Elvis Presley: O Rei do Rock e Sua Jornada

Estátua de Elvis Presley

Elvis Presley: O Rei do Rock and Roll

Elvis Presley: O Rei do Rock e seu Legado

Elvis Aaron Presley, conhecido como Elvis, foi um cantor e ator americano que transcendeu gerações e barreiras culturais.

Nascido em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississippi, ele veio de origens humildes. Influenciado pela música gospel da igreja Assembleia de Deus e presenteado com sua primeira guitarra aos 11 anos, Elvis iniciou cedo sua jornada musical.

Na década de 1950, em meio à segregação racial, gravadoras buscavam artistas brancos que pudessem replicar a energia dos cantores negros.

Foi nesse contexto que Elvis, com apenas 19 anos, gravou “That’s All Right” nos estúdios Sun Records, unindo gospel, blues e rhythm and blues em um estilo único que

Atuando em Jailhouse Rock.

Atuando em Jailhouse Rock.

revolucionou a música.

Seu talento e presença de palco inigualáveis o transformaram no “Rei do Rock ‘n’ Roll”. Clássicos como Heartbreak Hotel e Jailhouse Rock marcaram sua carreira, enquanto sua influência ia além da música.

Serviço militar.

Durante o período em que prestou serviço militar na Alemanha sua fama de roqueiro rebelde foi abalada.

Neste período participou de vários filmes de sucesso comercial, embora de qualidade mediana, acumulando fama e fortuna.

Na metade final dos anos 1960 retornou ao estilo que o consagrou.

Durante a década de 1970 seu estilo foi marcado por roupas extravagantes e mega shows pelos Estados Unidos. Jamais fizera shows fora de seu país.

Explicaremos isso em um post futuro.

Mesmo enfrentando desafios financeiros e o preconceito da época, Elvis perseverou, deixando um impacto duradouro. Sua morte inesperada em 1977, aos 42 anos, abalou o mundo, mas Graceland, sua casa em Memphis, permanece como um símbolo de sua contribuição inigualável à cultura popular.

Elvis não foi apenas um músico, mas um ícone cultural que ajudou a popularizar o rock and roll, levando o gênero afro-americano a um público global. Seu legado continua vivo, ecoando na música e na cultura contemporânea.

Ouça “Always on My Mind” e redescubra a magia do Rei do Rock.

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Elvis Presley – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Clube de Regatas Flamengo – o mais querido

Imagem de Espelho Social por Pixabay

Fundado em 1895, o Flamengo é um dos times mais queridos e de grande sucesso no Brasil, marcando sua história principalmente no futebol. Vestindo vermelho e preto, o clube orgulha-se de vitórias como a Copa Intercontinental e três Libertadores.

A sua base de fãs ultrapassa 40 milhões, o Flamengo também se destaca em modalidades como remo, polo aquático e basquete, afirmando-se como um dos clubes mais emblemáticos do Brasil.

O Início da história

No final do século XIX, o remo era o esporte predominante no Rio de Janeiro, enquanto o futebol começava a ganhar espaço nos clubes locais, apesar de enfrentar resistência.

No famoso Café Lamas, no Largo do Machado, um grupo de jovens apaixonados pelo Flamengo se reuniu para criar um time de remo e desafiar outros clubes. Dentre eles, Nestor de Barros e José Agostinho Pereira da Cunha se sobressaíram ao comprar e restaurar um barco chamado “Pherusa”.

No dia 6 de outubro de 1895, eles zarparam da Ponta do Caju em direção à Praia do Flamengo, mas foram surpreendidos por uma tempestade que virou o barco. Calma, o Flamengo não é conhecido como o time da virada, não por isso!

Um dos jovens nadou até a costa para buscar ajuda, porém o barco e seu conteúdo se perderam. Apesar disso, com determinação, iniciaram o conserto do barco, que mais tarde acabou sendo roubado e jamais recuperado.

Em 17 de novembro de 1895, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo.

A primeira diretoria do clube foi estabelecida na residência de Nestor de Barros, que também serviu de garagem para o novo barco.

Domingos Marques de Azevedo tornou-se o presidente, com Francisco Lucci Colas como vice-presidente, Nestor de Barros como secretário e Felisberto Cardoso Laport como tesoureiro. Eles, ao lado de outros jovens, foram os membros fundadores do clube.

Em 1898, por sugestão de Nestor de Barros, o Flamengo adotou o vermelho e o preto como suas cores oficiais.

O clube começou a ganhar destaque no remo, conquistando sua primeira competição naquele ano.

Em 1902, o clube passou a se chamar Clube de Regatas do Flamengo. Antes mesmo de estabelecer seu departamento de futebol em 1903, os remadores já haviam disputado uma partida amistosa de futebol contra o Botafogo.

De onde vem o mais querido?

Em 1927, o Flamengo ganhou o título de “o clube mais querido do Brasil” em um concurso da água mineral Salutaris e do Jornal do Brasil, acumulando 254.850 votos e recebendo a Taça Salutaris, que hoje é exibida com orgulho na sala de troféus do clube.

Durante a Segunda Guerra Mundial, antenas americanas em Natal-RN e Belém-PA possibilitaram a transmissão de futebol pelo rádio para o Norte e Nordeste, aumentando a popularidade do Flamengo.

A Ascensão do Futebol

No ano de 1902, o remo e o futebol competiam pela atenção dos espectadores. Membros do Flamengo juntavam-se ao Fluminense para assistir aos jogos de futebol, enquanto o oposto acontecia nas competições de remo.

Alberto Borgerth destacava-se por seu duplo interesse, competindo pelo Flamengo nas regatas da manhã e atuando no futebol pelo Fluminense à tarde. Em 1911, um racha no Fluminense fez com que vários atletas migrassem para o Flamengo.

Em 8 de novembro de 1911, o Flamengo promoveu uma reunião que culminou na formação de um departamento de esportes terrestres, liderado por Borgerth, devido a conflitos entre Oswaldo Gomes e os jogadores do Fluminense.

A ideia de uma fusão inicial com o Botafogo foi abandonada por causa da rivalidade existente. Mais tarde, houve a ideia de fortalecer o Paysandu, mas este clube era estritamente inglês.

Por fim, Borgerth propôs e conseguiu aprovação para criar uma seção de futebol dentro do Flamengo.

Os distintivos do Flamengo

A história do Flamengo é notável pelas transformações de seu escudo, destacando-se a evolução do design do monograma entrelaçado.

Escudo do Flamengo

Escudo do CR Flamengo.

A versão mais recente foi revelada em 2018.

O clube adota três emblemas para fins distintos: o escudo completo como logotipo oficial, o escudo de remo para os uniformes dessa modalidade, e o monograma “CRF” branco, típico nos uniformes de futebol.

A partir de 1980, três estrelas brancas simbolizam os tricampeonatos estaduais junto ao monograma. Em 2000, a Nike introduziu o escudo completo com estrelas. Após o tetracampeonato de 2001, uma quarta estrela branca e uma dourada foram acrescentadas, comemorando os 20 anos dos títulos da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental de 1981.

Desde 2005, apenas a estrela dourada é posicionada acima do “CRF” nas camisetas.

As cores

Quanto aos uniformes, o Flamengo viu várias alterações desde sua fundação.

Em 1895, as cores eram azul e dourado, mas foram trocadas por vermelho e preto devido ao azar e ao custo do tecido inglês.

Em 1912, o time de remo rejeitou compartilhar o uniforme com o futebol, resultando na camisa em quarteirões vermelho e preto, conhecida como “Papagaio de Vintém”.

Porém, por ser considerada azarenta, foi substituída em 1913 pelo modelo listrado “cobra coral”.

Flamengo, 1914

Uniforme cobra coral

Em 1916, as listras brancas foram retiradas para evitar associação com a bandeira alemã, aliada do Brasil na Primeira Guerra.

Surgiu então o icônico uniforme do Flamengo: camisa listrada em vermelho e preto, shorts brancos e meias rubro-negras.

Em 1938, o Flamengo introduziu um uniforme branco secundário para aumentar a visibilidade durante jogos noturnos. Este uniforme apresentava duas listras vermelhas e pretas no peito, que em 1979 foram substituídas por um design branco liso com listras nas mangas.

Nota: Foi com esse uniforme que o time ganhou a Copa Intercontinental de 1981. Desde os anos 90, o clube passou a inovar com segundos e terceiros uniformes, algumas vezes optando por camisas pretas ou vermelhas.

As cores do uniforme atual do Flamengo.

Imagem de Espelho Social por Pixabay

Por que urubu?

O urubu foi adotado como mascote do Flamengo nos anos 60, depois que torcedores rivais começaram a chamar o time pejorativamente de “urubus”.

A popularidade do mascote cresceu quando um torcedor soltou um urubu no Maracanã em 1969, num jogo contra o Botafogo.

Desde então, o urubu “Samuca” se tornou o símbolo oficial do clube. Em 2008, “Uruba” e “Urubinha” foram apresentados no Maracanã e passaram a marcar presença em vários jogos e eventos.

Sede e CT’s

A sede social do Flamengo, a “Sede da Gávea”, dispõe de diversas instalações esportivas e de lazer para os sócios, incluindo um parque aquático, quadras de tênis e ginásios de basquete e vôlei.

O clube também tem o CT Ninho do Urubu, onde o time de futebol treina.

O Maracanã é o estádio principal para os jogos do Flamengo, enquanto o Estádio da Gávea é usado para treinos e outras atividades esportivas. Em 2019, Flamengo e Fluminense assumiram a gestão do Maracanã por seis meses, formando a “Fla-Flu S.A.” para gerir o estádio.

Principais adversários

O Flamengo possui rivalidades históricas com Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Atlético Mineiro:

Botafogo: O embate inicial foi em 1913. A rivalidade é conhecida como “Clássico da Rivalidade”, e o mascote do urubu foi criado durante um jogo em 1969.

Fluminense: A rivalidade começou em 1911, após jogadores do Fluminense se transferirem para o Flamengo. É considerado um dos clássicos mais importantes do futebol mundial, e ambos dominam o Campeonato Carioca.

Vasco da Gama: O “Clássico dos Milhões” teve início na década de 1920. Foi a principal rivalidade do Flamengo de 1972 a 2001, marcada por figuras lendárias como Zico e Roberto Dinamite.

Atlético Mineiro: Uma rivalidade interestadual que se acirrou nos anos 1980, com jogos controversos no Campeonato Brasileiro e na Libertadores. É uma das rivalidades interestaduais mais significativas do país.

Tragédia no Ninho do Urubu

Em fevereiro de 2019, um incêndio devastador no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, resultou na morte de 10 jovens e feriu outros três.

O incidente foi atribuído a um curto-circuito no sistema de ar condicionado do alojamento das categorias de base, operando sem alvará de funcionamento devido à planejada transformação da área em estacionamento.

O clube, ciente dos problemas estruturais, enfrenta processos judiciais movidos por famílias das vítimas, enquanto o Ministério Público indiciou oito pessoas por “incêndio culposo”.

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação do Flamengo ao pagamento de cerca de R$ 3 milhões aos pais e ao irmão de Christian Esmério, uma das vítimas fatais do incêndio no CT Ninho do Urubu.

O juiz Andre Aiex Baptista Martins, titular da 33ª Vara Cível do Rio, determinou que o clube deve pagar R$ 2,824 milhões aos pais (R$ 1,412 milhão cada) e uma pensão mensal de aproximadamente R$ 7 mil.

Além disso, o irmão de Christian, Cristiano Júnior, tem direito a R$ 120 mil.

Vale ressaltar que a família de Christian Esmério foi a única que não fechou acordo com o Flamengo; as outras nove famílias já entraram em acordo com o clube. A decisão é em primeira instância, e ainda cabe recurso.

A tragédia do Ninho Urubu causou um  impacto negativo na imagem do Flamengo que, apesar de tudo, ainda é o time com maior número de torcedores no Brasil.

Títulos

Principais títulos conquistados:

Campeonato Brasileiro (8 vezes): 1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020.

Copa do Brasil (4 vezes): 1990, 2006, 2013 e 2022.

Mundial Interclubes: 1981.

Taça Libertadores da América: 1981, 2019 e 2022 (invicto).

Copa Mercosul: 1999.

Copa Ouro Sul-Americana: 1996 (invicto).

Recopa Sul-Americana: 2020.

Títulos estaduais e torneios internacionais não estão inclusos nesta lista.

Maior ídolo da História do Flamengo e melhor equipe de todos os tempos

Arthur Antunes Coimbra, o Zico.

Quem viu o Flamengo do Zico jogar, viu o Futebol arte em sua forma plena…

A melhor equipe do Flamengo de todos os tempos:

Historiadores, especialistas e amantes do Futebol descrevem o Flamengo de 1981, como estando entre as melhores equipes de todos os tempos.

A formação:

Dirigido por Paulo César Carpegiani, eis a escalação: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.

Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.

Desde então o Flamengo vem repetindo grandes equipes, conquistando novos torcedores e títulos, mas o encanto daquela equipe jamais será apagado ou repetido.

Fonte: Wikipedia

Leia também

Vamos falar do Corinthians! – O Time da Fiel. ‣ Jeito de ver

Incêndio no Ninho do Urubu: O que aconteceu com as vítimas e os responsáveis? (uol.com.br)

Rosa Negra – Confira o Videoclipe da canção

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Imagem de Willfried Wende por Pixabay

O vídeo da música Rosa Negra

A poética música Rosa Negra é uma composição de Ranne Ramos .

As paixões intensas, a efemeridade dos acontecimentos, a brevidade da vida e dos sentimentos, num universo de coisas infinitas.

O videoclip traduz em fotografias aquilo que se busca ao longo da vida: A Amizade, O amor, O refúgio da família e a Paz.

Um convite à contemplação.

 

Confira o vídeo no  link :

 

O vídeo musical para a música “Rosa Negra” foi criado com a assistência do CoPilot do Bing, Microsoft.

Viva e experiência.

Música: Rosa Negra

Compositor: Ranne Ramos

Intérprete: Grupo Terra

 

 

Veja também    Que tal compor a sua obra de arte? ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

Amigos desaparecidos – a dor que não fecha

O Regime Militar que governou o brasil de 1964 a 1985 torturou e assassinou centenas de pessoas.

Desaparecidos pelos órgãos de repressão.

“Amigos presos…amigos sumindo assim…pra nunca mais…”

– Não chores mais, Gilberto Gil

Um quadro na Parede

Em Argoim, no município de Rafael Jambeiro, Bahia, um quadro na sala de uma senhora gentil se destacava entre as recordações. Nele, fotos de pessoas desaparecidas durante o regime militar brasileiro, que durou de 1964 a 1985, evocavam memórias dolorosas.

Naqueles anos, desaparecer tornou-se o destino daqueles que desafiavam o status quo ou mesmo daqueles que ousavam pensar.

Com um dedo trêmulo, ela apontou para uma das imagens e disse: “Esta é minha filha!”

O orgulho em sua voz logo deu lugar às lágrimas:

Ela foi torturada e morta pelo governo da época, segundo dizem. Foi para o Rio, formou-se em Enfermagem, mas era contra a ditadura…”

O silêncio tomou conta do ambiente, quebrado apenas quando ela, com lágrimas, conseguiu dizer: “Ela era uma pessoa boa. Hoje, não sei se está viva ou se já morreu, mas, meu Deus, eu queria poder enterrar minha filha. Acabar com essa dor que parece não ter fim.”

– “A sentimento de dor por encerrar um ciclo não é tão angustiante quanto viver na incerteza”

Lidar com o desaparecimento de um parente é uma das experiências mais angustiantes que alguém pode enfrentar.

Exemplos e Experiências

Em todo o mundo, famílias lidam com essa dor. Por exemplo, após o desaparecimento de uma criança em uma pequena cidade, a comunidade se uniu em busca e apoio. Anos depois, mesmo sem respostas, eles mantêm a esperança acesa através de vigílias anuais e campanhas de conscientização.

Outro caso é de um jovem que desapareceu durante uma viagem. Sua família, determinada a encontrá-lo, criou uma rede de comunicação que se estendeu por vários países, utilizando as redes sociais para compartilhar informações e manter sua história viva.

 

Lidando com a ausência

Enfrentando a Ausência:

Quando um ente querido desaparece sem deixar vestígios, independentemente das circunstâncias, parece que o mundo inteiro se detém, e viver sem respostas torna-se uma experiência angustiante.

Lidar com essa realidade é um processo contínuo, um caminho que cada pessoa percorre de maneira única.

A vida após o desaparecimento de um parente é marcada pela resiliência.

Lidando com a situação

Algumas sugestões de como lidar com a incerteza:

Aceitação: Reconhecer que se está passando por uma situação atípica e aceitar que sentimentos intensos são uma reação natural pode ser o primeiro passo para aprender a lidar com a incerteza.
Apoio: Procurar apoio em amigos, familiares e grupos de suporte pode oferecer conforto e entendimento. Compartilhar experiências com pessoas que enfrentam situações similares pode ser benéfico e terapêutico.
Rituais: Estabelecer rituais ou envolver-se em eventos comunitários pode ser uma forma de manter viva a memória de um ente querido e proporcionar oportunidades para a cura.
Ativismo: Muitos encontram sentido no ativismo, esforçando-se para aprimorar leis e sistemas de busca, além de auxiliar outras famílias em circunstâncias parecidas.

Quando pais e familiares buscam compreender o destino dos desaparecidos durante o regime militar, eles também procuram por cura e encerramento.

A negação dessas informações perpetua os efeitos danosos da ditadura e reacende em alguns a falsa noção de que existia ordem, paz e democracia naquela era.

Cuidado Pessoal

Cuidar da saúde mental e física é fundamental. Terapias, atividades físicas e passatempos podem proporcionar alívio e servir como um meio para direcionar energia e estresse..

Esperança e dor andam juntas, contudo, a capacidade humana de superar adversidades é impressionante. Com apoio recíproco e em busca de um propósito, pode-se descobrir um raio de luz até nos tempos mais escuros.

Infelizmente, alguns casos de desaparecimento podem permanecer sem solução. Contudo, é crucial reconhecer os erros de um governo corrupto e antidemocrático, permitindo que as famílias exerçam seu direito ao luto e assegurando que atos de tortura e assassinato não se repitam sob a égide de uma democracia ilusória.

 

Diferente de muitos países, o Brasil não puniu os torturadores e assassinos do período, pois a anistia ampla, concedida pelo mesmo regime militar, perdoou tanto os perseguidos quanto os perseguidores. Essa lacuna nunca será preenchida!

 

Veja também:  O domínio pela cultura e pelo medo ‣ Jeito de ver

Veja mais em: Comissão da verdade da PUC-SP | PUC-SP (pucsp.br);

Em foco na Comissão Nacional da Verdade a repressão à Guerrilha do Araguaia (josecarlosalexandre.blogspot.com)

 

Projetos de lei que agridem o ambiente

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Imagem de Jossiano Leal por Pixabay

Enchentes no Rio Grande do Sul e a Falta de Preparação

No Brasil, as enchentes devastadoras no Rio Grande do Sul têm causado grande comoção. Milhares de pessoas foram afetadas por residências e vias públicas destruídas, perda de entes queridos e danos às lavouras.

O caos resulta da falta de preparação para os alertas de mudanças climáticas. Apesar da comoção atual, o Brasil, assim como outras nações, enfrenta as consequências dessas mudanças e mantém projetos de lei considerados prejudiciais ao ecossistema.


Projetos de Lei Ambientais Controversos

Vários projetos de lei no Brasil têm sido criticados por ambientalistas e outros grupos devido ao seu potencial impacto negativo no meio ambiente. Entre os mais controversos estão:

  • PL 2159: Propõe que o licenciamento ambiental seja uma exceção, permitindo atividades de alto impacto ambiental sem avaliação adequada.
  • PLs 2633 e 510: Visam conceder anistia à grilagem de terras, promovendo ocupação ilegal e desmatamento.
  • PL 490: Propõe alterações na demarcação de terras indígenas, podendo reduzir áreas protegidas e aumentar o desmatamento.
  • PL 191: Busca autorizar a mineração em terras indígenas, com possíveis danos ambientais significativos.
  • PL 6.299/02 (“Pacote do Veneno”): Pretende revogar a Lei de Agrotóxicos atual, representando riscos para a segurança alimentar e a saúde dos ecossistemas.

Esses projetos, em diferentes estágios legislativos, podem sofrer alterações antes de uma possível aprovação. O engajamento público e o debate são fundamentais para garantir políticas ambientais sustentáveis.


O Papel da Bancada Ruralista e seus Impactos no Meio Ambiente

A bancada ruralista exerce forte influência na Câmara dos Deputados e prioriza:

  • Licenciamento Ambiental: Propõe flexibilizar as regras para fomentar projetos agropecuários.
  • Agroquímicos: Busca modificar normas para aprovação e venda de pesticidas.
  • Conectividade Rural: Visa melhorar a infraestrutura de internet no campo para desenvolvimento tecnológico.
  • Política de Gás Natural: Discute o uso de gás na agricultura e seus benefícios.
  • Reforma Agrária: Enfatiza a titulação de terras em detrimento da redistribuição equitativa.
  • Terras Indígenas: É contra demarcações permanentes, favorecendo atividades agropecuárias.
  • Trabalho Rural: Defende jornadas de trabalho mais longas e a flexibilização das leis trabalhistas.

Essas políticas, ao priorizarem o crescimento econômico, podem gerar impactos ambientais significativos, como desmatamento, perda de biodiversidade e poluição dos recursos naturais. A longo prazo, essas práticas afetam a saúde dos ecossistemas e o bem-estar das comunidades locais.

Diante dessa realidade, é vital buscar um equilíbrio entre desenvolvimento econômico e conservação ambiental, assegurando um futuro sustentável para o Brasil e para o planeta.


Diante da economia, quem pensa em ecologia?
O Progresso, Roberto e Erasmo Carlos

Leia também: O aquecimento global e as tragédias ‣ Jeito de ver

Inundações no Rio Grande do Sul: 20 imagens impactantes da tragédia – BBC News Brasil

A Escola de Samba Unidos por Natureza

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Imagem de Monica Volpin por Pixabay

Mestre Arlindo estava preocupado.

Era o primeiro ano em que a Escola Unidos por Natureza disputaria o acesso à décima divisão das Escolas de Samba e não sabia sobre o quê escrever.

Isso porque todos os temas possíveis já estavam comprometidos e seriam abordados por outras agremiações, e nenhum barão do bicho iria querer colocar seu nome numa escola fraca. E convenhamos, repetir o tema dos outros era pedir pra sair!

Daí, o Sr. Martins, um dos compositores, teve a brilhante ideia de compor um samba enredo como nenhum outro.

Um samba que trouxesse toda a história do mundo, sem refrão ou frases repetidas.

E assim se deu, depois de duas longas semanas, o Samba Enredo estava pronto. Os compositores sofreram em pesquisas, mas, ufa! venceram o desafio!

Mas tinha um probleminha: Era um samba de 96 páginas e ninguém conseguiu memorizar absolutamente nada daquilo que foi escrito…

Daí uma nova brilhante ideia: a gente leva por escrito e canta.

E chega o grande dia:

A Portela da Fazenda trazia a ficção científica e mergulharia no mundo dos ETs, tanto que o ET Bilu foi convidado e aparentemente estava lá, foi o que deduziram pelos gritos do Alien: “Busquem conhecimento” enquanto levantavam os braços imensos. – A plateia veio abaixo.

A agremiação “O Salgueiro que você plantou” traria os seis mil anos de escravidão e para surpresa de todos, inclusive dos figurantes, os chicotes eram de verdade e estalavam nas costas, com a mesma cadência do samba enredo: “Mortes na senzala”.

– E o povo aplaudiu pensando que era encenação…

O Beija Flor do Jardim trazia a história da evolução política no país, é incrível como representaram fielmente os políticos e familiares ficando ricos e os pobres se contentando com migalhas.

Foram bem convincentes, tanto que o público passou a atirar pedras nos sambistas…

Outras escolas se seguiram como “Mocidade dependente dos pais”, “Viradouro da esquina”, “Vira Isabel”, todas com nomes que lembravam as do grupo principal.

A plateia já tinha decidido.

A apresentação extraterrestre tinha sido a melhor!

Enfim, chegou a hora mais esperada: “E com vocês, Unidos por Natureza” e o enredo…”

Esqueceram de passar o tema para o locutor, que gritou: – ” Vai lá!”

O Grupo dos cantores pegou apressado suas páginas com a letra do samba e os ritmistas puxaram a música…

Mas, como toda história tem um detalhe… Apanharam na pressa as páginas erradas, e não tinha mais volta.

O Improviso

E Arlindo, nervoso, suando frio, intestino revirando, grita: “Natureza chamou…”

E o público, se identificou de imediato com a letra, aplaudiu freneticamente, respondendo em coro:“Natureza chamou”

E eu me apressei… Eba Eba

Eu me apressei” – Respondiam emocionados…

Corri pra qualquer lugar

NA-NA-Natureza Quem tem um trono É Rei…”

E NO IMPROVISO MAIS BELO E SINCERO DA HISTÓRIA, O PÚBLICO INOCENTE FOI CONQUISTADO e os juízes não conseguiram dar menos que a nota máxima em todos os fundamentos.

O acesso à nona divisão estava garantido.

E até hoje, esse é o samba mais famoso das escolas que por ali desfilaram…

Leia também:  Um E.T em meu quintal (Um dia estranho) ‣ Jeito de ver

Maio – histórias e curiosidades deste mês

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Imagem de Ronny Overhate por Pixabay

 

Maio: Origem e Significado

Maio, derivado do latim Maius, foi nomeado em honra à deusa grega Maia.

Este mês tem suas raízes na Roma Antiga e homenageia a deusa romana Maia, associada ao crescimento vegetal e à fertilidade. Maia, mãe de Hermes na mitologia grega, foi conectada à deusa romana Bona Dea, celebrada em maio por sua ligação com a fertilidade.

O poeta Ovídio sugere uma segunda origem para o nome: “maiores” (do latim maximus), referindo-se aos mais velhos, enquanto junho seria dedicado aos “iuniores”, os mais jovens (Fasti VI.88), embora essa seja uma etimologia popular.

Para os romanos, maio marcava o início da primavera, simbolizando a preparação para o plantio e as festividades em honra às divindades da fertilidade e da agricultura.

Essas tradições influenciaram a nomenclatura dos meses em calendários modernos.

Celebrações e Curiosidades de Maio
  • Dia do Trabalho (1º de maio): Comemorado internacionalmente, rememora a luta dos trabalhadores de Chicago, em 1886, pela jornada de 8 horas. Oficializado no Brasil em 1925, foi instituído inicialmente na França.
  • Dia das Mães (segundo domingo de maio): Com origem na Grécia Antiga, em homenagem à deusa Reia, chegou ao Brasil em 1918 pela Associação Cristã de Moços e foi oficializado em 1932, durante o governo Vargas.
  • Dia Internacional da Família (15 de maio): Criado pela ONU em 1993 para destacar a relevância da família no desenvolvimento individual.
  • Dia da Literatura Brasileira (1º de maio): Homenagem a grandes escritores, como José de Alencar.
  • Dia Nacional da Ética (2 de maio): Valorização dos princípios éticos em todos os aspectos da vida.
  • Dia Internacional da Liberdade de Imprensa (3 de maio): Celebra o direito à informação sem censura.
  • Dia do Pau-Brasil (3 de maio): Tributo à árvore que deu nome ao país.
Cultura e Natureza em Maio

Maio também inspira a música, como em “My Girl”, de Smokey Robinson, cujos versos destacam o romantismo e o encanto deste mês.

Enquanto o hemisfério sul vivencia o outono, o norte celebra a primavera, com novas cores, fragrâncias e um ar renovado de esperança.

Não espere a primavera para recomeçar: aproveite o mês de maio para celebrar e renovar seus ciclos continuamente.

Curta o mês de maio!

Fonte: Wikipedia

Leia mais:  O último calendário – uma crônica ‣ Jeito de ver

 

 

 

A Primeira Gravação Musical no Brasil

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Gramofone foi um grande avanço tecnológico na área da música.

Imagem de Lari33 por Pixabay

Isto É Bom

Xisto Bahia

A renda de tua saia
Vale bem cinco mil réis
Arrasta mulata a saia
Que eu te dou cinco e são dez

Isso é bom isso é bom isso é bom que dói
Isso é bom isso é bom isso é bom que dói

Ô São Bento, buraco véio tem cobra dentro

Levanta a saia mulata
Não deixe a renda rastar
Que a renda custa dinheiro
Dinheiro custa ganhar

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Vá saindo seu coió sem sorte

Yayá você quer morrer
Se morrer morramos juntos
Eu quero ver como cabes
Numa cova dois defuntos

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Comigo é nove do baralho velho, hahahai

O inverno é rigoroso
Bem dizia a minha vó
Quem dorme junto tem frio
Que fará quem dorme só

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Os padres gostam de moças
E os doutores também
Eu como rapaz solteiro
Gosto mais do que ninguém

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Aguenta firme na comuta Seu Juca

Se eu brigar com meus amores
Não se intrometa ninguém
Que acabado os arrufos
Ou eu vou, ou ela vem

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Me prendam a sete chaves
E assim mesmo ei de sair
Não posso ficar em casa
Não posso em casa dormir

Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói

Isso é melhor do que arroz com casca
Diz Calheiros seu Araras”.

 

Esta é a letra da primeira música gravada no Brasil. Antes dessa gravação, as canções só podiam ser ouvidas ao vivo; os amantes da música adquiriam partituras e contratavam músicos profissionais para tocá-las.*

A primeira gravação musical no Brasil foi um marco, ligando-nos às origens da música e ao avanço tecnológico.

O Ano e o Compositor

Em 1902, a Casa Edison, um ramo da Thomas Edison’s National Phonograph Company, efetuou as primeiras gravações musicais no Brasil. O compositor desse evento histórico foi Xisto de Paula Bahia, que nasceu em Salvador, Bahia.

O Cantor e a Canção

O intérprete da primeira gravação foi Baiano, um cantor renomado daquela época. A música selecionada foi o lundu “Isto é Bom”. Esta

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Manuel Pedro dos Santos, o baiano. Imagem: Wikipedia

melodia cativante assinalou o começo de uma era musical que ultrapassaria fronteiras e gerações.

A Gravadora e a Tecnologia

A Casa Edison, precursora na gravação sonora, empregou cilindros de cera para gravar a voz de Baiano. Esses cilindros eram aquecidos e rodados para formar uma superfície lisa e homogênea. O método de gravação acústica consistia em um megafone ou bocal ligado a uma agulha que inscrevia sulcos na cera do cilindro. Foi uma tecnologia primitiva, porém inovadora para seu tempo.

O Contexto Histórico e a Importância

Naquela época, o Brasil passava por mudanças sociais, culturais e tecnológicas significativas. A gravação de “Isto é Bom” não só inaugurou a indústria fonográfica brasileira, mas também representou a democratização da música. Pela primeira vez, era possível ouvir as vozes dos artistas para além dos palcos e celebrações populares.

O legado e a revolução musical

A relevância dessa primeira gravação vai além de um simples registro técnico. Ela simboliza a resistência cultural, a inventividade e a habilidade humana de perpetuar instantes passageiros. A música gravada evoluiu para um meio de expressão disponível a todos, sem distinção de classe social ou posição geográfica.

* Posts futuros trarão mais informações sobre ouvir música nos início do século XX.

Palmeiras – o colecionador de títulos!

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Imagem de Matthias Groeneveld por Pixabay

O Início

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O Palestra Italia em 1916.

A história da Sociedade Esportiva Palmeiras remonta ao ano de 1914, na cidade de São Paulo, quando um grupo de imigrantes italianos, apaixonados pelo futebol, se reuniu para fundar um clube que representasse sua comunidade.

Assim, no dia 26 de agosto daquele ano, nascia o Palestra Itália, uma homenagem à terra natal da maioria dos fundadores.

Os primeiros anos do clube foram marcados por uma ascensão meteórica no cenário esportivo paulista.

Logo em sua primeira partida oficial, em 24 de janeiro de 1915, o Palestra Itália venceu o Savoia por 2 a 0, sinalizando o início de uma trajetória vitoriosa.

Nos anos seguintes, o clube conquistou uma série de títulos no Campeonato Paulista, consolidando-se como uma das principais potências do estado.

Mudança de Nome

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Escudo oficial do Palmeiras.

No entanto, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo, incluindo a Itália, o que levou o governo de Getúlio Vargas a pressionar o clube a mudar seu nome.

Nesse contexto, o Palestra Itália se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras, e suas cores oficiais foram alteradas para verde e branco, em substituição ao verde, branco e vermelho originais.

A mudança de nome não afetou o desempenho esportivo do clube, que continuou a colecionar títulos e a atrair uma legião de torcedores.

Durante as décadas de 1950 e 1960, o Palmeiras viveu um de seus períodos mais gloriosos, conquistando títulos importantes, como a Copa Rio de 1951, onde derrotou a Juventus, da Itália, na final.

Na década de 1970, o Palmeiras formou uma equipe lendária conhecida como “Academia”, composta por jogadores como Ademir da Guia, Dudu, Leivinha e César Maluco.

Sob o comando do técnico Oswaldo Brandão, a Academia encantou os torcedores com um futebol ofensivo e habilidoso, conquistando diversos títulos estaduais e nacionais.

Jejum de Títulos e o sucesso

No entanto, o clube enfrentou um longo jejum de títulos entre 1976 e 1993, período marcado por crises financeiras e mudanças frequentes de técnicos.

Foi somente na década de 1990 que o Palmeiras voltou a brilhar, graças a uma parceria de sucesso com a empresa Parmalat.

Com investimentos significativos, o clube montou uma equipe competitiva e conquistou títulos importantes, como a Copa Libertadores de 1999.

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Allianz Parque – Vista aérea. Foto extraída da Wikipedia

Após altos e baixos nas décadas seguintes, o Palmeiras ressurgiu com força no século XXI, conquistando títulos importantes, como a Copa do Brasil de 2012 e o Campeonato Brasileiro de 2016 e 2018.

Em 2014, o clube inaugurou sua moderna casa, a Arena Allianz Parque, que se tornou um símbolo de renovação e modernidade.

Nos últimos anos, o Palmeiras tem se destacado tanto no cenário nacional quanto internacional, conquistando títulos como a Copa Libertadores de 2020 e 2021, além da Recopa Sul-Americana de 2022.

Sob o comando de técnicos como Abel Ferreira, o clube tem demonstrado um futebol ofensivo e envolvente, atraindo a admiração de torcedores e especialistas.

Além das conquistas esportivas, o Palmeiras é homenageado em São Paulo com o “Dia da Sociedade Esportiva Palmeiras”, celebrado em 20 de setembro.

A paixão pelo clube é evidente entre os torcedores, que reverenciam ídolos como Ademir da Guia, César Maluco, Marcos, Dudu e tantos outros que deixaram sua marca na história alviverde.

Dessa forma, a Sociedade Esportiva Palmeiras continua a escrever sua história de glórias e conquistas, emocionando e inspirando gerações de torcedores ao redor do mundo.

Resumo de Títulos:
  • 1 Copa Rio (Torneio Internacional de Clubes Campeões): 1951;
  • 3 Conmebol Libertadores: 1999, 2020 e 2021;
  • 12 Campeonatos Brasileiros: 1960, 1967, 1967 (Taça Brasil), 1969 1972, 1973, 1993, 1994, 2016, 2018, 2022 e 2023;
  • 2 Campeonatos Brasileiros Série B: 2003 e 2013;
  • 4 Copas do Brasil: 1998, 2012, 2015 e 2020;
  • 1 Copa dos Campeões: 2000;
  • 1 Supercopa do Brasil: 2023;
  • 25 Campeonatos Paulistas: 1920, 1926, 1927, 1932, 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972, 1974, 1976, 1993, 1994, 1996, 2008, 2020, 2022 e 2023;
  • 5 Torneios Rio-São Paulo: 1933, 1951, 1965, 1993 e 2000.

Muito mais poderia ser dito e ainda muito mais  será escrito, na história deste time que se organizou para seguir vencendo.

Palmeiras sempre será um colecionador de títulos!

Leia também: Vamos falar do Corinthians! – O Time da Fiel. ‣ Jeito de ver

Fonte:

Sociedade Esportiva Palmeiras – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Contos de fadas – Um novo jeito de ver!

O que há por trás dos Conto de fadas.

Imagem de PIRO por Pixabay

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Imagem de Flavio Botana por Pixabay

A magia dos contos de fadas

Quem nunca ouviu um daqueles contos que começam alegres, passam por desastres, enfrentam o confronto entre o bem e o mal, trazem uma reviravolta e terminam com um desfecho feliz?
Os contos de fadas nos transportam para mundos de fantasia e nos dão a esperança de que tudo acabará bem. No entanto, muitas dessas histórias têm sido reimaginadas ao longo do tempo, com personagens que assumem características distintas das versões clássicas. Por exemplo, a Branca de Neve já não é mais a figura indefesa das versões da Walt Disney, e o Pinóquio deixou de ser o menino de madeira ingênuo de antes.

Essas mudanças causam estranheza a alguns, mas elas refletem a adaptação dessas histórias às diferentes épocas. Muitas dessas narrativas têm raízes em lendas antigas e, ao serem reinterpretadas, permanecem vivas e relevantes. Além disso, ajudam a compreender o contexto histórico em que foram concebidas.


Bruxas e a história por trás das lendas

Ao analisar contos de fadas, percebemos como eles capturam aspectos culturais e históricos. A figura da bruxa, por exemplo, remonta à Idade Média, quando mulheres independentes ou conhecedoras de práticas medicinais eram perseguidas. Estudiosos estimam que cerca de 50 mil mulheres foram executadas por acusações de bruxaria, muitas delas queimadas vivas (Lista de pessoas executadas por acusação de bruxaria).

Essas mulheres, frequentemente parteiras, enfermeiras e detentoras de conhecimentos medicinais, eram vistas como ameaças à ordem social. Segundo o Portal Catarinas, essas mulheres representavam a única opção de cuidados médicos para muitas comunidades. Além disso, aprendiam umas com as outras e transmitiam seus saberes às novas gerações (A “caça às bruxas”: uma interpretação feminista – Portal Catarinas).

De acordo com Ehrenreich e English (1984, p. 13), o estereótipo da bruxa incluía tanto mulheres idosas e mentalmente instáveis quanto mulheres jovens e atraentes, que poderiam despertar desejos ou desafiar o poder dos homens da época. A narrativa medieval das bruxas reflete o terror imposto pela classe dominante e o desprezo pela força feminina.


Cinderela e as múltiplas versões do mesmo conto

Um dos contos mais conhecidos, Cinderela, revela nuances interessantes quando analisado sob diferentes perspectivas. Popularizada pela Walt Disney, a história da jovem órfã que encontra o amor do príncipe graças a um sapatinho de cristal é uma adaptação de versões mais antigas, nem sempre tão encantadoras.

Na versão dos irmãos Grimm, por exemplo, as irmãs de Cinderela chegam a cortar partes de seus pés para caber no sapato. Já na narrativa chinesa de Yeh-Shen, datada da Dinastia Tang, a protagonista conta com a ajuda de um peixe mágico e perde um sapatinho em um festival, evocando a tradição dos pés pequenos na China.

Essa prática, iniciada na Dinastia Song, causava deformações dolorosas nos pés das mulheres e refletia ideais de beleza restritivos. Analisar essas histórias nos ajuda a compreender os valores culturais de diferentes épocas e as dificuldades enfrentadas por aqueles que viviam sob esses padrões.

Veja também  Junho – Da mitologia à modernidade ‣ Jeito de ver

© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.