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A beleza da individualidade

A beleza individual

Imagem de Reza Askari por Pixabay

 

As pessoas são naturalmente diferentes!

Mesmo gêmeos idênticos têm ideias diferentes, metas diferentes, personalidades diferentes, e isso é maravilhoso!

Imagine se todas as pessoas no mundo tivessem as mesmas ideias.

Como seria a música, a poesia, a arte… como seria a vida?

Aquilo que consideramos nossa fraqueza pode ser uma virtude valorizada por outros, enquanto o que valorizamos como virtude pode ser apenas um traço comum aos olhos de diferentes perspectivas.

Portanto, não precisamos nos esforçar para ser diferentes, pois já o somos – tal busca por uma identidade talvez apenas reforce a falta de autoconhecimento.

Tome tempo para pensar em si.

O que você realmente gosta de fazer? Cantar, compor, desenhar, escrever, falar, ouvir, descobrir novas ideias, reciclar a história?

O mundo precisa de variedade 

Não precisamos nos esforçar para ser exóticos ou excêntricos, quando a própria vida pede um pouco mais de naturalidade.

Se por acaso você se sente inferior por não alcançar a fama ou o reconhecimento que outros têm, repense. Não é isso que você precisa para ser uma pessoa melhor.

Não recorra a extremos na busca por poder e fama. Tenha calma!

Ainda existem neste vasto universo estrelas, constelações e belas galáxias que não foram vistas por nossos olhos limitados, e nem por isso elas se tornaram menos belas ou menos importantes.

Sua importância, seu valor, não está no reconhecimento dos outros – está em ser exatamente quem você é!

Portanto, abrace quem você é: único e naturalmente você!

Leia também O que se desejar para o dia? ‣ Jeito de ver

No caminho da felicidade – a jornada.

Todos buscam a felicidade, não é verdade?

Essa busca pode ser comparada a caminhar numa estrada cheia de obstáculos que se apresentam em emoções negativas tais como a tristeza, a culpa e a depressão.

Então, como caminhar nessa estrada lidando com tais sentimentos?

Algumas respostas não são tão simples quanto desejamos. Portanto, vamos começar discutindo a felicidade.

O Que é Felicidade?

A felicidade é um conceito subjetivo que difere de indivíduo para indivíduo.

De acordo com a psicologia, a verdadeira felicidade não se resume à ausência de tristeza ou adversidades, mas a um estado de contentamento geral e apreciação pela vida.

Conforme o psicólogo Martin Seligman destaca, a felicidade está intrinsecamente relacionada à busca por propósito e significado na vida.

Durante essa jornada em busca de um propósito, podem ocorrer contratempos. Nem sempre as coisas saem como desejamos.

Frustrações e perdas são inevitáveis e, com elas, a tristeza pode surgir.

Lidando com a Tristeza

A tristeza é uma emoção natural e inevitável. Todos passamos por momentos de desânimo.

É essencial reconhecer que a tristeza não é uma fraqueza, mas uma expressão da nossa humanidade.

Brené Brown, psicóloga, ensina que aceitar nossas vulnerabilidades é o caminho para a felicidade genuína. Permita-se vivenciar e processar suas emoções, em vez de suprimi-las.

A tristeza não deve ser ocultada; se considerarmos a busca pela felicidade como uma jornada, a tristeza é apenas um obstáculo no caminho.

Compreender a tristeza pode nos ajudar a cultivar empatia, essencial para a felicidade genuína.

Sentimentos de culpa por não atender expectativas ou por erros anteriores são também contratempos nessa jornada. A questão é: como gerir esses sentimentos?

Superando a Culpa

A culpa pode ser um sentimento paralisante, mas é possível aprender a lidar com ela de forma saudável.

Segundo a psicóloga Harriet Lerner, reconhecer e entender a origem da culpa pode nos ajudar a transformá-la em uma força positiva.

Em vez de se punir, use a culpa como uma oportunidade para crescer e melhorar. Saber lidar com sentimentos de culpa ajuda no desenvolvimento de outra qualidade, a resiliência, a capacidade de se adaptar as circunstâncias.

Os sentimentos de culpa e tristeza, são sintomas comuns na depressão.

Enfrentando a Depressão

Como discutido em publicações anteriores, a depressão não é um sinal de fraqueza; é uma condição grave que necessita de atenção e tratamento adequados.

Não hesite em buscar ajuda profissional se estiver lidando com a depressão.

Conforme sugerido pelo psicólogo David Burns, alterações sutis no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos e a meditação, podem ter um impacto significativo.

Lembre-se: procurar ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza.

Então, lembre que a a jornada da vida é um caminho cheio de emoções, positivas e negativas e lidar com sentimentos negativos é uma parte essencial do caminho para a felicidade.

Então, lembre que a a jornada da vida é um caminho cheio de emoções, positivas e negativas e lidar com sentimentos negativos é uma parte essencial do caminho para a felicidade.

Como disse o filósofo Friedrich Nietzsche, “Aquilo que não nos mata, nos torna mais fortes.”

Cada desafio enfrentado é uma oportunidade para crescimento pessoal e autoconhecimento. Continue a jornada com coragem e lembre-se: a felicidade não é um destino, mas uma jornada.

Mantenha-se forte e positivo, pois “A felicidade é a direção, não o ponto de chegada.”

Leia também: Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

Poema ao início do Inverno

Poema ao início do Inverno.

Imagem de dmarr515 por Pixabay

Gilson Cruz

Os passarinhos se escondem

abraçados em seus ninhos

E o sol frio, da última manhã do Outono

ainda ilumina os caminhos

E sigo só,

sigo o Sol

e a luz no orvalho das folhas

como uma melodia em Dó

Me faz dó,

Me traz a dor do vazio

do que era a esperança,

o aconchego

mas, que se esconde, no frio…

E a saudade aumenta

enquanto a folha cai

e levada pelo vento

sem rumo, não vem, não vai.

Enquanto os passaros ensaiam

ao leste breve estadia

Meus pensamentos divagam

em busca de alegria.

Da presença da amada

no triste frio, do inverno

Do riso, ardente, sereno

e abraços meigos e ternos…

Leia também O pequeno mundo de Lis ( Poema à Felicidade) ‣ Jeito de ver

Julho – História e curiosidades

História e curiosidades de Julho.

Imagem de wal_172619 por Pixabay

Ah! aqui no hemisfério sul bate aquele friozinho gostoso, propiciando boas noites de sono, lógico, àqueles que tem um abrigo para dormir.

No Brasil , de acordo com a tv senado, 261 mil pessoas viviam em situação de rua em 2023.

Só por curiosidade, nos Estados Unidos 650 mil vivem nessas condições. É um problema global, não dá pra ser indiferente!

É um triste começo para um texto, mas o mês de Julho me lembra que é inverno por estas bandas e não sei se é verdade, cantaram uma vez que o “inverno no Leblon é quase glacial“…

Mas, lá do outro lado “é verão, bom sinal, já tempo… ” é tempo de falar do mês “xullo”.

Perdão, é assim que se fala “Julho” em galego, uma língua bem próxima do português.

Em Turco, Temmuz, em esperanto, julio e em nossa língua esse mês é chamado de fumi zuki (文月), caso o leitor seja japonês, é assim que escrevia no antigo calendário.

Julho é um mês cheio de curiosidades e datas comemorativas interessantes. Aqui estão algumas delas:

Datas Comemorativas

1 de Julho: Dia Mundial da Arquitetura e Dia da Vacina BCG.

2 de Julho: Dia do Hospital, Dia do Bombeiro Brasileiro e Dia da Independência da Bahia.

7 de Julho: Dia Internacional do Chocolate.

13 de Julho: Dia Mundial do Rock. ( Você não precisa deste dia para ouvir um bom rock and roll)

20 de Julho: Dia Internacional da Amizade e aniversário da chegada do homem à Lua em 1969

Julho foi nomeado em homenagem a Júlio César, o famoso líder romano, que nasceu nesse mês.

Eventos Históricos e curiosidades

Pois é, quando os astronautas chegaram à lua, que coincidência,, eu também tava lá…

Em 20 de julho de 1969, a missão Apollo 11 pousou na Lua, marcando um dos maiores feitos da humanidade.

Julho de 2018 teve o eclipse lunar mais longo do século. ( E eu não vi…eu me odeio!)

É um mês popular para campanhas de saúde e conscientização, como o Julho Amarelo, focado na prevenção das hepatites virais4.

História

Julho, o sétimo mês do calendário gregoriano, possui 31 dias e recebeu o nome em homenagem ao cônsul e ditador romano Júlio César (100-44 a.C.). Antes chamado de Quintilis em latim, o que reflete sua posição original como o quinto mês no antigo calendário romano que começava em março, este mês também comemora o aniversário de César.

Julho geralmente marca o auge do verão no hemisfério norte, sendo o mês mais quente, e contrasta com o hemisfério sul, onde é o mês mais frio e corresponde ao meio do inverno.

Além disso, julho inicia a segunda metade do ano.

No hemisfério sul, a estação de julho é o paralelo sazonal ao janeiro do hemisfério norte.

E na tradição da Igreja Católica, julho é o mês dedicado à veneração do Preciosíssimo Sangue de Cristo.

Memórias

  • 1 de julho de 1994 – O real torna-se a moeda oficial do Brasil
  • 2 de julho de 1823 – Independência da Bahia – dia do bombeiro militar
  • 4 de julho de 1776 – Independência dos Estados Unidos da Grã-Bretanha
  • 5 de julho de 1687 – publicação do livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica de Isaac Newton
  • 9 de julho de 1932 – início da Revolução Constitucionalista de 1932 no Brasil
  • 10 de julho – Dia da pizza ( E tudo sempre acaba nela...)
  • 15 de julho – Dia do homem.
  • 13 de julho – Dia Internacional do Rock
  • 14 de julho de 1789 – Dia nacional da França (é comemorado o início da Revolução Francesa)
  • 17 de julho de 2007 – Airbus A320, conduzindo o voo 3054 da TAM, bate no galpão da TAM Express, matando 199 pessoas
  • 20 de julho de 1969 – A missão Apollo 11 pousa na Lua; Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornam-se os primeiros humanos a caminhar na superfície do satélite.

E assim como todos os outros dias e meses, são todos especiais. Não espere o mês de Julho para ver e abraçar seus amigos.

Cultive verdadeiras amizades e acima de tudo, seja um amigo de verdade!

Curta o sabor da estação.

Leia também: As estações do ano – História ‣ Jeito de ver

Mais de 260 mil pessoas vivem em situação de rua Brasil – TV Senado

 

Reggae – da Jamaica para o mundo!

Um ritmo contagiante. O reggae surgiu na Jamaica no final dos anos 60.

Imagem de Yardie por Pixabay

Um ritmo contagiante.

O Reggae pode ser definido como mais que uma música, um estilo, mas como uma energia capaz de transcender barreiras étnicas, continentais e levar uma mensagem ao mundo.

O estilo capaz de  expressar com a mesma força a paz, a luta pela iguladade, histórias e declarações de amor.

Mas, como surgiu o Reggae, essse ritmo gostoso de ouvir e dançar?

Vamos embarcar suavemente no ritmo desta história!

História do Reggae

O reggae surgiu na Jamaica no final dos anos 60, desenvolvendo-se a partir do ska e do rocksteady.

É notável pelo ritmo único, marcado especialmente nas segundas e quartas batidas, muitas vezes referido como “skank”. Mais lento que seus predecessores, o reggae se destaca pela “terceira batida” e linhas de baixo intrincadas.

Bob Marley, cantor e compositor, é conhecido mundialmente por popularizar o gênero.

Etimologia

A palavra “reggae” foi usada pela primeira vez no single “Do the Reggay” de 1968, dos The Maytals, apesar de já ser empregada em Kingston para descrever uma dança e um estilo de rocksteady.

Derrick Morgan, um artista do gênero, relatou que a batida do rocksteady evoluiu para algo novo que se assemelhava ao “reggae”.

O historiador Steve Barrow sugere que “reggae” pode derivar de “streggae”, uma gíria jamaicana para uma mulher promíscua, enquanto Toots Hibbert disse que o termo surgiu naturalmente durante uma gravação.

HIstória – 2 Parte Principais influências e precursores

O reggae foi profundamente influenciado pela música tradicional africana e caribenha, bem como pelo rhythm and blues americano.

O ska, antecessor imediato do reggae, emergiu entre 1959 e 1961, marcado por linhas de baixo marcantes e ritmos intensos.

O rocksteady, uma versão mais lenta do ska com foco nas linhas de baixo, antecedeu o reggae e se estendeu até 1968.

A hora da evolução

A transição do rocksteady para o reggae é marcada pelo uso do órgão shuffle, uma inovação de Bunny Lee.

Gravações pioneiras de reggae, como “Nanny Goat” de Larry Marshall e “No More Heartaches” dos Beltones, emergiram em 1968.

The Wailers, formado por Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer, é tido como o grupo mais emblemático a percorrer todas as etapas do reggae.

Entre outros pioneiros estão Prince Buster, Desmond Dekker e Jackie Mittoo.

Produtores jamaicanos como Coxsone Dodd e Lee “Scratch” Perry desempenharam um papel crucial no desenvolvimento do gênero.

O cenário mundial

O filme “The Harder They Come” de 1972, protagonizado por Jimmy Cliff, e a versão de “I Shot the Sheriff” por Eric Clapton em 1974, foram fundamentais para popularizar o reggae nos Estados Unidos e no mundo.

Durante a década de 1970, o reggae começou a se destacar nas rádios do Reino Unido, em particular no programa de John Peel.

Este período é conhecido como a “Era de Ouro do Reggae”, marcando o apogeu do roots reggae.

As bandas punk do Reino Unido também começaram a integrar elementos do reggae em sua música.

Reggae e Sociedade

O reggae se divide em dois subgêneros principais: o roots reggae e o dancehall reggae.

Comumente ligado ao movimento rastafari, que impactou diversos artistas do estilo, o reggae também explora temas variados como amor, sexo e, em especial, crítica social.

E enfim na “terrae brasilis”

O cantor Gilberto Gil, já trazia em suas canções influência do Reggae em 1979 na bela “Não Chores Mais” versão de “No woman, no cry” de Bob Marley.

No Brasil, o reggae ganhou destaque no Maranhão a partir da década de 1980, popularizado através dos sistemas de som chamados “radiolas”.

Lá a galera dança juntinho, agarradinho, in a maranhon style, como diz a Tribo de Jah.

Na Bahia, o samba reggae de bandas como Olodum, Banda Reflexus e Timbalada misturou elementos do reggae com a música local.

Edson Gomes é amplamente considerado o maior nome do reggae brasileiro, com letras poderosas e um vocal perfeito.

O reggae é um estilo musical diversificado e rico, enraizado profundamente na cultura da Jamaica e com uma influência global marcante.

Uma notinha camarada…

“The Harder They Come”, de Jimmy Cliff, é considerado um hino de resistência contra a opressão e a injustiça, inspirado no reggae jamaicano.

A canção critica a promessa ilusória de uma vida melhor após a morte, conhecida como “pie in the sky”, e destaca a importância da luta por justiça em vida.

O refrão “the harder they come, the harder they fall” serve como um mantra de fortalecimento, sugerindo que quanto maior a opressão, mais dura será a queda dos opressores.

A música também celebra a liberdade individual, como expresso no verso “I’d rather be a free man in my grave than living as a puppet or a slave”. Jimmy Cliff utiliza sua arte para inspirar esperança e resistência, encorajando os ouvintes a defenderem seus direitos. – THE HARDER THEY COME (SIGNIFICADO) – Jimmy Cliff (letras.mus.br)

Sentiu a vibe?

Leia também Uma história – com muita música ‣ Jeito de ver

E aí, gostou da história?

Que tal curtir um pouco da nossa playlista abaixo?

O reggae é um estilo musical diversificado e rico, enraizado profundamente na cultura da Jamaica e com uma influência global marcante.

Desde suas origens no ska e rocksteady, sua popularização através de ícones como Bob Marley, até suas variações em países como o Brasil, o reggae se mantém como uma expressão musical influente, tratando de questões sociais e culturais importantes.

O mistério dos pedalinhos mágicos

Pedalinhos, Gramado

Imagem de Pedro Dias por Pixabay

Para lembrar a infância…

O Pedalinho Mágico

Aquele pobre menino tinha um sonho, apesar da tristeza de crescer naquele lugar.

Longe do frio de sua casa, encontrava paz naquele refúgio distante dos sons da cidade e dos gritos de sua família.

Era o seu paraíso…

De fato, era um lugar encantador.

A grande casa amarela, rodeada de árvores refletidas no lago, era uma imagem para se guardar na memória e nunca mais esquecer.

Dizia-se que o encanto daquele lugar trazia paz às mentes conturbadas que visitavam aquele ambiente paradisíaco. Pessoas de todos os cantos traziam suas dores, medos e preconceitos, e sentavam-se à beira do lago…

Mas o verdadeiro encanto se revelava ao deslizar sobre aquelas águas. As memórias se dissipavam e as pessoas se renovavam ao partir dali…

Quem descobrisse o poder daqueles pedalinhos se tornaria rei…

E ele descobriu.

Veja também  De pernas pro ar ( Um conto) ‣ Jeito de ver

Charles Chaplin – O Carlitos

Filme " O Garoto" produzido em 1921.

Charles Chaplin

Numa antiga tarde de domingo, deparei-me com um personagem inesquecível, um mendigo, em um filme.

Um filme sem palavras, cores ou a ação frenética típica dos filmes modernos.

Mesmo assim, o filme provocou risos, lágrimas e o desejo de descobrir mais obras semelhantes.

Foi assim que descobri o icônico “Carlitos”, criação de Charles Chaplin, também conhecido como “The Tramp” nos Estados Unidos.

UM POUCO DE HISTÓRIA

Charles Spencer Chaplin nasceu em 16 de abril de 1889, em Londres, Inglaterra.

Filho de artistas de music hall, enfrentou uma infância difícil. Seus pais, Charles Chaplin Sr. e Hannah Chaplin, se separaram quando ele tinha três anos.

Seu pai, alcoólatra, morreu de cirrose em 1901, e sua mãe foi internada em um asilo devido a problemas mentais.

Chaplin e seu meio-irmão, Sydney, foram enviados para um orfanato e, posteriormente, para uma escola para crianças necessitadas.

Início de sua carreira

Em 1908, Chaplin começou sua trajetória no teatro de variedades atuando como mímico e rapidamente se destacou na área.

Em 1910, uniu-se à companhia de Fred Karno para sua primeira turnê nos Estados Unidos. Depois de uma curta estadia na Inglaterra, retornou aos EUA em 1912 para uma nova turnê.

Ao final de 1913, foi descoberto pelo produtor Mack Sennett e iniciou seu trabalho na Keystone Film Company, onde fez sua estreia no cinema.

Em 1914, Chaplin criou o seu famoso personagem “O Vagabundo”.

A arte com o filme o Garoto, produzido em 1921.

Imagem de Christo Anestev por Pixabay

Seus primeiros filmes na Keystone eram predominantemente comédias pastelão, mas ele rapidamente começou a dirigir e editar seus próprios filmes, destacando-se pela pantomima e um senso de humor mais sutil.

Em 1915, assinou contrato com a Essanay Studios, onde refinou suas habilidades cinematográficas. Em 1916, firmou acordo com a Mutual Film Corporation, produzindo alguns de seus mais notáveis trabalhos.

O Grande Chaplin

Em 1919, Chaplin co-fundou a United Artists junto com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D.W. Griffith, garantindo seu controle criativo.

Nessa década, ele produziu clássicos como “O Garoto” (1921), “Em Busca do Ouro” (1925) e “O Circo” (1928).

Ele resistiu à transição para o cinema sonoro, continuando a produzir filmes mudos como “Luzes da Cidade” (1931) e “Tempos Modernos” (1936).

Chaplin estreou seu primeiro filme sonoro, “O Grande Ditador” (1940), uma sátira ao nazismo e a Adolf Hitler. O filme foi um sucesso e representou uma forte declaração política.

Durante a Segunda Guerra Mundial, Chaplin foi criticado por não se alistar no exército, mas ele contribuiu de forma significativa para campanhas de arrecadação de fundos.

Chaplin continuou produzindo filmes até a década de 1950, incluindo obras como “Luzes da Ribalta” (1952) e “Um Rei em Nova Iorque” (1957).

Em 1972, foi homenageado com um Oscar especial por sua contribuição ao cinema.

Ultimos atos e reconhecimento

Chaplin veio a falecer no dia 25 de dezembro de 1977, em Corsier-sur-Vevey, Suíça, deixando um legado eterno na história do cinema.

Chaplin não utilizava roteiros completos antes das filmagens, optando pela improvisação e pelo desenvolvimento da narrativa no decorrer das gravações.

Seu perfeccionismo o levava a realizar inúmeras tomadas até que a cena perfeita fosse capturada.

Tendo sido influenciado por Max Linder e pelos irmãos Lumière, Chaplin também exerceu influência sobre comediantes e cineastas, como Federico Fellini, Rowan Atkinson e Johnny Depp.

Chaplin recebeu honrarias como o título de Cavaleiro do Império Britânico e a Légion d’Honneur francesa.

Em 1972, ele foi agraciado com um Oscar honorário, além de outras distinções ao longo de sua carreira, em reconhecimento à sua notável contribuição para o cinema.

Reconhecido por muitos críticos como um dos maiores ícones do cinema, Chaplin imortalizou-se com seu personagem “O Vagabundo”, que habilmente combinava humor e crítica social.

Confira um pouco da mágica do Cinema Mudo:

Leia também: O tempo ( Contador de histórias) ‣ Jeito de ver

Pesquisas adicionais: Wikipedia

Charles Chaplin: biografia, filmes, frases, morte – Brasil Escola (uol.com.br)

Os perigos das Teorias da Conspiração

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Hoje em dia, quem não está familiarizado com uma teoria da conspiração ou até mesmo se viu tentado a acreditar nelas?

Neste post, vamos explorar a história e algumas teorias, além de discutir por que tantas pessoas acreditam nelas. Por exemplo, você estava ciente de que a desconfiança nas instituições contribui para a disseminação dessas teorias?

Você sabia que o desejo de exclusividade e notoriedade também influencia na crença e propagação dessas teorias, mesmo sem evidências concretas?

Prossigamos com a história:

Teorias da conspiração são hipóteses que sugerem que eventos significativos ou situações complexas resultam de conspirações secretas, muitas vezes envolvendo governos, organizações ou grupos de influência, com motivações políticas e intenções opressoras.

O termo foi mencionado pela primeira vez em um artigo de 1909 na revista The American Historical Review.

Desde a década de 1960, o termo começou a ser usado para descrever explicações que invocam conspirações sem fundamento, muitas vezes propondo hipóteses que vão contra o entendimento geral dos eventos históricos ou dos próprios fatos.

Uma característica comum das teorias da conspiração é a sua habilidade de se moldar para incluir evidências contrárias, tornando-as incontestáveis e, de acordo com Michael Barkun, “uma questão de fé, não de evidência”.

Mesmo frequentemente contradizendo evidências científicas, elas ainda atraem seguidores.

Os motivos para isso incluem:

Identidade Social: O fascínio por teorias conspiratórias pode originar-se do anseio de pertencer a um grupo distinto, o que confere um sentido de inclusão e identidade.

Desejo de Singularidade: O anseio por se sentir especial ou excepcional pode levar à crença em teorias da conspiração, especialmente pela ideia atraente de estar “acordando” para verdades escondidas.

Desconfiança nas Instituições: O ceticismo em relação às instituições estabelecidas pode levar à procura por explicações alternativas.

Emoções e Sensacionalismo: Teorias da conspiração apelam para emoções fortes, como medo, raiva e curiosidade, sendo mais cativantes que as explicações convencionais.

Busca por Significado: Para tentar compreender eventos complexos, as pessoas podem se voltar para teorias da conspiração, que fornecem narrativas simplificadas para fenômenos misteriosos.

Em um artigo de 2013 na Scientific American Mind, o psicólogo Sander van der Linden forneceu evidências de que: (1) quem acredita em uma teoria da conspiração tende a acreditar em outras, mesmo que sejam contraditórias; (2) a crença em conspirações pode estar ligada à paranoia e esquizotipia; (3) ideias conspiratórias podem diminuir a confiança nos princípios científicos; e (4) acreditar em conspirações faz com que as pessoas percebam padrões que não existem. Van der Linden denominou isso de ‘O Efeito Conspiratório’.

Algumas teorias da conspiração populares na internet incluem:

O HAARP* é frequentemente citado em teorias da conspiração relacionadas a fenômenos celestiais, sendo acusado de causar eventos climáticos incomuns e desastres naturais. No entanto, especialistas esclarecem que o HAARP não possui capacidade de influenciar o clima, já que seu foco é a ionosfera, uma camada elevada da atmosfera terrestre que não afeta o clima nas altitudes mais baixas.

A teoria do Projeto Blue Beam, proposta pelo jornalista canadense Serge Monast, alega que a NASA e a ONU estariam trabalhando juntas para criar ilusões holográficas tridimensionais no céu e sons de baixa frequência para simular uma invasão extraterrestre.

Monast previu que o Blue Beam seria lançado inicialmente em 1983, depois em 1995 e, finalmente, em 1996, alcançando sucesso por volta do ano 2000.

A teoria sugere que o objetivo seria instaurar uma dominação global, promovendo a aceitação de um governo totalitário e uma religião única, estabelecendo assim uma Nova Ordem Mundial.

No entanto, é importante lembrar que o Projeto Blue Beam é apenas uma teoria da conspiração sem evidências concretas que a sustentem.

Exemplos de teorias que se confirmaram verdadeiras:

União Soviética: O regime tentou eliminar do registro histórico certas personalidades, adulterando fotos, destruindo filmes e, em situações extremas, eliminando famílias inteiras.

Al Capone: Conhecido por manter uma fachada de empresário respeitável, teve sua imagem manchada pelo Massacre do Dia de São Valentim, que revelou seu império do crime e abalou a reputação de Chicago. Apesar de estar em sua casa de férias em Miami no momento do massacre, foi considerado o principal suspeito.

Testes de Pílulas Anticoncepcionais: Nos anos 50, entidades privadas e o governo dos EUA realizaram testes das primeiras pílulas anticoncepcionais em mulheres pobres e desprotegidas em Porto Rico.

Projeto MKULTRA: Um programa clandestino e ilegal da CIA que realizava experimentos em humanos para encontrar substâncias e técnicas para interrogatório e tortura, incapacitando indivíduos e induzindo confissões por meio de controle mental.

Operações de Narcotráfico da CIA: Provas apresentadas ao Congresso dos EUA sugerem que a CIA esteve envolvida com grupos de narcotraficantes, oferecendo apoio logístico e material em troca de permitir suas operações ilícitas.

Teorias da conspiração populares na atualidade:

Terra Plana: Apesar de terraplanistas afirmarem que a Terra é um disco plano cercado por uma barreira de gelo, provas científicas robustas confirmam sua forma esférica.

Jesus Casado e com Filhos: Inspirada em obras como “O Código Da Vinci”, essa teoria sugere que Jesus teria se casado com Maria Madalena e tido descendentes, o que vai contra a doutrina católica.

A Aterrissagem na Lua foi Encenada: Alguns acreditam que a NASA forjou a aterrissagem lunar de 1969, mas evidências fotográficas e científicas comprovam que ela realmente aconteceu.

Elvis Presley Está Vivo: A teoria de que Elvis Presley simulou sua própria morte e vive disfarçado persiste, apesar de não haver provas concretas após décadas.

O Vírus HIV Criado em Laboratório: Há teorias que afirmam que o HIV foi criado como uma arma biológica, contudo, a ciência aponta para uma origem natural do vírus.

Illuminati e o Controle Mundial: A teoria dos Illuminati fala de uma sociedade secreta que manipula líderes globais, uma ideia que se popularizou na cultura de massa.

Conspirações do 11 de Setembro: Existem várias teorias sobre os ataques de 11 de setembro, incluindo a de explosões planejadas e envolvimento do governo, mas investigações oficiais refutam essas alegações.

Embora algumas teorias da conspiração se baseiem em fatos reais, muitas carecem de suporte evidencial.

Manter um pensamento crítico e buscar informações verídicas são essenciais para não sucumbir a teorias da conspiração infundadas.

O Papel das Redes Sociais e a educação midiática

As redes sociais desempenham um papel crucial na disseminação de teorias da conspiração. Aqui estão algumas maneiras de como isso acontece:

Algoritmos de Recomendação: Plataformas de mídia social usam algoritmos para sugerir conteúdo aos usuários. Se alguém interage com conteúdo conspiratório, o algoritmo pode continuar a mostrar mais do mesmo, criando uma bolha de informações.

Câmaras de Eco e Viés de Confirmação: As redes sociais tendem a agrupar pessoas com opiniões semelhantes, criando câmaras de eco onde teorias da conspiração se espalham com facilidade.

Desinformação Viral: Teorias da conspiração, muitas vezes sensacionalistas, capturam a atenção e se propagam rapidamente através do compartilhamento.

Anonimato e Desinibição: O anonimato nas redes sociais pode encorajar a expressão de ideias que muitos não diriam pessoalmente, incluindo teorias da conspiração.

Influenciadores e Celebridades: Quando figuras públicas compartilham ou endossam teorias da conspiração, seus seguidores podem ser influenciados a acreditar nessas narrativas.

Memes e Conteúdo Visual: Teorias da conspiração são frequentemente simplificadas em memes ou vídeos curtos, que são compartilhados com facilidade.

Falta de Verificação de Fatos: A falta de fact-checking nas redes sociais facilita a circulação de teorias da conspiração.

Para enfrentar teorias da conspiração, é vital promover educação midiática, checar fontes e exercer um ceticismo saudável ao navegar conteúdo online.

A base das teorias e a Psicologia

Teorias de conspiração são comumente projetadas para serem à prova de refutação, reforçadas por um raciocínio circular: evidências contrárias e a ausência de provas a favor são muitas vezes interpretadas como confirmação da teoria.

Pesquisas ligam a adesão a teorias de conspiração com uma desconfiança geral nas autoridades e um cinismo político.

Alguns estudiosos sugerem que a crença em conspirações pode ser prejudicial psicologicamente ou até patológica, associada a uma menor habilidade de pensamento analítico, inteligência limitada, projeção psicológica, paranoia e maquiavelismo.

Psicólogos frequentemente veem a crença em teorias de conspiração como ligada a condições psicopatológicas como paranoia, esquizotipia, narcisismo e insegurança no relacionamento, ou a um viés cognitivo chamado “percepção de padrões ilusórios”.

No entanto, uma revisão de estudos de 2020 sugere que a maioria dos cientistas cognitivos não vê a crença em conspirações como algo patológico, já que é um fenômeno comum tanto em culturas históricas quanto contemporâneas, podendo ser um reflexo de tendências humanas naturais como a fofoca, coesão social e religiosidade.

Isso se relaciona com a apofenia, o fenômeno mental de perceber conexões em dados aleatórios, o que leva a conclusões tiradas de evidências insuficientes.

AS TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO E A HISTÓRIA

Ao longo da história, as teorias da conspiração têm sido vinculadas a preconceitos, propaganda, caça às bruxas, guerras e genocídios.

Elas serviram de motivação para atos terroristas e foram usadas para justificar ações de indivíduos como Timothy McVeigh e Anders Breivik, bem como de governos como o da Alemanha Nazista, União Soviética e Turquia.

A negação da AIDS pelo governo sul-africano, sob influência de teorias conspiratórias, resultou em cerca de 330.000 mortes.

Movimentos como QAnon e a negação dos resultados eleitorais nos EUA em 2020 levaram ao assalto ao Capitólio.

A desconfiança em alimentos geneticamente modificados fez com que a Zâmbia rejeitasse ajuda alimentar durante uma crise de fome, afetando três milhões de pessoas.

As teorias da conspiração são barreiras significativas ao progresso da saúde pública, promovendo resistência à vacinação e à fluoretação da água, e estão associadas a surtos de doenças que poderiam ser prevenidas por vacinas.

Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.

As teorias conspiratórias não estimulam o senso crítico, mas sim um falso senso de exclusividade, de possuir conhecimentos que outros ignoram, e as redes sociais, através dos algoritmos, alimentam essa percepção.

É essencial que o leitor tenha senso crítico. Se algo soa demasiadamente extraordinário para ser verdade, provavelmente não é verdade.

Se algo parece beneficiar um grupo específico ou enriquecer alguém, é prudente desconfiar, investigar e não disseminar sem antes verificar.

Entender a história é fundamental para reconhecer os perigos de acreditar e propagar teorias conspiratórias.

Agora, com licença, preciso conversar um pouco com o Elvis…

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Fonte: Wikipedia

Verdadeiro ou falso? 13 teorias conspiratórias em que muita gente acredita | Noticias | EL PAÍS Brasil (elpais.com)

*Project HARP, sigla de “High Altitude Research Project” ( Projeto de pesquisa em alta altitude).

 

Porque se chamava moço…Clube da Esquina

Clube da Esquina

Celebração ao Movimento Clube da Esquina

Eu sou da América do Sul, eu sei vocês não vão saber!

Sou do mundo, sou Minas Gerais…

-“Para Lennon e McCartney”

A obra de Fernando Brant, Márcio Borges e Lô Borges, integrantes do Clube da Esquina, mostra que, mesmo sob influência de seus ídolos, o grupo possuía contribuições valiosas para o cenário musical.

Eles apresentaram uma mistura inovadora de ritmos que se equiparava à música do circuito anglo-saxão.

Isso fica sutilmente evidente na canção, que por meio de sua mensagem e diálogo, propõe uma troca cultural dos músicos com seus ídolos, refletindo a possível frustração do grupo em reconhecer seu potencial musical, limitado apenas pela barreira geográfica em comparação ao resto do mundo.

De fato, o Clube da Esquina é reconhecido como um dos movimentos musicais mais ricos e belos da história.

Início do Movimento

Há cerca de 60 anos, nasceu em Minas Gerais o movimento conhecido como Clube da Esquina.

Essa expressão artística e cultural emergiu da amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Márcio Borges e Lô Borges.

O primeiro encontro entre eles foi mágico: Lô Borges, com apenas dez anos, ouviu sons vindos dos andares de baixo e se deparou com Milton tocando uma belíssima canção.

Assim começou uma amizade que marcaria a música brasileira.

Analisando o contexto cultural e político

Durante a década de 1970, o Brasil vivia sob um regime militar autoritário.

A censura era forte, mas houve resistência artística e cultural.

Mesmo diante da intensa repressão ao talento e à liberdade de expressão, a letra de “Clube da Esquina II” faz um apelo à liberdade, insistindo que, apesar das adversidades, não se deve desistir de um sonho, pois “sonhos não envelhecem!”

O Clube da Esquina, com suas letras poéticas e melodias envolventes, tornou-se um símbolo de liberdade e criatividade em meio à repressão.

O Clube da Esquina é um termo usado para se referir a um grupo de músicos, compositores e letristas que surgiu na década de 1960 em Belo Horizonte.

O movimento teve figuras proeminentes como Milton Nascimento, Toninho Horta, Wagner Tiso, Lô Borges, Beto Guedes e Márcio Borges.

As influências do Clube da Esquina são vastas.

Milton Nascimento incorporou elementos da música afro e latino-americana. Lô Borges e Beto Guedes reinventaram os Beatles e o rock progressivo, enquanto Toninho Horta mesclou características do jazz com a Bossa Nova.

Essas influências são evidentes em todos os aspectos do movimento, abrangendo desde a composição e arranjos musicais até as letras, processos de gravação em estúdio e as performances ao vivo.

O álbum “Clube da Esquina” (lançado no início dos anos 70) é um dos maiores clássicos da música brasileira. Canções como “Trem Azul,” “Cais,” “Nuvem Cigana” e “Clube da Esquina No. 2” marcaram época e emocionaram gerações.

Capa histórica do ábum Clube da Esquina, feita por Cafi.

Capa do Álbum “Clube da Esquina”.

A melodia envolvente e as letras profundas abordavam temas como amor, política e justiça social.

Os primeiros discos de Milton Nascimento, embora não sejam estritamente de Bossa Nova, apresentam uma sonoridade muito próxima desse estilo, com arranjos orquestrados e o formato de canção “voz e violão.”

Na medida em que Milton agregava cada vez mais pessoas na produção de seus discos, a sonoridade foi se diferenciando.

O disco “Clube da Esquina” (1972) é tido como o marco inicial do movimento, com arranjos que expandem o horizonte das músicas para uma sonoridade próxima da música erudita e jazzística.

Discografia

Embora o Clube da Esquina não tenha sido uma banda formal, vários discos são considerados parte de seu legado devido à unidade sonora que apresentavam:

  • Clube da Esquina (1972): Com influência das odisseias dos mineiros, o disco queria mudar o mundo, inseminado por jovens com explosão de inventividade musical.
  • Clube da Esquina II (1978): Neste disco, Milton Nascimento e amigos organizaram uma produção musicalmente rica, com produção
    Capa do Disco Clube da Esquina 2

    Capa do Disco “Clube da Esquina 2”

    de Ronaldo Bastos.

O impacto político do Clube da Esquina foi significativo, embora o movimento não tenha sido explicitamente político.

Durante a década de 1970, a música popular era uma das formas de resistência e expressão da sociedade.

Artistas como Milton Nascimento e Lô Borges usaram sua música para transmitir mensagens de esperança, amor e crítica social.

Canções como “Cais” e “Trem Azul” abordavam temas universais, mas também carregavam uma mensagem implícita de resistência contra o regime.

A diversidade musical do movimento refletia a diversidade cultural e étnica do Brasil, promovendo a valorização das raízes brasileiras.

O Clube da Esquina influenciou muitos artistas da Música Popular Brasileira.

Seu nome foi inspirado no cruzamento das ruas Divinópolis e Paraisópolis, localizado no bairro Santa Tereza, em Belo Horizonte.

Mesmo após décadas, sua sonoridade e poesia continuam a encantar e inspirar novas gerações.

O Clube da Esquina foi além das esquinas de Belo Horizonte e se estabeleceu como um ícone na música brasileira, exaltando a diversidade, a amizade e a inovação.

Não só deixou sua marca na música do Brasil, mas também atuou como um delicado instrumento de resistência e esperança em épocas turbulentas, criando um legado que continua a ecoar nos dias de hoje.

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Explore nossa seleção musical que apresenta canções icônicas dos artistas do Clube da Esquina e de outros que se inspiraram nesse movimento singular.

O que se desejar para o dia?

O que se desejar para o dia? Uma reflexão para um bom dia.

O qeu se desejar para o dia?

Gilson Cruz

O que desejar para o dia?

Primeiro, que ele comece preguiçosamente,

como todos os outros.

Que na falta de pressa de passar,

cada um aproveite a oportunidade de contemplar os momentos.

Que o nascer do sol seja sempre belo

e não apenas o sinal do fim de uma noite.

E que as horas seguintes

sejam apressadas como nos momentos bons,

mas que mesmo assim, se aproveite os momentos.

Quando o vento da tarde sinalizar o fim de mais um dia de rotina,

que a noite e as estrelas sejam bem-vindas,

e que se criem novos motivos,

novos momentos para não esquecer.

Momentos que tornem mais belos os sonhos…

E que nos sonhos se leve a certeza de que os momentos passam,

mesmo os bons e maus momentos…

Ah! Eles passam…

O que desejar para o dia?

Que ele não seja apenas repetições,

mas continuações.

E que nessas continuações se aprenda a não cometer os mesmos erros,

mas a se tornar ainda melhor,

apesar das falhas e da tristeza de falhar.

E que quando se despertar novamente,

se lembre de sorrir e de continuar.

E continue…

E continue, mesmo se parecer que nada deu certo,

para que se possa aproveitar as novas oportunidades.

Por isso, deseje apenas mais um dia,

e viva plenamente,

viva plenamente esse dia.

 

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