Fake news – seus impactos e como combatê-las

fake-news-4881488_1280-300x200

Imagem de memyselfaneye por Pixabay

As notícias falsas, ou ‘fake news’ em todas as áreas, ganharam destaque com o avanço das redes sociais e da internet. É importante compreender o que são, os impactos que têm na sociedade e como podemos combatê-las.

Seja no campo da saúde, das trivialidades e até principalmente da política as Fake News cresceram como praga em nossos dias.

O que são Fake News?

São rumores ou informações incorretas propagados online com o intuito de enganar os usuários. Embora nem sempre exista uma intenção maliciosa, eles geram confusão.

Impactos Sociais da Desinformação:

Desinformação Generalizada: Abalam a confiança em fontes de informação, tornando difícil discernir a verdade.
Polarização Política: Incentiva extremos ideológicos, prejudicando o diálogo e a cooperação.
Integridade Democrática: Pode manipular eleições, ameaçando a democracia.
Saúde Pública: Fake news sobre tratamentos e vacinas durante pandemias podem levar a mais casos e mortes.

Estratégias de Combate à Desinformação:

Educação Midiática: Ensinar a identificar fontes confiáveis e compreender a disseminação de notícias falsas.
Verificação de Fatos: Apoiar agências dedicadas à checagem de fatos.
Responsabilidade de Plataformas Digitais: Diminuir a propagação de notícias falsas e destacar informações verídicas.
Legislação Equilibrada: Criar leis que combatam a desinformação, preservando a liberdade de expressão.
Conscientização do Usuário: Verificar a credibilidade das informações antes de compartilhar.

Em resumo, enfrentar as fake news é um esforço coletivo que envolve governos, sociedade civil, empresas de tecnologia e indivíduos. É vital buscar a verdade e informações corretas para o bem-estar de uma sociedade informada.

Divulgar fake news não pode ser encarado como liberdade de expressão! É dever de todos combatê-las.

– Gilmar Chaves, Professor

Leia também:  Fake News – Impactos e consequências! ‣ Jeito de ver

Saiba mais Fake News e os impactos na vida em sociedade. | Jusbrasil;

Fake news: o que são, como funcionam e como combater (todoestudo.com.br)

A importância de Investir em talentos locais

isolated-1190889_1280-300x196

Imagem de Hilary Clark por Pixabay

 

A Importância do Apoio aos Artistas Locais

Quantos talentos incríveis se perdem por falta de apoio? Muitos artistas locais não conseguem o suporte necessário para prosperar, mas por que é tão importante apoiá-los? Incentivar os talentos locais é essencial para preservar a riqueza cultural de uma comunidade.

Com frequência, a falta de apoio aos artistas locais ocorre quando a cultura não é uma prioridade para as autoridades municipais. Muitas vezes, as pessoas encarregadas dessas decisões não possuem o conhecimento adequado sobre o assunto.

Em vez de priorizar o legado cultural, algumas vezes os interesses pessoais e políticos influenciam as decisões. Isso significa que o apoio é direcionado apenas para aqueles que têm as conexões certas nos lugares certos. Nesses ambientes, os artistas locais enfrentam preconceito e negligência.

Além disso, há uma pressão popular para que sejam contratados artistas famosos para grandes eventos, muitas vezes à custa dos talentos locais e do orçamento público.

Benefícios de Investir nos Talentos Locais

No entanto, investir nos talentos locais oferece diversas vantagens:

Primeiro, fortalece a identidade cultural da região, já que os artistas locais muitas vezes refletem a essência e a história do local.

Segundo, estimula a economia local, pois os artistas locais e o público consomem produtos e serviços da região. Isso atrai turistas, que contribuem para a economia da cidade.

Além disso, investir nos talentos locais pode reduzir custos, aumentar a eficiência e promover a inclusão e participação da comunidade.

Em suma, ao apoiar os talentos locais, as autoridades culturais não apenas promovem a arte e a criatividade, mas também fortalecem a identidade da comunidade e impulsionam o desenvolvimento cultural sustentável.

 

Leia também Onde as flores não florescem ‣ Jeito de ver

Veja mais em VALORIZANDO NOSSOS ARTISTAS LOCAIS: INCENTIVOS PARA FOMENTAR A PRODUÇÃO CULTURALl (ativaz.com.br)

Quantos talentos incríveis se perdem por falta de apoio?

 

 

 

 

 

Canções do Silêncio e das Estrelas

homeless-man-2485471_1280-300x200

Imagem de 2341007 por Pixabay

A Inspiração que Falta

O que mais tortura um escritor, se não a falta do que escrever?
Bem, quando se refere a este trabalho, até a falta de inspiração é objeto de escrita.

Me fogem ideias, me faltam palavras…

Poderia falar sobre aquele jovem senhor que cuidava de sete cachorrinhos e que, diariamente, repetia a Deus que ficaria rico. Que seria um dia cantor de músicas internacionais, ficaria famoso e ganharia também numa dessas loterias da vida.

As estações pareciam longas e intensas…

O fato é que todos os dias, antes mesmo de o sol sorrir, ele, acompanhado de seus amiguinhos, revirava os recicláveis para lotar o seu carrinho e extrair das sobras dos restaurantes o alimento dos pequenos companheiros.

Alguns poucos anos se passaram, e num desses invernos, os cachorrinhos vagavam pelas ruas, procurando amizade e, consequentemente, um pouco de alimento.

Cães também comem, é verdade!

O amigo dos cães desaparecera! Ele abandonara os seus amiguinhos. Segundo alguns, “a vida lhe sorriu”.

Diziam que aquele homem, sem nome, estava agora bem de vida. “Que Deus lhe ouvira as preces…” Que bom! Mas não digam isso aos cachorrinhos… estavam sozinhos agora!


Entre o Palco e as Ruas

Agora que as noites de inverno passavam, os bares da cidade passaram a contar com música ao vivo.
A praça lotada, pessoas felizes, aplaudiam a linda voz do cantor que sonhava em um dia poder mostrar seu talento a públicos maiores.

E depois de horas, a apresentação chegava ao fim.
Namorados passeavam a contemplar um último brilho da lua e, quem sabe, levar um último beijo de boa noite.

E enquanto todos se deslocavam para suas casas, satisfeitos, não percebiam os mesmos cães deitados ao redor do que seria um novo amigo.

As noites de inverno não são românticas, nem mesmo nos nordestes do Mundo.
Por isso, as pobres criaturas envolviam agora o seu novo dono, alguém de olhar triste e pele sofrida, que, para fugir da vida ou das memórias, adormecia no meio da praça e despertava com o auxílio daquilo que o inebriava.

Há alguém que não leve consigo um passado? Alguns o temiam, acreditavam ser um fugitivo – mas todos são fugitivos de algum modo!
Não falava muito sobre família, amigos – nada. Apenas dizia ao carteiro que esperava um cartão que viria de um antigo lugar chamado Mimoso.

Diziam nas ruas que conversar com bêbados ou cuidar deles era trabalho para heróis, e que nem mesmo ambulâncias seriam deslocadas quando se tratasse de acidentes com eles.
Línguas maldosas!


A Brevidade da Vida

Um dia o encontrei dormindo, cansado de esperar o movimento lento das coisas e, enquanto ele dormia, coloquei em suas mãos um desses lanches que não sustentam um dia inteiro, mas que era bem melhor que o álcool.

É estranho perceber que hoje, não consigo lembrar o nome dele.
Mas, num dia desses, cansado de viver esperando por ninguém sabe exatamente o quê, seu coração decidiu parar…

Aqueles que criticavam o seu modo de vida estavam atônitos, de certo modo, tristes.
Me faltam palavras para descrever o que senti. Sei que a vida lhe foi breve.

Quando percebo como alguns sobrevivem com tão pouco, sinto a vergonha alheia de ver como outros estão dispostos a prejudicar centenas em fraudes por atitudes egoístas.

Não ouvi anúncios de sepultamento. Alguém, talvez, chore a sua falta e lamente a sua vida ausente.
O universo, porém, continuará frio e inóspito. Não se apagarão estrelas por ele…

O verão chegaria há apenas quatro dias… e novamente os pets andariam sozinhos nas mesmas praças.
Enxotados e maltratados, como pessoas ignoradas.

Me tortura a alma não saber o que dizer.

Gilson Cruz

Veja também Retratos da vida – o que deixamos passar ‣ Jeito de ver

O domínio pela cultura e pelo medo

black-and-white-2600678_1280-300x200

Imagem de StockSnap por Pixabay

 

“O homem domina homem para seu prejuízo.”
Eclesiastes 8:9, Tradução do Novo Mundo da Bíblia Sagrada

 

Ao longo das décadas, o homem tem experimentado diferentes formas de expandir seu domínio sobre outros.

A manipulação das emoções tem sido um método bem eficaz.

Domínio Cultural

Quando países do Velho Continente, militarmente bem equipados, partiam para explorar e colonizar países mais pobres, enfrentavam a revolta e a resistência do povo local. Os constantes embates resultaram em incontáveis mortes locais e outras atrocidades.Visando minar aos poucos tal resistência, eles adotaram a conquista cultural como estratégia.

O primeiro passo era introduzir aos nativos sua forma de pensar e ver o mundo, por meio do ensino de sua língua e religião. Ainda que os mais velhos resistissem, a nova geração já estaria “domada” pela falsa sensação de fazer parte de uma nova cultura.

A eficácia desse método é historicamente comprovada, pelo fato de que muitas línguas faladas por alguns povos, bem como as suas histórias, foram esquecidas com o tempo, pois o principal objetivo do colonizador era explorar a nova terra e enviar suas riquezas ao país de origem.

O controle através do medo

“O melhor meio de dominar o povo é pelo medo.”
— Luc Ferry, filósofo francês

No intuito de expandir territórios, muitos países usam deste artifício, que, segundo Luc Ferry, tem sido o melhor modo de dominar um povo: O MEDO.

Os exercícios de guerra objetivam mostrar ao povo local, o poder bélico dos ‘novos conquistadores’, com isso mina-se a disposição a qualquer resistência a qualquer resistência. Eliminando-se a resistência, passam a impor novas regras.

Além dos Campos de Guerra – a cultura

Tais métodos podem e são usados com frequência por manipuladores de pensamento, pessoas que visam expandir seus negócios e sua influência sobre um povo ou povos.

Por exemplo, os filmes hollywoodianos recebiam incentivo do governo para vender ao mundo “o estilo de vida estadunidense e exaltar o poder se suas Forças Armadas“. Nestes filmes, o país é com frequência retratado pelo estereótipo de Salvador do mundo, seja de ameaças terroristas, seja de invasores alienígenas ou mesmo de super meteoros que acabariam com a vida no planeta.

Os filmes raramente abordam a pobreza, a corrupçao, o preconceito racial ou o problema dos habitantes sem teto nos EUA.

A realidade oculta neste país,  é a mesma que na maioria dos países: há pobreza, fome, preconceito, censura, espionagem — e o país fomenta  guerras ao redor de todo o mundo. Apesar do argumento de que os Estados Unidos ajudam humanitariamente países em necessidade, como os palestinos com suprimentos, tal argumento mostra-se míope quando não se considera que o mesmo país fornece armamentos pesados a países, como Israel. – Veja A indústria armamentista – um tema em debate ‣ Jeito de ver

Esse tipo de propaganda atinge seu objetivo quando pessoas deixam de encarar tais obras como entretenimento e passam a vê-las como reais, desprezando sua própria cultura por culturas enlatadas em forma de filmes.

O Domínio Sul Coreano

Outro exemplo de domínio cultural são enlatados sul-coreanos: doramas e grupos de k-pop.

tower-8003032_1280-198x300

Imagem de wal_172619 por Pixabay

Grupos de meninos e meninas fofinhos, de aparência andrógina ou sensualizada, dançam perfeitamente sincronizados cantando canções “coreanamente” chicletes. Quem já não viu essa turma aparecer nas mídias?

Ou quem já não ouviu alguém falar com ternura dos doramas (séries coreanas)?

O governo sul-coreano consegue expandir sua influência no mundo por meio da cultura. Quantias enormes de dinheiro foram investidas para isso e os retornos comerciais compensam.

O Uso do Medo e da Revolta como método

Outro método usado com eficácia é estimular o medo e a revolta.

Um exemplo ocorrido no Brasil ajuda a ilustrar este ponto:

No púlpito de uma igreja, sem nenhuma prova ou convicção, uma senadora chocou os membros presentes com a afirmação de havia tráfico sexual de crianças  na ilha de Marajó, que eram submetidas desde bem pequenas a tratamentos cruéis e degradantes.

Tais declarações foram divulgadas entre os “fiéis” do país inteiro como sendo verdadeiras. O objetivo desta aberração era promover o medo e a revolta, junto com a ideia de divulgar um candidato político apoiado por ela,  este “Messias“, salvaria as crianças. A certeza da credulidade dos presentes naquela reunião e a confiança na impunidade deram-lhe a liberdade de mentir sem filtros.

O conteúdo daquela reunião vazou, repercutiu negativamente e a senadora admitiu não haver provas.

Mas o objetivo da mentira já havia sido alcançado: Expandiu a revolta e o medo. E apesar de desmentido, o assunto ainda repercute!

Aguardar a elaboração de leis que criminalizem e punam os divulgadores de mentiras seria esperar muito de parlamentares que em muitas vezes são eleitos utilizando os mesmos artifícios, apesar de muitos se auto-afirmarem evangélicos.

Pessoas sem consciência se tornam meros fantoches nas mãos de manipuladores.

O conhecimento da história, dos métodos de manipulação e e a disposição de questionar contribuem para decisões conscientes.

Esses três elementos fortalecem o debate se tornam armas poderosas nas mãos de um povo não disposto a se deixar escravizar.

 

Saiba mais: Imperialismo cultural – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Veja também: Notícias de Guerras – o jogo da informação ‣ Jeito de ver

 

“Março: História, Conscientização e Reflexão”

cosmetics-3214635_1280-300x212

Imagem de Dorothe por Pixabay

Um pouco do mês de março na história:
  • Acidente aéreo com o jato Learjet 25D prefixo PT-LSD, resultando na morte de nove tripulantes, incluindo todos os integrantes do grupo musical Mamonas Assassinas (25 anos).
  • Início das transmissões da TV Globo São Paulo (55 anos).
  • Nascimento do cantor e compositor mineiro Vanderli Catarina, conhecido pelo nome artístico Vander Lee (55 anos).
  • Nascimento da cangaceira baiana Maria Gomes de Oliveira, conhecida como Maria de Déa e, após sua morte, Maria Bonita (110 anos), companheira de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e primeira mulher a participar de um grupo de cangaço.
  • Prisão do escritor brasileiro Monteiro Lobato por criticar as torturas praticadas pelo Estado Novo (80 anos).
Algumas celebrações:
  • Dia Internacional da Mulher.
  • Dia Nacional da Comunidade Árabe.
  • Dia Nacional do Circo.
  • Dia Mundial do Teatro.

Fonte: Fatos históricos, datas comemorativas e feriados de março de 2021.

Origem do Mês de Março:

Março era originalmente o primeiro do calendário romano, marcando o início da primavera. O nome “março” tem origens no latim “Martius”, relacionado ao deus Marte, associado à guerra na mitologia romana.

Embora associado à primavera e à guerra na mitologia romana, neste mês atualmente percebemos os conflitos contemporâneos, incluindo as Guerras Civis Afegãs, a Guerra Civil na Somália, a Guerra Civil no Mali, a Guerra Civil Iemenita (desde 2014), a Guerra Civil Centro-Africana (desde 2012), a Guerra Civil no Sudão (iniciada em 2023), a Guerra Civil Síria e a Guerra Contra o Estado Islâmico.

Referência: Quais são as grandes guerras em curso no mundo – e por que algumas chamam menos atenção? – BBC News Brasil

Além desses conflitos, há o conflito Rússia versus Ucrânia, que em dois anos ceifou mais de 200 mil vidas, e uma crescente ameaça de conflito na Ásia.

Leitura adicional: A terceira guerra está na Ásia? China, Taiwan e Coreia do Norte estão em um barril de pólvora – Seu Dinheiro

Motivos da Guerra:

As guerras são motivadas por diferenças étnicas, rivalidades políticas, recursos escassos, questões religiosas e ideológicas. O desejo de expansão e domínio tem gerado conflitos em todo o mundo.

A paz pode parecer uma utopia quando se percebe que as nações investem muito mais em armamentos do que em saúde e educação.

MARÇO É REALMENTE UM MÊS PARA REFLEXÃO!

Veja também: Fevereiro e os seus 28 dias apenas… ‣ Jeito de ver

A indústria armamentista – um tema em debate ‣ Jeito de ver

Fake News – Impactos e consequências!

Máquina de escrever antiga, preta, antiga, escrito "Notícias em uma Folha"

Imagem de Markus Winkler por Pixabay

O Mundo Mudou. Os avanços tecnológicos possibilitaram a expansão e o compartilhamento de informações e conhecimento em segundos. Fatos que antes teríamos de esperar até a noitinha para saber por meio dos noticiários da TV, estão agora disponíveis, ao vivo e em cores, em muitas plataformas multimídias.

Médicos podem discutir novas técnicas com outros médicos, mesmo de outros países sem precisar sair de casa. Professores podem compartilhar e discutir novos métodos de ensino sem deslocamentos desnecessários e músicos podem divulgar suas obras sem precisar das rádios ou da Televisão.

Apesar dos muitos benefícios, a mesma tecnologia  também vem sendo usada para péssimas finalidades. Por exemplo:

A propagação de FAKE NEWS.

Fake news pode ser definida por notícias falsas, enganosas ou imprecisas apresantadas como reais. São criadas para desinformar, manipular opiniões ou atrair atenção.

Homem confere notícias em seu Tablet, página exibe fake news. Tecnologia facilita a propagação de Fake News.

Imagem de memyselfaneye por Pixabay

Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) revelou que conteúdos falsos se espalham 70% mais rápido que as notícias verdadeiras.

Mas, quem é o Público Alvo das Fake News?

A propagação de mentiras é facilitada pelo anonimato das redes e falta de responsabilização.

A tecnologia atual permite saber (por meios dos algorítmos) que pessoas são mais suscetíveis e crédulas a conteúdos sensacionalistas, pessoas sem censo crítico e incapazes de analisar os fatos, cuja reação impulsiva é repassar tais mentiras ao maior número de pessoas.

O PODER E O IMPACTO DAS FAKE NEWS 

As fake news são criadas com o objetivo de manipular psicologicamente o indivídio. Criar um senso de revolta e ação imediata, impulsiva.

Observe, por exemplo:

No litoral de São Paulo, uma moradora foi vitima de linchamento, após ser confundida com uma bruxa que sequestrava crianças, conforme notícia  FALSA divulgada numa mídia social.

Em Minas Gerais. uma jovem cometeu suicídio após ter seu nome vinculado a notícias falsas por um site “especializado em fofocas”.

Uma rápida pesquisa pode mostrar o número de pessoas que foram espancadas ou mesmo mortas devido a propagação de Fake News  nas mídias.

O objetivo maior dos criadores de tais notícias falsas é disseminar o medo, a raiva e tirar proveito disso.

Uma história pode ser distorcida para se adaptar aos manipuladores. Por exemplo, a educação sexual é importante para a proteção de menores. Pode ajudar ao jovem a identificar e prevenir  abusos, além de cuidados com a higiene e prevenção a doenças.

O KIT GAY E AS FAKE NEWS

No período eleitoral brasileiro, um grupo especialista em manipulação de notícias, visando angariar apoio dos evangélicos e pessoas que se apresentavam como moralistas, apostando na credulidade e na incapacidade da maioria de checar os fatos, espalhou o MITO do KIT GAY – e visando dar credibilidade, espalharam  termos como Ideologia de Gênero e coisas assim.

A aposta vingou. A notícia distorcida a respeito de uma apostila que visava ensinar além da higiene, o respeito às diferenças, ganhou contornos sórdidos quando eles próprios criaram e passaram a divulgar fotos de mamadeiras fálicas.

Ainda hoje muitos acreditam serem verdadeiras todas as mentiras cuidadosamente inventadas.

O assunto dominou os debates, a opinião pública e candidatos que souberam usar tais artifícios se beneficiaram tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos e em outros países.

No auge da Pandemia da COVID- 19, enquanto os cientistas se empenhavam na criação de uma vacina, divulgava-se em alguns países que a vacina causaria danos colaterais e seria mais prejudicial que a doença. O que resultou em muitos resistirem à vacinação.

O PERIGO DAS FAKE NEWS

Milhões de pessoas foram prejudicadas!

Apesar de causar tantos danos às pessoas em geral, muitos políticos temem a aprovação de uma lei que criminalize a criação e propagação de Notícias Falsas. Por quê?

Distorcendo o que seria a liberdade de expressão, escapa-lhes o fato de que nenhuma liberdade não pode ser usada para prejudicar a outros. Qualquer liberdade estará sempre vinculada à responsabilidade!

O objetivo principal de quem divulga tais mentiras é manipular e tirar proveito de pessoas crédulas e mentalmente preguiçosas. Não por acaso, muitos pastores religiosos abraçaram este projeto.

As Fake news na era da Inteligência Artificial poderão ganhar  contornos ainda mais terríveis, além do que se pode imaginar.

Se antes, notícias falsas bem elaboradas já causavam tremor e revolta – agora a I.A pode criar imagens praticamente perfeitas, que não mão de pessoas mal intencionadas podem causar estragos ainda maiores à reputação de adversários e à vida de TODOS!

O QUE PODE SER FEITO

O que pode ser feito para, ao menos, reduzir o impacto de tais notícias falsas?

Investir em educação digital.

Primeiro, duvide de informações sensacionalistas. Verifique a fonte e o fundo das informações.

Segundo, não compartilhe.

E terceiro, denuncie.

Não esqueça, que pessoas mal intencionadas fazem mal uso de tais recursos tecnológicos para enganar pessoas, mas a DECISÃO de participar de tais CRIMES, será sempre SUA.

Decida corretamente!

Gilson Cruz

Veja também.

Perigo nas redes sociais – como o se proteger ‣ Jeito de ver

Saiba mais:

Mídias sociais e jornalismo: 

Kit gay nunca foi distribuído em escola; veja verdades e mentiras – Congresso em Foco (uol.com.br)

Um calor diferente – O que será isso?

Um termômetro marca temperatura elevada em frente a uma mata em chamas.

Imagem de Gerd Altmann por Pixabay

E de repente, ao passar naquele lugar, você sente uma leve falta de ar, sua boca resseca, você sente um misto de ansiedade e perplexidade. Talvez se pergunte: – ‘O que é que está mexendo comigo?’ ou: -‘O que devo fazer?’

Que tal procurar uma sombra e tomar bastante líquido ? – Isso pode não ser paixão, você pode estar desidratado! (Este não é um texto romântico!)

SINTOMAS DE DESIDRATAÇÃO

A desidratação diminui o volume sanguíneo e afeta a pressão arterial. Torna também o sangue mais expesso, aumentando o risco de coágulos sanguíneos. Além disso, o estresse térmico sobrecarrega o coração, fazendo bombear mais rápido para dissipar o calor do corpo.

AS ALTAS TEMPERATURAS

Se nos últimos meses você teve a sensação de estar sendo cozido gradativamente, a cada dia, fique tranquilo (mas, nem tanto).

2023 foi o ano mais quente registrado nos últimos cem mil anos, diz o Observatório Europeu.

Nas últimas décadas, tem sido registrado um aumento anormal da temperatura média da Terra. Esse fenômeno é associado às ações antrópicas, ou relacionadas à influência humana.

Tal fenômeno é conhecido como aquecimento global.

Quando ocorrem mudanças no uso do solo, isto é, quando uma floresta é derrubada e queimada, dando lugar ao estabelecimento de pastagens, agricultura ou outra forma de uso da terra, ocorre a liberação de uma grande quantidade de carbono na forma de CO2 para a atmosfera, contribuindo, assim, para o aquecimento global.

CONSEQUÊNCIAS

De acordo com a BBC, entre os anos 2000 e 2018, 48 mil brasileiros morreram por consequência de ondas de calor, sendo a maioria pretos, pardos, idosos e mulheres.

Ampliando nossas perspectivas um relatório da OMS (Organização Mundial de Saúde) e da OMM (Organização Mundial de Meteorologia) o calor é um dos maiores problemas de saúde em todo o mundo e mata cerca de 15 milhões de pessoas por ano.

O ano 2024 está apenas começando. Acredita-se que no ritmo atual as coisas serão bem piores.

O homem, em sua ganância, tem destruído os recursos da terra, substituindo Matas e Florestas  por pastos, na maioria das vezes para o plantio da Soja, para exportação.

Não há interesse em alimentar o mundo, como divulgado em propagandas caras exibidas na TV. O interesse é o lucro -ainda que isso custe um dia a sobrevivência na Terra.

Mas, é preciso se cuidar, apesar de tudo. Enquanto há vida, cuide, preserve.

Tome bastante líquido ( bebidas alcoólicas, não estão incluídas nesta lista), evite exposição demasiada e desnecessária ao sol. E compartilhe também, este texto!

Gilson Cruz

Leia também: Naquele dia (as últimas mudanças) ‣ Jeito de ver

Um E.T em meu quintal (Um dia estranho) ‣ Jeito de ver

Saiba mais em:

Aquecimento global: o que é, causas, efeitos – Mundo Educação (uol.com.br)

Mudanças climáticas e a saúde humana – Revista Arco (ufsm.br)

Calor: altas temperaturas afetam mais pretos, pardos, idosos e mulheres no Brasil, aponta estudo – BBC News Brasil

Palavras de 2023 – o ano que passou!

Retrospectiva 2023

Imagem de Petra por Pixabay

Gilson Cruz

A Retrospectiva de 2023

Os Desafios Políticos e Sociais

“É sempre assim! Você fez isso com todos antes de mim! É um tal de Feliz Ano Novo pra cá, Feliz Ano Novo pra lá… e eu, como é que vou ficar? Será que vale à pena me esquecer? Vou te mostrar que não…

Bem, você lembra que o Brasil iniciou o ano com um novo presidente, como país polarizado, em que armas se tornaram mais importantes que livros? O ex-presidente abusou do poder político e dos meios de comunicação e foi condenado por abusos. Estará inelegível até 2030. Lembra dos escândalos da joalheria? Calma, eu te lembro: ele supostamente “agiu para tomar posse” dos presentes de luxo que deveriam ser destinados ao acervo da União.

E quando você acreditou que estava na hora de pacificar, a democracia foi testada. Um bando de baderneiros, patrocinados por políticos e empresários, decidiu depredar prédios públicos, obras de arte e monumentos históricos. Daí vieram as CPIs e CPMIs que investigavam o golpe de 8 de janeiro, a atuação do Movimento Sem Terra e o rombo bilionário das Lojas Americanas…

Dessas comissões, concluiu-se que o MST não é um movimento criminoso, que havia empresários e políticos envolvidos na tentativa de golpe e que a comissão que avaliou as Americanas estava preocupada em absolver os principais envolvidos.

Tragédias e Crimes

Crimes? Infelizmente, aconteceram muitos… Médicos foram assassinados após um deles ser confundido com miliciano, lá no Rio de Janeiro. No Rio Grande do Norte, 14 cidades foram aterrorizadas por uma facção criminosa que, em mais de 200 ataques, queimou vários ônibus, destruiu comércios e prédios públicos. Já em São Paulo, um estudante armado com uma faca feriu cinco alunas e matou uma professora de 71 anos.

No mundo, tragédias também marcaram o ano. Um dos mais mortais terremotos dos últimos 100 anos, na Turquia e na Síria, vitimou 56 mil pessoas. Em junho, o submersível Titan implodiu, vitimando milionários exploradores. Em setembro, o Marrocos enfrentou terremotos devastadores, com mais de 3.000 mortos. Além disso, o Azerbaijão atacou a região de Nagorno-Karabakh, deslocando 120 mil habitantes.

Outro fato marcante foi o sequestro e morte de centenas de israelenses que participavam de uma rave no deserto, seguido pela retaliação de Israel, que deixou milhares de civis palestinos mortos.

A natureza também mostrou sua força: Maceió literalmente afundou, ciclones extratropicais mataram mais de 40 pessoas no Sul do Brasil e o mundo enfrentou recordes de calor, além de incêndios devastadores no Canadá, Havaí, Grécia, Argélia e outros países.

Esporte e Arte

No esporte, o Santos do Rei Pelé foi rebaixado pela primeira vez, enquanto o Palmeiras conquistou mais um título. O Fluminense de Fernando Diniz venceu a Libertadores pela primeira vez. Na Copa do Mundo Feminina, o Brasil decepcionou, mas a Espanha saiu campeã, em um torneio marcado pela polêmica envolvendo o presidente da federação espanhola, suspenso após beijar uma jogadora sem consentimento.

Na arte, a rainha do rock brasileiro, Rita Lee, nos deixou em maio, deixando um legado incrível. Em Hollywood, artistas e roteiristas fizeram uma greve histórica por melhores condições e regulamentação do uso de inteligência artificial. Entretanto, a indústria do entretenimento também enfrentou tragédias, como a morte de uma fã da cantora Taylor Swift em condições de calor extremo e desorganização.

Uma Reflexão Final

Eu poderia falar da migração, da onda de preconceito e xenofobia, mas você talvez diga: “Já vi isso em 2022!” E é justamente por isso que insisto: não me esqueça! Em vez disso, aprenda comigo! Lembre dos acertos, mas não esqueça os erros e problemas. Cada vez que vocês esquecem, eles se repetem. E se repetirão até que vocês aprendam.

Com licença, devo me retirar… 2024 já chegou! Se comportem, está bem?

Assina, 2023

Veja mais no link  E esquecemos as Guerras … › Jeito de ver

E esquecemos as Guerras …

Novas notícias substituem as velhas, que acabamps esquecendo.

Imagem de hosny salah por Pixabay

Gilson Cruz

A Perda de Importância aos Acontecimentos

Você já percebeu que, à medida que os eventos se desenrolam e se tornam de certo modo corriqueiros, passamos a dar-lhes menor importância? Quantos de nós se recordam que, na quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022, os russos invadiram territórios ucranianos?

Revisando: em dezembro de 2021, o presidente russo, Vladimir Putin, apresentou à Otan algumas exigências de segurança, entre elas que a Ucrânia nunca integrasse o bloco militar oriental, pois, segundo ele, a expansão de tal grupo significaria uma ameaça à sua integridade territorial. As notícias da guerra bombardeavam os telejornais, que, por meses, se dedicaram a contar as várias versões dos motivos da guerra.

Tal guerra continua e já ceifou aproximadamente 200 mil vidas. Porém, à medida que os dias passam, as notícias tornam-se uma alternância de “velhas” novidades e já não prendem mais os telespectadores, saturados de péssimas notícias. Esperam algo mais: uma solução, talvez.

Pode ser desanimador saber que a violência cresce sem motivos legítimos, somada à falta de confiança nas motivações dos líderes envolvidos na guerra e à consequente sensação de impotência causada por tais notícias. Enquanto isso, os jornais precisam anunciar para continuar a existir e, para divulgar seus anunciantes, precisam de público. Por isso, passam a transmitir aquilo que interessa ao telespectador.

Corrupção, violência, casos de xenofobia, preconceito, inflação e até mesmo algumas reportagens fofinhas antes do fim do dia tentam lembrar que coisas boas ainda existem — tudo para não perder audiência.

Novas Tragédias Ganham os Holofotes

Até que, de repente, surgem novas notícias terríveis. No dia 7 de outubro de 2023, um grupo terrorista que já vinha ensaiando um ataque contra Israel, e sendo observado, executa o seu plano sem resistência alguma. Jovens que participavam de uma rave no deserto foram executados. A indignação tomou conta do mundo, pois os telejornais cumpriram o seu papel de divulgar o incidente.

A resposta do governo israelense foi, e tem sido, a mais perversa possível. Apesar de o governo israelense vilipendiar já há muitos anos o povo palestino, encontraram desta vez “o motivo” para levar adiante seus atos violentos. Com o apoio dos Estados Unidos e sob o pretexto de caçar os terroristas, o exército de Israel vem bombardeando e exterminando uma parte da população palestina.

Estima-se que a população palestina, em Gaza, seja de aproximadamente dois milhões, enquanto os terroristas associados ao grupo do ataque sejam entre vinte e cinco e quarenta mil. O número de vítimas inocentes tem aumentado a cada dia. Por exemplo, quando as vítimas chegaram a 15.900, cerca de 6.000 eram crianças e 4.000 eram mulheres. Destes, aproximadamente 800 militantes terroristas foram mortos.

Investiu-se muito na propaganda de que se trata de uma guerra contra o terrorismo. Contudo, os fatos mostram que se trata de uma ação de extermínio de um povo. Os palestinos, que já eram tratados como subumanos pelo governo israelense, receberam tratamento similar de alguns órgãos de imprensa mundial. Alguns tentaram justificar as mortes dos inocentes.

O Peso do Esquecimento

E como muitas outras vezes, o leitor pode ter se cansado de ver e ouvir falar das péssimas notícias. Atendendo à demanda, o noticiário faz a sua parte em vender notícias como entretenimento. Enquanto param de pensar, crianças e inocentes continuam a ser sacrificados e humilhados, sem direito a alimento, água ou luz em meio aos escombros.

Condenadas a levar em suas memórias a imagem de milhares de corpos enrolados em tecidos brancos, enterrados em valas comuns, e o som das bombas ao anoitecer — imagens que condenarão outras ao mesmo destino. Sem o direito de serem crianças.

Esquecer tais fatos favorece apenas ao agressor. E, mesmo que as notícias se calem e esfriem, as vítimas estarão lá. Sempre lá.

Não as esqueçamos.

Leia também  Notícias de Guerras – o jogo da informação › Jeito de ver

*Atualização 24/12/2023.

o número de vítimas dos ataques do  exército de Israel  à Palestina já ultrapassa 20 mil.

Surfando na Política – Ondas da Manipulação

Muitas pessoas surfam na onda política por tirar proveito dos movimentos e tendências. De que maneiras?

Imagem de Renato Laky por Pixabay

Gilson Cruz

Antecipando a Onda

Dominar a arte de antecipar e aproveitar as ondas é uma habilidade dos surfistas experientes.

A topografia, a profundidade das águas e a transferência de energia do vento para a superfície criam movimentos circulares que geram ondas.

Os surfistas experientes compreendem que, dependendo da força e direção do vento, encontrarão a onda perfeita.

Essa previsão também é evidente em outros campos:

No mercado financeiro, quando certas ações valorizam, mais investidores se interessam por elas.

Na música, o sucesso de um estilo leva outros artistas a seguirem a mesma tendência, criando aquela sensação de “já ouvi isso antes”.

Na política, não é diferente. Observe a história:

Com o destaque das denúncias de corrupção na mídia, surgiram figuras políticas autodenominadas antissistema e incorruptíveis.

O cultivo da popularidade dessas figuras, baseado no sentimento anticorrupção, provocou um estranho tipo de patriotismo invertido.

Falso Patriotismo – A nova onda

Tradicionalmente, o patriotismo é o orgulho, amor e devoção à pátria. No entanto, essa nova vertente exaltava os EUA enquanto desdenhava do próprio país com declarações xenófobas.

Esse “Novo Patriotismo” foi associado ao Fascismo devido às semelhanças com a ideologia Nazista.

Percebendo os ventos políticos, velhos políticos adotaram discursos similares e apoiaram aqueles destacados pela mídia como a “Nova Onda”, apesar de já estarem na política há décadas sem projetos significativos.

Seu discurso misogíno e racista foi amplificado pela mídia, conquistando seguidores que acreditavam em sua defesa da família e do Brasil contra ameaças comunistas. (Mais sobre comunismo em posts futuros).

A onda de políticos “defensores da família” atingiu níveis inimagináveis.

Políticos sem propostas específicas surgiram, misturando pautas religiosas ao estado laico e defendendo a liberação de armas, além de apoiarem um orçamento secreto controverso.

Nesse embalo, personalidades famosas do YouTube aproveitaram o movimento.

A derrocada moral

Durante esse governo, uma pandemia ceifou mais de 700 mil vidas. Enquanto famílias sofriam, o líder eleito brincava, imitando os sintomas da Covid-19.

O rombo na economia, estimado em 430 bilhões, disparou para 800 bilhões.

O líder que se vendia como incorruptível viu seu nome envolvido com milicianos, tentativas de intimidar o Supremo Tribunal Federal e esquemas de corrupção. Gradativamente, direitos trabalhistas foram perdidos sob a justificativa de geração de empregos, o que não se concretizou.

Na mesma onda, líderes religiosos abandonaram valores cristãos e fortaleceram sua participação política sem melhorias significativas para os fiéis ou não fiéis.

Em 2022, houve tentativas de sabotar o resultado da eleição seguinte, intensificando inspeções de veículos de eleitores, mas o candidato adversário saiu vitorioso.

Após essa história, observe a nova onda:

Em 8 de janeiro de 2023, pessoas usadas por financiadores de um novo golpe de estado invadiram a Esplanada dos Três Poderes em Brasília, destruindo o que puderam.

A rápida intervenção resultou na prisão de mais de mil baderneiros, ainda em julgamento por atentados contra a pátria.

A comoção entre os apoiadores do golpe, cerca de 30% da população, ergueu “heróis” que destruíram o patrimônio público em nome de um amor questionável à pátria.

Essa ação gerou uma nova categoria de indivíduos – os “Patriotas Destruidores”.

A ampla comoção entre os apoiadores do golpe, representando cerca de 30% da população do país, elevou esses indivíduos a “heróis” devido aos atos de vandalismo.

Essa minoria ruidosa nas redes sociais cria a ilusão de ser maioria, embora, na realidade, não o seja.

Surfando na nova onda política

Diante das próximas eleições que se aproximam, políticos estão se preparando para surfar nessa onda e já se apresentam como defensores dos “patriotas” que “lutaram” pela pátria.

Alguns encenam emoções, vendendo imagens de preocupação pelos “presos políticos”, o que é uma falácia.

Esses indivíduos foram presos por destruição do patrimônio público, vandalismo e tentativa de golpe. No entanto, não derramaram lágrimas pelas mais de 700 mil vítimas da pandemia.

Surfistas nanicos

Enquanto a onda ganha forma, surgem personagens bizarros, como um indivíduo preso que alega não encontrar mais prazer na vida, recusando-se a tomar banho ou se alimentar, e pede para ser novamente encarcerado, desafiando as leis do país.

Um verdadeiro patriota respeitaria as leis, reconhecendo que estas existem para regular as relações entre os cidadãos, estabelecendo a ordem.

Surpreenderia se tal “patriota” se candidatasse a um cargo político nas próximas eleições? Não, pois essa é a direção da onda.

Recentemente, um militar da reserva ganhou destaque nas redes sociais por desafiar juízes, ministros e difamar o presidente eleito. Posteriormente, em um suposto pedido de desculpas, repetiu as mesmas acusações sem provas, popularizando-se e rebaixando o debate ao nível da lacração, acusações infundadas e fake news.

Essa popularidade distorce o propósito do diálogo político e da negociação transparente.

Não seria surpresa vê-lo como um dos muitos candidatos em futuras eleições.

Quebrando a Onda

Alguns fatores podem quebrar uma onda no mar, como a profundidade da água e a intensidade do vento.

Quando uma onda se aproxima de águas mais rasas, sua base começa a desacelerar devido ao atrito com o fundo, resultando na quebra da onda.

Da mesma forma, para diminuir a força da onda em que esses indivíduos surfam, pode ser necessário reduzir a importância atribuída a eles. Evitar a divulgação de conteúdos falsos pelos meios de comunicação pode ajudar a quebrar essa onda, embora, muitas vezes, isso só aconteça mediante multas, o que é lamentável.

A onda também pode ser quebrada pela intensidade do vento. Ventos fortes desaceleram o topo da onda, fazendo-a inclinar e quebrar.

Os veículos de comunicação precisam redobrar os esforços para combater as fake news, identificando e denunciando suas origens para desacelerar seu impacto.

Porém, infelizmente, alguns veículos de mídia lucram com a disseminação rápida desse tipo de informação, e o valor financeiro muitas vezes supera o valor das multas.

Outros meios têm interesses políticos e não farão esforços para defender seus oponentes. Isso significa que a imprensa sempre será parcial, mas o erro está em defender apenas as verdades convenientes.

Investir na educação é crucial para formar cidadãos conscientes, capazes de identificar tendências e compreender o movimento das ondas políticas.

Veja mais em  A falta de Educação Política e a corrupção ‣ Jeito de ver

Dominar a arte de antecipar e aproveitar as ondas é uma habilidade dos surfistas experientes.

Veja os links Aos Fatos | Todas as declarações de Bolsonaro.

Bolsonaro deixa déficit histórico sem precedentes (icleconomia.com.br)

Bolsonaro: “Quilombola não serve nem para procriar” – Congresso em Foco (uol.com.br)