O valor das coisas simples

O verdadeiro valor está além dos olhos.

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O que há no âmago de cada pessoa?

O que há por trás dos olhos,

dos risos

e até mesmo, do jeito de falar?

O que há por trás das palavras,

dos gestos

e do jeito de andar?

O que há por trás do choro,

do grito

e do jeito de calar?

As histórias são silenciosas

as cores reais são invisíveis

Mas, quais tolos explicamos tudo aquilo que não sabemos…

risíveis…

tolos!

Não sabemos os motivos,

dos motivos

Sabemos quase nada a respeito de tudo

e não ficamos mudos

subjetivos…

Contemplamos meras superfícies

Estagnamos em margens

sem curiosidade, coragem de nadar ,

de se aventurar,

de poder errar tantas vezes, até acertar…

Para se certificar

de encontrar o tesouro escondido nas coisas simples

e esse universo explorar.

E enfim, poder crescer.

Leia mais em: Transformar ( Bem simples) – Jeito de ver.

Os meios de comunicação e a política

Jovem observa o Planalto Central. Um texto que fala sobre influência da Imprensa na Política.

Imagem de Nill Matias por Pixabay

 

Os Meios de Comunicação e a Política

Política – A Arte de Administrar

Selecionando Candidatos

O sistema brasileiro é composto por muitos partidos minúsculos, que formam o chamado Centrão.

Em períodos eleitorais, é comum convidarem artistas e pessoas em evidência — que, na realidade, não têm nenhum interesse nos cidadãos ou na política — para serem candidatos por suas legendas. O nível ético, às vezes, é tão baixo que, na época do escândalo envolvendo um morador de rua flagrado numa relação sexual com uma mulher que apresentava problemas psicológicos, cogitaram convidá-lo a ingressar na política como candidato por um partido nanico.

Visto que o morador foi tratado como uma celebridade por muitos, inclusive nas redes sociais, alguns políticos tentaram surfar nessa onda bizarra.

A falta de conhecimento e interesse na política faz com que muitos brasileiros votem em artistas apenas porque são “bonitos, famosos, engraçados” e assim por diante. Um exemplo dessa lógica foi a cogitação de alguns partidos políticos em lançar a candidatura do apresentador Luciano Huck à Presidência da República.

Para quem acompanha programas dominicais de TV, ele é visto como um jovem carismático, que faz doações e ajuda participantes em seu programa. Contudo, a falta de informação não permite perceber que as benesses são propagandas de patrocinadores. A imagem de Luciano Huck, forjada para vender anúncios, pode não representar o cidadão que ele é na realidade.

O jogo político funciona assim: um famoso atrai muito mais votos, gerando maior representatividade do partido na Câmara. Esse voto também beneficia outros candidatos menos conhecidos da mesma legenda.


Câmara de Deputados – A Divisão de Poderes

No Brasil, 513 deputados são eleitos por voto proporcional e exercem seus cargos por quatro anos. Essa informação é importante.

Num mundo ideal, seria interessante haver proporcionalidade entre as três principais correntes ideológicas: direita, centro e esquerda. O problema, porém, é que a maioria dos partidos do Centrão não segue uma linha ideológica definida.

Por essa razão, esses partidos “garantem” ou “permitem” a governabilidade do governo eleito apenas se receberem cargos ou pastas importantes que envolvam o manejo de recursos orçamentários.

Diante da dificuldade de obter maioria na Câmara, o governo eleito tem duas opções para garantir a governabilidade:

  1. Negociar com tais partidos, cedendo pastas para assegurar o mínimo de condições para governar. Caso contrário, os partidos votam contra projetos que não sejam de seu interesse.
  2. Tentar argumentar sem sucesso, ser boicotado pelos partidos fisiológicos, e, assim, perder a chance de governar minimamente, correndo o risco de sofrer impeachment.

Como Funcionam os Meios de Comunicação?

Com a democratização da informação pela internet, é possível encontrar canais que se esforçam para trazer conteúdos legítimos. Entretanto, por muitos anos, as pessoas dependeram do principal canal de TV do Brasil, que se apresentava como imparcial e defensor da verdade. As informações transmitidas eram consideradas verdades absolutas.

O problema é que o público não foi educado a questionar os motivos por trás dos destaques dados nos jornais. As notícias são transmitidas conforme os interesses dos donos e patrocinadores das emissoras, que investem fortunas em anúncios.

Aquilo que serve aos seus interesses é apresentado de forma a causar comoção ou revolta nos telespectadores.

Falhas de Comunicação?

Nas eleições presidenciais de 1989, a mais popular rede de televisão do país editou descaradamente trechos de um debate entre os candidatos Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor de Mello para favorecer o segundo.

Outro exemplo é o caso de Arnon de Mello, pai do ex-presidente Collor, que, em 4 de dezembro de 1963, tentou assassinar seu desafeto político Silvestre Péricles, mas acabou matando o inocente senador José Kairala.

Como alguns jornais noticiaram o fato? Chega a ser espantoso saber que elogiaram o assassino e desqualificaram a vítima. Isso ilustra como os meios de comunicação podem manipular a opinião pública conforme seus interesses.


Não Existe Meio de Comunicação Isento

Não há isenção porque, como explicado, os jornais são mantidos por anunciantes que pagam grandes quantias e não querem ter seus nomes associados a propaganda negativa. Essa é a moeda de troca.

Portanto, analise e questione as opiniões dos meios de comunicação. Quando apresentarem algo como ruim ou extremamente ruim, pergunte-se: ruim para quem? Qual é o interesse da empresa que está noticiando?

Os meios de comunicação desempenham um papel poderoso nas eleições. Por meio de propagandas bem elaboradas, podem transformar verdadeiros demônios em anjos. Uma vez eleitos, legitima-se um projeto, e os resultados serão responsabilidade de quem os elegeu.


O Que Fazer?

Entenda como funcionam os meios de comunicação. Pesquise a história. O conhecimento histórico ajuda a evitar a repetição de erros, pois permite relacionar acontecimentos passados com seus efeitos ao longo do tempo.

A história desmistifica heróis, ajusta lendas e cria expectativas reais baseadas em experiências. Por isso, uma mudança essencial está na educação, especialmente na valorização da disciplina de História.

A preservação e o estudo da história são fundamentais para compreender o sistema político brasileiro e contribuir para sua evolução.


Sugestões:

  • Assista ao documentário Muito Além do Cidadão Kane (Beyond Citizen Kane – 1993).
  • Conheça o clássico filme Cidadão Kane.

 

Leia mais em: O papel da imprensa e a História ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

 

Corre, Menino (Seja feliz, hoje)

Menino corre feliz. Um poema sobre aproveitar a vida.

Imagem de andreas160578 por Pixabay

Corre Menino,

mesmo contra o vento.

Desfruta a tua liberdade

e não tenha medo.

Corre.

Tropece, caia…

Levante quantas vezes necessário for

Se permita, levantar.

Corre, Menino

ria das tolices, ria de si mesmo

Mas, se permita chorar

e pedir colo

quando sentir medo.

Corre, Menino.

Seja menino enquanto ainda é tempo,

se permita ser…

Menino.

Pois chegará tempos

e estas liberdades serão apenas recordações,

e que recordações!

Corre Menino, brinca

vive a tua meninice pois o futuro te espera.

E quando o encontrar

ele não te devolverá esta chance.

Por isso…

Corre…

Pois a meninice passa correndo

e este hoje, jamais será o mesmo.

Não apresse os seus sonhos

viva os teus dias, sonhe as tuas noites

e abrace o teu tempo.

E quando o tempo te convidar para brincar

brinque, viva…

mesmo contra o vento,

mesmo na chuva

e quando a chuva molhar o teu caminho

Não pare…

Corra…seja feliz hoje

E quando o futuro te alcançar,

ainda te encontrará correndo, mas agora em direção a novos sonhos.

Leia mais em: A Marionete ( por um sorriso) – Jeito de ver.

Um novo tempo – Parte 1 (Apesar do perigo)

 

Você conhece o conto “Flor vermelha de caule verde?” de Helen Barckley?

Hora de conhecer…

REIMAGINAR…

 

Conto: Flor vermelha de caule verde!

Helen Barckley

Era uma vez um menino. Ele era bastante pequeno e estudava numa grande escola. Mas, quando o menino descobriu que podia ir à escola e, caminhando, passar através da porta ficou feliz.

E a escola não parecia mais tão grande quanto antes.
Certa manhã, quando o menininho estava na aula, a professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menino. Ele gostava de fazer desenhos. Podia fazê-los de todos os tipos: leões, tigres, galinhas, vacas, barcos e trens. Pegou então sua caixa de lápis e começou a
desenhar.

Mas a professora disse:
– Esperem. Ainda não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, desenharemos flores.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de desenhar flores. E começou a desenhar flores com seus lápis cor-de-rosa, laranja e azul.

Mas a professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como fazer. E a flor era vermelha com o caule verde.
Num outro dia, quando o menininho estava em aula ao ar livre, a professora disse:
– Hoje faremos alguma coisa com barro.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de barro. Ele podia fazer todos os tipos de
coisas com barro: elefantes, camundongos, carros e caminhões. Começou a juntar e a amassar a sua bola de barro. Mas a professora disse:
– Esperem. Não é hora de começar. E ele esperou até que todos estivessem prontos.
– Agora, disse a professora, faremos um prato.
– Que bom! Pensou o menininho. Ele gostava de fazer pratos de todas as formas e tamanhos.

A professora disse:
– Esperem. Vou mostrar como se faz. E ela mostrou a todos como fazer um prato fundo.
Assim, disse a professora, podem começar agora.
O menininho olhou para o prato da professora. Então olhou para seu próprio prato. Ele gostava mais de seu prato do que do da professora. Mas não podia dizer isso.

Amassou o seu barro numa grande bola novamente e fez um prato igual ao da professora. Era um prato fundo.
E, muito cedo, o menininho aprendeu a esperar e a olhar, e a fazer as coisas exatamente como a professora fazia. E, muito cedo, ele não fazia mais as coisas por si mesmo.

Então aconteceu que o menino e sua família mudaram-se para outra casa, em outracidade, e o menininho teve que ir para outra escola.
No primeiro dia, ele estava lá. A professora disse:
– Hoje faremos um desenho.
– Que bom! Pensou o menininho. E ele esperou que a professora dissesse o que fazer.
Mas a professora não disse. Ela apenas andava pela sala. Então, veio até ele e falou:
– Você não quer desenhar?
– Sim, disse o menininho. O que é que nós vamos fazer?
– Eu não sei até que você o faça, disse a professora.
– Como eu posso fazer? Perguntou o menininho.
– Da mesma maneira que você gostar. Respondeu a professora.
– De que cor? Perguntou o menininho.
– Se todos fizerem o mesmo desenho e usarem as mesmas cores, como eu posso saber quem fez o quê e qual o desenho de cada um?
– Eu não sei, disse o menininho.
E ele começou a desenhar uma flor vermelha com caule verde.

Conto de Helen Barckley – 201

História comovente, não é verdade?

Vocês já perceberam como é fácil se achar um inovador, quando na verdade estamos perpetuando velhos costumes e ideias?

As pessoas temem aceitar o novo, o diferente.

Mas, é um novo tempo e apesar dos perigos, é tempo de repensar e principalmente: REFAZER.

Desenvolveremos a série “UM NOVO TEMPO” em três partes.

Esperamos alcançar o objetivo maior que é estimular o debate, e por meio dele: REPENSAR, REIMAGINAR E principalmente REFAZER aquilo que precisa ser refeito.

 

Veja mais: Um novo tempo – Parte 3 Refazer ‣ Jeito de ver

 

E quando as coisas não dão certo…

A bela imagem de um pianista e o piano. Um texto sobre a persistência.

Imagem de Pexels por Pixabay

Viver é mais que uma arte e a arte de viver nem sempre é fácil.

Seria comparável ao músico que dedicou sua vida preparando-se para aquilo que seria o seu mais importante recital e que na hora “H” é traído pela ansiedade. que não o deixa enxergar as linhas na partitura.

É como se as notas parecessem dançar, mudar constantemente de posição na pauta.

Traído pelas emoções do momento, vê as notas perderem sentimento e intensidade.

Enquanto isso a plateia triste, observa apreensiva, enquanto ele… sente o medo de errar pela segunda vez.

E o medo o paralisa…

O medo pode nos paralisar..

Mas, como em toda a arte, viver exige perseverança, como a de um músico que não pensa em desistir.

Exige uma ação em cada oportunidade, uma reação a cada erro.

Exige a coragem de se levantar depois do tombo e de rir depois da vergonha.

Exige a humildade de ver outros cruzarem a ponte enquanto não é a sua vez.

Exige traçar rabiscos, antes de completar o quadro.

E se os rabiscos, não estiverem certos…apagá-los e começar tudo, novamente.

Exige-se reler a partitura, sim, decorar a folha inteira, se necessário.

Repeti-la um milhão de vezes, até que todas as notas estejam nos tempos e lugares certos.

Para depois desse esforço maior, sentir uma alegria multiplicada por cada segundo que se planejou acertar.

Viver, é sim, mais que uma arte.

Leia mais Viver Plenamente o Presente ‣ Jeito de ver

Esse bonde chamado tempo ( Hora de partir )

Um bonde. Em um texto comovente e inspirador.

Imagem de Mazarik por Pixabay

Lamento dizer…

mas o bonde está passando.

Você talvez não se lembre,

mas quando você apareceu por aqui, você chorava.

Não estranhe, por favor,

todos os que pegam a próxima parada

também saem chorando

Enquanto outros ficam a chorar também,

olhando pela janela

os que descem.

Com o tempo você vai entender

que você perdeu uma boa parte da viagem

mas o bom é que a sua viagem começa aqui.

Você conhecerá um monte de gente

boa e má

pois muitos se conheceram nessa linha,

aqui se apaixonaram, amaram, se decepcionaram, amaram novamente

tiveram filhos, construíram uma história

Outros decidiram viajar sozinhos…

e foram felizes, mesmo assim.

Alguns abraçaram

o que outros deixaram partir

Alguns desistiram da viagem no meio do caminho

Outros foram obrigados a sair…

quando isso aconteceu

infelizmente, eu não pude parar.

Esse bonde corre em apenas uma direção

Não para, nem pode voltar.

Você às vezes terá pressa

noutras, você vai querer que o bonde ande bem devagarinho.

Ficará chateado e desapontado uma porção de vezes

noutras, você você vai esquecer estes momentos,

destes acidentes de percurso…

Talvez você veja até mesmo o amor de sua vida

descer no meio do caminho…

ou mudar de assento.

Isso pode acontecer

Mas, não desanime,

o amor sempre acontece nesta viagem

Não deixe que os desastres do caminho te façam desistir de amar

de ser feliz…

A viagem é única… aproveite!

aproveite as experiências

as companhias

o trajeto

Viva a estrada…

Pois,

lamento te dizer, uma hora

você também terá que abandonar a este bonde

E que outros assim como você, entrarão chorando…

os que te amam, ou te odeiam, te verão apenas pelas janelas

e delas chorarão.

E você não saberá, nem mesmo lembrará

desta viagem apressada

assim como não lembra como entrou aqui

Neste bonde

implacável

chamado tempo.

Gilson Cruz

Veja mais em: Presos ( Onde está a tua liberdade?) – Jeito de ver.

Do fim ao começo (a vida ao inverso)

E se as coisas acontecessem na ordem inversa?

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E se as coisas acontecessem na ordem inversa?

Os olhos se fechariam,

e os olhos, então, se abririam pela última vez,

para olhar agora com dificuldade os cabelos também brancos da pessoa amada,

A visão fraca, cabelos brancos como a neve e a pele enrugada

Os mesmos traços lindos,

sim, coisas que só o amor pode ver…

E nossos cabelos totalmente prateados, escassos, resumiriam tudo

e não foi pouco…

Veríamos

um amor que foi renovado a cada dia.

O cansaço dos anos de serviço

as velhas preocupações…

Veríamos nossas eternas crianças, ganhando asas…

E então, filhos crescidos…

Talvez tentássemos esconder novamente

os primeiros fios brancos

Veríamos novamente, e pela primeira vez

novos traços, primeiras rugas…

E veríamos nossos adolescentes

riríamos com nossas crianças novamente

e suas primeiras palavrinhas erradas…

Teríamos um chorinho de madrugada

um cantar, a noite inteira…

Recordaríamos

A barriguinha

um susto

a festa

um dia feliz…

O sim…

a certeza

uma proposta

O medo de errar novamente

Os primeiros encontros

o encanto

o medo de ficar só

o choro

Os erros

O primeiro beijo…

as espinhas

as dúvidas

a diferença

a primeira escola

as brincadeiras da infância

A igualdade

Os risos orgulhosos de quem nos ama

as primeiras palavras

o amor e a preocupação…

as primeiras quedinhas

os primeiros passos

A insegurança

O amor renovado…

os primeiros esboços de risos

o bercinho

O amor…

Mesmo que as palavras não descrevam tudo do começo ao fim…

o amor é o resumo de tudo.

Se você gostou do texto…

por favor, leia, do fim ao começo.

Veja mais em: Esse bonde chamado tempo ( Hora de partir ) – Jeito de ver.

Um novo dia, um novo tempo

Uma moça caminha na praia. Um texto sobre aproveitar "cada" novo tempo.

Imagem de Ri Butov por Pixabay

Um novo dia, um novo tempo.

Encarar cada dia como um novo dia, nos dá a chance de criar novas expectativas e olhar o mundo numa perspectiva diferente.

O ontem talvez não tenha sido o melhor dia da minha vida, é verdade, talvez o meu humor não fosse aquele que eu gostaria de ver nos outros ou talvez a tristeza minasse a minha coragem de sair da cama.

É, o dia pode não ter sido bom.

Mas, hoje é um novo dia.

Você não precisa resolver tudo hoje…resolva apenas o possível, e aquilo que não for possível resolver – guarde para o amanhã. Não perca a sua noite, seu sono, sua vida por isso.

Seja sempre honesto com você mesmo, com seus amigos e até com aqueles que você não conhece. Dizem que o melhor travesseiro é uma boa consciência, então, presenteie a si mesmo com este presente.

O novo dia é a sua chance de viver um novo tempo.

Leia mais em As pequenas escolhas ( Reflexão) – Jeito de ver

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Caminhos ( Viver é colocar o pé na estrada!)

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Viver, não por acaso, é colocar o pé na estrada…

Se pudesse contar quantas estradas castiguei com a indelicadeza dos meus passos apressados ou mesmo se tivesse a capacidade de recordar o que estava ao meu redor, seria mais feliz.

Ninguém passa a vida em branco, ainda que muitos se achem inúteis, tristes, fracassados. Cada um leva em si uma história – única, exclusiva!

Ainda que alguém tente, minuciosamente, viver a sua vida, a sua história pertence a você.

São seus caminhos!

A sua importância, vai ser a importância que você dedica aos momentos, às pessoas, ao riso – ao sorriso!

Não esqueça de que a fama é, muitas vezes, um mero acidente – não um sinônimo de sucesso!

Fama não é sinônimo de sucesso

Como assim?

Muitas famosos não vivem, escolhem um caminho de aparências, onde a felicidade está num riso fabricado para ganhar holofotes – seus relacionamentos precisam ser expostos, não há privacidade.

Muitos deles dependem da exposição de que tanto se queixam, para serem felizes. Alguns por não suportarem a pressão de serem ignorados, recorrem ao uso de drogas ilícitas ou se tornam dependentes de remédios.

Ser bem sucedido é amar o que se faz, o que se escolheu fazer.

É lembrar que alguém ama e valoriza cada passo que você dá no caminho, e o melhor, que este alguém está disposta (o) a te acompanhar mesmo quando acontecerem os acidentes no percurso.

Viver é colocar o pé na estrada, sim…

Se pudesse te contar… Não!

Viva a tua história, lembre ninguém passa a vida em branco.

Será notado, quem sabe, por um bilhão, um milhão ou por apenas um – e se esse “apenas” um, te amar, já valerá a pena todo o caminho!

Então, pé na estrada… caminhe, corra… ame!

Faça com que o caminho valha a pena!

 

Leia mais: As pequenas escolhas ( Reflexão) ‣ Jeito de ver

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Um pouco de exagero (Humor)

Humor. Uma história com um pouco de exagero!

Imagem de Klaus Hausmann por Pixabay

 

Os amigos conversavam:

Rapaz, próximo ao antigo Clube de Ferroviários, havia um largo, um espaço onde há muito tempo os parques e circos itinerantes ficavam por um tempo. Lembra daquele tempo?

Lembro, sim… – disse o outro.

Pois é, os circos traziam leões, palhaços, equilibristas e até cantores…

Lembro, sim…

Numa daquelas visitas, trouxe o Menino da Garganta de Ouro. Lembra?

Lembro, sim… O Donizetti.

Pois é, rapaz, eu não acreditava que o moleque tinha uma garganta potente como falavam, achava que era só propaganda. Mas, um dia…

Era Oito da noite da Terça-Feira e o apresentador disse: -“E COM VOCÊS, DONIZETTI…O MENINO DA GARGANTA DE OURO…”

E o menino começava a cantar “a Galopeira”:

-“Foi num baile em Assunção, capital do Paraguai…” Lembra?

-Ô, se lembro… – Dizia o outro

Pois é, na hora do grito Galope-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-ira era Oito e cinco da noite. E eu falei, esse moleque não vai aguentar!

Só que deu 8:10, 8:15, 8:30,9:00 da noite e o menino não parava.: “ê-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-…

“Dez da noite fui pra casa. E ele não parava…

Passou a madrugada inteira e o menino : ‘ê-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-…’

Fui pro trabalho de manhã e ele estava lá: ‘ê-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e-e…’

Hora do almoço, descanso da tarde – e a música não parou.

Deu Oito da noite da Quarta, resolvi voltar lá pra ver o que tinha acontecido e o moleque estava lá tranquilo cantando.

Lembra?

E o amigo…

Lembro, sim. Incrível mesmo foi a plateia depois de tudo, gritar: -“De novo! De novo!”

 

Gilson Cruz

Leia também: Quiprocuó Esporte Clube – Falando de futebol ‣ Jeito de ver

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© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.