Nos anos de 2016 e 2017, uma notícia circulou pelo WhatsApp:
“Documento do WikiLeaks revela que a Globo repassou à Unesco apenas 10% do que arrecadou com o Criança Esperança. A Globo sonega R$ 600 milhões e usa as crianças pra te pedir dinheiro e aumentar as isenções de Imposto de Renda.
Porém, muitos se perguntam que acontece com o dinheiro doado nas campanhas CRIANÇA ESPERANÇA DA REDE GLOBO.
O Criança Esperança não tem como foco principal a distribuição de alimentos.
Seu propósito é promover a inclusão social e o desenvolvimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, por meio do apoio a projetos sociais.
Esses projetos incluem atividades educacionais, culturais, esportivas e de inclusão digital, além de iniciativas para promover os direitos humanos, a igualdade racial, a prevenção da violência e da exploração infantil, contribuindo assim para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Embora a alimentação não seja o foco, alguns projetos do Criança Esperança podem incluir componentes de nutrição e alimentação saudável, especialmente os que se concentram na saúde e no bem-estar das crianças.
Informações detalhadas sobre projetos específicos que fornecem alimentação podem ser encontradas nos detalhes dos projetos aprovados pela UNESCO ou nos relatórios anuais do programa.
As doações para o Criança Esperança destinam-se a projetos que favorecem o desenvolvimento de crianças e jovens em todo o Brasil.
Os fundos arrecadados são enviados diretamente para a conta da UNESCO, que seleciona os projetos por meio de um processo anual de edital público.
Entretenimento em Detrimento de Prioridades Essenciais
A estratégia de “Pão e Circo” era utilizada antigamente para atender às necessidades básicas e oferecer entretenimento ao povo. No entanto, existem mais aspirações a serem alcançadas.
Além de alimentação e lazer, é fundamental não negligenciar outras necessidades humanas essenciais, como educação, saneamento e saúde. Frequentemente, governantes optam por investir em eventos suntuosos e espetáculos para obter popularidade rápida, em detrimento de investimentos em melhorias sustentáveis para a comunidade.
É comum observarmos o gasto questionável do dinheiro público, como na contratação de artistas renomados por valores exorbitantes para apresentações em pequenas cidades, onde o benefício é duvidoso. Isso suscita preocupações acerca da corrupção e da má administração de fundos que poderiam ser destinados a áreas mais críticas, como a educação e a saúde.
Recentemente, houve casos notórios de uso impróprio de fundos públicos em eventos musicais. Um exemplo é o cantor Gusttavo Lima, que recebeu um cachê significativo para realizar shows em municípios de pequena população, suscitando debates acerca da transparência e equidade desses acordos.
É essencial garantir transparência e fiscalização para que o dinheiro público seja usado de forma responsável.
Valorizando o Desenvolvimento Sustentável
Além disso, é importante valorizar talentos locais e investir na cultura das comunidades, promovendo o desenvolvimento local e fortalecendo os laços entre as pessoas.
A política é considerada a arte da negociação, e os políticos estão cientes de que é mais fácil serem lembrados por trazerem um artista famoso do que por investirem em educação e saúde.
Por isso, os administradores públicos devem agir com responsabilidade e priorizar o bem-estar dos cidadãos, investindo em áreas que tragam benefícios reais e duradouros para a sociedade como um todo.
Mas o que esperar quando vários políticos recorrem, inclusive, a notícias falsas para manterem seus cargos?
Tragédia e Espetacularização das Enchentes no Rio Grande do Sul
Solidariedade ou Autopromoção?
As enchentes no Rio Grande do Sul, que desabrigaram milhares e causaram centenas de mortes, geraram não só comoção, mas também a triste realidade da espetacularização da ajuda.
Em um momento que exigia solidariedade, houve quem se aproveitasse para espalhar desinformação e políticos que, de olho nas eleições, negligenciaram o papel da assistência federal.
Chocantemente, em meio ao caos, houve tentativas de traficar drogas sob o disfarce de ajuda humanitária.
Apesar do Exército Brasileiro atuar de forma louvável, sua contribuição foi subestimada por aqueles que promovem notícias falsas, sugerindo que somente civis estavam auxiliando. Isso se refletiu nos trends recentes com tags como “civis ajudam civis” ou “exército melancia”.
O comportamento de alguns indivíduos durante tragédias tem sido quase ridículo, como o de políticos em Jet Skis filmados em ações de resgate de crianças, numa encenação com fins eleitorais.
A câmera capta imagens impecáveis enquanto eles circulam com duas crianças, posando como super-heróis e com roupas imaculadas, incompatíveis com quem participou de um resgate.
Certos influenciadores digitais utilizam sua popularidade para arrecadar fundos, enquanto outros a empregam na autopromoção, buscando prolongar sua presença na mídia.
Subcelebridades agem de forma parecida, ao ponto de um site especializado criticar um ex-participante de reality show por seu comportamento inadequado durante uma tragédia, realizando entrevistas com pessoas em choque e posando para fotos com um sorriso largo.
Exemplos de Negligência e Insensibilidade
O fato é que, além de revelar pessoas dispostas a trabalhar, como alguns grupos religiosos que ajudam discretamente féis e pessoas ao redor sem buscar atenção, a tragédia também expõe o que há de pior no ser humano: o desejo de autopromoção e a prevalência de diferenças políticas sobre as necessidades alheias. Isso é exemplificado por indivíduos que solicitam depósitos em contas pessoais para supostamente ajudar os desabrigados.
Como exemplo lamentável, um caminhão do MTST transportando milhares de marmitas foi retido por ter documentos vencidos há um mês, devido ao sistema do DETRAN local estar inoperante, impedindo os proprietários de realizar o pagamento.
Em vez de reconhecer o dano que tal atraso poderia causar, uma pessoa insensata celebrou nas redes sociais com a frase: “A lei é para todos!”.
Fake news, arrogância, discursos de ódio, projetos de lei prejudiciais ao meio ambiente e a busca por autopromoção são traços de uma sociedade que parece ansiar pelo caos e pela própria extinção.
É natural que nossas emoções e memórias, sejam moldadas por figuras marcantes do nosso passado com o passar do tempo.
A saudade e as lembranças daqueles que se foram podem continuar conosco, mesmo enquanto seguimos em frente com nossas vidas.
Nossas recordações estão profundamente ligadas às emoções que experimentamos. Reviver sentimentos ligados a alguém que perdemos é uma resposta humana natural.
A nostalgia tem um papel, fazendo-nos revisitar o passado com carinho, mesmo diante dos desafios enfrentados.
E se…
A angustiante questão do “e se” é uma constante em nossas vidas.
Isso ocorre porque, junto com a saudade e as memórias, quando alguém jovem falece, tendemos a criar uma imagem idealizada, lembrando principalmente das qualidades positivas.
Por exemplo, aqueles que perdem um amor ainda na juventude tendem a idealizá-lo como perfeito, já que não vivenciaram conflitos com a pessoa amada.
Lembre-se, cada pessoa é única. Enfrentar essas experiências pode ser doloroso e as pessoas reagem de maneiras diferentes.
O que fazer então?
Não é necessário apagar ou destruir as lembranças, em atos desesperados como eliminar fotos, pertences ou objetos que remetam ao ente querido.
Tais atos podem ser uma demonstração da importância do relacionamento passado, para o bem ou para o mal, ou uma tentativa de recomeçar do zero – o que é um equívoco. Quem carrega o peso de uma história não começa do zero novamente.
Quem carrega o peso de uma história não começa do zero novamente.
O ideal é encontrar um equilíbrio entre o passado e o presente.
O que eu fazia antes que não contribuiria para um novo relacionamento?
A busca de um propósito
Procure um significado e propósito, refletindo sobre como suas emoções e talentos impactavam a pessoa, para o bem ou para o mal.
Concentre-se no que a fazia feliz – esforce-se para ser uma pessoa melhor.
Quando sentimentos do passado, que são naturais, impactam negativamente sua vida atual, buscar orientação profissional pode ajudar a explorar esses sentimentos e encontrar formas saudáveis de lidar com eles.
Lembre-se, cada pessoa é única. Enfrentar essas experiências pode ser doloroso e as pessoas reagem de maneiras diferentes.
Canalizar essas emoções para atividades produtivas, como escrever poesias, compor músicas, criar histórias ou até mesmo um site cultural, pode ser uma forma interessante de dar novo significado à importância de um ente querido.
Profissionais da área podem ajudar na gestão dessas emoções, não hesite em procurá-los.
Elvis Aaron Presley, conhecido como Elvis, foi um cantor e ator americano que transcendeu gerações e barreiras culturais.
Nascido em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississippi, ele veio de origens humildes. Influenciado pela música gospel da igreja Assembleia de Deus e presenteado com sua primeira guitarra aos 11 anos, Elvis iniciou cedo sua jornada musical.
Na década de 1950, em meio à segregação racial, gravadoras buscavam artistas brancos que pudessem replicar a energia dos cantores negros.
Foi nesse contexto que Elvis, com apenas 19 anos, gravou “That’s All Right” nos estúdios Sun Records, unindo gospel, blues e rhythm and blues em um estilo único que
Atuando em Jailhouse Rock.
revolucionou a música.
Seu talento e presença de palco inigualáveis o transformaram no “Rei do Rock ‘n’ Roll”. Clássicos como Heartbreak Hotel e Jailhouse Rock marcaram sua carreira, enquanto sua influência ia além da música.
Serviço militar.
Durante o período em que prestou serviço militar na Alemanha sua fama de roqueiro rebelde foi abalada.
Neste período participou de vários filmes de sucesso comercial, embora de qualidade mediana, acumulando fama e fortuna.
Na metade final dos anos 1960 retornou ao estilo que o consagrou.
Durante a década de 1970 seu estilo foi marcado por roupas extravagantes e mega shows pelos Estados Unidos. Jamais fizera shows fora de seu país.
Explicaremos isso em um post futuro.
Mesmo enfrentando desafios financeiros e o preconceito da época, Elvis perseverou, deixando um impacto duradouro. Sua morte inesperada em 1977, aos 42 anos, abalou o mundo, mas Graceland, sua casa em Memphis, permanece como um símbolo de sua contribuição inigualável à cultura popular.
Elvis não foi apenas um músico, mas um ícone cultural que ajudou a popularizar o rock and roll, levando o gênero afro-americano a um público global. Seu legado continua vivo, ecoando na música e na cultura contemporânea.
Ouça “Always on My Mind” e redescubra a magia do Rei do Rock.
Fundado em 1895, o Flamengo é um dos times mais queridos e de grande sucesso no Brasil, marcando sua história principalmente no futebol. Vestindo vermelho e preto, o clube orgulha-se de vitórias como a Copa Intercontinental e três Libertadores.
A sua base de fãs ultrapassa 40 milhões, o Flamengo também se destaca em modalidades como remo, polo aquático e basquete, afirmando-se como um dos clubes mais emblemáticos do Brasil.
O Início da história
No final do século XIX, o remo era o esporte predominante no Rio de Janeiro, enquanto o futebol começava a ganhar espaço nos clubes locais, apesar de enfrentar resistência.
No famoso Café Lamas, no Largo do Machado, um grupo de jovens apaixonados pelo Flamengo se reuniu para criar um time de remo e desafiar outros clubes. Dentre eles, Nestor de Barros e José Agostinho Pereira da Cunha se sobressaíram ao comprar e restaurar um barco chamado “Pherusa”.
No dia 6 de outubro de 1895, eles zarparam da Ponta do Caju em direção à Praia do Flamengo, mas foram surpreendidos por uma tempestade que virou o barco. Calma, o Flamengo não é conhecido como o time da virada, não por isso!
Um dos jovens nadou até a costa para buscar ajuda, porém o barco e seu conteúdo se perderam. Apesar disso, com determinação, iniciaram o conserto do barco, que mais tarde acabou sendo roubado e jamais recuperado.
Em 17 de novembro de 1895, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo.
A primeira diretoria do clube foi estabelecida na residência de Nestor de Barros, que também serviu de garagem para o novo barco.
Domingos Marques de Azevedo tornou-se o presidente, com Francisco Lucci Colas como vice-presidente, Nestor de Barros como secretário e Felisberto Cardoso Laport como tesoureiro. Eles, ao lado de outros jovens, foram os membros fundadores do clube.
Em 1898, por sugestão de Nestor de Barros, o Flamengo adotou o vermelho e o preto como suas cores oficiais.
O clube começou a ganhar destaque no remo, conquistando sua primeira competição naquele ano.
Em 1902, o clube passou a se chamar Clube de Regatas do Flamengo. Antes mesmo de estabelecer seu departamento de futebol em 1903, os remadores já haviam disputado uma partida amistosa de futebol contra o Botafogo.
De onde vem o mais querido?
Em 1927, o Flamengo ganhou o título de “o clube mais querido do Brasil” em um concurso da água mineral Salutaris e do Jornal do Brasil, acumulando 254.850 votos e recebendo a Taça Salutaris, que hoje é exibida com orgulho na sala de troféus do clube.
Durante a Segunda Guerra Mundial, antenas americanas em Natal-RN e Belém-PA possibilitaram a transmissão de futebol pelo rádio para o Norte e Nordeste, aumentando a popularidade do Flamengo.
A Ascensão do Futebol
No ano de 1902, o remo e o futebol competiam pela atenção dos espectadores. Membros do Flamengo juntavam-se ao Fluminense para assistir aos jogos de futebol, enquanto o oposto acontecia nas competições de remo.
Alberto Borgerth destacava-se por seu duplo interesse, competindo pelo Flamengo nas regatas da manhã e atuando no futebol pelo Fluminense à tarde. Em 1911, um racha no Fluminense fez com que vários atletas migrassem para o Flamengo.
Em 8 de novembro de 1911, o Flamengo promoveu uma reunião que culminou na formação de um departamento de esportes terrestres, liderado por Borgerth, devido a conflitos entre Oswaldo Gomes e os jogadores do Fluminense.
A ideia de uma fusão inicial com o Botafogo foi abandonada por causa da rivalidade existente. Mais tarde, houve a ideia de fortalecer o Paysandu, mas este clube era estritamente inglês.
Por fim, Borgerth propôs e conseguiu aprovação para criar uma seção de futebol dentro do Flamengo.
Os distintivos do Flamengo
A história do Flamengo é notável pelas transformações de seu escudo, destacando-se a evolução do design do monograma entrelaçado.
Escudo do CR Flamengo.
A versão mais recente foi revelada em 2018.
O clube adota três emblemas para fins distintos: o escudo completo como logotipo oficial, o escudo de remo para os uniformes dessa modalidade, e o monograma “CRF” branco, típico nos uniformes de futebol.
A partir de 1980, três estrelas brancas simbolizam os tricampeonatos estaduais junto ao monograma. Em 2000, a Nike introduziu o escudo completo com estrelas. Após o tetracampeonato de 2001, uma quarta estrela branca e uma dourada foram acrescentadas, comemorando os 20 anos dos títulos da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental de 1981.
Desde 2005, apenas a estrela dourada é posicionada acima do “CRF” nas camisetas.
As cores
Quanto aos uniformes, o Flamengo viu várias alterações desde sua fundação.
Em 1895, as cores eram azul e dourado, mas foram trocadas por vermelho e preto devido ao azar e ao custo do tecido inglês.
Em 1912, o time de remo rejeitou compartilhar o uniforme com o futebol, resultando na camisa em quarteirões vermelho e preto, conhecida como “Papagaio de Vintém”.
Porém, por ser considerada azarenta, foi substituída em 1913 pelo modelo listrado “cobra coral”.
Uniforme cobra coral
Em 1916, as listras brancas foram retiradas para evitar associação com a bandeira alemã, aliada do Brasil na Primeira Guerra.
Surgiu então o icônico uniforme do Flamengo: camisa listrada em vermelho e preto, shorts brancos e meias rubro-negras.
Em 1938, o Flamengo introduziu um uniforme branco secundário para aumentar a visibilidade durante jogos noturnos. Este uniforme apresentava duas listras vermelhas e pretas no peito, que em 1979 foram substituídas por um design branco liso com listras nas mangas.
Nota: Foi com esse uniforme que o time ganhou a Copa Intercontinental de 1981. Desde os anos 90, o clube passou a inovar com segundos e terceiros uniformes, algumas vezes optando por camisas pretas ou vermelhas.
O urubu foi adotado como mascote do Flamengo nos anos 60, depois que torcedores rivais começaram a chamar o time pejorativamente de “urubus”.
A popularidade do mascote cresceu quando um torcedor soltou um urubu no Maracanã em 1969, num jogo contra o Botafogo.
Desde então, o urubu “Samuca” se tornou o símbolo oficial do clube. Em 2008, “Uruba” e “Urubinha” foram apresentados no Maracanã e passaram a marcar presença em vários jogos e eventos.
Sede e CT’s
A sede social do Flamengo, a “Sede da Gávea”, dispõe de diversas instalações esportivas e de lazer para os sócios, incluindo um parque aquático, quadras de tênis e ginásios de basquete e vôlei.
O clube também tem o CT Ninho do Urubu, onde o time de futebol treina.
O Maracanã é o estádio principal para os jogos do Flamengo, enquanto o Estádio da Gávea é usado para treinos e outras atividades esportivas. Em 2019, Flamengo e Fluminense assumiram a gestão do Maracanã por seis meses, formando a “Fla-Flu S.A.” para gerir o estádio.
Principais adversários
O Flamengo possui rivalidades históricas com Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Atlético Mineiro:
Botafogo: O embate inicial foi em 1913. A rivalidade é conhecida como “Clássico da Rivalidade”, e o mascote do urubu foi criado durante um jogo em 1969.
Fluminense: A rivalidade começou em 1911, após jogadores do Fluminense se transferirem para o Flamengo. É considerado um dos clássicos mais importantes do futebol mundial, e ambos dominam o Campeonato Carioca.
Vasco da Gama: O “Clássico dos Milhões” teve início na década de 1920. Foi a principal rivalidade do Flamengo de 1972 a 2001, marcada por figuras lendárias como Zico e Roberto Dinamite.
Atlético Mineiro: Uma rivalidade interestadual que se acirrou nos anos 1980, com jogos controversos no Campeonato Brasileiro e na Libertadores. É uma das rivalidades interestaduais mais significativas do país.
Tragédia no Ninho do Urubu
Em fevereiro de 2019, um incêndio devastador no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, resultou na morte de 10 jovens e feriu outros três.
O incidente foi atribuído a um curto-circuito no sistema de ar condicionado do alojamento das categorias de base, operando sem alvará de funcionamento devido à planejada transformação da área em estacionamento.
O clube, ciente dos problemas estruturais, enfrenta processos judiciais movidos por famílias das vítimas, enquanto o Ministério Público indiciou oito pessoas por “incêndio culposo”.
A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação do Flamengo ao pagamento de cerca de R$ 3 milhões aos pais e ao irmão de Christian Esmério, uma das vítimas fatais do incêndio no CT Ninho do Urubu.
O juiz Andre Aiex Baptista Martins, titular da 33ª Vara Cível do Rio, determinou que o clube deve pagar R$ 2,824 milhões aos pais (R$ 1,412 milhão cada) e uma pensão mensal de aproximadamente R$ 7 mil.
Além disso, o irmão de Christian, Cristiano Júnior, tem direito a R$ 120 mil.
Vale ressaltar que a família de Christian Esmério foi a única que não fechou acordo com o Flamengo; as outras nove famílias já entraram em acordo com o clube. A decisão é em primeira instância, e ainda cabe recurso.
A tragédia do Ninho Urubu causou um impacto negativo na imagem do Flamengo que, apesar de tudo, ainda é o time com maior número de torcedores no Brasil.
Títulos
Principais títulos conquistados:
Campeonato Brasileiro (8 vezes): 1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020.
Copa do Brasil (4 vezes): 1990, 2006, 2013 e 2022.
Mundial Interclubes: 1981.
Taça Libertadores da América: 1981, 2019 e 2022 (invicto).
Copa Mercosul: 1999.
Copa Ouro Sul-Americana: 1996 (invicto).
Recopa Sul-Americana: 2020.
Títulos estaduais e torneios internacionais não estão inclusos nesta lista.
Maior ídolo da História do FlamengO e melhor equipe de todos os tempos
Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Quem viu o Flamengo do Zico jogar, viu o Futebol arte em sua forma plena…
A melhor equipe do Flamengo de todos os tempos:
Historiadores, especialistas e amantes do Futebol descrevem o Flamengo de 1981, como estando entre as melhores equipes de todos os tempos.
A formação:
Dirigido por Paulo César Carpegiani, eis a escalação: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.
Desde então o Flamengo vem repetindo grandes equipes, conquistando novos torcedores e títulos, mas o encanto daquela equipe jamais será apagado ou repetido.
As chuvas intensas que devastaram o Rio Grande do Sul não só inundaram centros de treinamento e estádios, mas também sacudiram as fundações do futebol no estado. Equipes como Grêmio, Internacional e Juventude tiveram suas preparações para competições nacionais, incluindo o Brasileirão e a Libertadores, gravemente afetadas.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) agiu com prudência ao postergar os jogos das equipes estaduais e pausar o campeonato por duas rodadas, considerando o impacto emocional e técnico nos jogadores, que enfrentam a falta de treinamento e o trauma causado pelas inundações.
Nas redes sociais, torcedores expressam uma gama de emoções. Alguns preocupam-se com o calendário esportivo e a qualidade técnica das partidas, enquanto outros mostram solidariedade às comunidades atingidas. A situação expõe a busca por um equilíbrio entre a continuidade do campeonato e a empatia diante da tragédia.
Desafios Econômicos e Sociais Pós-Tragédia
O governo do Rio Grande do Sul calcula que o custo para a reconstrução pós-enchentes será de cerca de 19 bilhões de reais. Apesar da propagação de notícias falsas por membros da oposição, que tentam se beneficiar politicamente da catástrofe, o Governo Federal tem se atentado às demandas do estado, conforme já abordado em matérias prévias.
Enquanto alguns clubes pedem compreensão e um adiamento completo do Campeonato Brasileiro, outros defendem um debate mais amplo, pois um campeonato como o Brasileirão envolve compromissos bilionários com patrocinadores, o trabalho de milhares de pessoas e um calendário já apertado. A decisão da CBF sobre o destino das competições revela a tensão entre a paixão pelo futebol e a necessidade de priorizar o suporte às vítimas.
Lições Aprendidas e Caminhos a Seguir
Além das dificuldades enfrentadas pelos grandes clubes, centenas de jogadores de divisões inferiores do Rio Grande do Sul sofrem ainda mais os efeitos traumáticos, com casas destruídas e amigos ou familiares desaparecidos. A tragédia evidencia a falta de planos de contenção de danos por parte de representantes gaúchos no governo. Em paralelo, deputados ligados a interesses agrícolas irresponsáveis ainda pressionam pela aprovação de leis que prejudicam o meio ambiente, agravando os riscos de futuras catástrofes.
A situação atual exige uma atuação sensata e ponderada das instituições esportivas e dos entusiastas do futebol. Buscar soluções que mantenham a integridade das competições, apoiando simultaneamente as comunidades impactadas, representa um desafio que vai além dos campos. Como bem diz Beto Guedes em “Sol de Primavera”: “A lição sabemos de cor… Só nos resta aprender.”
Será que as pessoas estão dispostas a aprender?
Buscar soluções que mantenham a integridade das competições esportivas, apoiando simultaneamente as comunidades impactadas, representa um desafio que vai além dos campos e exige um esforço coletivo e empático.
Digo sobre a morte com ênfase eterna
Num gosto intragável de amianto
Em tese profunda abandono a vida
Em grito silencioso sufoco o pranto
De alma degradada e aflita
Uma foice rompeu as minhas veias
Tenho um arame entrelaçado ao peito
E uma agonia morbida que me rodeia
Bebo o formol que me conserva
E fumo passados em tragos finos
Escrevo poesias com faca em minha carne
E o sangue que sobra eu rego destinos
O meu cadáver será esquecido
Em cheiro pútrido esperando virar pó
Em menos de uma semana os vermes
Comerão um corpo inchado sob o sol
Nos olhos fundos de uma alma fria
Estarão ecos em presságios funestos
Diante de todos negarei a vida
E ante ao caderno confessarei os versos
Perdido em uma densa floresta de ideias
Que em todo conceito é um repúdio a vida
Espero que meus ossos virem fogueira
Em minha carne apodrecida
Serei alimento para as flores
De um jardim frio e oculto
Estarei livre entre as gramas
Que rodeiam meu sepulcro
Parecem até espelhos abandonados
Algo vomitado sem nenhum critério
Mas é só um clamor tácito
De uma alma que vaga em um cemitério.
Observação do site:
Este poema aborda temas sensíveis relacionados à morte, depressão e autodestruição. Recomendamos sensibilidade ao ler ou compartilhar, especialmente se você ou alguém próximo estiver enfrentando dificuldades emocionais.
Ao ler este texto, incentivamos a reflexão sobre saúde mental e a busca por apoio profissional, se necessário. Lembre-se de que você não está sozinho e que há recursos disponíveis para ajudar durante momentos difíceis.