O quadro do dia amanheceu como todos os outros: sol, nuvens, ventania… mas algo está diferente!
Não me refiro às nuvens de inverno desta manhã. O sol volta a aparecer a qualquer momento…
Digo que a cada dia, mudamos um pouco…
As experiências deixaram marcas… de uma forma ou de outra. Mas, ainda nos resta o hoje!
As histórias de ontem já estão escritas e é impossível apagar mesmo um traço daquilo que está registrado.
Se no ontem houve tropeços, choros, lágrimas, sorrisos, risos ou muita alegria, as telas do hoje já estão prontas para receber novas matizes. Sim, ainda há a possibilidade de assentar contornos àquilo que não foi completado ontem.
As pedras em que tropeçamos ontem, podem ser reajustadas. O choro e as lágrimas podem ser a marca daquilo que se precisava para preencher a arte do novo dia.
O riso, o sorriso e a alegria são as recompensas daquilo que deu certo – e que deve ser relembrado, celebrado, para a beleza do hoje.
No quadro de hoje surgirão novas tintas, novos rabiscos, novas ideias…
Tudo pode acontecer, assim como o nada também pode acontecer – e que isso não signifique ansiedade, tédio ou medo de não estar vivendo o que desejaria viver.
O sol, as nuvens, a ventania estão – no mesmo lugar… faça a diferença hoje.
Adicione as cores, o brilho e a nitidez e mesmo as sombras.
Refletir sobre o amor pelo nosso trabalho é essencial para uma vida repleta de significado. Realizar tarefas que não nos satisfazem torna cada momento um fardo pesado, com os minutos se arrastando e afetando nosso ânimo e relações.
Em contraste, ao encontrar propósito no trabalho e perceber seus benefícios coletivos, ele se torna mais leve e gratificante. O sentimento que nutrimos pelo nosso trabalho e o propósito que lhe atribuímos são determinantes para os resultados alcançados.
Por exemplo, se filhos ajudam na limpeza da casa sentindo-se explorados, o trabalho é feito com ressentimento, prejudicando a todos e desperdiçando energia. Mas se entendem que estão contribuindo para o bem-estar comum, a tarefa é realizada sem frustração.
Da mesma forma, um funcionário que resiste a vender um produto por desconforto pessoal pode até ter sucesso nas vendas, mas sem satisfação.
Conhecer e refletir sobre os benefícios do produto pode mudar essa percepção, facilitando o amor pelo trabalho.
A forma como executamos nossas tarefas espelha o amor que temos por elas, e esse amor é necessário para dar sentido à nossa existência.
Portanto, ressignificar é a palavra.
Seja no trabalho ou nas adversidades da vida, há sempre algo a se aprender.
O Jeito de Ver (jeitodever.com) é um blog dedicado a explorar uma ampla gama de tópicos e temas. Nosso empenho é em manter a publicidade ao mínimo para não atrapalhar a experiência de leitura dos nossos artigos.
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Mesmo gêmeos idênticos têm ideias diferentes, metas diferentes, personalidades diferentes, e isso é maravilhoso!
Imagine se todas as pessoas no mundo tivessem as mesmas ideias.
Como seria a música, a poesia, a arte… como seria a vida?
Aquilo que consideramos nossa fraqueza pode ser uma virtude valorizada por outros, enquanto o que valorizamos como virtude pode ser apenas um traço comum aos olhos de diferentes perspectivas.
Portanto, não precisamos nos esforçar para ser diferentes, pois já o somos – tal busca por uma identidade talvez apenas reforce a falta de autoconhecimento.
Tome tempo para pensar em si.
O que você realmente gosta de fazer? Cantar, compor, desenhar, escrever, falar, ouvir, descobrir novas ideias, reciclar a história?
O mundo precisa de variedade
Não precisamos nos esforçar para ser exóticos ou excêntricos, quando a própria vida pede um pouco mais de naturalidade.
Se por acaso você se sente inferior por não alcançar a fama ou o reconhecimento que outros têm, repense. Não é isso que você precisa para ser uma pessoa melhor.
Não recorra a extremos na busca por poder e fama. Tenha calma!
Ainda existem neste vasto universo estrelas, constelações e belas galáxias que não foram vistas por nossos olhos limitados, e nem por isso elas se tornaram menos belas ou menos importantes.
Sua importância, seu valor, não está no reconhecimento dos outros – está em ser exatamente quem você é!
Portanto, abrace quem você é: único e naturalmente você!
Digo sobre a morte com ênfase eterna
Num gosto intragável de amianto
Em tese profunda abandono a vida
Em grito silencioso sufoco o pranto
De alma degradada e aflita
Uma foice rompeu as minhas veias
Tenho um arame entrelaçado ao peito
E uma agonia morbida que me rodeia
Bebo o formol que me conserva
E fumo passados em tragos finos
Escrevo poesias com faca em minha carne
E o sangue que sobra eu rego destinos
O meu cadáver será esquecido
Em cheiro pútrido esperando virar pó
Em menos de uma semana os vermes
Comerão um corpo inchado sob o sol
Nos olhos fundos de uma alma fria
Estarão ecos em presságios funestos
Diante de todos negarei a vida
E ante ao caderno confessarei os versos
Perdido em uma densa floresta de ideias
Que em todo conceito é um repúdio a vida
Espero que meus ossos virem fogueira
Em minha carne apodrecida
Serei alimento para as flores
De um jardim frio e oculto
Estarei livre entre as gramas
Que rodeiam meu sepulcro
Parecem até espelhos abandonados
Algo vomitado sem nenhum critério
Mas é só um clamor tácito
De uma alma que vaga em um cemitério.
Observação do site:
Este poema aborda temas sensíveis relacionados à morte, depressão e autodestruição. Recomendamos sensibilidade ao ler ou compartilhar, especialmente se você ou alguém próximo estiver enfrentando dificuldades emocionais.
Ao ler este texto, incentivamos a reflexão sobre saúde mental e a busca por apoio profissional, se necessário. Lembre-se de que você não está sozinho e que há recursos disponíveis para ajudar durante momentos difíceis.
Era o primeiro ano em que a Escola Unidos por Natureza disputaria o acesso à décima divisão das Escolas de Samba e não sabia sobre o quê escrever.
Isso porque todos os temas possíveis já estavam comprometidos e seriam abordados por outras agremiações, e nenhum barão do bicho iria querer colocar seu nome numa escola fraca. E convenhamos, repetir o tema dos outros era pedir pra sair!
Daí, o Sr. Martins, um dos compositores, teve a brilhante ideia de compor um samba enredo como nenhum outro.
Um samba que trouxesse toda a história do mundo, sem refrão ou frases repetidas.
E assim se deu, depois de duas longas semanas, o Samba Enredo estava pronto. Os compositores sofreram em pesquisas, mas, ufa! venceram o desafio!
Mas tinha um probleminha: Era um samba de 96 páginas e ninguém conseguiu memorizar absolutamente nada daquilo que foi escrito…
Daí uma nova brilhante ideia: a gente leva por escrito e canta.
E chega o grande dia:
A Portela da Fazenda trazia a ficção científica e mergulharia no mundo dos ETs, tanto que o ET Bilu foi convidado e aparentemente estava lá, foi o que deduziram pelos gritos do Alien: “Busquem conhecimento” enquanto levantavam os braços imensos. – A plateia veio abaixo.
A agremiação “O Salgueiro que você plantou” traria os seis mil anos de escravidão e para surpresa de todos, inclusive dos figurantes, os chicotes eram de verdade e estalavam nas costas, com a mesma cadência do samba enredo: “Mortes na senzala”.
– E o povo aplaudiu pensando que era encenação…
O Beija Flor do Jardim trazia a história da evolução política no país, é incrível como representaram fielmente os políticos e familiares ficando ricos e os pobres se contentando com migalhas.
Foram bem convincentes, tanto que o público passou a atirar pedras nos sambistas…
Outras escolas se seguiram como “Mocidade dependente dos pais”, “Viradouro da esquina”, “Vira Isabel”, todas com nomes que lembravam as do grupo principal.
A plateia já tinha decidido.
A apresentação extraterrestre tinha sido a melhor!
Enfim, chegou a hora mais esperada: “E com vocês, Unidos por Natureza” e o enredo…”
Esqueceram de passar o tema para o locutor, que gritou: – ” Vai lá!”
O Grupo dos cantores pegou apressado suas páginas com a letra do samba e os ritmistas puxaram a música…
Mas, como toda história tem um detalhe… Apanharam na pressa as páginas erradas, e não tinha mais volta.
O Improviso
E Arlindo, nervoso, suando frio, intestino revirando, grita: “Natureza chamou…”
E o público, se identificou de imediato com a letra, aplaudiu freneticamente, respondendo em coro:“Natureza chamou”
“E eu me apressei… Eba Eba”
“Eu me apressei” – Respondiam emocionados…
“Corri pra qualquer lugar
NA-NA-Natureza Quem tem um trono É Rei…”
E NO IMPROVISO MAIS BELO E SINCERO DA HISTÓRIA, O PÚBLICO INOCENTE FOI CONQUISTADO e os juízes não conseguiram dar menos que a nota máxima em todos os fundamentos.
O acesso à nona divisão estava garantido.
E até hoje, esse é o samba mais famoso das escolas que por ali desfilaram…
Maio, derivado do latim Maius, foi nomeado em honra à deusa grega Maia.
Este mês tem suas raízes na Roma Antiga e homenageia a deusa romana Maia, associada ao crescimento vegetal e à fertilidade. Maia, mãe de Hermes na mitologia grega, foi conectada à deusa romana Bona Dea, celebrada em maio por sua ligação com a fertilidade.
O poeta Ovídio sugere uma segunda origem para o nome: “maiores” (do latim maximus), referindo-se aos mais velhos, enquanto junho seria dedicado aos “iuniores”, os mais jovens (Fasti VI.88), embora essa seja uma etimologia popular.
Para os romanos, maio marcava o início da primavera, simbolizando a preparação para o plantio e as festividades em honra às divindades da fertilidade e da agricultura.
Essas tradições influenciaram a nomenclatura dos meses em calendários modernos.
Celebrações e Curiosidades de Maio
Dia do Trabalho (1º de maio): Comemorado internacionalmente, rememora a luta dos trabalhadores de Chicago, em 1886, pela jornada de 8 horas. Oficializado no Brasil em 1925, foi instituído inicialmente na França.
Dia das Mães (segundo domingo de maio): Com origem na Grécia Antiga, em homenagem à deusa Reia, chegou ao Brasil em 1918 pela Associação Cristã de Moços e foi oficializado em 1932, durante o governo Vargas.
Dia Internacional da Família (15 de maio): Criado pela ONU em 1993 para destacar a relevância da família no desenvolvimento individual.
Dia da Literatura Brasileira (1º de maio): Homenagem a grandes escritores, como José de Alencar.
Dia Nacional da Ética (2 de maio): Valorização dos princípios éticos em todos os aspectos da vida.
Dia Internacional da Liberdade de Imprensa (3 de maio): Celebra o direito à informação sem censura.
Dia do Pau-Brasil (3 de maio): Tributo à árvore que deu nome ao país.
Cultura e Natureza em Maio
Maio também inspira a música, como em “My Girl”, de Smokey Robinson, cujos versos destacam o romantismo e o encanto deste mês.
Enquanto o hemisfério sul vivencia o outono, o norte celebra a primavera, com novas cores, fragrâncias e um ar renovado de esperança.
Não espere a primavera para recomeçar: aproveite o mês de maio para celebrar e renovar seus ciclos continuamente.