Entendendo os Traços de Personalidade

O verdadeiro problema edstá além das aparências...

Imagem de Sascha Milk por Pixabay

“Quem tem uma razão para viver pode suportar quase qualquer como.” – Friedrich Nietzsche

As pessoas estão cada vez mais impacientes, não é mesmo?

O termo “vitimismo” é frequentemente aplicado a indivíduos que enfrentam adversidades, mas será que estamos realmente entendendo o que está por trás desse comportamento?

Muitos preferem ignorar que tais atitudes podem refletir questões psicológicas que merecem atenção especializada, em vez de diagnósticos apressados e desprovidos de empatia. Que tal refletirmos sobre essa temática tão complexa?

Compreendendo o Comportamento de Vítima

O comportamento vitimista pode ser uma estratégia usada por algumas pessoas para manipular os outros e obter vantagens pessoais.

Frequentemente, esses indivíduos se apresentam em situações de vulnerabilidade, atraindo a compaixão alheia. Essa manipulação pode ser tanto consciente quanto inconsciente, dependendo da personalidade e do contexto.

Exemplos Comuns de Manipulação pelo Papel de Vítima

Um exemplo típico é a pessoa que vive se queixando de sua situação, esperando que os outros intervenham.

Imagine alguém que sempre diz estar sobrecarregado no trabalho, fazendo com que os colegas se sintam culpados por não ajudar. Isso não só reforça o papel de vítima, mas também pode aumentar o estresse emocional de quem está por perto.

Outro caso é quando alguém culpa os outros por seus problemas, fugindo de qualquer responsabilidade. Essa atitude não apenas mantém a pessoa no papel de vítima, mas também impede que ela desenvolva resiliência e aprenda com seus erros.

Tais comportamentos despertam empatia, gerando uma relação de dependência e manipulação.

Conceitos Psicológicos Relacionados

“O que você resiste, persiste.” – Carl Jung.

O conceito de “vítima” pode ser analisado sob diversas teorias psicológicas. A Teoria da Aprendizagem Social, de Albert Bandura, sugere que comportamentos são adquiridos pela observação.

Assim, se uma criança cresce em um ambiente onde figuras de autoridade se colocam como vítimas, ela pode reproduzir esse comportamento na vida adulta.

Além disso, o Transtorno de Personalidade Limítrofe intensifica a tendência de se posicionar como vítima, pois essas pessoas frequentemente vivenciam emoções intensas, manipulando situações para evitar abandono.

O Transtorno de Personalidade Narcisista também se relaciona ao comportamento de vítima, já que indivíduos narcisistas podem usar essa tática para desviar a atenção de suas falhas.

Impactos nas Relações Interpessoais

A empatia que muitos sentem pode rapidamente se transformar em ressentimento, conforme os esforços para ajudar parecem infrutíferos.

Isso pode criar um ciclo em que as pessoas começam a sacrificar suas próprias necessidades para atender às demandas de quem se apresenta como vítima, resultando em esgotamento emocional e problemas de saúde mental.

Tratamentos Necessários

“O que você resiste, persiste.” – Carl Jung.

É crucial reconhecer que certos comportamentos podem ser sinais de traços manipulativos de personalidade.

Tratamentos especializados, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e a terapia dialética comportamental (TDC), são fundamentais para ajudar essas pessoas a desenvolverem formas mais saudáveis de interação social.

A TCC pode auxiliar na reestruturação de pensamentos distorcidos, enquanto a TDC ensina habilidades de regulação emocional.

Compreender a origem e a complexidade desses comportamentos é vital, não apenas para quem os manifesta, mas também para aqueles ao seu redor.

Educar-se sobre as dinâmicas de vitimização pode empoderar as pessoas a definirem limites saudáveis, reconhecendo quando estão sendo manipuladas e prevenindo o esgotamento emocional.

O comportamento vitimista é intrincado e muitas vezes enraizado em traumas e adversidades emocionais. Este assunto nos lembra quão complexa é a mente humana e que os problemas realmente existem!

Enquadrar alguém em um estereótipo pode, na verdade, dizer mais sobre nós do que imaginamos. Quem sabe isso seja um tema para abordarmos em um próximo post?

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O Medo do Desconhecido: A Resistência à Mudança nos Homens

Imagem de Hisham Yahya por Pixabay

Qual é a origem do medo e como ele se relaciona com a resistência às mudanças?

Podemos explorar um pouco mais esse assunto?

A Natureza do Medo e o Desconhecido

O medo é uma emoção complexa e universal que se manifesta de diferentes formas ao longo da vida.

Para as crianças, o temor do escuro reflete o desconhecido; elas não temem a escuridão em si, mas o que ela pode ocultar.

À medida que crescemos, esse medo se transforma em uma aversão mais profunda ao desconhecido, afetando diversas áreas da experiência humana.

Filósofos e psicólogos, como Søren Kierkegaard, veem a angústia como parte essencial da existência, sugerindo que o medo do desconhecido é um sinal da liberdade que caracteriza a condição humana.

Carl Jung também destacava a importância de reconhecer o “sombrio” dentro de nós, simbolizando não só o medo, mas também os aspectos que não entendemos completamente.

Na vida adulta, o desconhecido pode ser representado por novas experiências, mudanças de vida ou decisões que desafiam nossas crenças e valores.

Esse medo é uma reação instintiva à incerteza; da mesma forma que as crianças temem o que o escuro pode esconder, os adultos frequentemente resistem a mudanças por temerem suas consequências.

Essa resistência pode ser interpretada como uma defesa contra os desafios impostos por novas circunstâncias.

O Medo da Mudança nas Relações Pessoais

O temor diante de mudanças é natural, sobretudo quando enfrentamos decisões importantes na vida pessoal, como trocar de emprego ou optar pelo casamento.

Esse medo pode levar a uma paralisia na tomada de decisões, onde a segurança do familiar é escolhida em vez das incertezas associadas à mudança.

Estudos indicam que a aversão à mudança frequentemente vem do medo de perder o que já se tem.

Por exemplo, ao pensar sobre um novo emprego, alguém pode temer não achar um clima tão acolhedor quanto o do trabalho atual. Esse apego ao familiar muitas vezes impede o progresso, mesmo que a mudança possa ser benéfica.

Victor Frankl abordou o conflito interno entre o anseio por avançar e a inércia causada pelo medo do incerto, declarando que “a vida só se torna insuportável quando falta sentido e propósito”.

Manter ou iniciar novos relacionamentos suscita reflexões sobre anseios e temores.

A resistência à mudança, embora possa ser um grande desafio, também pode ser um caminho para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

A resistência à mudança, embora possa ser um grande desafio, também pode ser um caminho para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal.

A Resistência à Mudança no Ambiente de Trabalho

A resistência à mudança no local de trabalho é um tema bastante explorado na psicologia organizacional e administração.

Essa resistência, muitas vezes motivada pelo medo do desconhecido, manifesta-se na relutância em adotar novos papéis, tecnologias ou procedimentos.

Peter Senge, no livro “A Quinta Disciplina”, aponta que a dificuldade de se adaptar a novas situações é um dos principais desafios enfrentados pelas organizações, levando a culturas que não evoluem.

Pesquisas indicam que essa resistência afeta tanto a dinâmica de trabalho quanto a produtividade.

Os motivos para essa resistência são diversos, incluindo o medo de insegurança financeira e o receio de falhar.

Funcionários que estão confortáveis com suas tarefas atuais podem ver a mudança como uma ameaça à estabilidade. Experiências negativas anteriores também podem agravar essa resistência, criando um ciclo que barra o progresso.

Mudanças na Esfera Política: O Medo da Incerteza

Na política, o medo do desconhecido influencia escolhas eleitorais, onde muitos eleitores priorizam a continuidade sobre a mudança, mesmo diante da insatisfação com as administrações atuais.

Esse comportamento é impulsionado pelo temor das incertezas associadas a novos líderes e políticas.

A filósofa política Hannah Arendt analisou como emoções humanas, especialmente o medo, afetam comportamentos políticos.

Durante crises econômicas ou sociais, eleitores podem relutar em apoiar alternativas políticas, preferindo a familiaridade de líderes insatisfatórios.

A incerteza sobre novos governos perpetua a resistência à mudança.

Líderes políticos muitas vezes exploram esses medos, enfatizando a estabilidade em tempos turbulentos, o que pode tornar a inovação política uma ameaça em vez de uma oportunidade.

Assim, o medo do desconhecido molda escolhas eleitorais e reforça estruturas de poder que dificultam a evolução política necessária para enfrentar novos desafios.

Reconhecer essa interseção entre emoções humanas e política é crucial para entender o futuro das democracias.

Resumo

Em todos os aspectos da vida, o homem enfrentará o medo ou a incerteza, e é justamente isso que alimenta a sensação de vitalidade.

Portanto, confrontar o medo do desconhecido é um aspecto natural do amadurecimento humano. Ao enfrentá-lo tanto em âmbitos pessoais quanto sociais, pavimentamos o caminho para um crescimento mais robusto e autêntico.

Agradecimentos ao amigo e colaborador

Adenilson Jr.

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Apenas mais um homem invisível

Imagem de Engin Akyurt por Pixabay

Acordava todo dia antes do sol e seguia para mais um dia de rotina.

O caminho era longo, repetivivo – as mesmas pedras, as mesmas plantas, as mesmas pessoas que cantavam para espantar o sono enquanto a cidade dormia.

As manhãs transbordavam de angústia, com prazos, clientes nervosos, patrões enfurecidos e de respostas ríspidas.

Cada instante era um exercício de sobrevivência, enquanto pensava na vida dos dependentes, desapontados por não alcançarem o luxo.

O salário do fim do mês, cobria-lhes o sustento, mas não criavam asas. E as contas cresciam.

E todos o dias, neste exercício de fé, guardava dentro de si a frustração de não entender onde era mais infeliz:

Se na rotina estressante do trabalho ou no desapontamento do lar.

E sua vida foi um mero disfarce, ninguém o viu de verdade!

Ninguém jamais viu o seu verdadeiro sorriso.

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Preencha com detalhes o quadro do seu dia!

Uma mensagem positiva para o dia.

Imagem de Hans por Pixabay

O que fazer com o novo dia?

Cada novo dia que se apresenta é como um esboço a ser preenchido com os detalhes.

Se rabiscos errados acontecerem ou se as cores perderem o tom, haverá a possibilidade da inovação.

Sim, quando cometemos equívocos é natural gastarmos tempo e energia, pensando naquilo que poderia ter sido feito.

Muito mais, porém, conseguiremos se canalizarmos nossas preocupações naquilo que podemos fazer para melhorar numa próxima tentativa ou em uma próxima oportunidade.

Traços ondulares podem se transformar em belas montanhas ou incríveis ondas do mar…dependerá daquilo que se imaginar!

Assim, aproveite os deslizes e transforme cada movimento numa particularidade nesse novo esboço.

Cada erro, deve seer transformado numa lição.

Mas, não apague os detalhes!

Eles serão úteis na continuação deste esboço amanhã.

E quando a obra da vida estiver completa, se entenderá como cada traço contribuiu para uma arte única: A arte de viver.

Aproveite!

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A prisão da alma – uma mente cativa

A imagem do desânimo.

Imagem de Anemone123 por Pixabay

 

Ele saiu de casa determinado a acabar com o mundo

não retribuía aos acenos

não sorria,

esbravejava com  quem o cumprimentava.

Ele partiu de casa, determinado a revidar contra o mundo

todas as injustiças que a vida lhe impôs:

as perdas, a solidão, a timidez

golpeava o ar, como a um adversário imaginário.

Saiu de casa

apenas para fazer o mesmo:

sua rotina, sua pressa, sua raiva

e não queeria mudar.

Saiu

apenas por sua obrigação

por um nada, por um fim de mês

pela raiva…

 

E teve um péssimo dia…

Pois estava preso…

numa mente cativa!

Gilson Cruz

Veja mais em O Milagre da Atitude: O sentido no Cotidiano ‣ Jeito de ver

 

A difícil arte de envelhecer juntos.

Imagem de Alexander Fox | PlaNet Fox por Pixabay

Envelhecer não é tarefa fácil.

Não me refiro apenas ao envelhecimento natural que vem com o tempo, mas ao processo em que, apesar das histórias que carregamos, tentamos disfarçar com tinturas e atitudes que não combinam mais com o nosso verdadeiro eu.

Como assim? A pessoa não deve tentar se manter jovem ou cuidar da aparência?

Permita-me explicar…

Na infância, somos naturalmente engraçados, desde o jeito de andar até as primeiras palavras e a inocência que nos define. Esta fase é frequentemente a mais bela da vida, enquanto a inocência ainda nos envolve.

No entanto, a infância passa rápido e, às vezes, resiste em dar lugar à adolescência, e essa transição pode ser difícil.

Durante a adolescência, as primeiras paixões podem ser tão comuns quanto músicas ruins em dia de feira – uma experiência inevitável!

Essas primeiras paixões vêm acompanhadas de solidão, insegurança, medo e, muitas vezes, baixa autoestima.

Parece que estamos em um curso intensivo para enfrentar a vida adulta e suas responsabilidades, e talvez para encontrar a companhia que estará ao nosso lado até o fim.

Não estou sendo romântico (apesar de ser naturalmente assim…), mas é exatamente como nos sentimos.

Durante a fase adulta, nossas percepções da realidade mudam. Os sonhos de criança e a dor que se curava com um beijo carinhoso já não têm o mesmo efeito.

As paixões eternas da juventude podem se tornar velhas lembranças, nem sempre tão belas quanto antes.

Percebemos que nem todos os sonhos se realizam e que a vida é uma mistura de ganhos e perdas.

Essas experiências moldam quem somos.

Envelhecer é lembrar que o livro da vida ainda está aberto e deve ser escrito com alegria e vontade – até que a tinta se acabe.

Às vezes, perdemos nossos sonhos e ambições. Na tentativa de esquecer o que não pode acontecer, podemos tentar apagar tudo o que remete ao passado, o que pode nos afastar das pessoas que amamos.

Esquecemos das virtudes que nos aproximavam e começamos a olhar com desprezo até mesmo para aquilo que nos alegrou por muito tempo.

Não sabemos mais o que amamos, o que esperamos ou por que amamos e esperamos.

Nos tornamos pessoas impacientes!

Assim, quando a velhice chega, pode parecer que toda a nossa história, com erros e acertos, não valeu a pena. Tornamo-nos rabugentos e solitários.

Sim, a consciência da brevidade da vida pode encurtar a nossa visão. Não enxergamos mais horizontes e passado, que são rascunhos da nossa história. As linhas escritas parecem esboços inúteis.

Essa experiência é comum a todos, e a forma como a encaramos pode fazer a diferença.

Os sonhos não precisam ser os mesmos, assim como a aparência também não é mais a mesma.

No entanto, a velhice não significa o fim da capacidade de amar e de sentir alegria. É uma oportunidade para repensar.

Houve perdas e ganhos!

Saber rir, aceitar os novos traços e fios descoloridos pode ser o caminho para abraçar a si mesmo e valorizar as pessoas que amam você.

Não são tinturas ou procedimentos estéticos que nos manterão jovens para sempre!

Envelhecer e permanecer jovem é lembrar que o livro da vida ainda está aberto e deve ser escrito com alegria e vontade – até que não haja mais tinta.

Leia o conto Versos sem destino ( um conto ) ‣ Jeito de ver

Os dramas que não conhecemos

Cada pessoa carrega um misto de sentimentos, dramas imperceptíveis aos olhos

Imagem de Victoria por Pixabay

Os dramas que não conhecemos

Sabe aquelas pessoas que estampam em seus rostos reluzentes os mais belos sorrisos, mas que no fundo carregam o peso de estar em outra realidade?

Há muito tempo, ouvi a história do Palhaço, conhecido pelo dom de trazer alegria e risos a todos que assistiam aos seus espetáculos.

Dizia o conto que uma pessoa muito triste procurava por muito tempo a ajuda de profissionais sem alcançar resultados.

Um profissional amigo, preocupado, sugeriu: – “Olha, soube que na cidade há um palhaço capaz de alegrar o dia de todo mundo. Que tal assistir à sua apresentação?”

Ao que o amigo respondeu: – “Não posso, Doutor. Eu sou o Palhaço!”

Cada pessoa carrega seus próprios sonhos e dramas.

Cada pessoa carrega seus próprios sonhos e dramas.

Alguns desses dramas são imperceptíveis aos olhos de outros e, convenhamos, alguns desses dramas nem mesmo elas conhecem a origem.

Experiências traumatizantes na infância, que deveria ser a mais bela fase da vida, podem trazer reflexos na vida adulta.

Bullying, abuso psicológico, físico, rejeição, abandono e humilhação podem deixar marcas profundas, resultando em crises de ansiedade e outros problemas emocionais na vida adulta.

O fato de tais experiências estarem escondidas no labirinto da memória pode externar a impressão de que nada está acontecendo, o que agrava ainda mais o desespero de não saber a origem dos gatilhos.

E lá no fundo, os dramas que não conhecemos estão cobrando um preço!

Segundo alguns pesquisadores, até mesmo problemas durante a gestação podem moldar a saúde mental de um adulto.

Mas, o que fazer?

Primeiro, esteja presente. Seja companheiro, aprenda a ouvir.

Lembre: costumamos ser míopes quando olhamos o sofrimento dos outros. A humanidade precisa de empatia.

Segundo: Apoie.

O tratamento profissional é necessário e, por se tratar de algo desenvolvido por toda uma vida, não haverá solução rápida. É necessário ter paciência. – Não é isso que a gente espera do mundo e o mundo espera de nós?

Não se trata de uma questão de fé ou crença, é uma questão de saúde.

Esteja atento, seja companheiro, apoie e incentive a busca profissional. Não critique!

Caso estes dramas também o aflijam, busque a ajuda de verdadeiros amigos e profissionais da área.

Leia também:  Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

 

A Busca pelo Corpo Perfeito

Imagem de Vinay R por Pixabay

Segundo a Associação Brasileira de Psiquiatria, mais de 70 milhões de indivíduos globalmente sofrem com transtornos alimentares, como anorexia, bulimia e compulsão alimentar, entre outros”.— Ministério da Saúde (www.gov.br)

A Pressão da Beleza e do Corpo Perfeito na Sociedade Atual

Nossa sociedade está continuamente imersa em um ideal de beleza incessantemente promovido pela mídia, redes sociais e indústria da moda. Este padrão de perfeição, frequentemente inatingível, é apresentado como o objetivo a ser alcançado, criando uma pressão desmedida, particularmente sobre as mulheres.

A mensagem transmitida por revistas e influenciadores digitais é inequívoca: Beleza é frequentemente associada a um corpo esbelto e definido..

Pesquisas apontam que esses padrões de beleza inatingíveis afetam profundamente a autoestima e a percepção corporal.

Um estudo da Associação Americana de Psicologia mostra que aproximadamente 50% das meninas entre 11 e 17 anos estão insatisfeitas com seus corpos, frequentemente se comparando a modelos e celebridades que exibem padrões de beleza inalcançáveis.

Muitos jovens desconhecem que vários influenciadores digitais, mesmo que não o reconheçam, recorrem a cirurgias plásticas ou medicamentos para alcançar o corpo idealizado que tanto almejam.

E também não entendem que a ilusão vendida tem objetivos claros: visibilidade e lucro!

Isso resulta em uma pressão para atender aos padrões de beleza estabelecidos. Tal insatisfação pode levar a comportamentos prejudiciais, como adotar dietas extremas e desenvolver transtornos alimentares.

A obsessão pelo corpo perfeito não prejudica somente a saúde mental, mas também a física. Distúrbios alimentares como bulimia e anorexia nervosa muitas vezes surgem dessa incessante busca pela perfeição.

Dados indicam que cerca de 1% das jovens sofrem de anorexia e 1,5% enfrentam a bulimia.

Além do impacto físico, a pressão para atender aos padrões de beleza pode desencadear um ciclo destrutivo de baixa autoestima e depressão.

Bem, vamos falar um pouco da história de uma das mais belas vozes de todos os tempos e também uma triste história de luta contra a anorexia.

Um pouco da história de Karen Carpenter

Karen Carpenter, integrante da dupla The Carpenters, conquistou o mundo na década de 70 com sua voz doce e melodiosa.

A banda, formada em 1969 por Karen e seu irmão Richard, ganhou fama com sucessos como “Close to You” e “We’ve Only Just Begun”.

A história de sucessos do The Carpenters e a luta contra a anorexia.

The Carpenters

No entanto, a pressão para manter uma imagem pública impecável fez com que Karen desenvolvesse anorexia nervosa, um distúrbio alimentar caracterizado pela restrição extrema na ingestão de calorias. A fixação pelo controle de peso a levou a adotar dietas severas e exercícios exaustivos, resultando em uma perda de peso alarmante.

Longe dos holofotes, a saúde de Karen se deteriorava, mesmo com a busca por ajuda médica e diferentes tratamentos.

O preconceito em torno dos distúrbios alimentares e as exigências do mundo da música tornaram sua recuperação ainda mais desafiadora.

Em 1983, aos 32 anos, Karen veio a falecer devido a complicações relacionadas à anorexia, mais precisamente falência cardíaca causada por anos de subnutrição.

Sua morte prematura trouxe luz aos riscos dos distúrbios alimentares e à necessidade de suporte e compreensão para aqueles que lutam contra esses problemas, ressaltando a importância do cuidado com a saúde mental e física.

O Impacto do Transtorno Alimentar na Vida das Pessoas

Transtornos alimentares, como bulimia e anorexia, causam um impacto devastador na vida das pessoas, prejudicando a saúde física e mental.

No aspecto físico, a desnutrição é uma consequência grave e comum, levando à falta de nutrientes essenciais necessários ao funcionamento do organismo. Problemas cardíacos também são comuns, pois a carência nutricional pode provocar arritmias e, em situações extremas, insuficiência cardíaca.

A fragilidade óssea também é uma grande preocupação, sendo a osteoporose uma condição frequente entre os afetados por anorexia e bulimia.

Psicologicamente, os transtornos alimentares são igualmente destrutivos.

Depressão é comum entre os pacientes, muitas vezes agravada pelo isolamento social e pela vergonha ligada ao distúrbio.

A ansiedade é outra consequência habitual, apresentando-se como um medo intenso de engordar ou uma preocupação constante com a imagem corporal.

Esses aspectos psicológicos podem gerar um ciclo vicioso, onde a batalha contra o transtorno alimentar intensifica a ansiedade e a depressão.

Os impactos desses transtornos vão além do indivíduo, afetando também suas relações pessoais e profissionais.

Em termos de relações pessoais, bulimia e anorexia podem levar ao afastamento de amigos e familiares, que frequentemente se sentem incapazes de ajudar.

Desconfiança e frustração podem emergir, conduzindo a conflitos e, por fim, ao isolamento social do indivíduo afetado.

No ambiente de trabalho, a diminuição da capacidade de concentração e da produtividade pode resultar em perdas de oportunidades e em um desempenho abaixo do esperado.

Como Lidar com Transtornos Alimentares e Apoiar Quem Sofre com Eles

É crucial reconhecer os sinais de bulimia e anorexia para oferecer o suporte necessário a quem luta contra esses distúrbios alimentares.

Sinais comuns incluem fixação em peso, dietas extremas, distorção da autoimagem e hábitos alimentares secretos. A detecção precoce desses indícios pode simplificar o acesso a tratamentos eficazes e aumentar as probabilidades de recuperação.

Procurar assistência de profissionais é um passo essencial no manejo de distúrbios alimentares. O suporte de amigos e familiares também é crucial na recuperação assim é vital como estabelecer um ambiente acolhedor e sem julgamentos.

Outras sugestões:

Evitar comentários sobre peso e aparência e valorizar qualidades e sucessos que não estejam ligados à forma física pode fomentar uma percepção corporal saudável.

Oferecer presença, escutar atentamente e encorajar a procura por ajuda especializada são maneiras efetivas de apoio.

Incentivar uma percepção corporal positiva passa por promover a aceitação e o amor próprio, independentemente de peso ou forma.

Valorizar habilidades e talentos individuais e diminuir a exposição a mídias que impõem padrões estéticos inatingíveis são ações benéficas.

Nesta sociedade cada vez mais diluída em padrões de beleza imaginários, onde cirurgias plásticas criam seres plásticos sem alma,  a educação e o conhecimento, junto a família e verdadeiros amigos são essenciais para a cura.

Veja também A beleza da individualidade ‣ Jeito de ver

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O que pode acontecer hoje – faça o seu dia!

Uma atitude positiva para um dia mellhor.

Imagem de Hans por Pixabay

O quadro do dia amanheceu como todos os outros: sol, nuvens, ventania… mas algo está diferente!

Não me refiro às nuvens de inverno desta manhã. O sol volta a aparecer a qualquer momento…

Digo que a cada dia, mudamos um pouco…

As experiências deixaram marcas… de uma forma ou de outra. Mas, ainda nos resta o hoje!

As histórias de ontem já estão escritas e é impossível apagar mesmo um traço daquilo que está registrado.

Se no ontem houve tropeços, choros, lágrimas, sorrisos, risos ou muita alegria, as telas do hoje já estão prontas para receber novas matizes. Sim, ainda há a possibilidade de assentar contornos àquilo que não foi completado ontem.

As pedras em que  tropeçamos ontem,  podem ser reajustadas. O choro e as lágrimas podem ser a marca daquilo que se precisava para preencher a arte do novo dia.

O riso, o sorriso e a alegria são as recompensas daquilo que deu certo – e que deve ser relembrado, celebrado, para a beleza do hoje.

No quadro de hoje surgirão novas tintas, novos rabiscos, novas ideias…

Tudo pode acontecer, assim como o nada também pode acontecer – e que isso não signifique ansiedade, tédio ou medo de não estar vivendo o que desejaria viver.

O sol, as nuvens, a ventania estão – no mesmo lugar… faça a diferença hoje.

Adicione as cores, o brilho e a nitidez e mesmo as sombras.

Faça a sua arte acontecer.

Viver é a arte!

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Ressignificar – A arte de inovar a mente

Refletir sobre o amor pelo nosso trabalho é essencial para uma vida repleta de significado. Realizar tarefas que não nos satisfazem torna cada momento um fardo pesado, com os minutos se arrastando e afetando nosso ânimo e relações.

Em contraste, ao encontrar propósito no trabalho e perceber seus benefícios coletivos, ele se torna mais leve e gratificante. O sentimento que nutrimos pelo nosso trabalho e o propósito que lhe atribuímos são determinantes para os resultados alcançados.

Por exemplo, se filhos ajudam na limpeza da casa sentindo-se explorados, o trabalho é feito com ressentimento, prejudicando a todos e desperdiçando energia. Mas se entendem que estão contribuindo para o bem-estar comum, a tarefa é realizada sem frustração.

Da mesma forma, um funcionário que resiste a vender um produto por desconforto pessoal pode até ter sucesso nas vendas, mas sem satisfação.

Conhecer e refletir sobre os benefícios do produto pode mudar essa percepção, facilitando o amor pelo trabalho.

A forma como executamos nossas tarefas espelha o amor que temos por elas, e esse amor é necessário para dar sentido à nossa existência.

Portanto, ressignificar é a palavra.

Seja no trabalho ou nas adversidades da vida, há sempre algo a se aprender.

 

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Gilson Cruz

Jeitodever.com”

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