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E LÁ ESTAVA ELE! ( um dia incomum)

Um Velho Senhor parado no tempo.

E lá estava ele.

GChaves

Reflexões no trajeto urbano

Sempre a passeio pelas ruas da cidade, contemplando momentos de descontração e reduzindo obrigatoriamente a velocidade no trajeto urbano (devido aos quebra-molas), os pensamentos fluíam em uma concentração necessária. Talvez, assim, o estresse e a ansiedade diminuíssem, proporcionando àquela mente inquieta um pouco de alívio.

Porém, num certo dia, enquanto seguia o mesmo caminho, algo chamou a atenção. Uma cena, aparentemente familiar, repetia-se.

O senhor do tempo

No passeio de uma humilde residência, lá estava ele!
Um senhor que imediatamente capturou o olhar. Sentado com o olhar fixo no vazio do tempo, suas pernas cruzadas, jeans surrado, camisa de mangas compridas, sandálias Havaianas pretas e um relógio — talvez um Oriente — compunham sua figura serena.

Era perceptível que ele pertencia àquela humilde residência e ao mesmo tempo transcendia o lugar, perdido em pensamentos que só ele compreendia. A imobilidade daquele corpo contrastava com a intensidade de sua mente, que parecia viajar para lugares desconhecidos.

Seu semblante carregava o cansaço de um passado que provavelmente o marcara profundamente. A pele enrugada revelava o tempo vivido, enquanto a falta de expectativas no olhar sugeria que ele aceitara o ritmo lento e descompromissado dos dias. Era como se o senhor e o tempo compartilhassem o mesmo espaço vazio e sem pressa de avançar.

A companhia inesperada

Dias depois, em outro passeio pela cidade, o cenário se repetiu — mas com um detalhe novo e surpreendente.
Era um dia chuvoso, com chuviscos escorrendo pelo para-brisa. E lá estava ele novamente, sentado na mesma posição serena, como se nada pudesse perturbar sua paz.

Dessa vez, porém, havia um companheiro: um cão vira-lata de pelagem branca com manchas pretas — ou preta com manchas brancas, isso pouco importava. O que realmente fazia diferença era o vínculo entre o homem e o animal. Sob as gotas de chuva, enquanto o senhor olhava para o vazio do tempo, o cão deitava-se ao seu lado, compartilhando o momento de calma e silêncio.

Parecia que o homem, envolto em suas realidades internas, havia encontrado em seu fiel amigo uma presença que o conectava ao mundo exterior. Uma parceria simples, mas carregada de significado.

O que virá depois?

Certamente, ao passar novamente por aquela rua, a cena se repetirá: o senhor no mesmo lugar e talvez seu companheiro ao lado.

E, quem sabe, o observador ansioso e estressado tomará coragem para se aproximar, descobrir um pouco mais daquela mente que tanto despertou sua curiosidade, e aprender algo sobre a quietude que tanto busca.

Gilmar Chaves 21/05/2023

Gilmar Chaves, Professor, Poeta, Conselheiro e membro da formação inicial da Banda Experiência. A arte de observar e fazer parte da história.

Veja  mais em:  O tempo ( Contador de histórias) – Jeito de ver.

O baile (Um último encontro)

Um baile. Um texto sobre um último encontro.

Imagem de Ri Butov por Pixabay

Eu não sabia que seria aquela a última vez que iria te ver
Chovia
O baile que começaria às oito, achava que provavelmente seria adiado
pois a eletricidade em nossa pequena cidade não tem um bom relacionamento com qualquer tipo de chuva
A escuridão queria um pouco mais de espaço

Imaginei…
Ela não deve vir…
Os sapatos e o vestido brancos
E o laço vermelho nos cabelos…
Não queria imaginar os teus olhos

A chuva ficava ainda mais forte
E ainda assim o baile começava
E a banda começava a tocar aquela música

Lá dentro os pares, já não sentiam medo
Dançavam
Deslizavam pelo salão
E eu te imaginava …

Confesso, não estava desapontado
Nem todos tinham carro naquele tempo…
E quanto a mim… nem bicicleta!
Mas, não queria que a chuva fria te molhasse

E a música continuava
E na chuva resolvi dançar sozinho, na chuva
Girava…
Escorregava na rua lisa
De olhos fechados
Aproveitava a festa sozinho
Lá mesmo, lá fora, na chuva

E antes mesmo de a música acabar
abria os meus olhos,
E lá estavas tu…

Me olhando
Sorrindo
De rostinho molhado
De vestido molhado
De sapatinhos molhados…

E de repente, te estenderia a minha mão
E  vinhas…
E lá, sob a chuva
Mas, sobre as nuvens
dançávamos… até o fim

da música, da noite

No que seria a última vez.

Gilson Cruz

Veja mais em:  O tempo ( Contador de histórias) – Jeito de ver.

O ontem ( um conto simples )

O Início do dia

Acordei meio desesperado, era o dia do meu casamento e quase perdi o horário, de novo.

Levantei às pressas e vi que as coisas estavam bem diferentes.

A casa, a cama, a escrivaninha, o gato, a cachorrinha – não eram mais os mesmos…

Corri até a sala que não era mais a mesma e vi o calendário que não era mais o mesmo, que marcava uma data, que lógico… não era mais a mesma.

As mesmas pessoas passavam com a mesma pressa, fugindo do mesmo calor – torcendo pelas mesmas nuvens de chuva, que certamente não desaguariam …

Parecia o ontem…

Então resolvi fazer um exercício, pensei:  – “Acho que já vi este dia…”

E comecei a narrar as coisas de que me lembrava…

“Daqui a pouco, a vizinha vai colocar o lixo no lugar errado novamente…”

“Seu Carlos, o carteiro, vai me trazer a mesma carta… e também vai reclamar do sol e vai me falar de sua aposentadoria que esta se aproximando…”

“Meu amigo Tomaz, retornará da maratona – com mais uma medalha…”

“Ranne fará novamente ( ou pela primeira vez) aquele blues…”

“Paulinho me convidará para o lançamento do livro “Minhas poesias”…”

“O ônibus vai atrasar novamente, então vai dar tempo…”

E as coisas iam acontecendo conforme eu previa – ou sei lá, conforme eu já tinha visto.

Rodrigo me dizia: -“Cara, pensa bem…”

E enquanto ele falava novamente, as mesmas coisas, a minha mente narrava os passos seguintes daquele dia…

As mesmas coisas

O carro atrasado…

Minha mãe desesperada…

A incerteza do futuro…

A certeza de que eu não saberia mais narrar o amanhã.

E novamente. o carro das oito passou às onze e meia, em ponto! Meu Deus, não atrasou nem um segundo!

E entrei no mesmo ônibus, rumo à mesma cidade.

Passando pelas mesmas curvas, ouvindo as mesmas queixas do motorista, que dizia ao Fabrício – o jovem cobrador:

-“A gente não vai ter tempo nem pra almoçar…”

As mesmas pequenas cidades passavam e as mesmas pessoas embarcavam. Por um momento, pensei: -“Acho que vou fazer algo diferente…vou mudar este dia!” – Comecei a contar piadas, entreter os passageiros que riam, a cantar com os bêbados que se divertiam nas últimas poltronas…

E quando me dei conta, foi exatamente isso o que fiz, ontem!  Eu estava preso!

Desesperado, pensei em sair do carro, sair correndo e quando levantei, percebi – o ontem não se muda, ainda que acorde nele!

Não daria para mudar o ontem, o ontem já estava moldado.

O futuro ainda era incerto…

Então, resolvi deixar o o ontem acontecer.

Novamente, coloquei o lixo da vizinha no lugar certo, agradeci ao Seu Carlos e desejei a felicidade que ele merecia, após tantos anos de serviço…- Eu não sabia que seu coração não resistiria por mais quatro anos, o futuro era incerto.

Ele faleceria aos 54 anos.

Chorei novamente com o blues na voz do Ranne e me emocionei novamente com as poesias do Paulinho.

Contemplei cada curva da estrada, rindo do incentivo do Rodrigo.

E quando cheguei ao destino, o destino me aguardava com um lindo sorriso.

Chateada, estressada, com uma irmã maluquinha pela casa, enlouquecendo todo mundo…

E as coisas aconteceram novamente naquele ontem cheio de surpresas, que eu não poderia mudar –  mesmo que tentasse por milhares de vezes.

E assim para sempre seria a minha vida.

O futuro certamente traria novas e belas histórias, que seriam contadas num  dia – como um dia, o ontem.

Veja mais em: O tempo ( Contador de histórias) ‣ Jeito de ver

Se pudesse voltar no tempo

Um por de sol e alguém refletindo. Se você pudesse voltar no tempo e dar um conselho a si mesmo, que conselho daria? - Para reletir.

Imagem de PublicDomainPictures por Pixabay

“Um Abraço ao Passado”

Se você pudesse voltar no tempo e dar um conselho ao você jovem, que conselho daria?

Se isso acontecesse comigo…

Sei que antes de tudo eu me daria um abraço…
Sim, me daria um abraço, pois sinto saudades daquele jovem.
Lembro sua inocência, seus sonhos e até mesmo das besteiras que fez (ou, que fiz!).

…e como foi difícil para ele (para mim).

Diria a ele, (isto é, a mim mesmo) que não tivesse medo de se apaixonar tantas vezes,
E de passar por tolo, várias vezes…

“Permita-se Sentir”

Diria que aquela tristeza seria superada, e que com o tempo ele iria até achar engraçado…

Diria também que não tivesse medo de dançar,
De parecer ridículo, e de ser menino várias vezes na vida…

Diria também que ele (eu) chorasse sempre que tivesse vontade, pois os humanos choram.
E que aquele papo de homens não choram, é conversa de imbecil insensível.
Que ele se (eu me) permitisse chorar.

Ah! Eu diria àquele jovem
Que não tivesse medo do estranho, e que fosse paciente com os carentes…
Pois todos são carentes em alguns momentos.

“Não Tema o Futuro”

Se eu pudesse voltar no tempo
E me dar um conselho
Diria a mim mesmo, que me permitisse amar e ser amado,
Pois, ainda que clichê, amar é um privilégio dos vivos…

E se aquele jovem curioso me indagasse sobre o futuro, eu não o diria.
Diria apenas que não tivesse medo do futuro…
Que não temesse noites sem sono, não falaria a respeito da filha que viria a nascer quando ele menos esperasse…

Não falaria sobre perdas…
As perdas aconteceriam – mas, ele não precisaria saber,
Isso o permitiria amar espontaneamente…

Que não tivesse medo de dizer “eu te amo”
E que não deixasse passar as oportunidades.
Pois, ele ainda teria várias oportunidades, então que amasse…

Não diria que aqueles seus amigos só estariam até a página 12,
E que eles precisariam seguir suas vidas.

Também não falaria dos falsos amigos…
Eles o ensinariam muito sobre a vida…

E que doenças acontecem.
Que se permitisse chorar.
Sorrir…
Mas que não ficasse ansioso,
Pois tudo aconteceria em sua vida…
E ele precisaria disso tudo…

E se ele, isto é, eu chorasse,
Eu o (me) diria…
Não tenha medo… nem fique triste.
Eu vou estar olhando para você, em seus olhos todos os dias,
Todos os dias, esperando para ser quem sou.

Todas as vezes que ele se olhar no espelho.

Veja mais em:  Conselhos a um jovem (pra quê a pressa?) – Jeito de ver

Palavras de 2023 – o ano que passou! ‣ Jeito de ver

Viver Plenamente o Presente

É natural estar um pouco inseguro quanto ao futuro.

Tantas são preocupações: contas, educação de filhos, saúde, emprego… CHEGA! Se eu tiver que  listar tudo aqui,  vou acabar esquecendo da vida!

Os problemas e preocupações atuais podem nos afetar de modo a nos tornar pessimistas ao planejar o futuro.

Mas, como olhar para o futuro?

Bem, o problema talvez esteja em “olhar” para o futuro e esquecer de sentir o presente.

O presente está sempre em movimento, como um garçom te trazendo emoções básicas e bárbaras, na mesma bandeja, para o seu seu dia.

As cores, a arte, os dramas estão lá para serem vistos e vividos e como não dá para viver o ontem – o presente pode ser um excelente presente! ( Trocadilho infeliz!)

Portanto, que tal se concentrar no que pode ser feito hoje?

Encarar o PRESENTE com um pouco de leveza é um meio de se reconhecer que há coisas que podem ser feitas agora e coisas que mesmo transpirando toda a angústia e vontade só poderão ser feitas amanhã, sem nenhum prejuízo ao mundo ( ou à sua saúde mental).

Seja responsável, não um chato perfeccionista, respeite o espaço dos outros – lembrando sempre que as pessoas não existem por sua causa e nem você por causa dela, e que mesmo assim vivemos numa teia, que o movimento de um abalará ainda que levemente o espaço do outro.

Respeite o espaço.

Sim, viver plenamente o presente (com responsabilidade), saber aguardar o momento certo (sem imediatismo desnecessário) e respeito ao espaço do outro, pois ele vem, o futuro sempre vem…

Seja otimista, isso ajuda a encarar a ansiedade com leveza, pois o futuro sempre chega, ainda que se feche os olhos.

Veja mais em: Trem da vida (uma mensagem simples) – Jeito de ver.

Trem da vida (uma mensagem simples)

Trilhos. Uma poesia sobre passageiros no trem da vida.

Imagem de dae jeung kim por Pixabay

 

Você nunca sabe se aquele aceno

foi um até breve

ou um adeus

Ou se o seu primeiro amor

será o seu eterno amor.

Você nunca saberá  se aquele riso lindo

escondia uma história triste e não quis contar

– para que seu dia fosse mais belo.

Ou mesmo, o que se escondia por trás daquelas lágrimas.

Você não saberá se os tapinhas nas costas

eram sinceros ou apenas afagos vazios.

Ou se as pessoas caladas eram frias

ou se precisavam apenas de um momento de silêncio.

Você jamais  saberá se a paisagem da janela

se transformará amanhã

ou se a pessoa amada estará lá, te esperando…

pra sempre!

Pois, esse trem é a viagem da vida,

sinuosa estrada…

Lentamente, o cenário mudará

apagando então os detalhes, que você não viu até o momento

E aos poucos, o fim de linha se aproxima….

E que na bagagem, se leve o amor ao sair de casa

o beijo dos até breves

O olhar do primeiro encontro…

e o sonho de voltar…

Enquanto as  cabecinhas de nossas crianças ainda dormem, em casa

e nosso amor nos mantém acordados

Enquanto aguardamos o mesmo abraço que deixamos

quando tivemos que partir…

Veja mais em Se pudesse voltar no tempo ‣ Jeito de ver

 

 

Um pouco de preguiça (um poema)

Despertador. Os momentos de tédio são preguiçosos. Uma poesia sobre aproveitar o tédio.

Imagem de Jan Vašek por Pixabay

 

Momentos para contemplar

Gilson Cruz

Preguiçosa como as Segundas

O Ritmo dos Sentimentos

A ansiedade caminha,
a tristeza senta,
mas a alegria tem pressa,
não quer esperar.

O Tempo Preguiçoso

Preguiçosa
como todas as segundas,
passam as horas de angústia
e o nada se encaixa no vazio,
sem imaginação.

E os pensamentos querem voar,
voar como as horas voam
na presença da pessoa amada
e nos bons momentos.

Voar como o tempo da canção,
das notas.
E também andar,
mas sem pressa.

A Contemplação

Preguiçosamente,
contemplar também o que há de bom…

O nascer de um dia de sol,
as diferentes nuvens
de um dia de chuva.

Um bom livro,
uma boa música,
a melhor companhia,
a noite,
e o dom da vida…

 

Veja mais em A esperança (Poesia de resistência) ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

 

 

Um dia no museu Paraguaçu (Informativo)

Uma pessoa num banco. Um texto sobre o pequeno Museu da Comunicação em Iaçu - Bahia,

Imagem de Daniel Nebreda por Pixabay

Uma breve visita ao museu  Paraguaçu

“O futuro já se faz presente, mas é o passado que serve de fundamento para o que vemos hoje”.

Essa é a verdade que define um museu: a criação de um amanhã ainda mais esplêndido.

Um sonho trazido à realidade pelo visionário Adalberto de Freitas Guimarães, pensado para que possamos desacelerar e valorizar a vida e a história, peças-chave para entendermos de onde viemos e para onde vamos.

Esse projeto tem atraído a atenção de turistas e moradores da hospitaleira Iaçu, localizada a 279 km de Salvador, a capital da Bahia.

Independente de patrocínios, movido por uma determinação inquebrantável, o Sr. Adalberto segue ampliando sua coleção de objetos que narram a evolução da comunicação e das artes.

E como ele mesmo, com um sorriso no rosto, gosta de dizer: “O futuro se torna mais fascinante quando temos um passado para explorar!

Conheça um pouco do acervo do museu Paraguaçu.

Raridades do Museu da Comunicação e Arte em Iaçu/BA

Relógio antigo.

O tempo…

Relógio em forma de Bicicleta.

O tempo não para…

Primeira bicicleta do Município

Primeira bicicleta do Município

Câmeras Fotográficas e Mídias

Como seus avós ouviam aquele “som-zinho” e as notícias da época?

Conheça o acervo de rádios do Rio Paraguaçu. Você vai ouvir um monte de histórias incríveis!

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Para você que ama uma “selfie”,  já conhece o famoso “lambe-lambe”? Sim, esse é o nome, para saber o por quê visite o museu.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Câmeras fotográficas.

Cortesia do Museu da Comunicação de Iaçu.

Um antigo rádio de madeira.

Rádio antigo.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Você talvez se pergunte ao ver este rádio: Meu Deus, de onde é que vem isso?

Onde eu aperto para baixar músicas? – Conheça a história, você vai gostar.

Antiga máquina de escrever.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Que tal um pouco de digitação? Conheça a incrível máquina de escrever!

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Ou quem sabe fazer aquela ligação?

Você talvez se pergunte: “Como é que faziam pra escrever as mensagem do whatsApp na época?”

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Esse é o “gramophone com ph.

Naquele tempo, se escrevia farmácia com ph.

E hoje como se escreve?

Seção de brinquedos antigos
Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Um máquina ferroviária, do artista: Bugaiau

E para finalizar…
Sede do Museu e Radio Paragauçu

Turista fazendo visita ao Museu.

…  um turista aproveitando a oportunidade.

Um homem e um projeto, você já imaginou o quão longe ainda se pode ir com o apoio de setores públicos e privados?

Apoiar a cultura e a arte é investir no futuro.

Caro leitor, seu apoio é importante.

Visite o Museu Paraguaçu e veja muito mais!

Leia também Uma breve história da Comunicação – Jeito de ver.

Nota:

Adalberto de Freitas Guimarães veio a falecer no dia 18/01/2025, dois anos após esta matéria. Uma grande perda.

O amigo Adalberto de Freitas Guimarães, além de fundador da Rádio Rio Paraguaçu, foi o idealizador do Museu de Iaçu.

Também se destacou como um grande incentivador do nosso site, Jeito de Ver (www.jeitodever.com).

Seu nome estará eternamente associado à história da Cultura e da Comunicação em Iaçu-BA.

Que sua memória continue a inspirar os habitantes desta cidade que ele tanto amou ao longo de sua vida.

Jeitodever.com

Conselhos a um jovem – pra quê a pressa?

Viver o presente. Menino brincando, correndo no campo. Um texto sobre viver o presente.

Imagem de andreas160578 por Pixabay

 

Menino, pra quê tanta pressa em crescer?
Pra quê toda essa pressa em conquistar e mudar o mundo?
Vives teus dias nessa dor de trazer o futuro
Visualizas um mundo que ainda nem nasceu…
Imaginar é bom!
Menino, mas pra quê viver a Sexta, quando o sol da Terça-feira nem brilhou no caminho?
Vives a imaginar a menina que levas em teu pensamento
e teu pensamento não para no futuro,
imaginas além…
Menino, por que sonhas e pedes que o futuro distante abrace logo os teus dias?
Saibas que Ele, o futuro, vem
Como que caminhando lentamente, ele vem…
Ele te trará a sabedoria que precisas,
te trará novos dias, de fato
Mas, o futuro inexoravelmente também te levará para longe,
para longe daquilo que sonhaste por toda a tua vida
E, lamento dizer-te, levará de ti muitos que tu amas
e que te ama também
Teus Pais, os pais dos teus pais, teus amigos, teu primeiro amor…
E como esqueceram de inventar a máquina que te levaria “de volta ao passado”, no caminho do futuro olharás com saudades
Embarcarás naquilo que chamamos de recordações, que não será exatamente a máquina que desejarás ter, mas será a única possível.
Menino, pra quê essa pressa de fugir e perder essa chance única de viver, de abraçar aqueles que te amam, de perdoar os tolos que te ofenderam e de dizer aos teus velhos pais o quanto amas?
Meu bom e pobre menino, viva os teus dias, te alegra com os teus momentos,
sorria, chore, aproveite essa chance de ver as cores…
Pois o futuro ainda vem, andando , calado e indiferente –
não te dará a chance de voltar.

Viva teus dias!

 

Leia também  Um Professor (os desafios de um educador!) › Jeito de ver

 

Dezembro – História do mês e curiosidades

Imagem de Firmbee por Pixabay

Enfim, Dezembro chegou, trazendo junto um fim de primavera tão quente quanto o meio do verão neste lado do hemisfério.

Com certeza, o último mês do ciclo anual traz também as promessas que serão feitas ( e esquecidas no primeiro dia do mês seguinte, do ano seguinte!) e desejos de paz.

Dezembro, traz esse clima de esperança, de alegria, de partilha… E todos nós sabemos o porquê.. Sabe quem nasceu em Dezembro?

Isso mesmo, Ludwig Van Beethoven (1770), Olavo Bilac (1865), Edit Piaf (1915), e a Rainha do Rock Nacional, no último dia do calendário de 1947, Rita Lee.

Muitos responderiam “Jesus Cristo”, embora seu aniversário seja celebrado no dia 25 de Dezembro, ele não nasceu nesta data.

Veja no link a seguir: Tradições – o que se precisa saber? ‣ Jeito de ver

Mas, nem por isso a história se torna menos interessante. Vamos lá?

História e origem do nome

Dezembro é o décimo segundo e último mês do ano no calendário gregoriano, com 31 dias.

O nome vem do latim decem (dez), pois era o décimo mês do calendário romano, que começava em março.
No calendário romano, dezembro era parte de um calendário lunar de 354 dias.

Em 153 a.C., o início do ano foi antecipado para janeiro, o que desconectou o nome do mês da contagem. Sob o imperador Cómodo, dezembro foi renomeado como Exsuperatorius, mas voltou ao nome original após sua morte.

Antigas tradições e nomes

O antigo nome alemão de dezembro é Julmond, derivado de Julfest, celebração germânica do solstício de inverno.

Outros nomes incluíam Christmonat (mês cristão) e Heilmond (mês da salvação), devido ao Natal.

Na cristandade, o ano litúrgico começa no primeiro domingo do Advento, que pode cair no final de novembro ou início de dezembro.

Características astronômicas e calendário

Em 21 ou 22 de dezembro, ocorre o solstício de inverno no hemisfério norte e o solstício de verão no hemisfério sul.

Neste dia, o Sol está diretamente sobre o Trópico de Capricórnio (latitude 23°26,3′ sul). É o dia mais curto do ano no hemisfério norte e o mais longo no hemisfério sul.

O mês sempre começa no mesmo dia da semana que setembro.

Se 29, 30 ou 31 de dezembro for uma segunda-feira, a semana seguinte se estende para o próximo ano, totalizando 52 semanas corridas.

Tradições e datas comemorativas

1º de dezembro: Dia Mundial de Combate à AIDS, que visa alertar a sociedade sobre a prevenção e o cuidado com os portadores da doença.

10 de dezembro: Dia Internacional dos Direitos Humanos, instituído em 1950 para comemorar a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

25 de dezembro: Natal, celebração cristã do nascimento de Jesus Cristo.

É um dos feriados mais importantes do ano, marcado por reuniões familiares, orações, ceias e troca de presentes.

31 de dezembro: Réveillon, a passagem de ano, celebrada com festas, fogos de artifício e reuniões em praias ou espaços públicos.

Campanhas e temas do mês

Dezembro destaca diversas campanhas importantes:

Dezembro Vermelho: foco na prevenção da AIDS e outras ISTs.

De acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos, o Brasil diminuiu em 25,5% a taxa de mortalidade por AIDS, de 5,5 para 4,1 mortes por 100 mil habitantes.

Em 2022, foram contabilizados 10.994 óbitos, uma redução de 8,5% em relação a 2012, correspondendo a cerca de 30 mortes diárias. Dentre esses óbitos, 61,7% eram de pessoas negras.

Desde 2015, a maioria dos casos de HIV tem sido em indivíduos pardos e pretos. Estima-se que um milhão de brasileiros sejam portadores do HIV, sendo 650 mil homens e 350 mil mulheres.

No entanto, as mulheres têm enfrentado resultados mais adversos no tratamento: taxas menores de diagnóstico (86%), tratamento (79%) e supressão viral (94%) em comparação com os homens.

Dezembro Laranja: conscientização sobre a prevenção do câncer de pele.

A estimativa de novos casos no Brasil é de 8.450, sendo 4.200 homens e 4.250 mulheres (2020 – INCA).

O número de mortes no país foi de 1.978, com 1.159 homens e 819 mulheres (2019 – Atlas de Mortalidade por Câncer – SIM).

Os principais fatores de risco para o câncer de pele não melanoma incluem:

– Pessoas de pele clara, olhos claros, albinos ou que são sensíveis à ação dos raios solares;

– Histórico pessoal ou familiar de câncer de pele;

– Doenças cutâneas prévias;

– Trabalho sob exposição direta ao sol;

– Exposição prolongada e repetida ao sol;

– Uso de câmeras de bronzeamento artificial. – Fonte: www.gov.br

Dezembro Verde: luta contra o abandono e os maus-tratos de animais. Veja O problema são esses cachorros… ‣ Jeito de ver

Significado social e cultural

Dezembro é o mês de reuniões, festas de fim de ano e retrospectivas dos acontecimentos do ano, que a gente lembre e leve um monte de coisas boas para o novo ciclo!

É também o momento de traçar metas para o ano seguinte e claro, não esquecer de se esforçar a alcançá-las…

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