (Fonte: Jeito de Ver)
As amargas realidades da guerra
Contrário ao que muitos podem pensar, participar de uma guerra não preenche o vazio ou o tédio na vida de alguém. As experiências são amargas, vidas são sacrificadas e interrompidas em vão. No final, serão apenas nomes, estatísticas.
Uma breve pesquisa no Google revela a humilhação e crueldade. Soldados americanos, por exemplo, tratavam seus adversários de forma desumana durante a guerra no Iraque, desrespeitando qualquer convenção.
Essa pesquisa aponta para mais de 201 mil resultados em apenas 0,22 segundos.
Imagens mostram soldados já sem alma, humilhando e sendo humilhados. Eles defendem algo que muitas vezes não pediram ou nem concordam, mas que seriam igualmente punidos se recusassem ou recuassem.
As guerras apagam o que nós, humanos, lutamos tanto para ser:
Capazes de amar, mostrar compaixão e empatia.
Capazes de compartilhar o que há de bom, sem fronteiras, sem preconceitos.
E, principalmente, capazes de lutar pela vida — não de um grupo, mas de todos os grupos.
Lembre-se do que está além das fronteiras
Enquanto as fronteiras dividem territórios, não podemos permitir que barreiras invisíveis apaguem nossa empatia por aqueles que vivem o mesmo drama além do que nossos olhos alcançam.
Crianças ainda brincam nas ruas. Pais, em qualquer idioma ou lugar, aguardam abraçá-las no portão da escola. Namorados esperam o sorriso dos seus amados ao fim da tarde.
Mas, quando alguém é chamado à guerra, esse ciclo se interrompe. A vida muda. Muitas vezes, acaba.
Que a vida continue. Que o amor cresça.
E que o homem aprenda: ninguém precisa passar por isso para crescer.
Reflexão final
“Enquanto houver a filosofia que sustenta uma raça superior e outra inferior… haverá guerra em todo lugar.” (Parafraseando Bob Marley, “War”, 1976)
O conteúdo a seguir apresenta um resumo das pesquisas acerca das guerras e seus impactos na economia mundial e, sobretudo, na vida dos que sobrevivem.
Encorajamos os leitores a realizar uma investigação mais aprofundada utilizando os materiais e links mencionados.
O site Jeito de Ver (Jeitodever.com) defende aquilo que foi expresso nas palavras do pensador, que disse uma certa vez: “Não importam os motivos da guerra, a paz é mais importante que eles.” – John Lennon.
Guerras em andamento
“Além da Guerra na Ucrânia: 7 conflitos sangrentos que ocorrem hoje no mundo” – BBC News Brasil.
O século XX foi marcado por duas guerras mundiais. O site sohistoria.com.br lista as guerras e os respectivos anos – Guerras e Conflitos – Século XX – Só História.
O mesmo site lista os principais conflitos do século XXI – Guerras e Conflitos – Século XXI – Só História. Um desses conflitos, a Guerra do Iraque, foi justificada pela alegação de que o ditador iraquiano Saddam Hussein estava desenvolvendo armas de destruição em massa.
A Guerra do Iraque terminou, o ditador iraquiano foi executado, deixando para trás um legado de destruição, pobreza, ataques terroristas e um país vulnerável a radicais.
De acordo com alguns analistas, o governo dos EUA tinha outras intenções com a ocupação, pois não haviam armas de destruição em massa.
Segundo eles, foram criados vários acordos financeiros para assegurar o controle americano sobre as reservas de petróleo do país.
Mais de cinco anos após a invasão, o Iraque ainda enfrenta sérios problemas de infraestrutura que se agravaram após a guerra.” – História do Mundo.
Os impactos das guerras na humanidade
Ao analisar as guerras, nota-se que, segundo o Brasil Escola, os conflitos do século XX foram responsáveis pela morte de aproximadamente 95 milhões de pessoas globalmente.
A Primeira Guerra Mundial resultou em 15 a 20 milhões de mortes, enquanto a Segunda Guerra Mundial ocasionou 60 a 70 milhões de fatalidades.
Os números são insensíveis ao relatar os milhões que pereceram ou que ainda estão em perigo nos conflitos ao redor do mundo.
Eles não capturam o sofrimento das famílias que perderam entes queridos.
Contudo, permanece uma indagação: qual é o valor da vida de cada indivíduo sacrificado nas guerras? Quem realmente se beneficia com os conflitos?
Quem se beneficia com os conflitos
É intrigante observar que, atualmente, os fabricantes de armamentos estão intensamente comercializando armas ofensivas e defensivas para russos e ucranianos.
A potencial adesão da Ucrânia à OTAN foi vista como uma ameaça e um desafio pela Rússia, o que alguns consideram como a raiz do conflito atual.
“As razões deste conflito, se é que alguma justificativa é válida para uma morte, são detalhadas na seguinte matéria: A possível entrada da Ucrânia na OTAN, a crise na Crimeia e na região de Donbass são fundamentais para entender a guerra entre Rússia e Ucrânia, que começou em 2022.” – Brasil Escola.
“A indústria armamentista tem lucrado significativamente com a Guerra na Ucrânia, mais de um ano após a invasão russa, segundo reportagem da Folha de S.Paulo. As dez maiores empresas de armamentos e munições dos Estados Unidos e Europa registraram um aumento médio de 7,5% no último trimestre de 2022.” – Brasil 247.
Quando nações fornecem armamentos para países em conflito, raramente o fazem por motivos altruístas. É um fato que a maioria dos países investe mais em indústria bélica (defesa) do que em educação, saúde e combate à fome.
Esse preço…
Inúmeras guerras começaram e terminaram, mas deixaram como consequência pessoas com estresse pós-traumático, mutilações e um aumento nos casos de suicídios e homicídios.
Não existe um país vencedor! Somente a indústria armamentista se beneficia.
Um pouco mais de história (mantenha-se acordado!)
Durante a Guerra do Vietnã, um conflito entre socialistas e capitalistas, o governo do Vietnã do Norte expressou o desejo de reunificar o país e incentivou a Frente Nacionalista de Libertação do Vietnã do Sul.
Para decidir a unificação, um plebiscito estava previsto para 1956, com expectativas de vitória comunista. Contudo, em 1955, o primeiro-ministro Ngo Dinh Diem, com apoio dos EUA, realizou um golpe militar, desencadeando uma guerra civil.
Em 1959, forças do Vietnã do Norte atacaram uma base dos EUA no Vietnã do Sul, e em 1963, Diem foi assassinado.
Após o ataque, o presidente John Kennedy começou a enviar tropas americanas, apesar das hesitações dos EUA em se envolver após a Revolução Cubana.
Em 1964, um incidente forjado no Golfo de Tonkin pelo serviço secreto americano levou o presidente Lyndon Johnson a enviar 500.000 soldados para o Vietnã, mesmo sem aprovação do Congresso.
Em números:
Vítimas mortais:
4 milhões de vietnamitas,
2 milhões de cambojanos e laocianos,
mais de 60 mil soldados norte-americanos.
Calcula-se que 2 milhões de vietnamitas fugiram para outros países.
Nesta campanha, mais de 3 milhões de militares estadunidenses serviram no Vietnã. Estima-se que a ação militar custou mais de 123 bilhões de dólares, entre custos da guerra e investimentos no Vietnã do Sul – Toda Matéria.
A Guerra do Vietnã recebeu ampla cobertura dos meios de comunicação, que divulgaram mundialmente barbaridades como ataques com agentes químicos, encarceramento em campos de concentração e o massacre indiscriminado de civis.
Nos Estados Unidos, o retorno de soldados mutilados e traumatizados intensificava a percepção negativa da opinião pública sobre o conflito. Manifestações pacifistas tomaram as ruas dos EUA e de outros lugares do mundo, pressionando pelo fim dos conflitos e pela retirada das tropas.
A Guerra e o “Filho de Sorte”
Nick Ut World Photography Day
Nos Estados Unidos, o retorno de soldados mutilados e traumatizados intensificava ainda mais a percepção negativa da opinião pública sobre o conflito.
Assim, as manifestações pacifistas tomaram as ruas dos EUA e de outros lugares do mundo. Com protestos, multidões pressionavam pelo fim dos conflitos e pela retirada das tropas. – Guerra do Vietnã: resumo, motivos e participantes (Toda Matéria).
Neste contexto, em 1968, John Fogerty, da banda Creedence Clearwater Revival, compôs uma obra-prima do rock ‘n’ roll em apenas 20 minutos: a canção “Fortunate Son” (Filho de Sorte, em tradução livre). A música critica como alguns nascidos em situações privilegiadas, filhos de políticos e pessoas influentes, não precisam enfrentar os horrores da guerra.
“Era 1968, no auge da Guerra do Vietnã. Movido por sentimentos de raiva e indignação, surgiu um movimento: o movimento hippie.
Jovens criticavam o governo e as políticas que os forçavam a lutar em uma guerra que não era pelo seu próprio país. A música ‘Fortunate Son’ nasceu nesse contexto.”
John Fogerty estava furioso por ser obrigado a se alistar na guerra, enquanto aqueles que a promoviam não enfrentariam o mesmo destino. C
omposta em 20 minutos e parte do álbum Willy and the Poor Boys (1969), Fortunate Son é considerada uma das maiores músicas do movimento anti-guerra. – Monomaníacos.
Sim, os filhos desafortunados recebem no peito uma medalha, quando não uma bala ou uma placa hipócrita de elogios à sua bravura.
Ao chegar em casa após uma manhã cansativa de trabalho em setembro de 2001, liguei a televisão e me deparei com imagens que mais pareciam saídas de um filme de Hollywood..
Dois aviões haviam colidido com o World Trade Center, símbolos do poder econômico dos Estados Unidos e sua influência no comércio global e na economia.
Os jornais repetiam a notícia incansavelmente. Confesso que fiquei perplexo, pois não compreendia nada do que estava acontecendo naquele momento.
Vinte e três anos mais tarde, temos a oportunidade de analisar com serenidade os eventos daquele dia e tentar compreender o absurdo.
É possível revisitar ambas as perspectivas da história.
Vamos analisar a história e os efeitos colaterais desses ataques? É hora de História.
A Fundação do World Trade Center
O World Trade Center foi projetado na década de 1960 como um emblema de prosperidade e globalização.
Composto por sete edifícios, incluindo as icônicas Torres Gêmeas, o complexo foi uma colaboração entre a Autoridade Portuária de Nova York e Nova Jersey e a firma de arquitetura de Minoru Yamasaki.
O principal objetivo do World Trade Center era centralizar o mundo dos negócios e do comércio na cidade de Nova York, servindo como um hub internacional de finanças e oferecendo infraestrutura de ponta.
Além disso, o WTC se transformou em um símbolo de poder econômico e orgulho nacional, atraindo milhões de turistas a cada ano.
A Tragédia de 11 de Setembro
No dia 11 de setembro de 2001, o World Trade Center foi alvo de ataques terroristas que culminaram na queda das Torres Gêmeas e na morte de quase 3.000 pessoas.
Quais seriam os motivos dos ataques?
As coisas não costumam acontecer por acaso, elencamos abaixo algumas das alegações para o que resultou na tragédia.] do 11 de Setembro de 2001.
Entre os motivos alegados para o ataque, destacamos:
Oposição à Política Externa dos EUA: Os terroristas, ligados à Al-Qaeda, criticavam a presença militar americana no Oriente Médio, particularmente em nações muçulmanas como Arábia Saudita e Iraque.
Conflito com Israel: Extremistas que influenciaram os ataques consideravam o suporte dos EUA a Israel um insulto às causas palestinas.
Resistência à Globalização: O World Trade Center representava a globalização e o capitalismo do Ocidente, percebidos pelos agressores como uma ameaça aos seus princípios e modo de vida.
Intenção de Gerar Medo e Instabilidade: A Al-Qaeda pretendia semear terror e desordem, desafiando o poderio militar e econômico dos EUA e buscando ampliar o apoio à sua ideologia radical.
Esse evento não apenas se tornou um dos mais trágicos na história dos Estados Unidos, mas também provocou impactos mundiais, afetando políticas de segurança e as relações internacionais.
O Legado do World Trade Center
Em resposta aos ataques, os Estados Unidos iniciaram o que chamaram de “Guerra ao Terror”, com o objetivo de combater grupos terroristas e os estados que os apoiam.
Isso envolveu operações militares para desmantelar a Al-Qaeda e capturar seu líder, Osama bin Laden.
A invasão do Afeganistão em outubro de 2001 pelos EUA visava derrubar o regime Talibã, que abrigava a Al-Qaeda, e capturar seus líderes.
Além disso, os EUA promoveram uma campanha global de informação e diplomacia para formar coalizões internacionais contra o terrorismo e fortalecer a segurança mundial.
Consequências da Invasão
O prolongamento do conflito resultou em uma guerra de mais de duas décadas, trazendo enormes perdas humanas e financeiras para os EUA, seus aliados e a população civil afegã.
– A instabilidade regional exacerbou conflitos internos e fortaleceu a insurgência talibã, culminando na sua retomada do poder no Afeganistão.
– Uma crise humanitária severa se manifestou, com milhões de deslocados e refugiados, além da destruição significativa de infraestrutura e serviços básicos.
– O impacto nas políticas e segurança global foi notável, com o redirecionamento de recursos e atenção para outras questões críticas.
– Houve críticas às estratégias militares e à abordagem de reconstrução nacional, bem como preocupações com violações dos direitos humanos e práticas de detenção.
E, como uma consequência adicional, emergiu o Estado Islâmico… mas isso é tema para outra discussão.
Um novo One World Trade Center
Atualmente, o local onde ficava o World Trade Center é conhecido como Ground Zero.
Esse espaço foi convertido em um memorial e museu em tributo às vítimas dos atentados.
Adicionalmente, o novo One World Trade Center ergue-se como um símbolo de resiliência e renascimento, mantendo vivo o legado do complexo original.
O WTC segue sendo um emblemático símbolo de superação e da força do espírito humano.
Entendendo a história:
As grandes potências frequentemente se envolvem em assuntos internacionais quando há interesses econômicos significativos.
Embora o petróleo ( talvez) não tenha sido o único fator nas decisões dos Estados Unidos, a localização estratégica do Afeganistão era crucial para o transporte e acesso aos recursos energéticos do Oriente Médio.
A estabilidade da Ásia Central e do Oriente Médio, áreas que abrigam importantes oleodutos e vias comerciais, era essencial para os interesses dos EUA e seus aliados.
“O homem domina homem para seu prejuízo.”
— Eclesiastes 8:9, Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada
Ao longo das décadas, o homem tem experimentado diferentes formas de expandir seu domínio sobre outros.
A manipulação das emoções tem sido um método bem eficaz.
Domínio Cultural
Quando países do Velho Continente, militarmente bem equipados, partiam para explorar e colonizar países mais pobres, enfrentavam a revolta e a resistência do povo local. Os constantes embates resultaram em incontáveis mortes locais e outras atrocidades.Visando minar aos poucos tal resistência, eles adotaram a conquista cultural como estratégia.
O primeiro passo era introduzir aos nativos sua forma de pensar e ver o mundo, por meio do ensino de sua língua e religião. Ainda que os mais velhos resistissem, a nova geração já estaria “domada” pela falsa sensação de fazer parte de uma nova cultura.
A eficácia desse método é historicamente comprovada, pelo fato de que muitas línguas faladas por alguns povos, bem como as suas histórias, foram esquecidas com o tempo, pois o principal objetivo do colonizador era explorar a nova terra e enviar suas riquezas ao país de origem.
O controle atravé do medo
“O melhor meio de dominar o povo é pelo medo.”
— Luc Ferry, filósofo francês
No intuito de expandir territórios, muitos países usam deste artifício, que, segundo Luc Ferry, tem sido o melhor modo de dominar um povo: O MEDO.
Os exercícios de guerra objetivam mostrar ao povo local, o poder bélico dos ‘novos conquistadores’, com isso mina-se a disposição a qualquer resistência a qualquer resistência. Eliminando-se a resistência, passam a impor novas regras.
Além dos Campos de Guerra – a cultura
Tais métodos podem e são usados com frequência por manipuladores de pensamento, pessoas que visam expandir seus negócios e sua influência sobre um povo ou povos.
Por exemplo, os filmes hollywoodianos recebiam incentivo do governo para vender ao mundo “o estilo de vida estadunidensee exaltar o poder se suas Forças Armadas“. Nestes filmes, o país é com frequência retratado pelo estereótipo de Salvador do mundo, seja de ameaças terroristas, seja de invasores alienígenas ou mesmo de super meteoros que acabariam com a vida no planeta.
Os filmes raramente abordam a pobreza, a corrupçao, o preconceito racial ou o problema dos habitantes sem teto nos EUA.
A realidade oculta neste país, é a mesma que na maioria dos países: há pobreza, fome, preconceito, censura, espionagem —e o país fomenta guerras ao redor de todo o mundo. Apesar do argumento de que os Estados Unidos ajudam humanitariamente países em necessidade, como os palestinos com suprimentos, tal argumento mostra-se míope quando não se considera que o mesmo país fornece armamentos pesados a países, como Israel. – Veja A indústria armamentista – um tema em debate ‣ Jeito de ver
Esse tipo de propaganda atinge seu objetivo quando pessoas deixam de encarar tais obras como entretenimento e passam a vê-las como reais, desprezando sua própria cultura por culturas enlatadas em forma de filmes.
O Domínio Sul Coreano
Outro exemplo de domínio cultural são enlatados sul-coreanos: doramas e grupos de k-pop.
Grupos de meninos e meninas fofinhos, de aparência andrógina ou sensualizada, dançam perfeitamente sincronizados cantando canções “coreanamente” chicletes. Quem já não viu essa turma aparecer nas mídias?
Ou quem já não ouviu alguém falar com ternura dos doramas (séries coreanas)?
O governo sul-coreano consegue expandir sua influência no mundo por meio da cultura. Quantias enormes de dinheiro foram investidas para isso e os retornos comerciais compensam.
O Uso do Medo e da Revolta como método
Outro método usado com eficácia é estimular o medo e a revolta.
Um exemplo ocorrido no Brasil ajuda a ilustrar este ponto:
No púlpito de uma igreja, sem nenhuma prova ou convicção, uma senadora chocou os membros presentes com a afirmação de havia tráfico sexual de crianças na ilha de Marajó, que eram submetidas desde bem pequenas a tratamentos cruéis e degradantes.
Tais declarações foram divulgadas entre os “fiéis” do país inteiro como sendo verdadeiras. O objetivo desta aberração era promover o medo e a revolta, junto com a ideia de divulgar um candidato político apoiado por ela, este “Messias“, salvaria as crianças. A certeza da credulidade dos presentes naquela reunião e a confiança na impunidade deram-lhe a liberdade de mentir sem filtros.
O conteúdo daquela reunião vazou, repercutiu negativamente e a senadora admitiu não haver provas.
Mas o objetivo da mentira já havia sido alcançado: Expandiu a revolta e o medo. E apesar de desmentido, o assunto ainda repercute!
Aguardar a elaboração de leis que criminalizem e punam os divulgadores de mentiras seria esperar muito de parlamentares que em muitas vezes são eleitos utilizando os mesmos artifícios, apesar de muitos se auto-afirmarem evangélicos.
Pessoas sem consciência se tornam meros fantoches nas mãos de manipuladores.
O conhecimento da história, dos métodos de manipulação e e a disposição de questionarcontribuem para decisões conscientes.
Esses três elementos fortalecem o debate se tornam armas poderosas nas mãos de um povo não disposto a se deixar escravizar.