De repente, voltei a ser o assunto principal nas conversas…
Estava em paz, no meu cantinho do universo, e lá vem vocês com um tal de “apareceram lá em New Jersey, Massachusetts, Connecticut, Pensilvânia, Virgínia e até lá no Pará”.
Vocês acham que a minha vida é de viagens eternas?
Desafios Terráqueos e a Realidade Alien
Tanta estrela por aí… e eu vou cair na tolice de entrar num planeta onde os seres só pensam em dominar os mais fracos e acabar com todos os recursos?
Veja só, dia desses inventei de alugar uma casa em Londres, estava disfarçado. Lá os preços estão os três olhos da cara… desculpe, são apenas dois!
É que por lá “os mercados” (vocês adoram essa expressão por aqui), o nome que se dá às poderosas instituições financeiras e comerciais, compraram tudo, e são eles que determinam o valor do aluguel de imóveis. E sabe no que resultou?
O preço subiu tanto, que acredito que sou o primeiro alien caloteiro das galáxias! Tive que sair antes de ver a polícia chegar…
Eu tenho certeza de que esses malditos têm profundo interesse em perpetuar a pobreza e as diferenças sociais. A lógica é: quanto mais terráqueos carentes, maior a concorrência por trabalho.
E, quando a busca é maior que a oferta, o valor cai…neste caso, a mão de obra fica baratinha…
Mão de obra barata também é uma forma de escravizar (o povo daqui não sabe!).
Veja você, enquanto isso, aqui do outro lado vejo países em guerra, outros massacrando seus vizinhos… Lá no Brasil, um tal de “orçamento secreto”, computadores emprestados a ONGs por mais de R$ 30 mil a unidade… da última vez que estive lá, eu podia comprar um por uns 2 mil.
Reflexões de um Alienígena
Fui esperar e olha o quanto inflacionou.
Lá também “os mercados” querem matar os pobres…
Veja você, um país com orçamento secreto, morte ficta, emenda PIX, pensão para filhas de militares — está pressionando o governo a cortar “benefícios” dos mais pobres.
Por meio de especulação, estão tentando desestabilizar o governo eleito.
Sinceramente… não consigo falar de tudo!
Aí, de repente, alguns engraçadinhos resolvem brincar com seus drones, e vocês começam a fazer piadinhas a meu respeito! Vocês não têm nada mais interessante pra pensar?
Por exemplo… vocês não fazem pesquisas meteorológicas? Fotos panorâmicas? Espionagem?
Por que tudo tem que ser… o ET aqui, o ET acolá?
Enquanto vocês olham para o céu, as coisas acontecem aqui embaixo!
Vão continuar roubando, matando, escravizando… distraindo a sua atenção.
Portanto, mantenha o foco em seus problemas — resolva-os primeiro!
Deixe-me voltar à minha nave-mãe… é hora dos comprimidos para dormir!
Motoristas experientes costumam agir automaticamente diante de mudanças de sinal ou sinais de perigo nas rodovias.
Reduzir a velocidade ou mudar a direção pode ser tudo o que separa a segurança do risco.
Às vezes, tomar um caminho diferente é exatamente o que se precisa para chegar ao destino.
Você talvez se pergunte: mudar de direção pode atrasar a chegada ao destino. Compensaria tal sacrifício?
Isso depende das suas prioridades.
As prioridades e o verdadeiro sucesso
Não é incomum ver pessoas sacrificando família, amizades e até mesmo a própria moral para alcançar um objetivo mais rápido.
Mas, o que é o sucesso se, para alcançá-lo, abrimos mão das coisas que dão sentido à vida?
É verdade que algumas pessoas não se importam com quem deixaram para trás. Talvez nunca tenham tido apego a amizades ou sentimentos. Não as criticamos.
Por outro lado, se você não pensa assim, fique tranquilo: você é normal.
Sucesso não se mede pelo acúmulo de riquezas ou pela fama. O verdadeiro sucesso está na satisfação de fazer o que se gosta.
Carregar um título ou alcançar um status não significa necessariamente ser bem-sucedido.
Às vezes, abrir mão de certos planos e mudar de direção é necessário para não deixar para trás aquelas pessoas que queremos ao nosso lado por toda a vida.
Por elas, estamos dispostos a ajustar a rota — afinal, o que pode ser mais valioso do que compartilhar o sucesso com quem amamos?
Esteja atento: no futuro, o resumo da viagem será o mais importante. E as viagens são sempre melhores quando não estamos sozinhos.
O comércio esperou o ano inteiro para adornar as suas lojas com enfeites natalinos, atraindo mais clientes com brinquedos e iguarias típicas das festas de fim de ano.
A tentação dos olhos é acalmada pelas alegres canções natalinas.
Crianças pobres admiram das vitrines os mais belos brinquedos, mas não estão inocentes, “o seu Papai Noel” não vem, como das outras vezes.
A disparidade das diferenças sociais é visível nesta época do ano.
Enquanto isso acontece, o fundo musical não poderia ser mais honesto: Ouço “Boas Festas”, uma composição do baiano Assis Valente.
Pois é, enquanto o Natal é sinônimo de celebração para muitos, também expõe as desigualdades sociais e os desafios emocionais, como os enfrentados por Assis Valente…
Vamos Conheer a sua história.
Conhecendo Assis Valente
Assis Valente foi um dos maiores nomes da música brasileira que sofreu de intensa depressão em sua vida, um tema que ainda hoje ressoa devido à importância de se discutir saúde mental, especialmente entre artistas.
Nasceu no dia 19 de março de 1911, na Bahia, em local controverso entre Salvador e o distrito santamarense de Bom Jardim.
Assis Valente – Wikipedia
Assis viveu muitas dificuldades na infância.
Ainda menino, foi separado de seus pais biológicos e entregue a uma família em Santo Amaro, onde foi educado, mas também obrigado a realizar trabalhos extenuantes.
Mais tarde, foi criado por outro casal em Alagoinhas, que o matriculou no Liceu de Artes e Ofícios da Bahia para aprimorar suas habilidades em desenho e escultura.
Durante a juventude, trabalhou como doméstico, assistente em hospitais e até declamador de versos em um circo. Essas experiências moldariam tanto sua personalidade quanto sua obra.
Mudança para o Rio de Janeiro
Era na capital que as coisas aconteciam…
Em 1927, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde trabalhou como protético e ilustrador, publicando desenhos em revistas como Shimmy e Fon-Fon.
Mudando para o Rio, ele se tornou um dos compositores mais aclamados da era do rádio, escrevendo sucessos para intérpretes icônicos como Carmen Miranda e Orlando Silva.
Na década de 1930, incentivado por Heitor dos Prazeres, começou a compor sambas que alcançaram sucesso nas vozes de grandes intérpretes.
Seu primeiro sucesso, “Tem Francesa no Morro” (1932), foi cantado por Aracy Cortes.
Compositor de músicas festivas
Assis Valente também é considerado pioneiro em criar músicas para festas juninas (“Cai, Cai, Balão”) e natalinas (“Boas Festas”), ambas de 1933.
“Boas Festas”, composta em um quarto de pensão em Niterói durante o Natal de 1932, é um marco na música brasileira, retratando a realidade de desigualdade social vivida pelo próprio compositor.
Assis, então com 24 anos, estava sozinho e deprimido, longe da família e sem notícias dos seus entes queridos.
Inspirado por uma imagem natalina no quarto, a composição tornou-se uma expressão de sua melancolia e um pedido por felicidade.
A canção consolidou-se como um ícone do Natal à brasileira, sendo amplamente regravada por diversos artistas ao longo das décadas.
Apesar de sua genialidade e das canções que marcaram época, como “Brasil Pandeiro” e “Camisa Listrada”, Assis enfrentou profundas angústias internas.
“Brasil Pandeiro”, sucesso que foi recusado por Carmen Miranda, ganhou notoriedade com os Anjos do Inferno e, mais tarde, com os Novos Baianos.
Conflitos internos
A depressão que o acometeu foi agravada por circunstâncias externas e internas.
Ele sofreu com questões financeiras, apesar do sucesso de suas músicas, e também com o reconhecimento limitado de sua contribuição artística na época.
Muitas de suas composições eram vendidas a preços irrisórios, privando-o de uma fonte de renda estável.
A crise financeira se agravou com dívidas crescentes, como a que teve com Elvira Pagã, cantora de alguns de seus sucessos.
Além disso, a pressão para manter o padrão de vida exigido por sua posição na sociedade exacerbava suas dificuldades econômicas.
Assis, um homem sensível, parecia carregar o peso do mundo em suas criações, que mesclavam humor, crítica social e uma melancolia subjacente.
Uma triste vida tumultuada e o fim
Casou-se em 1939 e teve uma filha, Nara Nadyli, mas o casamento terminou em separação.
Enfrentou várias tentativas de suicídio, incluindo uma em 1941, quando saltou do Corcovado, mas foi salvo pelas árvores.
Em um dos momentos mais desesperadores, procurou o escritório de direitos autorais na esperança de conseguir dinheiro, mas recebeu apenas um calmante.
Assis Valente decidiu encerrar sua vida no dia 11 de março de 1958, uma terça-feira chuvosa no Rio de Janeiro. Endividado e profundamente abatido, comunicou sua intenção a amigos e funcionários, antes de ingerir formicida em um banco de rua no Largo da Glória.
No bolso, deixou um bilhete onde pedia a Ary Barroso que pagasse dois aluguéis atrasados. Seu último verso dizia: “Vou parar de escrever, pois estou chorando de saudade de todos, e de tudo.”
Lições e legado
A relevância de Assis Valente transcende sua tragédia pessoal.
Ele deixou um legado que continua a influenciar a música popular brasileira, evidenciando o papel do artista como cronista de sua época.
Hoje, sua história inspira reflexões sobre os desafios enfrentados pelos criadores e a importância de oferecer suporte a quem lida com problemas emocionais e psicológicos.
Convém lembrar que mesmo na atualidade alguns intérpretes famosos exigem ter seus nomes como co-compositores de canções potencialmente lucrativas, desmerecendo o verdadeiro compositor, que teme ser boicotado caso não aceite.
As canções de Assis Valente foram redescobertas nos anos 1960 e desde então vem sendo regravadas por grandes nomes da MPB, como Chico Buarque, Maria Bethânia e Elis Regina.
Sua obra reflete sua genialidade como compositor, e também a realidade de uma época marcada por desigualdades sociais e desafios pessoais.
Conheça a letra:
Boas Festas
Assis Valente
Anoiteceu
O sino gemeu
E a gente ficou
Feliz a rezar
Papai Noel
Vê se você tem
A felicidade
Pra você me dar
Eu pensei que todo mundo
Fosse filho de Papai Noel
Bem assim felicidade
Eu pensei que fosse uma
Brincadeira de papel
Já faz tempo que eu pedi
Mas o meu Papai Noel não vem
Com certeza já morreu
Ou então felicidade
É brinquedo que não tem
Oh, anoiteceu
Era uma vez a muitos e muitos anos, pra ser mais exato e quebrar o encanto, lá no final dos anos 80 e início dos anos 90, quando um grupo de “anões malvados” que se uniu para fraudar o reinado, que já não andava bem das pernas…
Interessante introdução para uma estória, não é verdade?
Mas, o fato é que não há nenhum encanto na história acima. Entendamos:
O termo ” anões do orçamento” se deu ao fato de que os principais envolvidos eram deputados sem grande repercussão ou importância, eram anões de poder lá no Congresso Nacional.
Entenda a fraude
Com a promulgação da Nova Constituição de 1988, os poderes da comissão de orçamento foram ampliados, o que resultou na formação do grupo dos “sete anões”.
O grupo operava com três fontes de recursos.
A primeira era formada por propinas pagas pelos prefeitos para incluir uma obra no orçamento ou conseguir a liberação de uma verba já prevista.
A execução dessas tarefas era realizada pela Seval, uma empresa criada pelo deputado João Alves de Almeida, que cobrava uma “taxa” para fazer o serviço.
O grupo estava envolvido em fraudes com recursos do Orçamento da União até serem descobertos, a partir das denúncias do economista José Carlos Alves dos Santos (grave esse nome), integrante da quadrilha e chefe da assessoria técnica da Comissão do Orçamento do Congresso, e que foram investigados em 1993, por uma Comissão Particular de Inquérito.
Ao fim da CPI , o relatório final de Roberto Magalhães (PFL-PE) pediu a cassação de 18 dos envolvidos, quatro renunciaram aos cargos para fugir das punições e apenas seis perderam seus mandatos.
Deputados envolvidos na fraude
Perderam mandatos: Carlos Benevides (PMDB-CE) , Fábio Raunheitti (PTB-RJ), Feres Nader (PTB-RJ), Ibsen Pinheiro (PMDB-RS), José Geraldo Ribeiro (PMDB-MG) e Raquel Cândido (PTB-RO)
Anibal teixeira (PTB-MG), Daniel Silva (PPR-RS), Ézio Ferreira (PFL-AM), João de Desu Antunes (PPR-RS), Flavio Derzi (PP-MS), Paulo Portugal (PP-RJ), Ricardo Fiuza (PFL-PE), Ronaldo Artagão (PMDB-RO).
Para encerrar a lista Geddel Vieira Lima (PMDB-BA) que ficou muito, mas muito famoso posteriormente.
– Polícia Federal encontra dinheiro em apartamento que seria utilizado por Geddel | Bahia | G1 (globo.com)
Nada como ser inocente!
Prejuízos ao País
Os envolvidos roubaram mais de R$ 100 milhoões, em esquemas de propinas, para favorecer governadores, ministros, senadores e deputados.
O rastreamento das contas bancárias resultou na queda do presidente da Câmara da época, Ibsen Pinheiro, o líder do PMDB, deputado Genebaldo Corrêa e o deputado baiano João Alves de Almeida (falecido em 2004).
Havia dois esquemas fraudulentos.
No primeiro parlamentares faziam emendas remetendo dinheiro para entidades filantrópicas ligadas a parentews e laranjas.
Porém, o principal esquema eram os acertos com grandes empreiteiras para a inclusão de verbas orçamentárias, para grandes obras, em troca de muito, muito dinheiro.
Na CPI do orçamento, foi apurado que cada deputado recebia entre 5 e 20 por cento do valor da obra.
O ex-chefe da Acessoria de Orçamento do Senado, Jose Carlos Alves dos Santos desmontou o esquema ao denunciar as irregularidades…
Crimes geram crimes…
Mas, antes que alguém elogie o bendito por isso, tenho que lembrar que ele próprio foi preso e acusado de assassinar a esposa, Ana Elizabeth Soprano, que ameaçava denunciar as peripécias do marido e a gangue.
Na casa dele foi achada uma mala com mais de 600 mil dólares.
Condenado a 20 anos de prisão, resolveu acusar o restante da banda. Tentou se matar na prisão, mas foi salvo!
Não falou mais do assunto desde que saiu da prisão,
Anões de sorte
O Deputado João Alves, foi o único ser vivo a ter acertado mais de 200 vezes na Loteria.
Você acredita?
Bem, uma tática de lavagem de dinheiro também utilizada por criminonos é comprar bilhetes de loterias premiados.
E a história sem fim continua…
Com o tempo os anões do orçamento se foram…
E em seus lugares surgiram vampiros, sanguessugas e mágicos, que faziam maravilhas para si e a própria família por meio do Orçamento Secreto e emendas PIX…
Pena que as notícias soem para muitos como estórias para ninar pacatos cidadãos…
E ainda, alguns sortudos são periódicamente “sorteados” nas loterias eleitorais, por aí.
E foram ricos para sempre
… ou deixaram fortunas ao seus herdeiros!
Consegue dormir com uma história dessas?
Com a promulgação da Nova Constituição de 1988, os poderes da comissão de orçamento foram ampliados, o que resultou na formação do grupo dos “sete anões”.
“Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.” – Nietzsche
Escrever textos para um blog, montar e trabalhar edição e composição de música, um monte de livros pra ler, enquanto se trabalha oito horas por dia…
E no final, aquela sensação decepcionante de que não fez o melhor…
Tudo ao mesmo tempo, sem foco definido!
Você talvez diga: – “Ou você é ocupado demais, ou sofre de déficit de atenção… TDAH.”
Talvez, mas o que é TDAH?
Antes de analisar a resposta, saiba que, de acordo com o site www.gov.br, estima-se que entre 5% e 8% da população mundial apresenta Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade.
Nos últimos anos, percebemos que houve uma mudança nos números de portadores desse transtorno… O que isso significa?
É o que vamos entender nesta matéria.
Entendendo o TDAH
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neuropsiquiátrica que impacta o comportamento, a capacidade de atenção e a autorregulação.
A capacidade de atenção e a autorregulação são habilidades fundamentais para o desenvolvimento humano, e estão relacionadas a diversos aspectos da vida, como desempenho acadêmico, saúde mental e bem-estar geral.
Geralmente diagnosticado na infância, o TDAH é caracterizado por três traços principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade, que variam de pessoa para pessoa.
Essa desatenção se traduz em dificuldades para se concentrar, ser facilmente distraído e ter problemas em finalizar tarefas.
Quanto à hiperatividade, ela se expressa através de uma inquietação constante e uma necessidade incessante de movimentação, enquanto a impulsividade leva a ações precipitadas, sem pensar nas consequências.
Diagnóstico
A psicologia aborda o TDAH considerando fatores biológicos, psicológicos e sociais, além do contexto familiar e social.
Uma análise multidisciplinar é essencial para intervenções que vão de terapias comportamentais a medicamentos, promovendo melhor funcionamento diário.
O diagnóstico segue critérios como persistência dos sintomas por mais de seis meses em diferentes ambientes, como escola e casa, segundo diretrizes da American Psychiatric Association e da Organização Mundial da Saúde.
Conscientização
O aumento de diagnósticos de TDAH nas últimas décadas reflete mudanças nos critérios diagnósticos e maior conscientização sobre o transtorno.
Campanhas de sensibilização e debates públicos ampliaram o reconhecimento dos sinais de TDAH, indicando mais detecção do que um real aumento na incidência.
Pressões sociais e acadêmicas modernas também contribuem para maior atenção aos sintomas, muitas vezes interpretados como um fenômeno recente.
Estudos apontam a importância de analisar cuidadosamente as causas desse aumento, diferenciando entre diagnósticos precisos e avaliações excessivas.
Desafios
Indivíduos com TDAH enfrentam desafios que afetam suas relações pessoais, acadêmicas e profissionais. Em interações sociais, podem ter dificuldades em manter o foco, causando mal-entendidos e isolamento.
No contexto acadêmico, problemas com organização e gerenciamento de tempo impactam o desempenho e podem gerar estigmatização e baixa autoestima.
No trabalho, impulsividade e dificuldade em cumprir prazos podem criar obstáculos, mas muitos indivíduos mostram resiliência e criatividade excepcionais quando suas habilidades são reconhecidas e apoiadas.
Estratégias como comunicação aberta, ajuda profissional e desenvolvimento de habilidades interpessoais ajudam a construir relações significativas e uma vida equilibrada.
Tratamento
O tratamento do TDAH exige uma abordagem multifacetada, incluindo terapias psicológicas, intervenções comportamentais e, em alguns casos, medicamentos.
Terapias como a cognitivo-comportamental ajudam a desenvolver estratégias para lidar com os sintomas, melhorar a organização e a gestão do tempo.
Intervenções comportamentais reforçam comportamentos positivos em ambientes estruturados, enquanto medicamentos estimulantes podem melhorar concentração e reduzir impulsividade, sob supervisão médica.
O suporte contínuo de familiares, educadores e profissionais é vital para fortalecer autoestima e resiliência, encorajando indivíduos a reconhecerem seus pontos fortes.
O TDAH não define a identidade de uma pessoa, e os desafios podem levar a crescimento pessoal e realizações significativas, mostrando que há esperança e possibilidades em todas as circunstâncias.
Há Aspectos Positivos?
Você talvez se pergunte se há aspectos positivos. A resposta é sim. Alistamos algumas abaixo:
Muitas pessoas com TDAH têm mentes criativas e abordam problemas de maneiras inovadoras.
Quando engajadas em algo que amam, demonstram foco intenso e paixão.
Lidar com desafios diários desenvolve adaptabilidade e força emocional.
A criatividade, o engajamento e a resiliência são características de pessoas com este tipo de transtorno. São coisas boas, não é verdade?
Estratégias para Viver Bem com TDAH
Alistamos abaixo algumas estratégias:
Autoconhecimento: Entender como o TDAH afeta você ajuda a encontrar estratégias personalizadas.
Rotinas estruturadas: Usar lembretes, calendários e listas pode minimizar distrações.
Terapia e suporte profissional: Terapias como TCC e intervenções específicas ajudam a desenvolver habilidades práticas.
Comunicação aberta: Compartilhar desafios com pessoas próximas reduz julgamentos e promove empatia.
Como afirmou Nietzsche: “Aquele que tem um porquê para viver pode suportar quase qualquer como.”
Que palavras traduziriam os mais profundos desejos de um ser humano?*
Ao analisar os portais de notícias não é incomum observar com espanto por entre os destaques, as terríveis novidades a respeito do ataque do exército Israelense ao povo Palestino, numa caçada implacável aos responsáveis pelo ataque terrorista ocorrido no início de Outubro de 2023, em uma festa tecno no deserto, em que mais de mil jovens israelenses foram cruelmente assassinados.
É também impossível não indignar-se ao saber que, entre os mais de dez mil palestinos mortos na retaliação Israelense a este ataque, quatro mil são crianças e que a vasta maioria dos mortos são pessoas que nada tem a ver com o grupo Hamas..
Causa indignação perceber nos jornais manchetes que destacam a morte de um terrorista, em vez de centenas de inocentes. É quase impossível não admitir que ações de extermínio de um povo estão ocorrendo, enquanto os países têm dificuldade em conter o ímpeto de um governo tão sanguinário quanto os terroristas!
Sim, é impossível não sofrer ao saber que o suprimento de alimentos e água potável às pessoas em Gaza se tornam escassos, enquanto hospitais, escolas e campos de refugiados são bombardeados diariamente – e vidas inocentes se vão.
É triste saber que essas coisas estão também acontecendo em outros lugares enquanto os países líderes da indústria armamentista aumentam seus lucros!
Palavras de consolo
Diante de um cenário tão desolador, que palavras expressariam os mais profundos desejos de alguém, que vivenciou e ainda vivencia inúmeras tragédias?
Uma das mais belas passagens bíblicas, no livro Apocalipse capítulo 21, versos 3, 4 diz parcialmente:
” Então ouvi uma voz alta do trono dizer: “Veja! A tenda de Deus está com a humanidade; ele residirá com eles, e eles serão o seu povo. O próprio Deus estará com eles. Ele enxugará dos seus olhos toda lágrima e não haverá mais morte, nem haverá mais tristeza, nem choro, nem dor…” – Tradução do Novo Mundo.
As palavras no texto acima traduzem o desejo de pais, filhos e amigos que acreditam que um milagre ainda é possível!
E como diz a letra de uma canção conhecida: ” Você talvez diga que eu sou um sonhador…mas, não sou único.
Espero que um dia, você se junte a nós – e o mundo inteiro será como um! (Imagine, John Lennon – tradução livre)
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama.
Desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
Mas, visto que a curiosidade é algo inerente à natureza humana – a tática funciona e enquanto estiver dando certo será usada, sem nenhum pudor até que a fórmula perca o efeito e seja necessário a criação de novos métodos.
Por exemplo, os reality shows exploram ao máximo aquilo que pode gerar algum entretenimento.
A superexposição de celebridades e de pessoas polêmicas, gera bons índices de audiência.
Numa premiação de melhor reality, uma das Kardashians, do reality “Acompanhado as Kardashians” (tradução livre), que se trata de um programa de televisão que acompanha o dia-a-dia desta família, declarou:”Nossa família sabe como a televisão verdadeiramente atraente vem de pessoas reais sendo elas mesmas”… “Contando suas histórias sem filtros e sem roteiro” – completou a outra, provocando o deboche da plateia – Plateia debocha da “vida real” das superexpostas Kardashians (terra.com.br)
Outras facetas da superexposição
A superexposição pode ser observada também em notícias a respeito de políticos que para não serem postos na prateleira merecida do esquecimento, fazem declarações bombásticas, não importando quão ofensivas e falsas estas sejam.
Por exemplo, nas eleições de 2018, o partido vencedor com o apoio de voluntários, inclusive do campo religioso e midiático, se empenhou na propagação de notícias falsas – como a chamada “mamadeira fálica“.
O medo e a ignorância afetaram profundamente o resultado daquelas eleições.
Porém, uma vez eleito e sem projetos, os eleitos passaram a se destacar pelas declarações bombásticas, como as da senadora que acusou sem prova o tráfico de crianças na ilha de Marajó. – saiba mais no link:
Um detalhe interessante na notícia acima é que ela ganhou terreno inicialmente dentro de igrejas.
Por causar choque e ser divulgada por pessoas, que deveriam ser, no mínimo, sérias e honestas, os fiéis sem poder de questionamento as espalham como deveriam fazer com o que aprendem sobre Deus.
O governo eleito foi entregue aos cuidados de uma Câmara, que adquiriu superpoderes e o presidente passou aparecer em motociatas, carreatas e em um monte de bravatas.
A superexposição nestes casos, deu certo? – A resposta é sim.
O resultado das eleições seguintes não surpreendeu pelo número de falsos moralistas, de influencers e de envolvidos em polêmicas.
Os eleitos transformaram o púlpito da Câmara em palanques eternos e se apresentam para polemizar, sem nenhum projeto de futuro, que não seja garantir vantagens pessoais.
O artifício da superexposição e os riscos
A superexposição é usada com sucesso por pessoas do meio artístico e da política e pode ser danosa, principalmente a quem não está preparado para isso.
Com o avanço tecnológico e a criação das mídias sociais as pessoas passaram a postar muitas coisas a respeito de si, como viagens, localização atual e postagens de informações não recomendadas.
Fotos da hora em que despertam, fotos da hora do almoço e daquilo que estão comendo e mesmo fotos de momentos de intimidades em seus relacionamentos.
Além de problemas à saúde mental, o indivíduo pode estar fornecendo aos cybercriminosos todas as informações necessárias para um golpe.
O que muitos não sabem é que, na maioria das vezes, a superexposição de artistas e políticos, é milimetricamente calculada por acessores que sabem lucrar com venda e direitos de imagem.
O Direito à Privacidade
O Direito à Privacidade é um Direito Fundamental, previsto na Constituição Federal onde se estabelece que não deve ser violado. – saiba mais no página Direito a Privacidade e sua Importância: Guia completo e Jurídico (diegocastro.adv.br)
A experiência mostra que o respeito a privacidade não é muito comum.
Quando se passam os 15 minutos de fama, o que resta?
Para aqueles que usam a superexposição profissionalmente os lucros talvez compensem.
Mas, será que vale à pena vender a própria privacidade? Mesmo alguns que investiram profissionalmente na superexposição revelaram o stress e a possível depressão consequentes disso.
Portanto, mesmo quando alguém íntimo pede um Nude, como prova de amor, tenha bom senso.
Não é uma prova válida e pode gerar um monte de dor de cabeça no futuro, como nos casos de revenge porn ( vingança pornô), em que um namorado sai criminosamente divulgando imagens íntimas, após o fim de um relacionamento.
Embora a superexposição seja amplamente explorada e produza certa popularidade, a vida precisa significar mais que apenas os 15 minutos de fama.
Gilson Cruz
Vivemos na era da superexposição.
As pessoas fazem o impossível para prolongar os 15 minutos de fama desde plantar na mídia notícias sobre novos relacionamentos até mostrar demais numa praia, desde envolver-se em confusões até fazer tatuagens em partes íntimas – que não deveriam ser interessantes a mais ninguém.
As notícias sobre a guerra são, na maioria das vezes, distorcidas.
Apenas um lado da história é estabelecido como verdade absoluta”. – Nilson Miller
A história não julga
Acreditar que haverá um julgamento por parte da história ” é mais uma licença poética”.
A maioria dos tiranos, assassinos e ditadores viveram impunemente, descansaram em berço esplêndido e deixaram a seus descendentes, não a vergonha, mas suntuosas heranças.
Seus nomes não foram esquecidos, mas sobrenomes foram trocados e as injustiças que praticaram beneficiaram seus descendentes que usufruem graciosamente de todo o mal causado ao longo do tempo.
Quantos não foram os ladrões que deixaram seus descendentes ricos, enquanto aqueles que sofreram injustiças e foram lesados continuam presos, às mesmas condições de miséria?
Quantos enriqueceram com o tráfico e exploração de escravos, enquanto os descendentes dos mesmos são discriminados e humilhados na hipócrita sociedade atual?
Ou quantos políticos fizeram fortunas e deixaram a seus filhos, enquanto o povo que foi enganado sofre com a fome e a falta de esperança?
Ou quantos militares corruptos se beneficiaram e se beneficiam com a morte ficta? Morte Ficta? – Sim.
As bênçãos da morte ficta
Ao militar acusado e condenado por desvios de conduta, que passa a ser considerado como indigno, moralmente incompatível com o oficialato é declarada a morte ficta.
A morte em vida, em outras palavras. Como uma cena patética de novela antiga, o exército diz: “Você morreu pra mim!
(Que poderia ser traduzido: “Vai curtir a sua morte! – pois a tua viva viúva receberá os teus proventos!”)
Para entender o por quê de tais benesses convém analisar que a História da República no Brasil é repleta de golpes e tentativas de golpes. Saiba mais no Livro “O Reino que era deste Mundo”, de Marcos Costa*.
O papel da História
Não se pode colocar nas mãos da história, o poder de julgar.
À História, cabe apenas narrar os fatos conforme os relatos que prevaleceram, e escancarar na face das pessoas o quanto elas foram e continuam sendo enganadas.
Os fatos
Como será contado no futuro distante, as guerras na Ásia e no Oriente Médio?
Antes de responder a esta questão, veja o exemplo:
Em 1991, nas eleições presidenciais no Brasil, a principal rede de TV num esforço de eleger ao seu candidato, se envolveu descaradamente em manipulações de notícias, distorcendo e selecionando até mesmo partes do debate.
Uma vez eleito, a rede de Tv passou a trabalhar na imagem do presidente dando-lhe mais popularidade.
Apenas quando a incompetência do mesmo ficou exposta, com péssimos resultados na economiae corrupção, não sendo mais possível maquiar os estragos, a TV passou a noticiar os fatos “Com isenção”.
Trinta anos depois o canal de TV admitiu de modo velado ter influenciado naquelas eleições.
– A pergunta a ser feita: Será que as pessoas ainda acreditam na isenção dos meios de comunicação?
A história não julga
Bem…
As pessoas que perderam seus patrimônios, foram compensadas?
Voltando mais no tempo, analise o que aconteceu às cidades de Hiroshima e Nagasaki.
Nos dias 6 e 9 de Agosto de 1945, milhares de vidas inocentes foram apagadas da história pelo uso de bombas atômicas.
O uso daquelas bombas marcou o fim da segunda guerra mundial.
E a história “esqueceu” de compensar aquelas pessoas, assim como esqueceu de compensar as vítimas do ataque do exército japonês, habitantes da pequena cidade de Nanquim, China, onde tal exército havia cometido todas as atrocidades possíveis, em 1937.
A história limita-se a contar parte do que aconteceu e mostrar o quanto não sabemos…e não aprendemos.
No futuro, como serão lembradas as mais de trinta mil crianças mortas, assassinadas pelo exército de Israel, que insiste em exterminar um povo, sob o pretexto de combater o terrorismo?
Como será lembrado o massacre atual de palestinos – como limpeza étnica, como uma resposta a atos terroristas, como atos de vingança de um País obstinado, genocídio ou como uma guerra contra o Hamas?
O vencedor contará a sua versão e esta há de ficar nos registros, lamentavelmente, a despeito das milhares de vidas, de crianças e inocentes.
A ação de Israel conta com o apoio do País mais bélico do Mundo espalha as suas canções de guerra.
A história e os EUA
Sob o mesmo pretexto os Estados Unidos, parceiro de Israel e principal fornecedor de armas, travou guerra contra o Iraque na década de 1990, alegando haver armas de destruição em massa – o que se provou falso, como canções que narram as glórias de guerra.
A História revelou que havia interesses comerciais envolvidos. Naquela época: O petróleo.
Um dia a História talvez revele os reais interesses por trás dos conflitos atuais, revele quem se beneficiou das circunstâncias, quem foi deixado pra trás… ou se há algo mais envolvido, como interesses comerciais.
Discordar das ações de extermínio promovidas pelo exército israelense, não tornará a ninguém um antissemita.
Se preocupar genuinamente com as vítimas palestinas, não significará apoiar o Hamas, como muitos têm tentado fazer acreditar.
Todas as vidas são preciosas!
As canções de Guerra…
E de repente, as pessoas esquecem que do outro lado há ainda guerras em andamento, e que são esquecidas pelos meios de comunicação que se cansaram de tais assuntos.
Os assuntos perdem as manchetes por não serem mais “A novidade”, como músicas que perderam destaque por algo mais relevante.
E a indústria das armas continua a aumentar absurdamente seus lucros, enquanto vidas se vão – sem graça e sem pressa em meio aos escombros.