O árbitro perfeito -uma crônica futebolística

A crônica bem humorada de Aristóbulo -o árbitro perfeito

O mais querido venceu – uma crônica.

O Árbitro Imparcial

Árbitros de futebol são imparciais. Mas, nenhum foi tão perfeito quando Aristóbulo Duarte, este parecia odiar times de futebol!

Explica-se: não dava nenhuma demonstração de paixão ou a mínima quedinha por qualquer time em qualquer partida que arbitrou.

Mas, mesmo o coração dos árbitros pode ser traiçoeiro.

O campeonato não estava bom para o mais querido. A primeira partida da final foi difícil, e o time da Fala Mansa venceu por um gol de diferença.

O clima estava terrível, pois o futebol nunca fora tão equilibrado. O jogo da volta era uma incógnita.

Mas, chegou a data!

Todos temiam, menos a turma que venceu a primeira partida. Aristóbulo era o árbitro. Com ele haveria, no mínimo, uma partida justa. Mas Aristóbulo tremia por dentro.

O Mais Querido também era o mais querido do árbitro, que estava triste — nada podia fazer.


O Fantasma Invisível

E começou a partida.

O time da casa deu o pontapé inicial.

A pressão nos primeiros minutos era horrível, mas o João do Fala Mansa pegava tudo, o que queria e até mesmo o que não queria — gripe foi uma delas.

A calma adversária irritava o Mais Querido, que precisava vencer por dois gols de diferença. Trinta minutos, o empate persistia.

Mas, num lance de pura sorte, Cabeludinho entra na área, e algum fantasma adversário deu-lhe uma rasteira que o fez rolar por cinco metros.

Fantasma? Deve ter sido, pois ninguém viu o autor da falta, só o Aristóbulo. Gol do Mais Querido! Pênalti!

O Fala Mansa EC se revoltou. Cercou o árbitro, reclamou, brigou.

Mas, não se ousou a dizer que ele estava roubando.

Perninha, o atacante adversário, se ousou a dizer: “com ou sem juiz, a gente vence.” Foi a gota d’água! Aristóbulo sacou um vermelho imediato e mandou o Perninha pro chuveiro.

O engenhoso técnico Martins não entendeu. E tratou de organizar o time. E acabou o primeiro tempo.

O Mais Querido ainda precisava de mais dois gols para levar o título, mas estava difícil.


O Gol de Aristóbulo

Trinta minutos da mais pura pressão e nada. Já que o Mais Querido não podia fazer nada, cabia ao sobrenatural dar um jeito!

E aos trinta, Baixinho entra velozmente na área pelo lado esquerdo.

Sem marcação e também sem bola — e acidentalmente tropeça nas pernas de quem? Acho que do mesmo fantasma, pois ninguém viu — exceto Aristóbulo.

Pênalti.

Segundo pênalti em circunstâncias idênticas.

Algo deveria estar errado!

Mas, quem se ousaria a falar? O time já estava com um a menos!

Mas, Getúlio não suportou e reclamou. E de quebra levou o vermelho, no meio da testa.

A revolta foi geral e mais dois do Fala Mansa foram para o chuveiro!

Agora, estava fácil! Mas, o Mais Querido não ajudava.

Dois a zero. E, num lance absurdo, pra se livrar da bola, Antônio Grosso, dos visitantes, chutou a bola pra cima… E ela morreu no fundo das redes do Mais Querido!

O goleiro não esperava, o time não esperava… e Aristóbulo não esperava.

Acréscimo: 3 minutos.

O Mais Querido foi pra cima. 2×1 no placar, quatro jogadores a mais… Era tudo ou nada!

A pressão foi terrível… E naquelas maravilhas do futebol, Garotinho chuta a última bola, cruzada, o jogo iria para os pênaltis…

E a bola corre para fora no que seria o último lance da partida…

Ninguém para esticar a perna e colocar pra dentro…

E Aristóbulo, como um atleta, deu o seu último pique e se atirou como um herói… Deslizando no gramado do Mais Querido e, como um artilheiro, colocando a bola pra dentro e apitando abruptamente o final do jogo, saindo pra comemorar com os jogadores…

Não houve quem reclamasse. Todos, inclusive os dirigentes do futebol, amavam o Mais Querido. Não haveria possibilidade de mudar!

E nas fotos do título, Aristóbulo realizava seu sonho:

Erguer a taça de campeão, pelo Mais Querido!

E ninguém mais se importou com o resultado…

Veja também Zé da Ladeira – uma história de futebol. ‣ Jeito de ver

Máfias da loteria e do apito: o que aconteceu nos outros escândalos de manipulação no Brasil | futebol | ge (globo.com)

The Carpenters: A perfeição e o drama

The Carpenter uma história de sucesso e drama.

(Photo by Chris Walter/WireImage)

Quando eu era jovem, costumava ouvir uma música no rádio que me transportava no tempo. A nostalgia e a alegria que sentia eram incríveis!

Mesmo sem entender a letra, a voz suave da cantora aliviava minhas frustrações. Depois de muito tempo, redescobri aquela canção mágica: “Yesterday Once More”, do The Carpenters.

A letra evoca memórias e sentimentos intensos.

O narrador relembra ouvir suas canções favoritas no rádio, revivendo momentos de sua juventude. A música captura a felicidade e a saudade que essas lembranças despertam, ressaltando como as canções antigas nos levam de volta a tempos mais simples e felizes.

O refrão enfatiza a habilidade da música de nos fazer sentir como se estivéssemos revivendo instantes preciosos, expressando o desejo de revisitar esses tempos por meio das melodias e letras que marcaram uma vida.

O reencontro com a voz impecável de Karen Carpenter e as harmonias esplêndidas de Richard me fizeram recordar a história do The Carpenters. Que tal compartilharmos um pouco dessa história?

O Início

O duo The Carpenters, formado pelos irmãos Karen e Richard Carpenter, surgiu na infância de ambos, em New Haven, Connecticut. Richard se destacou como pianista prodígio, enquanto Karen, inicialmente inclinada para esportes, descobriu seu talento para a bateria e o canto.

Em 1963, a mudança para Downey, Califórnia, foi decisiva. Imersos em um ambiente cultural vibrante, dedicaram-se à música. Richard aprimorou suas habilidades na California State University, Long Beach, e conheceram colaboradores importantes.

Em 1969, formaram “The Carpenters” e assinaram com a A&M Records. Lançaram seu primeiro álbum, “Offering” (renomeado “Ticket to Ride”), que abriu caminho para o sucesso subsequente.

Sucesso e Fama Internacional

O sucesso veio com o álbum “Close to You” (1970) e o single homônimo, que alcançou o primeiro lugar nas paradas dos EUA. A combinação da voz suave de Karen e os arranjos sofisticados de Richard criou um som único, cativando uma ampla audiência.

Outro grande sucesso foi “We’ve Only Just Begun”, que se tornou um hino de casamentos e celebrações.

Os Carpenters ganharam popularidade mundial com suas baladas românticas e melodias cativantes.

Embarcaram em turnês internacionais, marcadas pela perfeição vocal e instrumental, ganhando admiração do público e da crítica. Receberam prêmios, incluindo três Grammy Awards, e suas músicas continuam sendo celebradas.

Problemas de Saúde

Karen Carpenter enfrentou críticas severas e preconceitos que afetaram profundamente sua vida pessoal e carreira, contribuindo para sua luta contra a anorexia nervosa. A pressão para manter uma imagem pública idealizada agravou seu estado de saúde.

Essa batalha afetou a dinâmica do grupo, com atrasos na produção musical e interrupções nas turnês.

A luta de Karen destaca a necessidade de um ambiente mais compassivo e de apoio na indústria musical,  enfatiza também a importância de abordar questões de saúde mental e bem-estar com seriedade, oferecendo lições valiosas para jovens artistas.

Maiores Sucessos

O grupo deixou uma marca indelével na música pop com sucessos como “Close to You”, “We’ve Only Just Begun”, “Top of the World” e “Rainy Days and Mondays”. Essas músicas definiram a carreira dos Carpenters e ajudaram a moldar o cenário musical dos anos 70.

A história dos Carpenters é fascinante por várias razões. Mesmo em uma era dominada pela cultura hippie e pelo novo rock, destacaram-se com um estilo único, oferecendo um contraste notável.

A marca dos Carpenters na indústria musical é profunda e duradoura, inspirando lições sobre perseverança, resistência e autocuidado.

Ouvir “Yesterday Once More” ainda me proporciona belas emoções.

Leia mais em:

A Busca pelo Corpo Perfeito ‣ Jeito de ver

Fonte: Carpenters – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Que tal conhecer o Grupo The Carpenters?  Ouça a nossa playlist abaixo, no Spotify:

Praça Honesto dos Santos – Uma crônica

"Praça Honesto dos Santos - Uma crônica" - Uma história pra contar nas praças.

Imagem de Ofoto Ray por Pixabay

A cidade estava agitada com a chegada das novas eleições.

O cenário era de Copa do Mundo, ruas enfeitadas com santinhos e cartazes daqueles rostinhos que nem Photoshop e nem promessas de campanha conseguiriam harmonizar.

Mas, dessa vez, havia um probleminha: eram dois candidatos muito queridos pela população e, o pior, eram honestos e conseguiram grandes avanços na educação, saúde e empregos.

A população comemorava, mas estava angustiada por causa das dúvidas.

E agora: os dois candidatos à reeleição são exatamente idênticos, conseguiram os mesmos números, não perseguiram adversários políticos e dividem exatamente a mesma quantidade de votos válidos. Não é empate técnico, é exatamente um empate!

Os jornais da cidade não sabiam a quem difamar, isto é, favorecer — não me entendam mal.

Ambos candidatos eram idôneos, e qualquer calúnia significaria o fim do jornal, pois a população consciente não mais consumiria quem propagasse notícias falsas.

O locutor da cidade estava confuso… nunca em sua história estivera impedido de caluniar… isto é, inventar novos fatos.

As praças públicas em dias de comícios pareciam encontros de amigos, pois mesmo que discordassem quanto à opção, todos tinham esse direito!

As canções irritantes de outros períodos eleitorais, de cantores que desperdiçavam seus talentos em canções que irritavam adversários, foram substituídas por versos de campanha.

Pareciam mais promessas religiosas…

E nesta cidade, os candidatos passeavam em praças públicas, não como deuses hipócritas, mas como humanos capazes de enxergar as dificuldades das pessoas.

E agora, quem seria o eleito? Quem venceria a eleição? Não importava quem seria o eleito, a cidade ganharia.

E assim se deu.

No dia da eleição, o morador mais velho da cidade faleceu e, com ele, o voto do empate.

E em sua homenagem, o novo prefeito, o escolhido, inaugurou uma nova praça: Honesto dos Santos. E as pessoas de outras cidades caminham por ela, distraídas… sem entender o porquê da história.

Veja mais Canções do Silêncio e das Estrelas ‣ Jeito de ver

Agosto – História e Curiosidades

Imagem de Marijana por Pixabay

E lá vem você com essa conversa estranha de que começou o mês do “Desgosto”! Sempre essa velha conversa!

Só porque um monte de coisas ruins aconteceram no mês de “Agosto” não significa que ele mereça essa pecha.

Sei que é por causa desta fama que as noivas raramente escolhem casar neste mês.

É verdade que, num mês de agosto, o presidente brasileiro Getúlio Vargas cometeu suicídio, Nagasaki e Hiroshima foram dizimadas por bombas atômicas estadunidenses, o Muro de Berlim começou a ser erguido, Pompeia desapareceu do mapa devido à erupção do Vesúvio e a rainha Cleópatra cometeu suicídio, segundo alguns historiadores ela se deixou picar…

Pois é, a belíssima cantora Whitney Houston e até mesmo Elvis Presley faleceram num mês de agosto!

Mas, antes que eu também caia em desgosto, permita-me contar um pouco a história deste mês.

A HISTÓRIA

Agosto, vem do latim “augustus”, é o oitavo mês do calendário gregoriano, nomeado em homenagem ao imperador César Augusto. Antes disso, agosto era chamado de Sextilis, o sexto mês no calendário de Rômulo.

Originalmente, agosto era o sexto mês no calendário de Rômulo, que começava em março e tinha 10 meses, totalizando 304 dias, deixando o inverno fora do calendário.

Numa Pompílio, segundo rei de Roma, reformou o calendário por volta de 713 a.C., adicionando os meses de Januarius e Februarius, aumentando o ano para 355 dias. Inicialmente, as semanas tinham 8 dias, mudando para 7 dias no início do período imperial.

Júlio César, em 46 a.C., reorganizou o calendário para alinhar com as estações, introduzindo anos bissextos.

Quintilis foi renomeado para julho em sua honra, e César Augusto seguiu seu exemplo, renomeando Sextilis para agosto, igualando o número de dias de ambos os meses ao tirar um dia de fevereiro.

O calendário juliano, introduzido por Júlio César, foi posteriormente ajustado por Augusto e, em 1578, pelo Papa Gregório XIII, que corrigiu a discrepância acumulada, introduzindo o calendário gregoriano.

Isso incluiu um avanço de 11 dias em 1582, quando os dias 5 a 14 de outubro foram eliminados, para realinhar o equinócio da primavera ao dia 20 de março de 1583.

O calendário gregoriano continua a ser usado mundialmente por razões financeiras e organizacionais, apesar de outros calendários como o judaico, islâmico e chinês serem usados em diferentes culturas. Nestas bandas, conhecida como hemisfério sul, agosto é equivalente a fevereiro no hemisfério norte.

Em muitos países europeus, agosto é o mês de férias para a maioria dos trabalhadores.

O aglomerado estelar Messier 17.

Imagem de Chaos07 por Pixabay

UM MÊS ESPECIAL

Na Roma antiga, vários feriados religiosos ocorriam em agosto.

Diversas chuvas de meteoros são visíveis em agosto, incluindo Kappa Cygnids, Alpha Capricornids, Aquariids do Delta do Sul e Perseidas,

sendo esta última uma grande chuva de meteoros com pico geralmente em meados de agosto.

O aglomerado estelar Messier 30 também é mais visível neste mês.

Agosto também é conhecido popularmente como o “mês do desgosto”, uma superstição que remonta a tempos antigos e é frequentemente mencionada de forma casual.

Essa má fama está associada a uma série de eventos históricos e culturais negativos que ocorreram em agosto, como guerras e catástrofes, além de tradições e crenças populares que reforçam a ideia de um período de azar e infortúnios.

COISAS BOAS TAMBÉM ACONTECEM…

Você talvez esteja pensando: E as coisas boas?

Dia 1° de agosto é o dia do Maracatu!

O maracatu é uma manifestação cultural brasileira que combina música e dança. Sua origem remonta ao Brasil Colonial e envolve uma mistura das culturas africana, portuguesa e indígena.

O maracatu é uma forma de resistência e preservação da cultura afro-brasileira.

Dia 5 de agosto é o dia Nacional da Saúde (Boa saúde pra você). O dia 19 é o dia de lembrar os historiadores.

Poderíamos citar muitas e muitas datas comemorativas deste mês, mas torná-lo um bom mês dependerá da atitude de cada um. Faça um agosto ainda melhor!

A história dos meses de julho e agosto, ambos com 31 dias, remete ao desejo dos imperadores romanos de deixar suas marcas no calendário. A busca por um calendário mais preciso, alinhado ao ciclo solar, influenciou a estrutura dos meses que usamos hoje.

Veja também: As estações do ano – História ‣ Jeito de ver

Clube dos 27 – Não há glamour na tragédia

Clube dos 27 - A glamourização da tragédia.

O que é o Clube dos 27? (Imagem: Pinterest)

Clube dos 27 – Não há glamour na tragédia

Amy Winehouse, Kurt Cobain, Robert Johnson, Brian Jones (membro fundador dos Rolling Stones), Janis Joplin, Jimi Hendrix, Jim Morrison (do The Doors) – o que eles têm em comum?

Artistas de sucesso do mundo da música que tiveram suas vidas interrompidas aos 27 anos. Daí a origem do termo “Clube dos 27”.

A criação de termos como “Clube dos 27” visa dar uma áurea de glamour, magia e mesmo mistério ao fato trágico de que pessoas públicas foram trituradas pela máquina da indústria da música.

Não há glamour algum na morte da jovem Amy Winehouse, que teve uma vida conturbada e seu talento natural explorado por todos ao seu redor.

Seu estilo único de cantar, que trazia um misto da dor do Soul dos anos 60 e a energia pulsante do Jazz dos anos 40, numa roupagem moderna e eletrizante, chegou ao fim no dia 23 de julho de 2011.

Ela ingeriu altas doses de álcool.

Consegue imaginar quão perturbada estava a mente dessa jovem cantora?

Não há beleza em se perder tão jovem!

Brian Jones, membro fundador dos Rolling Stones, foi afastado da banda que criou, pois já não conseguia mais cumprir compromissos, nem ter o mesmo desempenho como músico, devido ao seu vício em drogas.

No dia 3 de julho de 1969, foi encontrado morto em sua piscina. A suspeita é que o uso de drogas tenha facilitado sua morte.

Consegue imaginar o drama ou desespero causado pelo vício em drogas?

Artistas virtuosos como Jimi Hendrix (18/09/1970), Jim Morrison (3/07/1971) e Janis Joplin (4/10/1970) tiveram morte similar.

O desespero de escapar, por instantes, dos seus pesadelos, ou de esquecer as pressões do sucesso, resultou no abreviamento de suas vidas e, consequentemente, carreiras.

Robert Johnson, chamado de Rei dos Delta Blues, morreu de sífilis em 16 de agosto de 1938.

Alguns defendem a ideia de que morrer no auge é uma maneira de eternizar-se, ser lembrado como jovem – jovem para sempre! Essa ideia romantiza todo o sofrimento e desespero escondidos em cada segundo das vidas dos biografados.

É um pensamento explorado pelas indústrias que continuam lucrando com os espólios de artistas que, sob a resposta primária de não serem esquecidos, geram bilhões em lucros.

O fato de alguns perderem a liberdade de sair às ruas por causa de fotógrafos clicando cada centímetro de seus passos, que gostariam de voltar para casa após os shows e receber o abraço de alguém que sentisse amor de verdade por eles, é tão romântico quanto o vazio que deixaram em suas famílias.

Romantiza o fato de que perderam também a liberdade criativa e se tornaram reféns de uma indústria que suga cada gota de suor e sangue criado cuidadosamente para seus personagens.

Romantiza o fato de que muitos se perderam em seus personagens.

E enquanto isso, meros sonhadores romantizam a eternidade não usufruída pelos artistas, que não tiveram o prazer de ver seus filhos correndo no jardim, envelhecer ao lado da pessoa amada e se tornarem apenas meros adultos quadrados – mas, amados de verdade.

Não há beleza em se perder tão jovem.

Leia também: Propaganda musical e Empobrecimento cultural ‣ Jeito de ver

Clube dos 27 – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Julho – História e curiosidades

História e curiosidades de Julho.

Imagem de wal_172619 por Pixabay

Ah! aqui no hemisfério sul bate aquele friozinho gostoso, propiciando boas noites de sono, lógico, àqueles que tem um abrigo para dormir.

No Brasil , de acordo com a tv senado, 261 mil pessoas viviam em situação de rua em 2023.

Só por curiosidade, nos Estados Unidos 650 mil vivem nessas condições. É um problema global, não dá pra ser indiferente!

É um triste começo para um texto, mas o mês de Julho me lembra que é inverno por estas bandas e não sei se é verdade, cantaram uma vez que o “inverno no Leblon é quase glacial“…

Mas, lá do outro lado “é verão, bom sinal, já tempo… ” é tempo de falar do mês “xullo”.

Perdão, é assim que se fala “Julho” em galego, uma língua bem próxima do português.

Em Turco, Temmuz, em esperanto, julio e em nossa língua esse mês é chamado de fumi zuki (文月), caso o leitor seja japonês, é assim que escrevia no antigo calendário.

Julho é um mês cheio de curiosidades e datas comemorativas interessantes. Aqui estão algumas delas:

Datas Comemorativas

1 de Julho: Dia Mundial da Arquitetura e Dia da Vacina BCG.

2 de Julho: Dia do Hospital, Dia do Bombeiro Brasileiro e Dia da Independência da Bahia.

7 de Julho: Dia Internacional do Chocolate.

13 de Julho: Dia Mundial do Rock. ( Você não precisa deste dia para ouvir um bom rock and roll)

20 de Julho: Dia Internacional da Amizade e aniversário da chegada do homem à Lua em 1969

Julho foi nomeado em homenagem a Júlio César, o famoso líder romano, que nasceu nesse mês.

Eventos Históricos e curiosidades

Pois é, quando os astronautas chegaram à lua, que coincidência,, eu também tava lá…

Em 20 de julho de 1969, a missão Apollo 11 pousou na Lua, marcando um dos maiores feitos da humanidade.

Julho de 2018 teve o eclipse lunar mais longo do século. ( E eu não vi…eu me odeio!)

É um mês popular para campanhas de saúde e conscientização, como o Julho Amarelo, focado na prevenção das hepatites virais4.

História

Julho, o sétimo mês do calendário gregoriano, possui 31 dias e recebeu o nome em homenagem ao cônsul e ditador romano Júlio César (100-44 a.C.). Antes chamado de Quintilis em latim, o que reflete sua posição original como o quinto mês no antigo calendário romano que começava em março, este mês também comemora o aniversário de César.

Julho geralmente marca o auge do verão no hemisfério norte, sendo o mês mais quente, e contrasta com o hemisfério sul, onde é o mês mais frio e corresponde ao meio do inverno.

Além disso, julho inicia a segunda metade do ano.

No hemisfério sul, a estação de julho é o paralelo sazonal ao janeiro do hemisfério norte.

E na tradição da Igreja Católica, julho é o mês dedicado à veneração do Preciosíssimo Sangue de Cristo.

Memórias

  • 1 de julho de 1994 – O real torna-se a moeda oficial do Brasil
  • 2 de julho de 1823 – Independência da Bahia – dia do bombeiro militar
  • 4 de julho de 1776 – Independência dos Estados Unidos da Grã-Bretanha
  • 5 de julho de 1687 – publicação do livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica de Isaac Newton
  • 9 de julho de 1932 – início da Revolução Constitucionalista de 1932 no Brasil
  • 10 de julho – Dia da pizza ( E tudo sempre acaba nela...)
  • 15 de julho – Dia do homem.
  • 13 de julho – Dia Internacional do Rock
  • 14 de julho de 1789 – Dia nacional da França (é comemorado o início da Revolução Francesa)
  • 17 de julho de 2007 – Airbus A320, conduzindo o voo 3054 da TAM, bate no galpão da TAM Express, matando 199 pessoas
  • 20 de julho de 1969 – A missão Apollo 11 pousa na Lua; Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornam-se os primeiros humanos a caminhar na superfície do satélite.

E assim como todos os outros dias e meses, são todos especiais. Não espere o mês de Julho para ver e abraçar seus amigos.

Cultive verdadeiras amizades e acima de tudo, seja um amigo de verdade!

Curta o sabor da estação.

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Mais de 260 mil pessoas vivem em situação de rua Brasil – TV Senado

 

O mistério dos pedalinhos mágicos

Pedalinhos, Gramado

Imagem de Pedro Dias por Pixabay

Para lembrar a infância…

O Pedalinho Mágico

Aquele pobre menino tinha um sonho, apesar da tristeza de crescer naquele lugar.

Longe do frio de sua casa, encontrava paz naquele refúgio distante dos sons da cidade e dos gritos de sua família.

Era o seu paraíso…

De fato, era um lugar encantador.

A grande casa amarela, rodeada de árvores refletidas no lago, era uma imagem para se guardar na memória e nunca mais esquecer.

Dizia-se que o encanto daquele lugar trazia paz às mentes conturbadas que visitavam aquele ambiente paradisíaco. Pessoas de todos os cantos traziam suas dores, medos e preconceitos, e sentavam-se à beira do lago…

Mas o verdadeiro encanto se revelava ao deslizar sobre aquelas águas. As memórias se dissipavam e as pessoas se renovavam ao partir dali…

Quem descobrisse o poder daqueles pedalinhos se tornaria rei…

E ele descobriu.

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Porque se chamava moço…Clube da Esquina

Clube da Esquina

Celebração ao Movimento Clube da Esquina

Eu sou da América do Sul, eu sei vocês não vão saber!

Sou do mundo, sou Minas Gerais…

-“Para Lennon e McCartney”

A Originalidade do Clube da Esquina

A obra de Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges, integrantes do Clube da Esquina, mostra que, mesmo sob influência de seus ídolos, o grupo possuía contribuições valiosas para o cenário musical.

Eles apresentaram uma mistura inovadora de ritmos que se equiparava à música do circuito anglo-saxão.

Isso fica sutilmente evidente na canção, que por meio de sua mensagem e diálogo, propõe uma troca cultural dos músicos com seus ídolos, refletindo a possível frustração do grupo em reconhecer seu potencial musical, limitado apenas pela barreira geográfica em comparação ao resto do mundo.

De fato, o Clube da Esquina é reconhecido como um dos movimentos musicais mais ricos e belos da história.

Início do Movimento e Contexto Cultural

Há cerca de 60 anos, nasceu em Minas Gerais o movimento conhecido como Clube da Esquina.

Essa expressão artística e cultural emergiu da amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Márcio Borges e Lô Borges.

O primeiro encontro entre eles foi mágico: Lô Borges, com apenas dez anos, ouviu sons vindos dos andares de baixo e se deparou com Milton tocando uma belíssima canção.

Assim começou uma amizade que marcaria a música brasileira.

Analisando o contexto cultural e político

Durante a década de 1970, o Brasil vivia sob um regime militar autoritário.

A censura era forte, mas houve resistência artística e cultural.

Mesmo diante da intensa repressão ao talento e à liberdade de expressão, a letra de “Clube da Esquina II” faz um apelo à liberdade, insistindo que, apesar das adversidades, não se deve desistir de um sonho, pois “sonhos não envelhecem!”

Poesia e melodia

O Clube da Esquina, com suas letras poéticas e melodias envolventes, tornou-se um símbolo de liberdade e criatividade em meio à repressão.

O Clube da Esquina é um termo usado para se referir a um grupo de músicos, compositores e letristas que surgiu na década de 1960 em Belo Horizonte.

O movimento teve figuras proeminentes como Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges.

As influências do Clube da Esquina são vastas.

Milton Nascimento incorporou elementos da música afro e latino-americana. Lô Borges e Beto Guedes reinventaram os Beatles e o rock progressivo, enquanto Toninho Horta mesclou características do jazz com a Bossa Nova.

Essas influências são evidentes em todos os aspectos do movimento, abrangendo desde a composição e arranjos musicais até as letras, processos de gravação em estúdio e as performances ao vivo.

Marco…

O álbum “Clube da Esquina” (lançado no início dos anos 70) é um dos maiores clássicos da música brasileira. Canções como “Trem Azul,” “Cais,” “Nuvem Cigana” e “Clube da Esquina No. 2” marcaram época e emocionaram gerações.

A melodia envolvente e as letras profundas abordavam temas como amor, política e justiça social.Famosa Capa do disco Clube da Esquina

Os primeiros discos de Milton Nascimento, embora não sejam estritamente de Bossa Nova, apresentam uma sonoridade muito próxima desse estilo, com arranjos orquestrados e o formato de canção “voz e violão.”

Na medida em que Milton agregava cada vez mais pessoas na produção de seus discos, a sonoridade foi se diferenciando.

O disco “Clube da Esquina” (1972) é tido como o marco inicial do movimento, com arranjos que expandem o horizonte das músicas para uma sonoridade próxima da música erudita e jazzística.

Discografia e Impacto do Clube da Esquina

Embora o Clube da Esquina não tenha sido uma banda formal, vários discos são considerados parte de seu legado devido à unidade sonora que apresentavam:

Clube da Esquina (1972): Com influência das odisseias dos mineiros, o disco queria mudar o mundo, inseminado por jovens com explosão de inventividade musical.

Clube da Esquina II (1978): Neste disco, Milton Nascimento e amigos organizaram uma produção musicalmente rica, com produção de Ronaldo Bastos.

O impacto político do Clube da Esquina foi significativo, embora o movimento não tenha sido explicitamente político.

Durante a década de 1970, a música popular era uma das formas de resistência e expressão da sociedade.

Artistas como Milton Nascimento e Lô Borges usaram sua música para transmitir mensagens de esperança, amor e crítica social.

Canções como “Cais” e “Trem Azul” abordavam temas universais, mas também carregavam uma mensagem implícita de resistência contra o regime.

A diversidade musical do movimento refletia a diversidade cultural e étnica do Brasil, promovendo a valorização das raízes brasileiras.

O Clube da Esquina influenciou muitos artistas da Música Popular Brasileira.

Inspiração para o nome…

Seu nome foi inspirado no cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, localizado no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Mesmo após décadas, sua sonoridade e poesia continuam a encantar e inspirar novas gerações.

O Clube da Esquina foi além das esquinas de Belo Horizonte e se estabeleceu como um ícone na música brasileira, exaltando a diversidade, a amizade e a inovação.

Não só deixou sua marca na música do Brasil, mas também atuou como um delicado instrumento de resistência e esperança em épocas turbulentas, criando um legado que continua a ecoar nos dias de hoje.

Leia também:  A música como produto e arte – uma história! ‣ Jeito de ver

Confira também A história de Clube da Esquina (uol.com.br)

Explore nossa seleção musical que apresenta canções icônicas dos artistas do Clube da Esquina e de outros que se inspiraram nesse movimento singular.

As estações do ano – História

Contraste entre o verão e o inverno.

Imagem de Alexa por Pixabay

Falar que por aqui vivemos num eterno verão pode soar poético, mas o calor às vezes beira o insuportável!

Às vezes, o tempo esfria um pouco, mas não dá para ficar mal acostumado…

Então, vamos falar das estações do ano.

Originalmente, o ano se dividia em duas partes principais.

O período quente, chamado “ver” em latim, se dividia em três etapas:

Prima Vera (“primeiro verão”), com temperaturas e umidade moderadas; Tempus Veranus (“tempo de frutificação”), com temperaturas e umidade altas; e Æstivum (“estio”), com alta temperatura e pouca umidade.

Já o período frio, conhecido como “hiems” em latim, se dividia em duas etapas:

Tempus Autumnus (“tempo do declínio”), marcado pela queda gradual da temperatura; e Tempus Hibernus, o período mais frio do ano, caracterizado pela neve e pela falta de fertilidade.

Mitologia

As mudanças das estações do ano possuem significados profundos em diversas mitologias e tradições culturais:

Mitologia Grega: A lenda de Deméter e Perséfone é amplamente conhecida. Perséfone, filha de Deméter, deusa da agricultura, foi raptada por Hades para o submundo.

A tristeza de Deméter tornou a terra infértil.

Com um acordo posterior, Perséfone dividiria seu ano entre Hades e Deméter.

Seu retorno à superfície sinaliza o começo da primavera, e seu regresso ao submundo, o início do outono.

Mitologia Egípcia: As estações estavam intimamente relacionadas ao ciclo do Nilo e aos deuses Osíris, Ísis e Hórus.

Osíris, deus da vegetação e fertilidade, estava ligado ao ciclo de plantio e colheita. A inundação do Nilo, que fertilizava as terras, era considerada uma extensão de Osíris.

Características das Estações ao redor do mundo

A divisão moderna das estações do ano no Ocidente, alinhada com os equinócios e solstícios, consiste em quatro períodos distintos:

Primavera: Esta estação é marcada pelo aumento progressivo das temperaturas e da umidade, simbolizando o renascimento e o crescimento, refletindo a renovação da flora e fauna.

Verão: Caracteriza-se por temperaturas altas e, em certas áreas, por uma umidade mais acentuada. É o período de máxima intensidade solar, com dias mais longos e propícios para atividades ao ar livre.

Outono: Nesta estação, observa-se uma diminuição das temperaturas e da umidade. É tradicionalmente associado à época de colheitas, à preparação para o inverno e à transformação cromática da folhagem.

Inverno: Representa a fase mais gelada do ano, muitas vezes ligada à neve e à baixa umidade. Com noites extensas e dias breves, é um tempo de repouso e reflexão.

Por outro lado, algumas culturas, como a chinesa, dividem o ano em cinco estações, enquanto outras, como a Índia, em três (quente, fria e chuvosa).

Em Angola, o ano é segmentado em apenas duas estações: a chuvosa, quente e úmida, e o cacimbo, seco e um pouco mais ameno.

Festividades Relacionadas às Estações

Primavera:
Hanami (Japão): Celebração das flores de cerejeira em flor.
Ostara (Paganismo): Festival do equinócio de primavera, celebrando renascimento e fertilidade.
Páscoa (Cristianismo): Comemora a ressurreição de Jesus Cristo, simbolizando renovação e esperança.
Verão:
Solstício de Verão (Vários países): Celebrações do dia mais longo do ano, como o Midsommar na Suécia.
Festival de São João (Brasil e Portugal): Festividades juninas com danças, fogueiras e comidas típicas.
Litha (Paganismo): Celebração do solstício de verão, enaltecendo a força do sol.
Outono:
Dia de Ação de Graças (Estados Unidos e Canadá): Celebração de colheita e gratidão.
Oktoberfest (Alemanha): Festival tradicional de cerveja, comida e música.
Samhain (Paganismo): Marca o fim da colheita e o começo do inverno, antecessor do Halloween.
Inverno:
Natal (Cristianismo): Celebração do nascimento de Jesus Cristo.
Hanukkah (Judaísmo): Festival das Luzes, celebrando a rededicação do Templo Sagrado em Jerusalém.
Yule (Paganismo): Celebração do solstício de inverno, marcando o retorno gradual da luz.

Causa das Estações

As estações do ano surgem devido à inclinação do eixo terrestre, que é de 23,5 graus em relação ao plano orbital.

Essa inclinação resulta em diferentes quantidades de luz solar e calor recebidas pelas várias regiões do planeta durante o ano.

À medida que a Terra orbita o Sol, a posição dos hemisférios em relação ao Sol se altera, provocando a sucessão das estações.

Assim, quando o hemisfério norte inclina-se em direção ao Sol, ocorre o verão, enquanto o hemisfério sul vivencia o inverno, e o inverso acontece quando o hemisfério sul inclina-se para o Sol.

Datas Importantes

Os equinócios e solstícios determinam o começo das estações em cada hemisfério:

Um equinócio é um momento do ano em que o dia e a noite têm praticamente a mesma duração, ocorrendo duas vezes anualmente, geralmente em março e setembro.

É quando o sol está diretamente sobre a linha do equador, fazendo com que os hemisférios norte e sul recebam a mesma quantidade de luz solar.

Equinócio de março: marca o começo do outono no hemisfério sul e da primavera no hemisfério norte.
Solstício de junho: sinaliza o início do inverno no hemisfério sul e do verão no hemisfério norte.
Equinócio de setembro: indica o começo da primavera no hemisfério sul e do outono no hemisfério norte.
Solstício de dezembro: denota o início do verão no hemisfério sul e do inverno no hemisfério norte.
Essas datas podem variar um pouco a cada ano devido à órbita da Terra.

Veja também: Estações ( O verão mora aqui) ‣ Jeito de ver

Fonte: Wikipedia

História e Significado – Dias da Semana

Imagem de Надежда Дягилева por Pixabay

 

A semana mal começou, e parece que acordei com dois pés esquerdos! A noite anterior não foi das melhores, uma dor de cabeça terrível tomou conta do meu domingo. Acordei com aquela sensação de ressaca, mesmo sem tocar em uma gota de álcool. Segundas-feiras, em geral, já não são muito promissoras para muitos. Mas que tal usarmos esse dia como oportunidade para aprender algo novo?

A História Por Trás dos Dias da Semana

Os nomes dos dias da semana carregam uma história fascinante, com raízes religiosas, culturais e astrológicas. Em português, a origem remonta à liturgia católica, com termos como “segunda-feira” derivando do latim “Secunda Feria” e sendo registrados pela primeira vez em 618, na Igreja de São Vicente, em Braga.

Já em outras línguas, como o inglês e o francês, os dias da semana honram deuses pagãos e planetas, como a deusa Diana na segunda-feira ou Lunae dies, que deu origem ao “Monday”. Curiosamente, no Japão e na Coreia, a segunda-feira é também associada à lua, com os caracteres chineses ‘月曜日’ significando “dia da lua”.

Da Influência Babilônica à Reformulação Cristã

A tradição de relacionar dias aos planetas vem da Babilônia, adotada pelos romanos e difundida pelos hebreus durante o exílio. No entanto, foi a Igreja Católica que modificou esses nomes para eliminar referências pagãs, substituindo-os por numerais, como “segunda-feira”. A mudança começou no Concílio de Braga, no ano de 563, liderada por São Martinho de Dume.

Com o tempo, a semana de sete dias, que tem origens no sistema helenístico e foi introduzida na China no século IV, foi consolidada em várias culturas. O imperador Constantino, em 321 d.C., oficializou o domingo como dia de descanso, e a Igreja Católica reforçou a estrutura que utilizamos até hoje.

Por fim, mesmo detalhes aparentemente simples, como o uso do hífen em “segunda-feira” ou a escrita em minúsculas determinada pelo acordo ortográfico de 2016, refletem essa evolução histórica. A história dos dias da semana é uma verdadeira viagem pelas crenças, tradições e adaptações de diversas civilizações ao longo dos séculos.

Veja mais: Enfim, é domingo! Mas, por quê “domingo”? ‣ Jeito de ver

Leia também: 6 curiosidades científicas sobre a segunda-feira | Super (abril.com.br)

Pesquisa adicional: Wikipedia

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