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Entendendo o fanatismo – um tema em debate

A mídia alimenta o fanatismo. Há um trabalho de propaganda, empresários investem muito dinheiro na preparação imagem pública do cantor.

Imagem de Pexels por Pixabay

 

 

O artigo a seguir aborda de maneira superficial o fenômeno da idolatria a determinados artistas. Os artigos relacionados adicionam profundidade e estão disponíveis para consulta para ampliar o conhecimento. O site Jeito de Ver faz essa recomendação.

 

Um grupo de K-POP tinha um show agendado para o dia 25 de maio de 2018, no Allianz Park. Não era o BTS (o grupo mais famoso do estilo), mas os fãs aguardavam ansiosamente a apresentação, com uma antecedência razoável de 90 dias, acampando nas cercanias do local. Os repórteres talvez se perguntassem: “De onde vem esse povo? Onde vivem? Do que se alimentam? Tomam banho?” – O fato é que os fãs não medem esforços para estar perto dos seus ídolos.

Curioso é que, frequentemente, a histeria não vem da música em si, mas do efeito manada, onde o importante é seguir a tendência. Muitos jovens buscam fazer parte de um grupo para evitar se sentirem excluídos ou diferentes.

É sabido que muitas fãs dos Beatles – e olha que eles tinham belas músicas – costumavam ir aos shows apenas para ver os meninos de Liverpool e ter o prazer de se descabelar, espernear – e, se desse tempo, desmaiar um pouquinho – pois ninguém é de ferro!

Durante o célebre concerto no Shea Stadium em 1965, os membros da banda relataram que a histeria foi tão intensa que não conseguiam ouvir-se no palco. Esse foi o primeiro concerto de rock and roll realizado em um estádio ao ar livre.

Contudo, aguardar por um grupo durante tanto tempo para, talvez, obter um minuto de atenção ou desabafar emoções reprimidas durante a breve apresentação do grupo – não é a maior excentricidade de um fã.

Por exemplo, um admirador tatuou a imagem e o nome de sua artista predileta em seu corpo.

Outro fã invadiu o apartamento de sua cantora preferida, que por sorte não se encontrava em casa.

Em 2023, milhares de fãs reuniram-se em condições quase insalubres para um concerto da mesma cantora. O calor extremo, a comoção e a proibição de levar água própria contribuíram (ou resultaram) em uma parada cardiorrespiratória em uma das fãs, que faleceu durante o espetáculo.

No mesmo evento, jovens submeteram-se à humilhação de usar fraldas geriátricas para manterem-se em suas posições diante do palco.

CONSEQUÊNCIAS PIORES

Infelizmente, o amor de um fã pode tornar-se doentio, e o sentimento de posse o leva a fazer mais do que as loucuras mencionadas acima. Alguns chegaram a matar seus ídolos.

O ex-beatle John Lennon foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980, aos 40 anos, quando voltava para o seu apartamento, no edifício Dakota, em Nova York. O assassino, Mark David Chapman, era fã dos Beatles e atirou cinco vezes pelas costas com um revólver calibre 38. Quatro tiros acertaram Lennon, que morreu no hospital. O assassino ficou no local segurando o livro ‘O Apanhador no Campo de Centeio’, de J. D. Salinger. O assassino foi preso e condenado à prisão perpétua, onde está até hoje

O QUE LEVA ALGUÉM AO FANATISMO?

Inicialmente, existe um esforço de marketing; empresários despendem grandes somas em dinheiro para moldar a imagem pública de um cantor, que será exibido em diversos programas, recebendo elogios de apresentadores (que são pagos para isso!) e terá o investimento em sua imagem recompensado assim que o público aderir à ideia promovida.

Quanto mais um artista é visto em programas de televisão ou vídeos patrocinados em plataformas digitais, mais as pessoas se habituam à sua presença, tornando-o parte do inconsciente coletivo.

Um segundo aspecto é abordado no site A Mente Maravilhosa; um artigo notável afirma:

“Os ídolos simbolizam tudo aquilo que se deseja ser ou possuir. Assim, o fenômeno do fã é mais frequente entre adolescentes, que estão em fase de construção de identidade e em busca de referências para tal. Com essa identificação, surge também um processo de empatia.”

A palavra ‘fã’ origina-se de ‘fanatismo’, do latim ‘fanaticus’, que denota devoção ou fanatismo.

“Segundo a psicóloga Celise, tanto o amor quanto a idolatria podem caracterizar o sentimento de um fã. A diferença reside na maneira como essa admiração é vivenciada. É comum que as pessoas elejam modelos a seguir, não só na música, mas também entre escritores, atores ou, conforme menciona Celise, youtubers.”

O entusiasmo de um fã pode, ocasionalmente, ofuscar sua percepção sobre a qualidade musical do artista.

Portanto, um dos primeiros passos na carreira é angariar fãs.

Muitos artistas, após se estabelecerem e acumularem riquezas, começam a desvalorizar seus fãs.

Eles são como as pedras que pavimentam o caminho para o sucesso e fortuna dos artistas, que frequentemente simulam apreciar a devoção de seus seguidores.

Esse princípio também se aplica aos fãs de certos influenciadores, que não oferecem conteúdo substancial, apenas imagens, corpos e vozes fabricadas.

Contudo, devido à falta de amor, autoestima e ao desejo de pertencer a um grupo, muitos vivem um amor platônico eterno por imagens idealizadas.

Leia também Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

 

 

 

Viver Plenamente o Presente

É natural estar um pouco inseguro quanto ao futuro.

Tantas são preocupações: contas, educação de filhos, saúde, emprego… CHEGA! Se eu tiver que  listar tudo aqui,  vou acabar esquecendo da vida!

Os problemas e preocupações atuais podem nos afetar de modo a nos tornar pessimistas ao planejar o futuro.

Mas, como olhar para o futuro?

Bem, o problema talvez esteja em “olhar” para o futuro e esquecer de sentir o presente.

O presente está sempre em movimento, como um garçom te trazendo emoções básicas e bárbaras, na mesma bandeja, para o seu seu dia.

As cores, a arte, os dramas estão lá para serem vistos e vividos e como não dá para viver o ontem – o presente pode ser um excelente presente! ( Trocadilho infeliz!)

Portanto, que tal se concentrar no que pode ser feito hoje?

Encarar o PRESENTE com um pouco de leveza é um meio de se reconhecer que há coisas que podem ser feitas agora e coisas que mesmo transpirando toda a angústia e vontade só poderão ser feitas amanhã, sem nenhum prejuízo ao mundo ( ou à sua saúde mental).

Seja responsável, não um chato perfeccionista, respeite o espaço dos outros – lembrando sempre que as pessoas não existem por sua causa e nem você por causa dela, e que mesmo assim vivemos numa teia, que o movimento de um abalará ainda que levemente o espaço do outro.

Respeite o espaço.

Sim, viver plenamente o presente (com responsabilidade), saber aguardar o momento certo (sem imediatismo desnecessário) e respeito ao espaço do outro, pois ele vem, o futuro sempre vem…

Seja otimista, isso ajuda a encarar a ansiedade com leveza, pois o futuro sempre chega, ainda que se feche os olhos.

Veja mais em: Trem da vida (uma mensagem simples) – Jeito de ver.

Rosa Negra – Música de Ranne Ramos

Um homem, um violão, a arte A canção "Rosa Negra" é uma bela composição de Ranne Ramos. Divulgue a sua obra.

Imagem de Firmbee por Pixabay

 

 

 

Informações sobre a Música

ROSA NEGRA

Autor: Ranne Ramos

Ano : 2010-2011

Intérprete: Grupo Terra

 

 

Rosa Negra

 

A cor do som

na tristeza de um acorde menor

Da inocência, enclausurada ao riso, presa por um nó

 

E a minha dor, o meu amor

andam lado a lado com as estrelas

E ao deserto, fui atrás de uma miragem para que eu te esqueça

Rosa Negra

 

Te ver sorrir é melhor que contemplar o mar

E um universo sem razão

ri, como o seu olhar

E a vida flui como um Jazz, meio desconexo

E eu encontro a paz, que me traz enfim

um sentimento, complexo…

 

Rosa Negra…

Veja mais Veja mais em

 

Veja também Rosa Negra – Videoclipe da canção ‣ Jeito de ver

 

 

 

Trem da vida (uma mensagem simples)

Trilhos. Uma poesia sobre passageiros no trem da vida.

Imagem de dae jeung kim por Pixabay

 

Você nunca sabe se aquele aceno

foi um até breve

ou um adeus

Ou se o seu primeiro amor

será o seu eterno amor.

Você nunca saberá  se aquele riso lindo

escondia uma história triste e não quis contar

– para que seu dia fosse mais belo.

Ou mesmo, o que se escondia por trás daquelas lágrimas.

Você não saberá se os tapinhas nas costas

eram sinceros ou apenas afagos vazios.

Ou se as pessoas caladas eram frias

ou se precisavam apenas de um momento de silêncio.

Você jamais  saberá se a paisagem da janela

se transformará amanhã

ou se a pessoa amada estará lá, te esperando…

pra sempre!

Pois, esse trem é a viagem da vida,

sinuosa estrada…

Lentamente, o cenário mudará

apagando então os detalhes, que você não viu até o momento

E aos poucos, o fim de linha se aproxima….

E que na bagagem, se leve o amor ao sair de casa

o beijo dos até breves

O olhar do primeiro encontro…

e o sonho de voltar…

Enquanto as  cabecinhas de nossas crianças ainda dormem, em casa

e nosso amor nos mantém acordados

Enquanto aguardamos o mesmo abraço que deixamos

quando tivemos que partir…

Veja mais em Se pudesse voltar no tempo ‣ Jeito de ver

 

 

“Notícias na Era Digital (Viés e informação)

Nesta era digital, a leitura de jornais está quase extinta.

Imagem de fancycrave1 por Pixabay

Informativo

“Quem lê tanta notícia?” Caetano Veloso questionava enquanto admirava a página do jornal O Sol, exposta nas bancas de revista, e talvez se desencorajasse com o calor do sol e as inúmeras novidades daqueles tempos turbulentos – trecho da canção “Alegria, Alegria”, 1968.

É fato que, na era digital, o hábito de ler jornais impressos está em declínio. As notícias são condensadas em portais online, comentários de entusiastas e analistas, e frequentemente distorcidas em aplicativos de redes sociais e outras mídias. Atualmente, reconhecemos que reportagens e documentários são moldados pelas motivações e afinidades dos jornalistas, editoras ou redes de televisão.

Por exemplo, durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, quando mais de 700.000 pessoas faleceram, muitas emissoras evitaram mostrar a seriedade da situação exacerbada pela inércia do governo da época. Em outros momentos, omitiram a gravidade das acusações de corrupção na aquisição de vacinas, evidenciadas na CPI da COVID, enquanto algumas tratavam com leviandade as imitações do presidente sobre as pessoas que morriam pela falta de oxigênio.

Anteriormente, certas emissoras apoiaram a operação Lava Jato como se fosse a bastião da moralidade e justiça.

Quando os áudios do “Vaza Jato” vieram à tona, revelando as bases instáveis de um projeto político disfarçado de operação judicial, muitos ficaram chocados. No entanto, parte da imprensa expressou mais horror com os hackers que expuseram o lawfare por trás da Lava Jato do que com a conduta do juiz que, conspirando com procuradores, promotores e possivelmente políticos, buscou eliminar seus adversários políticos – afastando o principal oponente do presidente eleito e posteriormente tornando-se Ministro da Justiça.

“O que lawfare significa?

“O termo se refere à junção da palavra law (lei) e o vocábulo warfare (guerra), e, em tradução literal, significa guerra jurídica. Podemos entender lawfare da seguinte maneira: uso ou manipulação das leis como um instrumento de combate a um oponente desrespeitando os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar.

“Em termos ainda mais gerais pode ser entendido como o uso das leis como uma arma para alcançar uma finalidade político social, essa que normalmente não seria alcançada se não pelo uso do lawfare”.( Fonte:  -Lawfare: o que esse termo significa? | Politize!)

Um grupo de jornalistas enfrentou os desafios de expor as falhas por trás da lava-jato, que se mostrava projeto de governo, um sistema enaltecido pela mídia e celebrado na série “Polícia Federal, a lei é para todos”.

Eles revelaram como um juiz questionável se tornou a “nova sensação no combate à corrupção”, mostrando como os eventos se alinhavam com os planos dos Juízes e Procuradores da Lava-Jato, conforme evidenciado nos prints das conversas no Telegram. – Que perspicácia a deles!

Conversas interceptadas dos promotores na operação destacaram que interesses pessoais prevaleciam sobre o senso de justiça. Os promotores e o juiz envolvidos geravam factoides para influenciar a opinião pública.

Os canais de TV, ansiosos por atender seus objetivos comerciais, transmitiam as informações distorcidas dos juízes sem realizar a devida verificação dos fatos. A checagem de fatos era completamente negligenciada!

Mesmo diante de evidências, a maior parte da mídia persistia em promover uma narrativa que atenuava a falta de ética envolvida na operação.

Com isso, muitos cidadãos começaram a questionar a confiabilidade dos noticiários televisivos.

Observe abaixo, outro ponto que muitas vezes  não é noticiado corretamente:

 

Onde está o maior prejuízo financeiro no Brasil?

Bem, “a economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, algo em torno de 3 a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso equivale anualmente, em média, a cerca de R$ 76 bilhões, considerando os dados do IBGE em 2005 que apontaram um PIB no país da ordem de um trilhão, novecentos e trinta e sete bilhões de reais”. -tcu.gov.br. Sites mais recentes mostram que este valor oscila entre 7o e 200 bilhões de Reais.

Mas, quanto perde a nação com a sonegação de impostos? O site conteudojuridico.com.br responde: “O Brasil perdeu R$ 417 bi por ano com sonegação de impostos, segundo o estudo do IBPT, a pesquisa mostra que R$ 2,33 trilhões não são declarados ” (30/11/2022).

 

No final das contas, o País perde mais com sonegação que com corrupção.

 

Ambas são desonestas.

Mas por que tal fato não é noticiado? Quem são os maiores sonegadores?

É essencial que o leitor, ao receber uma notícia, lembre-se de que, frequentemente, ela serve aos interesses de empresários e patrocinadores que preferem não ser taxados, pois se consideram superiores àqueles que trabalham, não ganham salários altos e se preocupam em declarar o Imposto de Renda anualmente.

Portanto, sempre questione e busque entender as notícias!

As notícias devem ser claras; insinuações têm o objetivo de gerar dúvidas.

Quando se trata de clareza, se as notícias divulgadas por jornais tradicionais devem ser examinadas, as notícias sensacionalistas divulgadas pelo WhatsApp devem ser ainda mais questionadas e não repassadas.

Por exemplo, durante o período eleitoral de 2018, notícias extremamente falsas foram disseminadas com o intuito de prejudicar um determinado candidato. Alegavam que um certo partido introduziria nas creches mamadeiras com bicos em formato fálico e que haveria um “kit gay” e uma ameaça comunista – a mesma que foi propagada na década de 1960 pelos EUA, durante a Guerra Fria, para influenciar países politicamente mais frágeis.

Milhões de pessoas mal informadas e não dispostas a pesquisar um pouco de história aderiram à ideia e criaram correntes para espalhar MENTIRAS (fake news) pelo WhatsApp. Nessa brincadeira suja e injusta, até grupos supostamente religiosos se envolveram, prestando um serviço ao pai da mentira – divulgando MENTIRAS.

Uma regulamentação que responsabilizasse os meios de comunicação pela divulgação de MENTIRAS (fake news) não eliminaria completamente tais notícias, mas reduziria significativamente o dano causado por essas divulgações.

Lembre-se sempre: quando uma notícia falsa e chocante é divulgada, ela alcança um público muito maior do que a notícia verdadeira ou o pedido de retratação posterior.!

 

Pesquise:

Unit – noticias/quais-os-impactos-da-sonegac…

Brasil perde R$ 417 bi por ano com sonegação de impostos, diz estudo | Agência Brasil (ebc.com.br)

Sonegação fiscal supera em muito os valores da corrupção pública – SEDEP

 

Leia mais  Notícias de Guerras – o jogo da informação ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

O oitavo dia (Um dia terrível! )

A destruição e a tentativa de golpe de 8 de Janeiro de 2023. O que se via era cidadãos de bem dispostos a destruir tudo o que vissem pela frente…

Imagem de wendy CORNIQUET por Pixabay

Tive um sonho ruim…

Os policiais olhavam perplexos…
Não havia nenhum trabalhador protestando contra a reforma da previdência,
como atirar?

Não havia professores a pedir melhoras salariais
e um tratamento digno,
o que fazer?

Não havia alunos protestando contra a farinata,
a ração para alunos…
como usar a força necessária?

Não havia ninguém pedindo reforma agrária,
nem Herzogs, Jobins,
ou estudantes de medicina lutando por liberdade e dignidade.

Então, como agir?

O que se via era cidadãos de bem
dispostos a destruir tudo o que vissem pela frente…
Tudo o que, a duras penas,
fora construído com luta e impostos.

Dispostos a rasgar leis,
destruir obras de arte
e até mesmo roubar portas.

Eram cidadãos de bem,
desrespeitando aquilo que os humanos civilizados
lutaram por um dia, de 21 anos.

Poucos policiais tentaram cumprir suas missões,
mas foram derrubados de suas montarias
e talvez espancados.
E os outros, o que poderiam fazer,
se eram homens de bem?

E o exército levantou sua voz:
“Não serão presos, são pessoas de bem!”

E no oitavo dia,
passei a temer as pessoas de bem.

Então, assustado, acordei!

Publicado originalmente no blog nojeitodever.
Oitavo dia… – Jeito de ver (wordpress.com)

Vamos brincar de índio? (Informativo)

Pequenos indígenas. Cerca de 3,5 milhões de índios habitavam o Brasil na época do descobrimento.

Imagem de Kátia por Pixabay

A matéria a seguir resume a história e as consequências da exploração gananciosa e  irresponsável durante a colonização, apenas estimular o interesse do leitor.

O Jeito de Ver recomenda a leitura do conteúdo nos links, que certamente acrescentarão conhecimento detalhado e suporte ao estudante. Agora, vamos ao assunto:

Uma velha canção

Este artigo evoca uma canção interpretada por Xuxa, que se você já foi criança, certamente se lembrará.

A obra, uma criação de Michael Sullivan e Paulo Massadas, em 1988, de melodia vibrante e a voz suave da cantora, narra o cotidiano numa tribo: os rituais e a luta pela sobrevivência.

A letra, contudo, não é tão alegre quanto a melodia.

Nela, o índigena retratado expressa o desejo de recuperar sua paz, ansiando não ser tratado como nos antigos filmes de faroeste, onde eram vistos como vilões e selvagens.

Outra velha canção…

Então, como Edson Gomes uma vez cantou…

“Eu vou contar pra vocês, uma certa história do Brasil…” – focando nos povos indígenas, por ora!

Os portugueses chegaram a esta terra “que tudo dava” (e se não desse, seria tomado à força!) no dia 22 de abril de 1500, marcando o início da colonização brasileira. Desde então, a presença portuguesa tornou-se constante no território.

Alguns referem-se a isso como “O descobrimento do Brasil” pelos portugueses.

Agora, vejamos como eles chegaram aqui:

Um pouco de História

Entre 1383 e 1385, Portugal vivenciou uma significativa estabilidade política, propiciando o desenvolvimento comercial e tecnológico, incluindo avanços na navegação.

A posição geográfica de Portugal proporcionava um fácil acesso às correntes marítimas do Atlântico, e o crescimento comercial de Lisboa estabeleceu a cidade como um centro importante.

A necessidade de uma nova rota para o Oriente, após o fechamento do caminho usual por Constantinopla em 1453, impulsionou ainda mais a exploração marítima portuguesa.

Com a chegada dos portugueses ao Brasil, Portugal gozava do sucesso no comércio de especiarias indianas — produtos asiáticos como pimenta-do-reino, noz-moscada, perfumes e incenso, extremamente valiosos no mercado europeu.

A busca por uma nova rota para a Índia visava assegurar o acesso a essas mercadorias.

Após a chegada dos espanhóis à América em 1492, iniciou-se uma disputa territorial entre portugueses e espanhóis.

Essa rivalidade levou à criação de dois acordos: a bula Inter Caetera de 1493 e o Tratado de Tordesilhas de 1494.

Pedro Álvares Cabral e o início da ocupação

Neste cenário de exploração territorial a oeste e comércio na Índia, Portugal organizou uma nova expedição, liderada por Pedro Álvares Cabral, um homem de 1,90m de altura e cavaleiro da Ordem de Cristo desde 1494.

Historiadores ainda especulam sobre a escolha de Cabral como líder, dado que havia outros navegadores mais experientes, como Bartolomeu Dias.

A frota de Cabral era composta por 13 embarcações, incluindo nove naus, três caravelas e um navio de mantimentos, com um total de 1200 a 1500 homens, partindo de Lisboa em 9 de março de 1500.

O relato do avistamento de terras em 22 de abril de 1500 foi feito por Pero Vaz de Caminha, escrivão da expedição.

A carta de Caminha

“No dia seguinte [22 de abril], uma quarta-feira pela manhã, encontramos aves chamadas fura-buchos.

Nesse mesmo dia, no período das vésperas [entre 15h e 18h], avistamos terra! Primeiro, um grande monte, muito alto e redondo; em seguida, outras serras mais baixas ao sul do monte, e além, terras planas com vastos arvoredos.

O monte alto foi nomeado pelo Capitão como Monte Pascoal, e à terra, deu o nome de Terra de Vera Cruz.

Embora a terra tenha sido avistada em 22 de abril, foi apenas no dia seguinte que Cabral enviou homens até ela, e então ocorreram os primeiros contatos entre portugueses e nativos.

Segundo o relato de Pero Vaz de Caminha, “eles eram pardos, todos nus, sem nada que cobrisse suas partes íntimas. Nas mãos, carregavam arcos e flechas”.”

Os primeiros contatos

“A primeira expedição que marcou o início dos contatos entre portugueses e nativos foi liderada por Nicolau Coelho.

Ele e outros homens foram enviados à margem da praia em um bote para iniciar um relacionamento com os indígenas, e esses contatos foram pacíficos.

Em outro trecho sobre os nativos, Pero Vaz de Caminha descreve:

“Eles tinham uma aparência parda, ligeiramente avermelhada, com bons rostos e narizes.

Eram geralmente bem proporcionados. […] Ambos […] tinham o lábio inferior perfurado com um osso branco inserido, realmente um osso, com o comprimento de uma mão aberta e a espessura de um fuso de algodão, afiado na ponta como um punção.

Colocavam-no pelo lado de dentro do lábio, e a parte que ficava entre o lábio e os dentes era esculpida como um tabuleiro de xadrez, encaixada de tal forma que não atrapalhava a fala, nem a alimentação ou a bebida”.

O contato foi calmo, houve troca de presentes entre as duas partes, e alguns dos indígenas foram levados à embarcação onde estava o capitão-mor, Cabral, para que ele os conhecesse.

Foram-lhes dados alimentos e vinho, mas eles rejeitaram a comida e não gostaram do que experimentaram, segundo o relato de Caminha”

Bonitinha a história, não?

A história real

O site MUNDOEDUCAÇÃO.UOL.COM.BR traz informações adicionais:

A colonização portuguesa no Brasil foi marcada pela submissão e extermínio de milhões de indígenas.

Um padrão similar ao de outras colonizações europeias, como a espanhola, que também subjugou e dizimou povos nativos.

Durante as Grandes Navegações (séculos XV e XVI), os objetivos principais da Coroa portuguesa eram a expansão comercial e a aquisição de produtos para o comércio europeu, visando lucro.

Outros motivos existiam, mas estes dois serão o foco.

Em 1500, os portugueses que chegaram ao “Novo Mundo” (América) reivindicaram as terras e logo entraram em contato com os indígenas, chamados pejorativamente de “selvagens”.

Alguns historiadores referem-se a esse primeiro contato como um “encontro de culturas”, numa tentativa de suavizar as tensas relações estabelecidas.

O desencontro de culturas

No entanto, o início da colonização portuguesa representou um “desencontro de culturas”, caracterizado pelo extermínio e subjugação dos nativos, seja através de conflitos ou doenças trazidas pelos europeus, como gripe, tuberculose e sífilis.

No século XVI, foram poucos os empreendimentos realizados no território colonial.

As principais ações portuguesas, empregando trabalho escravo indígena, incluíram a nomeação de localidades costeiras, a confirmação da existência do pau-brasil e a construção de algumas feitorias.

A submissão e o extermínio dos indígenas pelos europeus estavam apenas começando na história do Brasil, entretanto não devemos esquecer a resistência que os povos indígenas empreenderam.

Os indígenas foram escravizados

As causas da escravidão indígena no Brasil estão intimamente ligadas aos objetivos dos portugueses na colonização do território.

Diferentemente do ocorrido na América do Norte, os colonizadores portugueses não se estabeleceram permanentemente, mas vieram com o intuito de explorar as riquezas naturais.

A mão de obra indígena era a única disponível; contudo, os índios não estavam acostumados ao trabalho escravo em larga escala.

Para forçar os indígenas ao trabalho, os colonizadores recorreram a ameaças, uso de força física e disseminação de doenças.

Muitas tribos foram exterminadas devido aos conflitos gerados pela resistência ao trabalho forçado.

Inúmeros indígenas fugiram para o interior do país para escapar da escravidão.

Com o insucesso da escravização dos povos nativos, os portugueses voltaram-se para a escravidão africana.

Os índios frequentemente resistiam à escravidão, e os portugueses, vendo a expansão como sua guerra santa, decidiram investir na escravidão africana, iniciando outro período sombrio.

“Os nativos não querem trabalhar…” era o que se dizia! (Já ouviu algo semelhante sobre os brasileiros? Quem, afinal, desejaria ser escravizado?)

O extermínio dos Povos Indígenas

A tragédia do extermínio indígena no Brasil pode ser quantificada nos números a seguir:

Cerca de 3,5 milhões de índios habitavam o Brasil na época do descobrimento. Dividiam-se em quatro grupos linguístico-culturais: tupi, jê, aruaque e caraíba. Com predominância Tupi.

Os esforços de extermínio persistem, embora de maneira dissimulada.

A mineração ilegal em territórios indígenas contamina o solo e as águas com mercúrio, resultando em desnutrição e mortes.

Tempos de corrupção e desinformação

Em tempos de desinformação, alguns podem ser persuadidos pelo argumento de um ex-jornalista que sugere erroneamente que aproximadamente 18 mil indígenas Yanomami vivem em uma área do tamanho de Pernambuco, mas sofrem de fome por não quererem trabalhar.

– “Lembra-se da velha narrativa dos nativos preguiçosos?”

Como diriam os indígenas nos antigos filmes americanos, mas com um sotaque brasileiro: “Homem branco tem pensamento equivocado!

Descobrir quem financia esse tipo de desinformação não seria surpreendente.

O que não foi mencionado, seja por esquecimento ou má intenção, é que as terras onde vivem esses indígenas e as águas dos rios próximos estão desprovidas de vida, contaminadas pelo mercúrio utilizado pelos garimpeiros ilegais.

O que se cultiva não prospera… ou prospera apenas para causar morte!

É triste reconhecer, mas a avidez e a corrupção predatória dos “civilizados” também contribuem para o extermínio dos povos indígenas no Brasil.

Reflexão

E o que se esperar dos representantes eleitos?

Como representantes de si mesmos e de donos do poder  ( pesquise lobby – o que é isso? –Você sabe o que é lobby político?  | Politize!), continuarão emitindo notas de repúdio… continuando ricos – às custas dos bestializados.

Que jamais entenderão sequer uma simples canção infantil .

 

Fonte:

Escravidão indígena: contexto, causas, resistência – Brasil Escola (uol.com.br)

Portugueses e indígenas: encontro ou desencontro de culturas? (uol.com.br)

As sociedades indígenas brasileiras no século XVI (rio.rj.gov.br)

– Último censo do IBGE registrou quase 900 mil indígenas no país; dados serão atualizados em 2022 — Fundação Nacional dos Povos Indígenas (www.gov.br).

Fonte : Descobrimento do Brasil: contexto, curiosidades – Brasil Escola (uol.com.br)

Saiba mais em Os índios e o velho Oeste (História) – Jeito de ver.

Os índios e o velho Oeste (História)

Um Americano Nativo. O cinema costumava romantizar o “heroísmo dos brancos” imputando aos nativos sempre a imagem de bandidos.- Mas, o que realmente aconteceu?

Imagem de David Mark por Pixabay

Este artigo fornece apenas uma visão superficial de um assunto crucial. Nosso objetivo é despertar sua curiosidade, incentivando-o a explorar os links que fornecemos para obter detalhes históricos. Você ficará surpreso com a riqueza dessa história. Boa leitura!

A influência de Filmes do Velho Oeste

Você sabia que boa parte das pessoas tem seu conceito a  respeito dos indígenas moldado pelos antigos filmes de velho oeste?

O cinema americano costumava repetir  a versão  dos colonizadores sobre a conquista e expansão norte-americana, e foi de certo modo responsável pelo estereótipo de que o povo nativo, era selvagem, insociável e perigoso aos caras-pálidas,  gíria nos filmes de velho oeste, para homem branco.

O cinema costumava romantizar o “heroísmo dos brancos” imputando aos nativos a pecha de vilões.

Mas, o que realmente aconteceu?

Um pouco de história…

O período de colonização da idade Moderna (1453 a 1789) se inicia no final do século XIV, com o crescimento econômico de países europeus e asiáticos.

O processo de colonização inglesa da América do Norte decorre da formação de treze colônias a partir do século XVII, essas treze colônias são representadas pelas treze linhas horizontais na bandeira dos Estados Unidos.

A coroa inglesa controlava o comércio, as leis que estabeleciam aumento de taxas sobre produtos e a força armada, que mudava a política econômica das colônias. Como as treze colônias não tinham representação no parlamento britânico, os colonos americanos declararam guerra aos ingleses.

E em 1775 começou a guerra da Independência…

No dia 4 de julho de 1776 os Estados Unidos se tornaram independentes da Inglaterra, mas os ingleses somente reconheceram a independência anos depois, e em 1783 novos territórios foram incorporados.

Até que, por fim, em 1787, os Estados Unidos se tornaram uma República Federal.

Entre 1845 e 1853, os EUA invadiram e ocuparam territórios mexicanos como o Texas, Califórnia, Nevada, Utah e Novo México e áreas dos estados de Arizona, Colorado e Wyoming, que correspondia, que correspondia a quase metade do México.

O problema é que já havia gente por lá… estima-se que havia 25 milhões de índios na América do Norte e cerca de 2 mil idiomas diferentes.

A ideia de civilizar os Nativos
O interesse nas Ricas Terras

“Claro que por trás deste processo de civilização havia interesse em terras, fontes, reservas, expansão territorial e principalmente comercial..

e nisto, deu-se início a um processo de massacre de milhões de indígenas, na destruição irreversível de culturas e idiomas, sob a alegação de ser uma guerra justa.

Tamanhas atrocidades diferem em alcance do que aconteceu em outras partes da América – sim, a vasta maioria dos colonizadores era composta de homens GANANCIOSOS E QUE NÃO HESITAVAM em ser cruéis (e não levavam tanto espelho para trocar por ouro, como alguns de vocês talvez tenham aprendido na escola).

A ideia de civilizar os Nativos
Limpeza étinica e genocídio

A limpeza étnica do oeste americano tornou-se política oficial do governo americano, que passou a declarar guerra às tribos indígenas sob qualquer pretexto.

Assim os apaches foram destruídos pela ação do exército americano após a entrada de mineiros e bandidos no território dos apache.

A eliminação dos índios também foi defendida por dificultarem o trabalho dos empreiteiros e empresários de ferrovias que construíam e cortavam suas terras com a nova malha viária, ou como uma forma de se desobstruir o solo das planícies, destruindo suas culturas de subsistência, substituídas por lavouras comerciais em contato com os mercados consumidores através do novo sistema ferroviário.

Os indígenas foram paulatinamente empurrados pelo governo americano para territórios cada vez mais áridos, inférteis, isolados e diminutos.

O antigo “Território Indígena”, que cobria a superfície de 4 estados da União, acabou sendo abolido e trocado por pequenas e esparsas reservas indígenas.

Em um discurso diante de representantes dos povos indígenas americanos em junho de 2019, o governador da Califórnia, Gavin Newsom, pediu desculpas pelo genocídio cometido em seu estado.

Newsom disse: “Isso é o que foi, um genocídio. Não há outra maneira de descrevê-lo. E é assim que ele precisa ser descrito nos livros de história. – Wikipedia Genocídio indígena nos EUA.

A quase extinção

Ao fim das chamadas “guerras indígenas”, restavam apenas 2 milhões, menos de 10% do total.

Para o etnólogo americano Ward Churchill, da Universidade do Colorado, esse mais de um século de extermínio e, particularmente, o ritmo com que isso ocorreu no século XIX, caracterizaram-se “como um enorme genocídio, o mais prolongado que a humanidade registra”.

“O genocídio nos EUA foi um processo com apoio declarado dos setores que deslumbravam a possibilidade de lucros com o extermínio generalizado dos índios e sua substituição por áreas integradas ao sistema de comércio, que renderia dividendos a banqueiros, fazendeiros, industriais das ferrovias e implementos agrícolas e outros capitalistas”. Wikipedia

Os filmes do Velho Oeste romantizaram esse genocídio, contribuindo para a perpetuação de estereótipos prejudiciais.

Este resumo apenas arranha a superfície da tragédia da conquista dos territórios indígenas pelos Estados Unidos. É essencial não repetir comentários insensíveis que minimizam essa história e suas consequências devastadoras.

A colonização do Brasil também tem sua própria história, que abordaremos mais adiante.

Só pra lembrar:

Enriqueça o seu conhecimento.

Fonte da matéria nos links citados.

Saiba mais:  https://www.todamatéria.com.br).

‘Quase aniquilação’: o massacre de Bear River, um dos piores contra indígenas da história dos EUA – BBC News Brasil

Genocídio indígena nos Estados Unidos – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Leia mais em  Vamos brincar de índio? (Informativo) – Jeito de ver.

Aqueles olhos – Apenas mais uma poesia

Uma jovem em um jardim. Uma poesia sobre os olhos inesquecíveis.

Imagem de Екатерина Александровна por Pixabay

Gilson Cruz

Jamais me esquecerei,

aqueles olhos que traziam brilhos de esperança

Não eram  pretos, como a noite

castanhos, ou  azuis como o céu no verão…

eram verdes

Mas, não era um verde qualquer

era um verde que  apaixonava

cada vez que sorria.

Que me fazia esquecer das letras de músicas

dos poemas que escrevia…

e que me fazia tímido…

Ah! não bastavam serem verdes

eram também mágicos…

Falavam milhares de coisas – sem palavras

Traziam melodias prontas – mesmo sem  notas

Fazia que desejasse que os segundos, fossem séculos…

Triste, que até mesmo séculos passam…

Mas, sinto falta daquele olhar

que trazia brilhos de esperança,

melodias, desejos e poesias…

E que não eram pretos, lindos como a noite

ou castanhos como eram seus cabelos…

Eram verdes…

Sim, eram verdes.

Leia mais em  Teus olhos verdes (Menina) – Jeito de ver

Depressão – como ajudar? (Informativo)

A depressão. Como a Depressão Afeta as Pessoas? Como podemos ajudar?

Imagem de Anemone123 por Pixabay

Contrário ao que muitos ainda podem pensar, a depressão não é uma fraqueza pessoal, mas sim uma doença.

Considerada o mal do século, essa enfermidade afeta cerca de 350 milhões de pessoas em todo o mundo, causando impactos significativos nas atividades diárias daqueles que a enfrentam (Fonte: Depressão: saiba mais sobre o mal do século XXI (apsen.com.br)).

Como a Depressão Afeta as Pessoas?

O transtorno depressivo maior pode impactar a vida em diversos aspectos. Os sintomas podem variar, incluindo ansiedade, apatia, desesperança, perda de interesse ou prazer em atividades, falta de concentração, solidão, tristeza, entre outros. Vale ressaltar que a presença de alguns desses sintomas não necessariamente indica a presença da depressão. Um diagnóstico médico é fundamental.

Sintomas e Prejuízos Associados à Depressão

Os prejuízos associados à doença estão intimamente ligados à presença dos sintomas depressivos. Esses sintomas podem afetar diretamente a forma como o indivíduo se relaciona com os outros, fragilizando seus vínculos sociais e comprometendo o engajamento em tarefas essenciais do dia a dia. Isso pode levar a hábitos de vida menos saudáveis, aumentando a vulnerabilidade a outras doenças (Fonte: Depressão: saiba mais sobre o mal do século XXI (apsen.com.br)).

Como Lidar com a Depressão

É crucial compreender que a depressão é uma doença e, portanto, deve ser tratada como tal. Ao lidar com pessoas deprimidas, evitar comentários superficiais e oferecer suporte real é essencial. (Fonte: medley.com.br)

  1. Ouvir e Acolher: Prestar atenção ao que a pessoa tem a dizer, sem desmerecer sua condição, é fundamental. Oferecer suporte com empatia e sem julgamentos é uma das melhores formas de ajudar.
  2. Buscar Ajuda Profissional: Estimular a procura por um profissional de saúde é crucial. Acompanhar e oferecer suporte nesse processo pode ser um passo importante.
  3. Desencorajar o Uso de Álcool e Drogas: Evitar estimular o consumo de substâncias que podem agravar o quadro depressivo.
  4. Incentivar a Atividade Física: A prática de exercícios físicos pode auxiliar no tratamento da depressão, melhorando o humor e a qualidade de vida.
  5. Promover a Socialização: Estimular a pessoa em tratamento a socializar-se gradualmente, apoiando-a nesse processo.
  6. Reforçar a Importância do Tratamento: Transmitir que a depressão é tratável, mesmo que inicialmente pareça desafiadora.
  7. Não Ignorar Comentários Suicidas: Levar a sério e encorajar a busca por ajuda profissional imediata diante de quaisquer indícios de pensamentos suicidas.

A depressão não é uma fraqueza nem “vitimismo”. Trata-se de uma doença séria que requer cuidados especializados (Fonte: Jeito de Ver).

É altamente recomendável a leitura completa dos artigos citados nos links fornecidos. Essas fontes oferecem informações detalhadas e cruciais sobre a depressão, uma doença que merece ser compreendida e tratada com seriedade.

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