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Estações de rádio – Influência e cultura

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Imagem de Andrzej Rembowski por Pixabay

O Rádio na Era da Evolução Tecnológica

Durante algum tempo, alguns acreditavam que, com a evolução tecnológica, o rádio se tornaria obsoleto e, com o tempo, deixaria de existir.

Com o advento da televisão e, depois, com as plataformas digitais, o assunto voltou a atrair a atenção. Mas o fato é que o rádio está vivo e respira sem aparelhos (me perdoem o trocadilho infame!).

As emissoras de rádio precisaram se adaptar à nova onda. Ao invés de resistência, era o momento de se abrir às mudanças, abraçar a tecnologia como uma aliada, mas sem perder a sua essência.

Por muitos anos, o rádio foi diretamente responsável pela formação musical de muitos ouvintes. Por exemplo, citaremos a Rádio Baiana de Itaberaba, AM 1030 KHz, fundada em 1977, e sua programação no início da década de 1980.


A Diversidade Musical e a Formação do Gosto Popular

Entre notícias locais, estaduais, nacionais e internacionais, a programação trazia um repertório que ia desde canções populares a clássicos internacionais: de Luiz Gonzaga a Beatles, de Amado Batista aos Rolling Stones. A música, em todos os seus estilos, tinha o seu espaço.

Havia uma preocupação em mesclar novidades ao que já estava estabelecido como sucesso: Trepidants, Pholhas, Roupa Nova (ainda no início), 14 BIS e outras promessas que se firmaram com o tempo. Muitos artistas alcançaram a fama por apenas um único sucesso.

Por mais confusa que parecesse tal programação, ela dava aos ouvintes a oportunidade de se identificar com algo, algum estilo – ou mesmo com todos os estilos. A vastidão da mente permite tais proezas!

Com o tempo, entretanto, as programações da maioria das rádios perderam diversidade e originalidade.

Devido à influência de empresários, as canções executadas passaram a seguir um modismo descartável, onde todas as vozes e canções parecem ser meras continuações.

Como mencionado em um artigo anterior neste site, há sempre a possibilidade de influências externas (jabá) interferirem nas programações. Como disse uma certa empresária do funk:

“Antes algumas rádios cobravam uma certa quantia para divulgar determinado artista (jabá), e com a chegada dos barões do agronegócio, eles mesmos compram as rádios para divulgar o seu produto, isto é, cantores do agro.”
Veja Ex-empresária de Anitta viraliza ao expor poder do sertanejo e influência do agro na música | Diversão | O Dia (ig.com.br)


O Espaço das Rádios no Cenário Atual

Hoje, quase todos os artistas estão disponíveis em plataformas digitais como Spotify, Deezer, Amazon e outras. No entanto, comprar espaço para divulgação tornou-se uma tarefa injusta, pois significa que quem tem mais dinheiro para investir aparece mais – independentemente da qualidade e do talento.

É justamente neste espaço que percebemos a falta das antigas programações das rádios, que prezavam também a inclusão de novos talentos, de todos os estilos – dando sua contribuição à formação do gosto musical da população.

A rádio deve adaptar-se ao atual, mas sem perder as suas melhores características.

Leia mais:

E por falar em boa música, o site jeitodever.com sugere ao leitor que descubra novas emoções, na linda voz e no excelente repertório do cantor mineiro Tuca Oliveira. – https://amzn.to/4afEXBf

Confira no Spotify.

Construindo novos dias… – Imagine!

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Imagem de Marek Ropella por Pixabay

 

Imagine a construção de um novo dia em suas mãos.

Poder selecionar tudo aquilo que poderia torná-lo ainda mais belo:

Uma casa, um lago, flores no jardim, sol e chuva –  não me vem com casamento de viúva…

Pessoas sem pressa, sem medo, sem ódio.

Imagine!

Imagine poder acrescentar um pouco mais de cor…

É interessante perceber que, mesmo sem notar, estamos constantemente construindo novos dias – mas muitas vezes, acabamos trazendo  as falhas do alicerce de ontem. Tentamos construir em cima dessas falhas, trazendo as mesmas preocupações e a urgência de chegar ao fim. Assim, o ciclo se repete, e os erros também.

Planeje dias melhores por selecionar aquilo que traga mais significado a vida e faça seus dias sobre isso.

Gilson Cruz

Leia também O Milagre da Atitude: O sentido no Cotidiano ‣ Jeito de ver

 

Cinquenta anos – muito ou pouco?

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Imagem de Mircea Iancu por Pixabay

O Tempo na Infância e na Adolescência

O tempo é estranho, e sua noção, perturbadora. Em uma corrente de milhões de anos, cinquenta anos podem não significar nem um único elo sequer. Mas, quando falamos sobre a vida, quantas coisas podem acontecer!

Na infância, geralmente, não se pensa no tempo. As crianças vivem o seu próprio tempo, sem tantas preocupações; a criatividade aflora enquanto o pequeno ser procura dar significado ao mundo ao seu redor. E este mundo, apesar das dificuldades, costuma ser belo. Pequeno, mas povoado por pessoas amadas que, normalmente, estão lá com preocupações e cuidados.

Nessa fase, a idade dos pais não existe, apenas um amor recíproco.

Com a chegada da adolescência, o tempo ganha um novo significado. Os jovens passam a conhecer a pressa e o desejo de realizar sonhos, e o tempo parece não ajudar. Querem dinheiro, liberdade, construir – querem experimentar de tudo. É um período de atitudes rebeldes e desilusões constantes.

É engraçado quando me lembro de quando era um menino de 12 anos e o meu irmão tinha 17; costumava achar a diferença de idade imensa. Como eu disse, as percepções mudam com o tempo.


Reflexões Sobre o Tempo e a História Pessoal

Você já teve a impressão de que o tempo está passando muito mais rápido? Na era da informação e da tecnologia, estamos ocupados e distraídos demais, e isso faz com que percamos a noção do tempo.

Se você, há algum tempo, achava que de um Natal a outro era um intervalo imenso, lembre-se de que as coisas mudaram – ninguém tem mais tempo para uma boa contemplação. Mas, por que é importante tomar tempo para contemplar?

Eu poderia contar um pouco da minha história. Quando nasci, meu pai tinha apenas 31 anos e mais sete filhos. Bem naquele tempo, eles não perdiam tanto tempo! Ele casou-se em 1963 e, em vinte e um anos de vida, já havia presenciado eventos marcantes como:

  • O auge e o fim da Segunda Guerra Mundial,
  • As bombas de Hiroshima e Nagasaki,
  • O suicídio do presidente Getúlio Vargas em 1954,
  • A guerra da Coreia,
  • A derrota do Brasil na Copa de 1950 para o Uruguai no Maracanã,
  • Os dois títulos mundiais da Seleção em 1958 e 1962.

Localmente, meu pai viu o desastre do engavetamento entre os trens Alagoinhas e o Peri-Peri, viu seu pai abandonar a família, trabalhou na infância vendendo cocadas nos subúrbios, até ser admitido na RFFSA, conhecer minha mãe, casar-se e sustentar tanto a nova família quanto a da minha avó.

Milhares de coisas podem acontecer em um espaço curto de tempo! Ele tinha apenas 21 anos. Se pudéssemos listar tudo o que ele vivenciou ao longo dos seus 72 anos, a lista seria imensa. Infelizmente, sua história foi interrompida por um câncer agressivo.

Eu jamais havia pensado nisso durante a adolescência. Costumava olhar meu pai e não o via como um velho. Cabelos brancos, voz firme, ele reclamava e ria. Acreditava que pais não envelhecem!


Ressignificando o Tempo

Os tempos mudaram e o modo como o percebemos também. Hoje sou pai de uma menina de 15 anos, e toda geração de 15 anos quer a mesma liberdade e a experiência de tudo. Fiquei espantado (e confesso, um pouco triste) quando ela, num ato de rebeldia, disse:
– “Você, com essa cara, um velho de 50 anos, não é uma pessoa legal…”

Isso me fez parar para pensar no tempo.

Trabalhamos a vida inteira, estudamos, nos preocupamos e esquecemos que o tempo não parou enquanto tudo isso acontecia. O tempo não parou nos dias de sol abrasador ou durante as tempestades. O tempo não parou quando as pessoas que amávamos partiram – ele continuou, frio, mas cheio de histórias.

A conclusão é que precisamos ressignificar o tempo. Ele não é inimigo, mas um amigo que precisa ser contemplado e aproveitado. Não espere o amanhecer para abraçá-lo. Faça agora!

O amanhã é um rascunho, e haverá muito a ser preenchido se aproveitarmos o tempo. Em um breve espaço de tempo, o mundo estará aberto para aqueles que se derem um pouco de sorte – e souberem contemplar a vida. Aprendam a viver o tempo!

 

Leia também Retratos da vida – o que deixamos passar ‣ Jeito de ver

Você vai gostar também  Dez frases sobre envelhecer | Blog Longevidade: modo de usar | G1 (globo.com)

 

A chuva, as lágrimas (Poema a Mariana)

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Imagem de Jim Black por Pixabay

 

Enquanto a chuva caía e
os passos se apressavam
A Mariana sorria
Enquanto meus olhos choravam

As gotas da chuva que caía
Escondiam o meu pranto
E enquanto Mariana sorria
Eu disfarçava num canto

Cantava os dias de sol
e olhava nos rastros os meus passos
E enquanto ela sorria
Esqueci-me dos abraços

E esqueci na fonte do tempo
moedas de emoção
E do outro lado, a Mariana
Levava meu coração

E enquanto os passos corriam
Nas horas que a chuva caía
De riso triste, Mariana
Longe… de longe… partia.

Adeus,
Mariana.

Gilson Cruz

Leia também  Poema para Aline (Carinha amarrada) ‣ Jeito de ver

 

Iaçu – Um pouco de Poesia e História

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Imagem de Markus Spiske por Pixabay

 

Quem dera, Iaçu

as tuas águas levassem a saudade

e trouxessem de volta os tempos

do menino que sonhava não partir

Quem dera,

os teus meninos não migrassem mais,

como pássaros, à procura de novos ninhos

e aqui crescessem, se assim quisessem

Recordo

as aulas da Lolita

a doçura da Pró Marlene

e o amor de Mil…

amada Altamira.

Lembro da escola,

e do Amizade nas manhãs de sexta feira,

o fardamento azul e branco do CEI

era como um céu escuro, de nuvens claras…

Os meninos na velha ponte

o futsal nos sábados

E o velho ônibus partindo…

Quem dera Iaçu

voltar ao mesmo rio

e ouvir os mesmos risos

E poder trazer de volta essa energia,

esse amor

essa alegria.

Quem dera, quem dera, Iaçu.

 

UM POUCO DE HISTÓRIA 

“Através da Lei Estadual nº 1026, de 14 de agosto de 1958, surge Iaçu, desmembrado de Santa Terezinha, elevando a categoria de município, projeto do deputado estadual José Medrado”. Vamos pra história:

A história de Iaçu remonta à época da colonização portuguesa no Brasil, com as terras sendo inicialmente concedidas a Estevão Baião Parente, em 1674. Após sua morte, as terras passaram por diversas sucessões de herdeiros, marcadas por vendas e arrematações, até que em 1831 foram adquiridas pelos Irmãos Januário. O povoado de Sitio Novo, mais tarde renomeado como Paraguaçu, começou a se desenvolver com a chegada dos trilhos da estrada de ferro em 1882, proporcionando progresso e atraindo novos moradores.

O desenvolvimento de Paraguaçu foi impulsionado pela estrada de ferro, que facilitou o transporte e o comércio na região, tornando-o um centro de atividade econômica. No entanto, apesar do crescimento, a região enfrentou desafios, como a prostituição infantil e a exploração sexual, especialmente através do eixo ferroviário. A cidade, predominantemente rural e pacata, hoje abriga uma população essencialmente rural e mantém sua conexão com o rio Paraguaçu, onde a pesca ainda é uma atividade importante.

Atualmente, Iaçu é uma cidade rural com uma população pacata, próxima a Itaberaba. Localizada às margens do rio Paraguaçu, a cidade ainda mantém atividades como a pesca de tucunarés. Sua economia é impulsionada pela produção de blocos de cerâmica e pela agropecuária, com destaque para culturas como mamona, abóbora, melancia e abacaxi. A cidade também possui pequenos empreendimentos agrícolas familiares, que produzem uma variedade de frutas e vegetais.

Além disso, desde os anos 80, a cidade conta com Hospital e maternidade, proporcionando serviços de saúde à comunidade local.

No campo cultural, a cidade de Iaçu dispõe de um belo repertório de artistas:

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Foto extraída do Site Portal Férias

O principal  incentivador no campo do desenvolvimento da comunicação do município é o Senhor Adalberto Guimarães. Na música, o cantor Téo Guedes. Nas artes Rosângela Aragão. Na poesia Manoel dos Santos, para citar apenas alguns.

O campo das artes é bem produtivo nesta cidade, novos artistas surgem diariamente. E sobre isso falaremos porteriormente.

 

Leia também. Itaberaba -Uma pedra que brilha! ‣ Jeito de ver

Fonte:  História de Iaçu (indap.com.br)

 

 

 

O domínio pela cultura e pelo medo

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Imagem de StockSnap por Pixabay

 

“O homem domina homem para seu prejuízo.”
Eclesiastes 8:9, Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada

 

Ao longo das décadas, o homem tem experimentado diferentes formas de expandir seu domínio sobre outros.

A manipulação das emoções tem sido um método bem eficaz.

Domínio Cultural

Quando países do Velho Continente, militarmente bem equipados, partiam para explorar e colonizar países mais pobres, enfrentavam a revolta e a resistência do povo local. Os constantes embates resultaram em incontáveis mortes locais e outras atrocidades.Visando minar aos poucos tal resistência, eles adotaram a conquista cultural como estratégia.

O primeiro passo era introduzir aos nativos sua forma de pensar e ver o mundo, por meio do ensino de sua língua e religião. Ainda que os mais velhos resistissem, a nova geração já estaria “domada” pela falsa sensação de fazer parte de uma nova cultura.

A eficácia desse método é historicamente comprovada, pelo fato de que muitas línguas faladas por alguns povos, bem como as suas histórias, foram esquecidas com o tempo, pois o principal objetivo do colonizador era explorar a nova terra e enviar suas riquezas ao país de origem.

O controle atravé do medo

“O melhor meio de dominar o povo é pelo medo.”
— Luc Ferry, filósofo francês

No intuito de expandir territórios, muitos países usam deste artifício, que, segundo Luc Ferry, tem sido o melhor modo de dominar um povo: O MEDO.

Os exercícios de guerra objetivam mostrar ao povo local, o poder bélico dos ‘novos conquistadores’, com isso mina-se a disposição a qualquer resistência a qualquer resistência. Eliminando-se a resistência, passam a impor novas regras.

Além dos Campos de Guerra – a cultura

Tais métodos podem e são usados com frequência por manipuladores de pensamento, pessoas que visam expandir seus negócios e sua influência sobre um povo ou povos.

Por exemplo, os filmes hollywoodianos recebiam incentivo do governo para vender ao mundo “o estilo de vida estadunidense e exaltar o poder se suas Forças Armadas“. Nestes filmes, o país é com frequência retratado pelo estereótipo de Salvador do mundo, seja de ameaças terroristas, seja de invasores alienígenas ou mesmo de super meteoros que acabariam com a vida no planeta.

Os filmes raramente abordam a pobreza, a corrupçao, o preconceito racial ou o problema dos habitantes sem teto nos EUA.

A realidade oculta neste país,  é a mesma que na maioria dos países: há pobreza, fome, preconceito, censura, espionagem — e o país fomenta  guerras ao redor de todo o mundo. Apesar do argumento de que os Estados Unidos ajudam humanitariamente países em necessidade, como os palestinos com suprimentos, tal argumento mostra-se míope quando não se considera que o mesmo país fornece armamentos pesados a países, como Israel. – Veja A indústria armamentista – um tema em debate ‣ Jeito de ver

Esse tipo de propaganda atinge seu objetivo quando pessoas deixam de encarar tais obras como entretenimento e passam a vê-las como reais, desprezando sua própria cultura por culturas enlatadas em forma de filmes.

O Domínio Sul Coreano

Outro exemplo de domínio cultural são enlatados sul-coreanos: doramas e grupos de k-pop.

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Imagem de wal_172619 por Pixabay

Grupos de meninos e meninas fofinhos, de aparência andrógina ou sensualizada, dançam perfeitamente sincronizados cantando canções “coreanamente” chicletes. Quem já não viu essa turma aparecer nas mídias?

Ou quem já não ouviu alguém falar com ternura dos doramas (séries coreanas)?

O governo sul-coreano consegue expandir sua influência no mundo por meio da cultura. Quantias enormes de dinheiro foram investidas para isso e os retornos comerciais compensam.

O Uso do Medo e da Revolta como método

Outro método usado com eficácia é estimular o medo e a revolta.

Um exemplo ocorrido no Brasil ajuda a ilustrar este ponto:

No púlpito de uma igreja, sem nenhuma prova ou convicção, uma senadora chocou os membros presentes com a afirmação de havia tráfico sexual de crianças  na ilha de Marajó, que eram submetidas desde bem pequenas a tratamentos cruéis e degradantes.

Tais declarações foram divulgadas entre os “fiéis” do país inteiro como sendo verdadeiras. O objetivo desta aberração era promover o medo e a revolta, junto com a ideia de divulgar um candidato político apoiado por ela,  este “Messias“, salvaria as crianças. A certeza da credulidade dos presentes naquela reunião e a confiança na impunidade deram-lhe a liberdade de mentir sem filtros.

O conteúdo daquela reunião vazou, repercutiu negativamente e a senadora admitiu não haver provas.

Mas o objetivo da mentira já havia sido alcançado: Expandiu a revolta e o medo. E apesar de desmentido, o assunto ainda repercute!

Aguardar a elaboração de leis que criminalizem e punam os divulgadores de mentiras seria esperar muito de parlamentares que em muitas vezes são eleitos utilizando os mesmos artifícios, apesar de muitos se auto-afirmarem evangélicos.

Pessoas sem consciência se tornam meros fantoches nas mãos de manipuladores.

O conhecimento da história, dos métodos de manipulação e e a disposição de questionar contribuem para decisões conscientes.

Esses três elementos fortalecem o debate se tornam armas poderosas nas mãos de um povo não disposto a se deixar escravizar.

 

Saiba mais: Imperialismo cultural – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Veja também: Notícias de Guerras – o jogo da informação ‣ Jeito de ver

 

A difícil arte de organizar armários

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Imagem de Iván Serrano por Pixabay

Às vezes, dizem que é preciso correr na vida. Mas, pra quê tanta pressa? Ficar fazendo mil coisas, só pra no final perceber que esqueceu do principal: viver de verdade!

Viver de verdade é sentir cada momento, seja ele bom ou ruim.

Isso pede uma certa disciplina, porque dá vontade de sair atropelando tudo atrás de emoções. Mas é importante tirar um tempinho para relaxar e curtir o momento.

É claro que pensar no futuro é importante, mas não vale a pena ficar obcecado por ele e esquecer do agora.

Além das responsabilidades, é legal reservar um tempo para coisas novas: uma música diferente, um hobby, conhecer gente nova, ter experiências novas…

Que nesse tempo a gente consiga dar aquele abraço apertado, ter boas conversas e matar a saudade.

E que o trabalho não domine tanto a nossa vida a ponto de não sobrar tempo livre. É hora de organizar o armário, mas sem pressa!

 

Veja também: O Milagre da Atitude: O sentido no Cotidiano ‣ Jeito de ver

A estrada e o impossível – Caminhe! ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

Meu Triste Sertão (a última seca)

 

 

O chão sofrido era sépia,
As plantas  tristes, cinzas
Azul era o céu, sem nuvens…
A pele queimada era marrom
As folhas secas, eram pretas

E verde eram as barragens
Onde o gado se deitava
Em preces, para dormir,
e que jamais acordava

Onde os meninos pescavam
sonhos em improvisos.
Onde insetos moravam
O sol era de um eterno amarelo,
assim como o meu sorriso.

Como a estrada que deixamos para trás
Queimava a pele
Devorava matos, sonhos não vividos
E que não sonho jamais

Dos vagos espaços no teto
Por onde as estrelas passavam
Fugia também a esperança
De quem a chuva aguardava

E fugia do sertão,
Para sofrer n’outras paragens
Onde a sede não matava
E a água seria a bênção,

não a miragem…

Na velha carroça
Levava o quase nada
Só a vida…
Só os sonhos…
E a esperança da chegada

Ao lugar do outro lado
onde se encontrassem as cores,
E a primavera como um rio
que levasse as lembranças sépias
da tristeza, da morte…das dores.

Gilson Cruz

Leia também Um calor diferente – O que será isso? ‣ Jeito de ver

Programa Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca | Portal SEIA

 

O chão sofrido era sépia,
As plantas  tristes, cinzas

O Milagre da Atitude: O sentido no Cotidiano

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Imagem de Engin Akyurt por Pixabay

 

A forma como encaramos o dia
não mudará seu curso
ou a postura das pessoas

A maneira como enfrentamos o dia
não fará as nuvens pesadas sumirem
ou o sol diminuir seu brilho
no auge de um intenso verão.

Como encaramos o dia
não fará problemas desaparecerem
como coelhos de cartolas
aos olhos maravilhados de crianças num velho circo itinerante, no interior.

O modo de encarar o dia
não fará milagres, não…

Mas, o modo como encaramos as coisas
nos ajudará a entender o tempo e as atitudes,
nos ajudará a perceber o fluxo da vida e da natureza,
e entender a verdadeira mágica em superar cada obstáculo
e  sentir então a leveza de aprender a cada dia

Entender que crescer e superar
são os milagres que aguardamos com os olhos fechados a cada noite
e despercebemos na ansiedade do dia a dia

Aprender será sempre a melhor atitude.

Gilson Cruz

Veja também A estrada e o impossível – Caminhe! ‣ Jeito de ver

 

A estrada e o impossível – Caminhe!

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Imagem de Tumisu por Pixabay

 

 

Agora a estrada é sua!

As pessoas que passam ao seu lado podem ser indiferentes ao seu estilo, à sua direção, mas independe delas o caminho a seguir.

Imagine como seria a arte, se alguém não se atrevesse a desafiar o convencional? Ou como seria alguém não tivessem dito pela primeira vez: É possível?

Sim, acreditar no impossível, ainda que ele exista, apenas limita a nossa capacidade de ousar – e às vezes, isso é tudo o que se precisa.

Ouse acreditar num projeto, ainda que outros o ignorem.

Acreditar nas razões. pois sempre haverá uma.

Acreditar no possível, pois sempre haverá um meio!

Agora, a estrada é sua – caminhe.

Trace seus planos rumo ao impossível, e se estes não forem alcançados, respire, olhe para trás, veja o quanto você já conquistou nesta estrada.

Portanto, continue!

Gilson Cruz

Leia também Retratos da vida – o que deixamos passar ‣ Jeito de ver

 

 

 

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