“O presidente do Ibama, Rodrigo Agostinho, declarou que todos os focos de queimadas florestais no Brasil são causados por ações humanas, mas ainda não há evidências de que sejam parte de uma ação criminosa organizada.
Durante uma reunião no Palácio do Planalto, ele mencionou que as investigações irão determinar se houve organização criminosa.
Agostinho destacou que a situação é crítica, especialmente nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, devido à seca e baixa umidade, com muitos incêndios, inclusive com a fumaça atingindo cidades como Brasília.
Ele também mencionou que alguns estados apresentam situações suspeitas, com focos distribuídos de maneira uniforme ou em momentos de difícil controle, levantando preocupações sobre uma possível ação coordenada”. – FONTE: G1 (globo.com)
A influência humana na degradação ambiental é evidente. Sabia que a legislação brasileira de proteção ao meio ambiente passou por alterações recentes? Vamos analisar neste post: Queimadas – 100% humanas*.
A Lei dos Crimes Ambientais (Lei 9.605/98) foi estabelecida no Brasil para proteger o meio ambiente, estipulando sanções penais e administrativas, como multas, detenção e serviços comunitários, para atividades prejudiciais ao ambiente.
Dentre os delitos definidos estão o desmatamento e queimadas ilegais, poluição, pesca e caça ilegais, tráfico de animais silvestres, destruição de áreas de preservação e contaminação de águas, além de infrações contra o patrimônio cultural e a biodiversidade.
Mudanças na lei
Propostas de alteração na legislação ambiental surgiram em 2021, visando flexibilizar as normas de licenciamento ambiental.
Incluíam a simplificação do processo, permitindo autodeclaração para licenças de alguns projetos e a redução dos prazos para emissão de licenças, o que poderia acelerar a aprovação de projetos, mas comprometer a qualidade das avaliações ambientais.
Também foram propostas isenções de licenciamento para atividades de baixo impacto, o que poderia beneficiar pequenos projetos, mas também permitir abusos.
As mudanças sugeridas abrangiam a centralização do licenciamento de grandes projetos no governo federal, o que pode padronizar critérios, mas diminuir a autonomia de estados e municípios.
Outras propostas defendiam a descentralização para “acelerar processos locais”, possivelmente com critérios menos estritos, e flexibilização na aplicação de penalidades por crimes ambientais.
Críticos alertavam que a flexibilização poderia aumentar o desmatamento e queimadas, especialmente na Amazônia, e enfraquecer a proteção ambiental.
Essas mudanças legislativas foram alvo constante de debate, pois os danos ao meio ambiente e à saúde pública podiam ser irreparáveis.
De fato, as alterações na legislação favoreceram aqueles que se beneficiam da degradação ambiental, não apenas por ganância, mas principalmente por desconsideração à saúde pública, liberando centenas de agrotóxicos banidos em outros países, enquanto consomem alimentos orgânicos.
Não surpreenderia se a ação nos incêndios recentes fosse um crime intencional.
Câmara aprova projeto que flexibiliza licenciamento ambiental no Brasil | CNN Brasil
*Queimadas acidentais são possíveis, mas neste post, analisamos as queimadas criminosas e como as alterações na legislação ambiental podem favorecer esses delitos.
Hoje em dia, quem não está familiarizado com uma teoria da conspiração ou até mesmo se viu tentado a acreditar nelas?
Neste post, vamos explorar a história e algumas teorias, além de discutir por que tantas pessoas acreditam nelas. Por exemplo, você estava ciente de que a desconfiança nas instituições contribui para a disseminação dessas teorias?
Você sabia que o desejo de exclusividade e notoriedade também influencia na crença e propagação dessas teorias, mesmo sem evidências concretas?
Prossigamos com a história:
Teorias da conspiração são hipóteses que sugerem que eventos significativos ou situações complexas resultam de conspirações secretas, muitas vezes envolvendo governos, organizações ou grupos de influência, com motivações políticas e intenções opressoras.
O termo foi mencionado pela primeira vez em um artigo de 1909 na revista The American Historical Review.
Desde a década de 1960, o termo começou a ser usado para descrever explicações que invocam conspirações sem fundamento, muitas vezes propondo hipóteses que vão contra o entendimento geral dos eventos históricos ou dos próprios fatos.
Uma característica comum das teorias da conspiração é a sua habilidade de se moldar para incluir evidências contrárias, tornando-as incontestáveis e, de acordo com Michael Barkun, “uma questão de fé, não de evidência”.
Mesmo frequentemente contradizendo evidências científicas, elas ainda atraem seguidores.
Os motivos para isso incluem:
Identidade Social: O fascínio por teorias conspiratórias pode originar-se do anseio de pertencer a um grupo distinto, o que confere um sentido de inclusão e identidade.
Desejo de Singularidade: O anseio por se sentir especial ou excepcional pode levar à crença em teorias da conspiração, especialmente pela ideia atraente de estar “acordando” para verdades escondidas.
Desconfiança nas Instituições: O ceticismo em relação às instituições estabelecidas pode levar à procura por explicações alternativas.
Emoções e Sensacionalismo: Teorias da conspiração apelam para emoções fortes, como medo, raiva e curiosidade, sendo mais cativantes que as explicações convencionais.
Busca por Significado: Para tentar compreender eventos complexos, as pessoas podem se voltar para teorias da conspiração, que fornecem narrativas simplificadas para fenômenos misteriosos.
Em um artigo de 2013 na Scientific American Mind, o psicólogo Sander van der Linden forneceu evidências de que: (1) quem acredita em uma teoria da conspiração tende a acreditar em outras, mesmo que sejam contraditórias; (2) a crença em conspirações pode estar ligada à paranoia e esquizotipia; (3) ideias conspiratórias podem diminuir a confiança nos princípios científicos; e (4) acreditar em conspirações faz com que as pessoas percebam padrões que não existem. Van der Linden denominou isso de ‘O Efeito Conspiratório’.
Algumas teorias da conspiração populares na internet incluem:
O HAARP* é frequentemente citado em teorias da conspiração relacionadas a fenômenos celestiais, sendo acusado de causar eventos climáticos incomuns e desastres naturais. No entanto, especialistas esclarecem que o HAARP não possui capacidade de influenciar o clima, já que seu foco é a ionosfera, uma camada elevada da atmosfera terrestre que não afeta o clima nas altitudes mais baixas.
A teoria do Projeto Blue Beam, proposta pelo jornalista canadense Serge Monast, alega que a NASA e a ONU estariam trabalhando juntas para criar ilusões holográficas tridimensionais no céu e sons de baixa frequência para simular uma invasão extraterrestre.
Monast previu que o Blue Beam seria lançado inicialmente em 1983, depois em 1995 e, finalmente, em 1996, alcançando sucesso por volta do ano 2000.
A teoria sugere que o objetivo seria instaurar uma dominação global, promovendo a aceitação de um governo totalitário e uma religião única, estabelecendo assim uma Nova Ordem Mundial.
No entanto, é importante lembrar que o Projeto Blue Beam é apenas uma teoria da conspiração sem evidências concretas que a sustentem.
Exemplos de teorias que se confirmaram verdadeiras:
União Soviética: O regime tentou eliminar do registro histórico certas personalidades, adulterando fotos, destruindo filmes e, em situações extremas, eliminando famílias inteiras.
Al Capone: Conhecido por manter uma fachada de empresário respeitável, teve sua imagem manchada pelo Massacre do Dia de São Valentim, que revelou seu império do crime e abalou a reputação de Chicago. Apesar de estar em sua casa de férias em Miami no momento do massacre, foi considerado o principal suspeito.
Testes de Pílulas Anticoncepcionais: Nos anos 50, entidades privadas e o governo dos EUA realizaram testes das primeiras pílulas anticoncepcionais em mulheres pobres e desprotegidas em Porto Rico.
Projeto MKULTRA: Um programa clandestino e ilegal da CIA que realizava experimentos em humanos para encontrar substâncias e técnicas para interrogatório e tortura, incapacitando indivíduos e induzindo confissões por meio de controle mental.
Operações de Narcotráfico da CIA: Provas apresentadas ao Congresso dos EUA sugerem que a CIA esteve envolvida com grupos de narcotraficantes, oferecendo apoio logístico e material em troca de permitir suas operações ilícitas.
Teorias da conspiração populares na atualidade:
Terra Plana: Apesar de terraplanistas afirmarem que a Terra é um disco plano cercado por uma barreira de gelo, provas científicas robustas confirmam sua forma esférica.
Jesus Casado e com Filhos: Inspirada em obras como “O Código Da Vinci”, essa teoria sugere que Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido descendentes, o que vai contra a doutrina católica.
A Aterrissagem na Lua foi Encenada: Alguns acreditam que a NASA forjou a aterrissagem lunar de 1969, mas evidências fotográficas e científicas comprovam que ela realmente aconteceu.
Elvis Presley Está Vivo: A teoria de que Elvis Presley simulou sua própria morte e vive disfarçado persiste, apesar de não haver provas concretas após décadas.
O Vírus HIV Criado em Laboratório: Há teorias que afirmam que o HIV foi criado como uma arma biológica, contudo, a ciência aponta para uma origem natural do vírus.
Illuminati e o Controle Mundial: A teoria dos Illuminati fala de uma sociedade secreta que manipula líderes globais, uma ideia que se popularizou na cultura de massa.
Conspirações do 11 de Setembro: Existem várias teorias sobre os ataques de 11 de setembro, incluindo a de explosões planejadas e envolvimento do governo, mas investigações oficiais refutam essas alegações.
Embora algumas teorias da conspiração se baseiem em fatos reais, muitas carecem de suporte evidencial.
Manter um pensamento crítico e buscar informações verídicas são essenciais para não sucumbir a teorias da conspiração infundadas.
O Papel das Redes Sociais e a educação midiática
As redes sociais desempenham um papel crucial na disseminação de teorias da conspiração. Aqui estão algumas maneiras de como isso acontece:
Algoritmos de Recomendação: Plataformas de mídia social usam algoritmos para sugerir conteúdo aos usuários. Se alguém interage com conteúdo conspiratório, o algoritmo pode continuar a mostrar mais do mesmo, criando uma bolha de informações.
Câmaras de Eco e Viés de Confirmação: As redes sociais tendem a agrupar pessoas com opiniões semelhantes, criando câmaras de eco onde teorias da conspiração se espalham com facilidade.
Desinformação Viral: Teorias da conspiração, muitas vezes sensacionalistas, capturam a atenção e se propagam rapidamente através do compartilhamento.
Anonimato e Desinibição: O anonimato nas redes sociais pode encorajar a expressão de ideias que muitos não diriam pessoalmente, incluindo teorias da conspiração.
Influenciadores e Celebridades: Quando figuras públicas compartilham ou endossam teorias da conspiração, seus seguidores podem ser influenciados a acreditar nessas narrativas.
Memes e Conteúdo Visual: Teorias da conspiração são frequentemente simplificadas em memes ou vídeos curtos, que são compartilhados com facilidade.
Falta de Verificação de Fatos: A falta de fact-checking nas redes sociais facilita a circulação de teorias da conspiração.
Para enfrentar teorias da conspiração, é vital promover educação midiática, checar fontes e exercer um ceticismo saudável ao navegar conteúdo online.
A base das teorias e a Psicologia
Teorias de conspiração são comumente projetadas para serem à prova de refutação, reforçadas por um raciocínio circular: evidências contrárias e a ausência de provas a favor são muitas vezes interpretadas como confirmação da teoria.
Pesquisas ligam a adesão a teorias de conspiração com uma desconfiança geral nas autoridades e um cinismo político.
Alguns estudiosos sugerem que a crença em conspirações pode ser prejudicial psicologicamente ou até patológica, associada a uma menor habilidade de pensamento analítico, inteligência limitada, projeção psicológica, paranoia e maquiavelismo.
Psicólogos frequentemente veem a crença em teorias de conspiração como ligada a condições psicopatológicas como paranoia, esquizotipia, narcisismo e insegurança no relacionamento, ou a um viés cognitivo chamado “percepção de padrões ilusórios”.
No entanto, uma revisão de estudos de 2020 sugere que a maioria dos cientistas cognitivos não vê a crença em conspirações como algo patológico, já que é um fenômeno comum tanto em culturas históricas quanto contemporâneas, podendo ser um reflexo de tendências humanas naturais como a fofoca, coesão social e religiosidade.
Isso se relaciona com a apofenia, o fenômeno mental de perceber conexões em dados aleatórios, o que leva a conclusões tiradas de evidências insuficientes.
AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E A HISTÓRIA
Ao longo da história, as teorias da conspiração têm sido vinculadas a preconceitos, propaganda, caça às bruxas, guerras e genocídios.
Elas serviram de motivação para atos terroristas e foram usadas para justificar ações de indivíduos como Timothy McVeigh e Anders Breivik, bem como de governos como o da Alemanha Nazista, União Soviética e Turquia.
A negação da AIDS pelo governo sul-africano, sob influência de teorias conspiratórias, resultou em cerca de 330.000 mortes.
Movimentos como QAnon e a negação dos resultados eleitorais nos EUA em 2020 levaram ao assalto ao Capitólio.
A desconfiança em alimentos geneticamente modificados fez com que a Zâmbia rejeitasse ajuda alimentar durante uma crise de fome, afetando três milhões de pessoas.
As teorias da conspiração são barreiras significativas ao progresso da saúde pública, promovendo resistência à vacinação e à fluoretação da água, e estão associadas a surtos de doenças que poderiam ser prevenidas por vacinas.
Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.
As teorias conspiratórias não estimulam o senso crítico, mas sim um falso senso de exclusividade, de possuir conhecimentos que outros ignoram, e as redes sociais, através dos algoritmos, alimentam essa percepção.
É essencial que o leitor tenha senso crítico. Se algo soa demasiadamente extraordinário para ser verdade, provavelmente não é verdade.
Se algo parece beneficiar um grupo específico ou enriquecer alguém, é prudente desconfiar, investigar e não disseminar sem antes verificar.
Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.
Agora, com licença, preciso conversar um pouco com o Elvis…
No cotidiano, temos a chance de revelar o melhor de nós ou nossa verdadeira essência, mas é nas adversidades, como em tragédias, que mostramos quem somos de forma mais espontânea – sem qualquer filtro.
As enchentes no Rio Grande do Sul expuseram desde políticos inescrupulosos, como o prefeito que não pediu ajuda ao Governo Federal e gravou uma ligação para postar em suas redes sociais, acusando o Governo de negligenciar seu município.
Na política, houve também quem se aproveitasse do desastre para espalhar notícias falsas sobre a atuação do Governo Federal, do Exército brasileiro e dos voluntários.
A tragédia nos fez ver desde pessoas que se tornaram voluntários anônimos ajudando as vítimas até políticos que usaram Jet Skis, criando cenas para futuras campanhas, passando por vítimas, jovens e idosos, até criminosos e fraudadores de todas as idades.
A investigação do Ministério Público descobriu um desvio de doações em Eldorado do Sul.
No cotidiano, temos a chance de revelar o melhor de nós ou nossa verdadeira essência, mas é nas adversidades, como em tragédias, que mostramos quem somos de forma mais espontânea – sem qualquer filtro.
Os crimes
O Ministério Público está investigando um caso de desvio de doações para as vítimas das enchentes em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A operação conduziu à execução de nove mandados de busca e apreensão no município, gravemente afetado pelas recentes inundações.
Três membros da Defesa Civil local foram alvos da operação, suspeitos de motivações eleitorais. Informações do Ministério Público indicam que pelo menos dois dos envolvidos são pré-candidatos nas eleições deste ano. As buscas ocorreram nas residências dos suspeitos, na sede da prefeitura e em depósitos municipais, com a apreensão de celulares, documentos, dinheiro e outros itens.
A promotora Maristela Schneider ressaltou que as doações desviadas seriam para potenciais eleitores dos suspeitos, com o intuito de investigar o uso desses recursos para interesses eleitorais.
Além disso, há alertas sobre contas e perfis falsos em redes sociais usados para simular arrecadação de fundos para as vítimas, caracterizando fraudes.
Como o caso do jovem de 16 anos, de classe alta, que criou uma campanha de arrecadação virtual para ajudar as vítimas e se apropriou de todo o dinheiro. Investigações revelaram que ele já cometia estelionato.
O jovem criminoso não foi apreendido.
Estima-se que 2 milhões de reais são desviados diariamente em campanhas de arrecadação virtuais.
Outro caso surpreendente é o de uma empresa de desentupimento autorizada a coletar água de hidrantes para distribuir aos necessitados, mas que optou por vender a água em condomínios.
E, por fim, o caso do homem que tentava comercializar as doações.
Diante desse cenário, o governo do Rio Grande do Sul estabeleceu um PIX oficial denominado “SOS Rio Grande do Sul” para as doações em dinheiro, visando garantir a segurança e autenticidade das contribuições.
Eldorado do Sul, localizada às margens do Rio Jacuí e do Lago Guaíba, sofreu inundações que resultaram na total submersão de sua área urbana. A cidade registrou sete das 169 mortes causadas pelos temporais e enchentes no estado.
Em resposta à situação, o Ministério Público determinou que o Exército Brasileiro assuma a distribuição das doações às vítimas das enchentes.
A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, com a colaboração de diversos promotores envolvidos no caso.
As enchentes talvez não pudessem ser evitadas, mas quanto às consequências e a gravidade da mesma não se pode dizer o mesmo.
Os políticos que atuam como representantes do estado poderiam entrar com projetos ou solicitações que visam lidar com as emergências causadas pelos mudanças climáticas. Dos atuantes apenas três fizeram isso. Mas, será que é importante este fato?
Responsabilidades
O debate sobre a responsabilidade dos políticos é crucial para aprimorar nosso sistema democrático. Ele nos lembra da necessidade de cobrar transparência, ética e compromisso com o bem comum. Além disso, a conscientização pública sobre essas questões pode influenciar futuras eleições e incentivar os líderes a agirem de maneira mais responsável.
Políticos são eleitos com a responsabilidade de representar os interesses de um povo e são muito bem remunerados para isso, embora muitos não entendam.
Quando os cidadãos elegem políticos para cargos públicos, eles confiam que esses representantes atuarão em benefício da população. Isso inclui proteger os direitos fundamentais, como saúde, moradia e vida. Portanto, negligenciar essas necessidades básicas é uma violação da confiança depositada pelos eleitores.
Portanto, há responsabilidades?
A negligência deliberada ou omissão grave por parte dos políticos pode ser considerada um crime de responsabilidade.
No Brasil, a Constituição Federal prevê que o presidente da República, governadores, prefeitos e outros agentes públicos podem ser responsabilizados por atos que atentem contra a Constituição e as leis. Isso inclui ações ou omissões que prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população.
A não responsabilização por negligência ou má gestão pode levar à impunidade e ao contínuo descompromisso com o povo.
Quando os políticos não enfrentam consequências por suas ações inadequadas, isso pode perpetuar uma cultura de irresponsabilidade e falta de prestação de contas.
O objetivo do site de Jeito de ver é também estimular o debate como forma de enriquecer a cultura.