O que se desejar para o dia?

O que se desejar para o dia? Uma reflexão para um bom dia.

O qeu se desejar para o dia?

Gilson Cruz

O que desejar para o dia?

Primeiro, que ele comece preguiçosamente,

como todos os outros.

Que na falta de pressa de passar,

cada um aproveite a oportunidade de contemplar os momentos.

Que o nascer do sol seja sempre belo

e não apenas o sinal do fim de uma noite.

E que as horas seguintes

sejam apressadas como nos momentos bons,

mas que mesmo assim, se aproveite os momentos.

Quando o vento da tarde sinalizar o fim de mais um dia de rotina,

que a noite e as estrelas sejam bem-vindas,

e que se criem novos motivos,

novos momentos para não esquecer.

Momentos que tornem mais belos os sonhos…

E que nos sonhos se leve a certeza de que os momentos passam,

mesmo os bons e maus momentos…

Ah! Eles passam…

O que desejar para o dia?

Que ele não seja apenas repetições,

mas continuações.

E que nessas continuações se aprenda a não cometer os mesmos erros,

mas a se tornar ainda melhor,

apesar das falhas e da tristeza de falhar.

E que quando se despertar novamente,

se lembre de sorrir e de continuar.

E continue…

E continue, mesmo se parecer que nada deu certo,

para que se possa aproveitar as novas oportunidades.

Por isso, deseje apenas mais um dia,

e viva plenamente,

viva plenamente esse dia.

 

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Voo efêmero – um breve encontro

Borboletas no jardim.

Imagem de Bradley Howington por Pixabay

Soube da chegada das borboletas.

O sol estava lindo,

não demoraria.

Preparei o jardim

com as mais belas flores,

elas ficariam

E enquanto a relva ainda era verde

e o orvalho da manhã

acentuava as cores de alegria,

elas partiram…

Borboletas vivem brevemente.

Gilson Cruz

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Crimes e responsabilidades na tragédia no RS

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Imagem de Jossiano Leal por Pixabay

No cotidiano, temos a chance de revelar o melhor de nós ou nossa verdadeira essência, mas é nas adversidades, como em tragédias, que mostramos quem somos de forma mais espontânea – sem qualquer filtro.

As enchentes no Rio Grande do Sul expuseram desde políticos inescrupulosos, como o prefeito que não pediu ajuda ao Governo Federal e gravou uma ligação para postar em suas redes sociais, acusando o Governo de negligenciar seu município.

Na política, houve também quem se aproveitasse do desastre para espalhar notícias falsas sobre a atuação do Governo Federal, do Exército brasileiro e dos voluntários.

A tragédia nos fez ver desde pessoas que se tornaram voluntários anônimos ajudando as vítimas até políticos que usaram Jet Skis, criando cenas para futuras campanhas, passando por vítimas, jovens e idosos, até criminosos e fraudadores de todas as idades.

A investigação do Ministério Público descobriu um desvio de doações em Eldorado do Sul.

No cotidiano, temos a chance de revelar o melhor de nós ou nossa verdadeira essência, mas é nas adversidades, como em tragédias, que mostramos quem somos de forma mais espontânea – sem qualquer filtro.

Os crimes

O Ministério Público está investigando um caso de desvio de doações para as vítimas das enchentes em Eldorado do Sul, na Região Metropolitana de Porto Alegre. A operação conduziu à execução de nove mandados de busca e apreensão no município, gravemente afetado pelas recentes inundações.

Três membros da Defesa Civil local foram alvos da operação, suspeitos de motivações eleitorais. Informações do Ministério Público indicam que pelo menos dois dos envolvidos são pré-candidatos nas eleições deste ano. As buscas ocorreram nas residências dos suspeitos, na sede da prefeitura e em depósitos municipais, com a apreensão de celulares, documentos, dinheiro e outros itens.

A promotora Maristela Schneider ressaltou que as doações desviadas seriam para potenciais eleitores dos suspeitos, com o intuito de investigar o uso desses recursos para interesses eleitorais.

Além disso, há alertas sobre contas e perfis falsos em redes sociais usados para simular arrecadação de fundos para as vítimas, caracterizando fraudes.

Como o caso do jovem de 16 anos, de classe alta, que criou uma campanha de arrecadação virtual para ajudar as vítimas e se apropriou de todo o dinheiro. Investigações revelaram que ele já cometia estelionato.

O jovem criminoso não foi apreendido.

Estima-se que 2 milhões de reais são desviados diariamente em campanhas de arrecadação virtuais.

Outro caso surpreendente é o de uma empresa de desentupimento autorizada a coletar água de hidrantes para distribuir aos necessitados, mas que optou por vender a água em condomínios.

E, por fim, o caso do homem que tentava comercializar as doações.

Diante desse cenário, o governo do Rio Grande do Sul estabeleceu um PIX oficial denominado “SOS Rio Grande do Sul” para as doações em dinheiro, visando garantir a segurança e autenticidade das contribuições.

Eldorado do Sul, localizada às margens do Rio Jacuí e do Lago Guaíba, sofreu inundações que resultaram na total submersão de sua área urbana. A cidade registrou sete das 169 mortes causadas pelos temporais e enchentes no estado.

Em resposta à situação, o Ministério Público determinou que o Exército Brasileiro assuma a distribuição das doações às vítimas das enchentes.

A operação foi conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP, com a colaboração de diversos promotores envolvidos no caso.

As enchentes talvez não pudessem ser evitadas, mas quanto às consequências e a gravidade da mesma não se pode dizer o mesmo.

Os políticos que atuam como representantes do estado poderiam entrar com projetos ou solicitações que visam lidar com as emergências causadas pelos mudanças climáticas. Dos atuantes apenas três fizeram isso. Mas, será que é importante este fato?

Responsabilidades

O debate sobre a responsabilidade dos políticos é crucial para aprimorar nosso sistema democrático. Ele nos lembra da necessidade de cobrar transparência, ética e compromisso com o bem comum. Além disso, a conscientização pública sobre essas questões pode influenciar futuras eleições e incentivar os líderes a agirem de maneira mais responsável.

Políticos são eleitos com a responsabilidade de representar os interesses de um povo e são muito bem remunerados para isso, embora muitos não entendam.

Quando os cidadãos elegem políticos para cargos públicos, eles confiam que esses representantes atuarão em benefício da população. Isso inclui proteger os direitos fundamentais, como saúde, moradia e vida. Portanto, negligenciar essas necessidades básicas é uma violação da confiança depositada pelos eleitores.

Portanto, há responsabilidades?

A negligência deliberada ou omissão grave por parte dos políticos pode ser considerada um crime de responsabilidade.

No Brasil, a Constituição Federal prevê que o presidente da República, governadores, prefeitos e outros agentes públicos podem ser responsabilizados por atos que atentem contra a Constituição e as leis. Isso inclui ações ou omissões que prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população.

A não responsabilização por negligência ou má gestão pode levar à impunidade e ao contínuo descompromisso com o povo.

Quando os políticos não enfrentam consequências por suas ações inadequadas, isso pode perpetuar uma cultura de irresponsabilidade e falta de prestação de contas.

O objetivo do site de Jeito de ver é também estimular o debate como forma de enriquecer a cultura.

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“Brazil”: Fake News em meio à tragédia ‣ Jeito de ver

Matérias importantes:

Enchentes no RS: quais são e como atuam as facções criminosas na tragédia? – BBC News Brasil

Operação investiga desvio de doações para atingidos pelas enchentes no RS (uol.com.br)

Poema para Aline (Carinha amarrada)

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Imagem de b13923790 por Pixabay

 

Reluzindo como o sol
numa carinha amarrada
Quando a pequena Aline sorria
não me faltava mais nada

Não amava fotografias
e bem menos, a minha canção
Quem diria, menina levada
que levarias o meu violão…

Levavas na carinha séria
Um misto de toda emoção
Escondia a dor, o medo
E  não gostava da minha canção? (insisto!)

Menina, acredite na vida
Nos sonhos, no amanhã, no porvir
Não tema, solidão ou partidas
A vida sempre vai lhe sorrir

Em nobres dia de sol
num belo amanhecer
Trazendo risos, um Sol Maior
Nessa escala de crescer…

E como num fim de tarde
Quando a solidão bater
Não chore, não faça alarde
É mais que hora de aprender

E viver, luzir como o sol
Sem uma carinha amarrada
Como, naqueles tempos sorrias
Que não faltava mais nada.

 

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Como gostar de estudar? Dicas para ter prazer na aprendizagem (kumon.com.br)

 

 

Qual o preço de uma amizade?

Pessoas solitárias são vulneráveis a aproveitadores.

Imagem de Mandy Fontana por Pixabay

 

A EPIDEMIA DA SOLIDÃO

A solidão tem sido descrita como uma das mais graves epidemias do século XXI, além da depressão e obesidade.

Há uma crescente tendência a esse mal em muitos países do mundo. Isso tem se agravado depois da pandemia da COVID-19. O fato é que a solidão está relacionada a grandes males. Observe o destaque do site CENTRO INTERNACIONAL SOBRE O ENVELHECIMENTO):

“Está associado a baixa auto-estima, angústia, ansiedade e depressão.

Gera dor física: a alma dói e as reações cerebrais são desencadeadas nas mesmas regiões que são ativadas pela dor corporal.

Está associado à morte prematura e por vezes aumenta as hipóteses de morrer de um ataque cardíaco ou sofrer acidentes cardiovasculares e cerebrovasculares (AVC).

Provoca uma diminuição e enfraquecimento do sistema imunitário.

Está associado à aquisição de hábitos nocivos. Entre os mais comuns encontram-se o alcoolismo (que pode ser uma causa, uma consequência, ou ambas) e os distúrbios alimentares (que contribuem negativamente para tudo o resto).

Gera perceções curiosas (faz-nos sentir mais frios, ouvir ruídos…).

Gera sociopatia e atrofia capacidades de socialização, hábitos e capacidades relacionais.

Pode ser um precursor de doenças de tipo: diabetes e doenças do sistema endócrino, artrite, Alzheimer ou inflamações de todos os tipos. Como exemplo, há investigações que sugerem que as mulheres que estão e se sentem sozinhas têm até cinco vezes mais probabilidades de contrair cancro da mama do que as mulheres que são socializadas e/ou na família.

Perturbam o sono e influenciam o sistema nervoso: as pessoas solitárias têm níveis elevados de cortisol, em comparação com as pessoas socialmente ligadas.

Causa a pior eficácia dos tratamentos médicos, uma vez que a “adesão” da pessoa aos tratamentos medicamentosos desce a pique.” – A solidão: epidemia do século XXI | CENIE

O problema pode estar nos motivos por trás da solidão: timidez, depressão, ansiedade, síndrome do pânico – o menu é vasto.

Especialmente os jovens são vulneráveis à solidão.

O COMÉRCIO DA “AMIZADE”

Desde a pandemia, muitos jovens passaram a sentir os efeitos do estresse causado pelo longo período de isolamento e do uso de máscaras. A depressão, a falta de confiança, a vulnerabilidade e a carência afetiva têm sido bem comuns.( Pesquise o texto no post Redação Sobre Jovens deslocados, os efeitos do estresse sobre os jovens no século 21 | Carnaval de Redação)

E em meio a esta crise de saúde pública surgiu um novo e revolucionário produto: A Amizade líquida.

Isso mesmo, líquida em economia: Que pode ser convertida em dinheiro!

O comércio de amizades virtuais, sim – pagar para se ter amizade de alguém, agora é possível.

Influenciadores deste universo, que é a internet, fazendo o que sabem fazer, lucrar com tudo o que seja possível!

Mas, qual seria o valor de uma amizade nestes termos?

Trinta a Duzentos Reais Mensais de acordo com o plano, funciona ou menos assim: “Se você quiser ter o prazer de dizer que conhece o Influencer e que se comunica com o mesmo o plano pode ser o comum, o mais barato. Mas, no plano VIP você poderá dizer que o artista é seu (sua) amigo (a).

Se você não tem cartão de crédito, pode pedir aos seus pais…” – nas palavras de um influencer.

BAIXA AUTOESTIMA

É triste dizer que muitos jovens, solitários e sem amor próprio, abraçaram essa ideia, não percebem o valor que estão recebendo em troca quando precisam pagar para serem aceitos por alguém.

As mentes jovens não percebem o desprezo que recebem de tais influenciadores digitais. Não percebem a superficialidade de quem está ali, olhando apenas um produto rentável  que se abre, se derrete, que não imaginando que quando as telas se apagam, ela deixa de existir.

Não percebem que eles valem tanto quanto pagam por suas amizades.

Mas, por que isso tem acontecido?

A pandemia e mesmo a tecnologia nos afastou das pessoas reais e os celulares se tornam melhores amigos; com isso apagam-se vizinhos, colegas de escola e companheiros de profissão. Pessoas a quem não se precisa pagar para se existir e podem ser muito mais interessantes em suas histórias e lições de vida.

– Reaprender a olhar nos olhos de quem existe é o verdadeiro desafio!

A baixa autoestima tem sido um problema a ser trabalhado, e a ajuda de pais, verdadeiros amigos e profissionais de saúde pode ser útil nesta difícil jornada de crescimento e amadurecimento.

 

 Informativo

 

Leia mais em Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

Entendendo o fanatismo – um tema em debate

A mídia alimenta o fanatismo. Há um trabalho de propaganda, empresários investem muito dinheiro na preparação imagem pública do cantor.

Imagem de Pexels por Pixabay

 

 

O artigo a seguir aborda de maneira superficial o fenômeno da idolatria a determinados artistas. Os artigos relacionados adicionam profundidade e estão disponíveis para consulta para ampliar o conhecimento. O site Jeito de Ver faz essa recomendação.

 

Um grupo de K-POP tinha um show agendado para o dia 25 de maio de 2018, no Allianz Park. Não era o BTS (o grupo mais famoso do estilo), mas os fãs aguardavam ansiosamente a apresentação, com uma antecedência razoável de 90 dias, acampando nas cercanias do local. Os repórteres talvez se perguntassem: “De onde vem esse povo? Onde vivem? Do que se alimentam? Tomam banho?” – O fato é que os fãs não medem esforços para estar perto dos seus ídolos.

Curioso é que, frequentemente, a histeria não vem da música em si, mas do efeito manada, onde o importante é seguir a tendência. Muitos jovens buscam fazer parte de um grupo para evitar se sentirem excluídos ou diferentes.

É sabido que muitas fãs dos Beatles – e olha que eles tinham belas músicas – costumavam ir aos shows apenas para ver os meninos de Liverpool e ter o prazer de se descabelar, espernear – e, se desse tempo, desmaiar um pouquinho – pois ninguém é de ferro!

Durante o célebre concerto no Shea Stadium em 1965, os membros da banda relataram que a histeria foi tão intensa que não conseguiam ouvir-se no palco. Esse foi o primeiro concerto de rock and roll realizado em um estádio ao ar livre.

Contudo, aguardar por um grupo durante tanto tempo para, talvez, obter um minuto de atenção ou desabafar emoções reprimidas durante a breve apresentação do grupo – não é a maior excentricidade de um fã.

Por exemplo, um admirador tatuou a imagem e o nome de sua artista predileta em seu corpo.

Outro fã invadiu o apartamento de sua cantora preferida, que por sorte não se encontrava em casa.

Em 2023, milhares de fãs reuniram-se em condições quase insalubres para um concerto da mesma cantora. O calor extremo, a comoção e a proibição de levar água própria contribuíram (ou resultaram) em uma parada cardiorrespiratória em uma das fãs, que faleceu durante o espetáculo.

No mesmo evento, jovens submeteram-se à humilhação de usar fraldas geriátricas para manterem-se em suas posições diante do palco.

CONSEQUÊNCIAS PIORES

Infelizmente, o amor de um fã pode tornar-se doentio, e o sentimento de posse o leva a fazer mais do que as loucuras mencionadas acima. Alguns chegaram a matar seus ídolos.

O ex-beatle John Lennon foi assassinado no dia 8 de dezembro de 1980, aos 40 anos, quando voltava para o seu apartamento, no edifício Dakota, em Nova York. O assassino, Mark David Chapman, era fã dos Beatles e atirou cinco vezes pelas costas com um revólver calibre 38. Quatro tiros acertaram Lennon, que morreu no hospital. O assassino ficou no local segurando o livro ‘O Apanhador no Campo de Centeio’, de J. D. Salinger. O assassino foi preso e condenado à prisão perpétua, onde está até hoje

O QUE LEVA ALGUÉM AO FANATISMO?

Inicialmente, existe um esforço de marketing; empresários despendem grandes somas em dinheiro para moldar a imagem pública de um cantor, que será exibido em diversos programas, recebendo elogios de apresentadores (que são pagos para isso!) e terá o investimento em sua imagem recompensado assim que o público aderir à ideia promovida.

Quanto mais um artista é visto em programas de televisão ou vídeos patrocinados em plataformas digitais, mais as pessoas se habituam à sua presença, tornando-o parte do inconsciente coletivo.

Um segundo aspecto é abordado no site A Mente Maravilhosa; um artigo notável afirma:

“Os ídolos simbolizam tudo aquilo que se deseja ser ou possuir. Assim, o fenômeno do fã é mais frequente entre adolescentes, que estão em fase de construção de identidade e em busca de referências para tal. Com essa identificação, surge também um processo de empatia.”

A palavra ‘fã’ origina-se de ‘fanatismo’, do latim ‘fanaticus’, que denota devoção ou fanatismo.

“Segundo a psicóloga Celise, tanto o amor quanto a idolatria podem caracterizar o sentimento de um fã. A diferença reside na maneira como essa admiração é vivenciada. É comum que as pessoas elejam modelos a seguir, não só na música, mas também entre escritores, atores ou, conforme menciona Celise, youtubers.”

O entusiasmo de um fã pode, ocasionalmente, ofuscar sua percepção sobre a qualidade musical do artista.

Portanto, um dos primeiros passos na carreira é angariar fãs.

Muitos artistas, após se estabelecerem e acumularem riquezas, começam a desvalorizar seus fãs.

Eles são como as pedras que pavimentam o caminho para o sucesso e fortuna dos artistas, que frequentemente simulam apreciar a devoção de seus seguidores.

Esse princípio também se aplica aos fãs de certos influenciadores, que não oferecem conteúdo substancial, apenas imagens, corpos e vozes fabricadas.

Contudo, devido à falta de amor, autoestima e ao desejo de pertencer a um grupo, muitos vivem um amor platônico eterno por imagens idealizadas.

Leia também Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

 

 

 

A pequena bailarina (pequenos versos!)

Bailarina ao ar livre. Uma poesia à dedicação.

Imagem de Anja por Pixabay

À Professora de Balé

Bailarina

A pequena bailarina

A pequena bailarina

Flutua, com graça

Mas, dentro dessa beleza

O que será que se passa?

Pés mais leves que o ar

Pisando em partículas do nada

Mas, dentro dessa beleza

O que será que se passa?

O que fazes com a gravidade?

O que fazes com a razão?

Não tens asas, flutuas

Como seguras a emoção?

Mãos suaves, quais plumas

Regem a música no vento

E este rosto, sempre sereno

Onde andará teu sentimento?

A pequena bailarina

Ainda a flutuar com graça

E o pobre compositor

Sentado no meio da  praça

Contempla

Se emociona

Se inspira

Pira! ( Ah! Eu não resisto!)

E compõe a canção do vento

Que suas mãos regem devagar

Que com leveza, com graça

Ensina o mundo a amar…

E a bailar…

a bailar…

Leia mais em:  E quando ela passa… ( A poesia no andar) – Jeito de ver.

Conselhos a um jovem – pra quê a pressa?

Viver o presente. Menino brincando, correndo no campo. Um texto sobre viver o presente.

Imagem de andreas160578 por Pixabay

 

Menino, pra quê tanta pressa em crescer?
Pra quê toda essa pressa em conquistar e mudar o mundo?
Vives teus dias nessa dor de trazer o futuro
Visualizas um mundo que ainda nem nasceu…
Imaginar é bom!
Menino, mas pra quê viver a Sexta, quando o sol da Terça-feira nem brilhou no caminho?
Vives a imaginar a menina que levas em teu pensamento
e teu pensamento não para no futuro,
imaginas além…
Menino, por que sonhas e pedes que o futuro distante abrace logo os teus dias?
Saibas que Ele, o futuro, vem
Como que caminhando lentamente, ele vem…
Ele te trará a sabedoria que precisas,
te trará novos dias, de fato
Mas, o futuro inexoravelmente também te levará para longe,
para longe daquilo que sonhaste por toda a tua vida
E, lamento dizer-te, levará de ti muitos que tu amas
e que te ama também
Teus Pais, os pais dos teus pais, teus amigos, teu primeiro amor…
E como esqueceram de inventar a máquina que te levaria “de volta ao passado”, no caminho do futuro olharás com saudades
Embarcarás naquilo que chamamos de recordações, que não será exatamente a máquina que desejarás ter, mas será a única possível.
Menino, pra quê essa pressa de fugir e perder essa chance única de viver, de abraçar aqueles que te amam, de perdoar os tolos que te ofenderam e de dizer aos teus velhos pais o quanto amas?
Meu bom e pobre menino, viva os teus dias, te alegra com os teus momentos,
sorria, chore, aproveite essa chance de ver as cores…
Pois o futuro ainda vem, andando , calado e indiferente –
não te dará a chance de voltar.

Viva teus dias!

 

Leia também  Um Professor (os desafios de um educador!) › Jeito de ver

 

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