Contexto da Proclamação da República

15 de Novembro - Praclamação da República

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A República é um sistema de governo onde o poder reside em representantes eleitos pelo povo, comumente através de eleições.

Neste modelo, o governo busca o bem-estar comum e os governantes possuem mandatos com prazo determinado, o que impede a permanência indefinida no poder.

Este regime é fundamentado em princípios como igualdade perante a lei, divisão dos poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário) e a prestação de contas dos governantes em relação às suas ações.

Estudar a proclamação da República no Brasil é essencial para compreender as raízes das disparidades sociais e políticas no país.

Vamos entrar no contexto histórico.

Inseridos no contexto…

A fundação do Partido Republicano Paulista

A Proclamação da República no Brasil, ocorrida em 15 de novembro de 1889, foi o resultado de um contexto histórico complexo e multifacetado. A crise da monarquia teve raízes em insatisfações que se intensificaram ao longo das décadas.

No século XIX, a elite agrária exercia grande influência na política, e os interesses regionais frequentemente se chocavam com as diretrizes centralizadoras do governo imperial.

Esse cenário ficou ainda mais tenso com a pressão crescente da oligarquia cafeeira por maior autonomia.

Os movimentos republicanos começaram a ganhar força na década de 1870, pouco depois da Guerra do Paraguai. A vitória na guerra não trouxe prestígio à monarquia; pelo contrário, revelou suas fragilidades.

Nesse período, novos arranjos políticos emergiam, defendendo a modernização do país. A fundação do Partido Republicano Paulista (PRP) e o lançamento do Manifesto Republicano, em 1870, foram fundamentais para fortalecer a ideia de uma república.

O manifesto criticava o centralismo imperial e propunha o federalismo, defendendo que os grandes males do Brasil provinham da monarquia.

O papel dos Militares

Os militares, uma das principais forças insatisfeitas, começaram a se organizar após a Guerra do Paraguai.

O Exército havia se profissionalizado e, como consequência, seus membros exigiam melhores salários, melhorias na carreira e o direito de expressar suas opiniões políticas.

Eles também defendiam o laicismo no país e encontraram no positivismo, ideologia de Augusto Comte, um discurso que justificava a modernização por meio de uma república autoritária.

Muitos oficiais passaram a enxergar-se como guardiões do Estado, acreditando que uma república ditatorial era a solução para o Brasil.

A crise na monarquia se agravou com as elites emergentes nas cidades, que desejavam maior participação política, mas se viam excluídas por um sistema que beneficiava poucos.

Mesmo os liberais, ao tentarem expandir o eleitorado, não foram eficazes, pois a Lei Saraiva, de 1881, reduziu drasticamente o número de eleitores.

No interior do país, províncias como São Paulo, que já tinham grande importância econômica, exigiam uma representação mais justa. A centralização do poder na monarquia e a falta de autonomia para as províncias geraram profundo descontentamento.

Outro ponto crucial foi a questão da abolição da escravatura em 1888, que deixou um vácuo econômico para setores conservadores, especialmente fazendeiros que perderam sua mão de obra gratuita.

Este evento aprofundou a crise, forçando a sociedade a buscar novos modelos de governança. Grupos políticos, cafeicultores e os militares viam na república a solução para os problemas nacionais.

Além disso, a urbanização e a industrialização, embora ainda incipientes, evidenciavam a necessidade de uma reestruturação que atendesse às demandas de um Brasil em transformação.

A insatisfação com a monarquia culminou em um golpe que uniu diferentes setores da sociedade.

O papel das elites urbanas e rurais

O descontentamento das elites urbanas e rurais, somado à crescente mobilização das forças armadas, gerou um ambiente propício para a Proclamação da República.

O evento foi liderado por militares, apoiados por uma parcela da sociedade civil, e resultou na expulsão da família real. Marechal Deodoro da Fonseca proclamou a república e se tornou o primeiro presidente do Brasil.

A nova república trouxe mudanças significativas, como a Constituição de 1891, que implantou o federalismo e descentralizou o poder, favorecendo a autonomia dos estados.

No entanto, apesar das expectativas de modernização e inclusão, a elite militar e a classe ilustrada assumiram posições de destaque no novo regime, garantindo que seus interesses fossem preservados.

A estrutura republicana acabou beneficiando poucos, enquanto as camadas populares continuaram enfrentando desigualdades.

A narrativa oficial sobre a Proclamação da República frequentemente simplifica esses eventos, omitindo as complexidades e os conflitos de interesses envolvidos.

A transição não foi consensual nem espontânea; foi marcada por tensões sociais e políticas que continuam a moldar a história brasileira.

Uma análise mais crítica revela a multiplicidade de vozes que influenciaram a queda da monarquia e a importância de questionar a memória histórica dominante.

O papel do Povo

Segundo o livro Os Bestializados, de José Murilo de Carvalho, a reação da população mais humilde, em sua maioria composta por trabalhadores urbanos, escravos recém-libertos e cidadãos de baixa renda, foi marcada pela indiferença e falta de envolvimento com a Proclamação da República.

Carvalho argumenta que, para a maioria das pessoas comuns, o evento passou quase despercebido e não trouxe um significado claro ou um impacto imediato em suas vidas cotidianas.

O autor explica que a mudança de regime, de monarquia para república, foi conduzida por elites políticas e militares sem a participação ativa das massas.

O povo foi espectador de um processo que, para ele, parecia distante e abstrato.

As decisões políticas eram tomadas por um círculo restrito de líderes, e a falta de comunicação e integração entre as elites e a população mais pobre contribuiu para um sentimento de alheamento.

A população, portanto, se sentia desamparada e desconectada do novo regime, sem compreender as implicações da mudança.

Conclusão

A história oficial muitas vezes pinta um quadro de que a população inteira estava engajada na luta pela proclamação da República, mas a realidade é que apenas uma elite buscava preservar e expandir seus privilégios.

Os desfavorecidos do império continuaram a ser os desfavorecidos na república, permanecendo pobres, sem voz ativa, sem acesso à educação adequada por décadas e excluídos da participação em regimes autoritários subsequentes.

Essas consequências e sua continuidade são visíveis no modelo educacional que prevaleceu por décadas no Brasil, perpetuado pelas mesmas elites que dominam desde a agricultura até os meios de comunicação e eventos culturais.

Uma parte da população, assim como naquela época, se contenta com as migalhas oferecidas através de cargos políticos adquiridos por bajulação e traição, sacrificando sua própria dignidade e a de seus descendentes.

Pesquisas:  “O Reino que não era deste Mundo”  por Marcos Costa

“Os bestializados” por José Murilo de Carvalho

Leia também:  Independência do Brasil – Uma História ‣ Jeito de ver

15 de novembro, Proclamação da República: por que historiadores concordam que monarquia sofreu um ‘golpe’ – BBC News Brasil

A inocência das crianças – Pobres Crianças!

Qual não foi o espanto da população com aquela cena...leia a crônica.

O espanto!

A INOCÊNCIA DAS CRIANÇAS

A campanha eleitoral naquela pequena cidade do interior nordestino já havia alcançado o mais baixo nível de toda a história…

Cadeiradas eram afagos, perto do que se via por lá, mas também não era tão violenta quanto aquele caso do senador assassino que matou alguém lá em 4 de Dezembro de 1963…

Mas esqueceram a gentileza!

Palavrões, cadeiras voando, e um tal de “ladrão” pra cá e “ladrão” pra lá… mas ninguém cogitava a ideia de processar o candidato A, B ou C. Vai que tinha algo escondido!

Então, o coordenador da campanha de Jorge Clemente resolveu inovar: — “Nada é tão puro quanto uma criança!”

Bem, crianças não votam…

Usar crianças em campanhas políticas é meio estranho. Candidatos com cara de nojo abraçando crianças que dariam tudo para não estar naquele lugar…

Usar crianças é um artifício complicado, pois muitos casos de corrupção envolvem dinheiro que seria destinado à educação e à cultura – o futuro das mesmas.

Mas, como não estou aqui para explicar política e sim para contar o caso, deixe-me continuar:

Jorge Clemente teve a brilhante ideia para apaziguar os ânimos: — “Vou inovar… No carro de som, vou colocar algumas crianças para acenar ao povo, enquanto o locutor fala mansamente o nome Clemente…”

E assim se deu.

Quatro meninos foram escolhidos para desfilar no carro e acenar ao povo pelas ruas da cidade.

E qual não foi a surpresa da população ao ver que, enquanto a caravana passava, as inocentes crianças erguiam os pequenos dedos médios, em riste, para os adversários políticos.

Pobres e inocentes crianças…

Leia mais:

Praça Honesto dos Santos – Uma crônica ‣ Jeito de ver

Apenas mais um dia de campanha… ‣ Jeito de ver

Há 60 anos, pai de Collor matou colega no Senado, mas saiu impune (uol.com.br)

Os Riscos das bets no Futebol

As bets foram projetadas para beneficiar as bancas.

Imagem de Dinh Quan por Pixabay

Os Riscos das Casas de Apostas Esportivas no Futebol

O Crescimento das Apostas Esportivas

Nos últimos anos, o mundo das apostas esportivas tem experimentado um crescimento sem precedentes.

As casas de apostas estão cada vez mais presentes no futebol, oferecendo promoções atraentes e inúmeras oportunidades de aposta.

Segundo o site Exame, o Brasil tem hoje 300 empresas especializadas no mercado de apostas esportivas, as populares bets.

Com a regulamentação da lei 14,790/23 estas ganharam impulso e seus nomes estão ligados a toda espécie de patrocínios imaginários, desde programas de Televisão a Clubes de Futebol.

A própria série A do Campeonato brasileiro de futebol de 2024 chama-se Brasileirão Betano 2024.

Essa indústria em expansão levanta questões sérias sobre suas implicações sociais e econômicas.

Manipulação de Resultados e Lavagem de Dinheiro

Um dos maiores riscos associados às apostas esportivas é a possibilidade de manipulação de resultados.

Quando grandes quantias de dinheiro estão em jogo, a tentação de alterar o resultado de partidas se torna uma preocupação real.

Por exemplo, o Ministério Público de Goiás investigou um esquema de manipulação de resultados em três jogos da Série B em 2023, onde jogadores foram abordados com uma oferta de R$ 150 mil para cometer pênaltis.

O esquema visava lucrar com apostas combinadas, onde as “odds ” aumentam significativamente quando eventos específicos são apostados, como pênaltis no primeiro tempo.

A ausência de um dos atletas impediu a concretização do plano, que potencialmente poderia render R$ 2 milhões.

A modalidade de apostas combinadas, com alta cotações, leva apostadores a investir grandes valores para maiores retornos.

Esse não foi o único caso de manipulação: no ano passado, um funcionário do Santos tentou uma fraude similar envolvendo o Red Bull Bragantino no Brasileirão Feminino.

A atleta envolvida recusou a proposta e denunciou o caso, resultando na demissão do funcionário responsável.

“A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.

Lavagem de dinheiro

Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.

A falta de regulamentação adequada nesta área agrava ainda mais o problema.

Na Itália, o mercado de apostas esportivas é dominado pelas máfias Ndrangheta, Cosa Nostra e Camorra, que são acusadas de lavagem de dinheiro e manipulação de resultados, especialmente em ligas de menor expressão.

No Leste Europeu, a máfia russa atua com plataformas de apostas online e redes de “mulas”, além de subornar jogadores e treinadores.

Na Ásia, as Tríades Chinesas e a máfia japonesa Yakuza controlam a manipulação de grandes eventos esportivos internacionais como futebol, críquete e corridas de cavalos.

Na América Latina, cartéis de drogas, como o Cartel de Sinaloa no México e outros no Brasil, utilizam o mercado de apostas para lavagem de dinheiro.

A variedade de apostas disponíveis facilita essas atividades ilegais, tornando a manipulação e a lavagem mais complexas e difundidas.

A maioria das pessoas que se aventuram em apostas são pobres e desesperadas, e nessas circunstâncias, a aposta responsável não existe.

“No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC. -https://www.estadao.com.br/economia

O Impacto nas Camadas Mais Carentes da População

Além disso, as casas de apostas podem inadvertidamente facilitar a lavagem de dinheiro, permitindo que indivíduos infiltrados movimentem fundos de origem ilícita.

No ano passado, mais de 300 empresas de bets movimentaram entre R$ 60 bilhões e R$100 bilhões em apostas no Brasil, quase 1% do Produto Interno Bruto (PIB), segundo projeções da Strategy& Brasil, consultoria estratégica da PwC.

As casas de apostas esportivas podem oferecer uma ilusão de renda rápida, mas a realidade é que elas frequentemente levam ao empobrecimento das populações mais vulneráveis.

Muitas pessoas, em busca de uma saída financeira, acabam se afundando em dívidas.

Os riscos são significativos, e os impactos negativos podem perpetuar um ciclo de pobreza entre as comunidades mais afetadas.

Em resumo, enquanto as apostas esportivas podem parecer divertidas, é essencial considerar os riscos envolvidos: A banca ganhará sempre!

Manipulação, lavagem de dinheiro e o empobrecimento da população são razões convincentes para se refletir antes de entrar neste mundo.

Em sua maioria, as pessoas que se arriscam em bets são pobres e desesperados, em tal situação não existe aposta responsável.

O melhor caminho é optar por formas de entretenimento que não comprometem o bem-estar social.

Veja também: Jogo do Tigrinho – Esteja disposto a perder! ‣ Jeito de ver

“Notícias na Era Digital (Viés e informação)

Nesta era digital, a leitura de jornais está quase extinta.

Imagem de fancycrave1 por Pixabay

Informativo

“Quem lê tanta notícia?” Caetano Veloso questionava enquanto admirava a página do jornal O Sol, exposta nas bancas de revista, e talvez se desencorajasse com o calor do sol e as inúmeras novidades daqueles tempos turbulentos – trecho da canção “Alegria, Alegria”, 1968.

É fato que, na era digital, o hábito de ler jornais impressos está em declínio. As notícias são condensadas em portais online, comentários de entusiastas e analistas, e frequentemente distorcidas em aplicativos de redes sociais e outras mídias. Atualmente, reconhecemos que reportagens e documentários são moldados pelas motivações e afinidades dos jornalistas, editoras ou redes de televisão.

Por exemplo, durante a pandemia da Covid-19 no Brasil, quando mais de 700.000 pessoas faleceram, muitas emissoras evitaram mostrar a seriedade da situação exacerbada pela inércia do governo da época. Em outros momentos, omitiram a gravidade das acusações de corrupção na aquisição de vacinas, evidenciadas na CPI da COVID, enquanto algumas tratavam com leviandade as imitações do presidente sobre as pessoas que morriam pela falta de oxigênio.

Anteriormente, certas emissoras apoiaram a operação Lava Jato como se fosse a bastião da moralidade e justiça.

Quando os áudios do “Vaza Jato” vieram à tona, revelando as bases instáveis de um projeto político disfarçado de operação judicial, muitos ficaram chocados. No entanto, parte da imprensa expressou mais horror com os hackers que expuseram o lawfare por trás da Lava Jato do que com a conduta do juiz que, conspirando com procuradores, promotores e possivelmente políticos, buscou eliminar seus adversários políticos – afastando o principal oponente do presidente eleito e posteriormente tornando-se Ministro da Justiça.

“O que lawfare significa?

“O termo se refere à junção da palavra law (lei) e o vocábulo warfare (guerra), e, em tradução literal, significa guerra jurídica. Podemos entender lawfare da seguinte maneira: uso ou manipulação das leis como um instrumento de combate a um oponente desrespeitando os procedimentos legais e os direitos do indivíduo que se pretende eliminar.

“Em termos ainda mais gerais pode ser entendido como o uso das leis como uma arma para alcançar uma finalidade político social, essa que normalmente não seria alcançada se não pelo uso do lawfare”.( Fonte:  -Lawfare: o que esse termo significa? | Politize!)

Um grupo de jornalistas enfrentou os desafios de expor as falhas por trás da lava-jato, que se mostrava projeto de governo, um sistema enaltecido pela mídia e celebrado na série “Polícia Federal, a lei é para todos”.

Eles revelaram como um juiz questionável se tornou a “nova sensação no combate à corrupção”, mostrando como os eventos se alinhavam com os planos dos Juízes e Procuradores da Lava-Jato, conforme evidenciado nos prints das conversas no Telegram. – Que perspicácia a deles!

Conversas interceptadas dos promotores na operação destacaram que interesses pessoais prevaleciam sobre o senso de justiça. Os promotores e o juiz envolvidos geravam factoides para influenciar a opinião pública.

Os canais de TV, ansiosos por atender seus objetivos comerciais, transmitiam as informações distorcidas dos juízes sem realizar a devida verificação dos fatos. A checagem de fatos era completamente negligenciada!

Mesmo diante de evidências, a maior parte da mídia persistia em promover uma narrativa que atenuava a falta de ética envolvida na operação.

Com isso, muitos cidadãos começaram a questionar a confiabilidade dos noticiários televisivos.

Observe abaixo, outro ponto que muitas vezes  não é noticiado corretamente:

 

Onde está o maior prejuízo financeiro no Brasil?

Bem, “a economia brasileira perde com a corrupção, todos os anos, algo em torno de 3 a 5% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso equivale anualmente, em média, a cerca de R$ 76 bilhões, considerando os dados do IBGE em 2005 que apontaram um PIB no país da ordem de um trilhão, novecentos e trinta e sete bilhões de reais”. -tcu.gov.br. Sites mais recentes mostram que este valor oscila entre 7o e 200 bilhões de Reais.

Mas, quanto perde a nação com a sonegação de impostos? O site conteudojuridico.com.br responde: “O Brasil perdeu R$ 417 bi por ano com sonegação de impostos, segundo o estudo do IBPT, a pesquisa mostra que R$ 2,33 trilhões não são declarados ” (30/11/2022).

 

No final das contas, o País perde mais com sonegação que com corrupção.

 

Ambas são desonestas.

Mas por que tal fato não é noticiado? Quem são os maiores sonegadores?

É essencial que o leitor, ao receber uma notícia, lembre-se de que, frequentemente, ela serve aos interesses de empresários e patrocinadores que preferem não ser taxados, pois se consideram superiores àqueles que trabalham, não ganham salários altos e se preocupam em declarar o Imposto de Renda anualmente.

Portanto, sempre questione e busque entender as notícias!

As notícias devem ser claras; insinuações têm o objetivo de gerar dúvidas.

Quando se trata de clareza, se as notícias divulgadas por jornais tradicionais devem ser examinadas, as notícias sensacionalistas divulgadas pelo WhatsApp devem ser ainda mais questionadas e não repassadas.

Por exemplo, durante o período eleitoral de 2018, notícias extremamente falsas foram disseminadas com o intuito de prejudicar um determinado candidato. Alegavam que um certo partido introduziria nas creches mamadeiras com bicos em formato fálico e que haveria um “kit gay” e uma ameaça comunista – a mesma que foi propagada na década de 1960 pelos EUA, durante a Guerra Fria, para influenciar países politicamente mais frágeis.

Milhões de pessoas mal informadas e não dispostas a pesquisar um pouco de história aderiram à ideia e criaram correntes para espalhar MENTIRAS (fake news) pelo WhatsApp. Nessa brincadeira suja e injusta, até grupos supostamente religiosos se envolveram, prestando um serviço ao pai da mentira – divulgando MENTIRAS.

Uma regulamentação que responsabilizasse os meios de comunicação pela divulgação de MENTIRAS (fake news) não eliminaria completamente tais notícias, mas reduziria significativamente o dano causado por essas divulgações.

Lembre-se sempre: quando uma notícia falsa e chocante é divulgada, ela alcança um público muito maior do que a notícia verdadeira ou o pedido de retratação posterior.!

 

Pesquise:

Unit – noticias/quais-os-impactos-da-sonegac…

Brasil perde R$ 417 bi por ano com sonegação de impostos, diz estudo | Agência Brasil (ebc.com.br)

Sonegação fiscal supera em muito os valores da corrupção pública – SEDEP

 

Leia mais  Notícias de Guerras – o jogo da informação ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

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