Acordava todo dia antes do sol e seguia para mais um dia de rotina.
O caminho era longo, repetivivo – as mesmas pedras, as mesmas plantas, as mesmas pessoas que cantavam para espantar o sono enquanto a cidade dormia.
As manhãs transbordavam de angústia, com prazos, clientes nervosos, patrões enfurecidos e de respostas ríspidas.
Cada instante era um exercício de sobrevivência, enquanto pensava na vida dos dependentes, desapontados por não alcançarem o luxo.
O salário do fim do mês, cobria-lhes o sustento, mas não criavam asas. E as contas cresciam.
E todos o dias, neste exercício de fé, guardava dentro de si a frustração de não entender onde era mais infeliz:
Se na rotina estressante do trabalho ou no desapontamento do lar.
E sua vida foi um mero disfarce, ninguém o viu de verdade!
Ninguém jamais viu o seu verdadeiro sorriso.
Leia mais Preencha com detalhes o quadro do seu dia! ‣ Jeito de ver
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