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Noites de outono (Poema Simples)

Gilson Cruz

O outono chegou,

as folhas ainda não caíram

mas temos chuvas e tempestades neste lado do mundo.

Trovões cantam alto

e os flashes dos raios

me apressam.

Os passos se aceleram

mas não podem correr,

não tenho mais o mesmo ritmo…

Mas o frescor ainda está aí…

Você pode ficar confuso,

não é verão, nem tem cara de inverno

e quando isso acontecer…

Sorria, já é noite e

é outono!

É o outono da vida!

 

Leia mais A pequena bailarina (pequenos versos!) ‣ Jeito de ver

 

Amizade ao Longo da Vida – definições

Amizade. Um texto sobre a amizade e tempo.

Imagem de simple_tunchi0 por Pixabay

AMIZADE: A JORNADA DO AFETO E DA CONEXÃO HUMANA

A amizade é uma rica tapeçaria de afeto entre indivíduos, tecida com carinho, lealdade e proteção. Pode ser descrita como a relação afetiva que preenche nossas vidas com cores únicas.

NA RODA DA VIDA

Desde a infância, encontramos companheiros de jornada que transformam o mundo ao nosso redor. Aquelas risadas enquanto brincávamos, as pequenas frustrações, tudo isso cria laços que dão sentido à nossa existência.

Quantos daqueles amigos de infância ainda estão conosco hoje?

A adolescência nos traz cumplicidade, segredos compartilhados e planos grandiosos que talvez nunca se realizem. É uma época onde as amizades são vitais, mesmo que os adultos pareçam seres de um mundo distante.

O VALOR DOS CAMINHOS DIVERSOS

Com o tempo, cada um segue seu próprio rumo, trilhando novos caminhos. É a dinâmica da vida, onde novos amigos surgem, trazendo consigo preciosas lições.

Nessa jornada, aprendemos que amizades superficiais também existem, muitas vezes mascaradas por desejos egoístas. A verdadeira amizade não impõe, não abusa, mas respeita e compartilha de maneira genuína.

A ESSÊNCIA DA GENEROSIDADE

É comum pensar que um amigo deve ser como desejamos, mas a verdadeira essência está em compreender o que estamos dispostos a oferecer. Amizades verdadeiras não exigem trocas constantes, pois a lealdade não se baseia em barganhas.

Pergunte-se: Que tipo de amigo tenho sido? E, mais importante ainda, que tipo de amigo desejo ser?

As amizades verdadeiras transcendem distâncias e resistem ao teste do tempo. São tesouros preciosos que nos lembram que nunca estamos sozinhos neste mundo.

Então, por que não ser o amigo que tanto desejamos ter ao nosso lado?

UM NOVO OLHAR

A amizade é uma jornada enriquecedora, repleta de altos e baixos, mas é no valorizar e no cuidar do outro que encontramos seu verdadeiro significado.

Que cada passo nessa jornada seja um testemunho do nosso compromisso em ser um amigo verdadeiro, alguém que ilumina a vida do outro com a luz da empatia e da compreensão.

Essa é outra maneira de ver a amizade.

Veja mais em  Inventando passados (O Criador de histórias) – Jeito de ver

Uma breve história de Comunicação

Bugaiau é conhecido por sua luta e tem seu nome ligado à comunicação.

Bugaiau é conhecido por sua luta e tem seu nome ligado à comunicação.

ENTREVISTA

O senhor Adalberto de Freitas é um senhor de características tímidas, de poucas palavras e riso fácil, uma pessoa de alma inquieta. Bem conhecido por seu apelido “Bugaiau”, tem seu nome intimamente ligado à história da Comunicação no município de Iaçu, pequena cidade no interior da Bahia.

Incentivador da arte, colecionador de histórias, criador da Rádio Rio Paraguaçu e idealizador do museu na cidade em que vive.

O site Jeito de ver teve o prazer de realizar a seguinte entrevista:

Jeito de ver.  – Adalberto de Freitas Guimarães por ele mesmo.

Adalberto de Freitas. – “Sou Iaçuense, iniciei a minha carreira profissional como eletricista, Pai, avô e marido de uma incrível mulher, Rosângela Aragão, artista e amante da arte.

Sempre me interessei pela comunicação, as ideais saíram do papel a partir de 1984, com a criação do Som da Cidade”.

Jeito de Ver. – Poderia nos contar um pouco sobre o início? Por exemplo, quem foram os primeiros locutores? Qual a programação naquele início?

Adalberto de Freitas. – “Em 1984, lá início, o Som da cidade tinha três locutores. Eu, Ronaldo Ramos e meu filho Fábio. A programação tinha início às oito da manhã e se estendia até as onze horas, no primeiro turno.

À tarde, a programação tinha início a partir das 17 indo até as 19 horas.

Consistia  de Músicas variadas, nacionais, regionais – dávamos também espaço para que músicos da terra divulgassem seus trabalhos. Era um prazer!  Às vezes,  também noticiávamos fatos urgentes e extras”.

Jeito de Ver. Como surgiu o som da cidade?

Adalberto de Freitas. “O som da Cidade surgiu por iniciativa própria.  O nome original seria Serviço de Som – Som da Cidade.

Surgiu da necessidade, de uma grande carência de comunicação em nossa cidade. Daí nasceu a ideia de buscar patrocínio para que o serviço de som da cidade permanecesse em funcionamento. Deste modo, o som da cidade continuaria a levar informação ao povo carente.

O povo teria em sua cidade um veículo informativo”.

Jeito de ver. – Por quanto tempo o Som da Cidade esteve em atividade?

Adalberto de Freitas.“Olha, o Som foi implantado em 20 de Dezembro de 1984 e teve suas atividades encerradas em 31 de Dezembro de 2005”.

Jeito de ver. – Gostaria de destacar o seu incentivo a arte.
No ano de 1991, Eu e quatro amigos ( Dilson, Valdomir, Pedrinho e Juarez) tentávamos gravar uma demo para a Banda Acordes, banda que se perdeu no tempo, como tantas outras. Lembro-me bem do estúdio gentilmente cedido.

Adalberto de Freitas. – “Como sempre atendia a outros grupos e pessoas, não iria me furtar em ajudar aos amigos da Banda Acordes. Ainda lembro”.

Jeito de Ver. – Realmente, era difícil esquecer de como a gente tocava mal, mal pra caramba!

Adalberto de Freitas. – ( Risos )

Jeito de ver. – Com o fim do Som da Cidade, mais uma vez, o senhor se inovou criando agora a rádio Rio Paraguaçu FM.
Como é que foi esse novo projeto?

Adalberto de Freitas.“Bem, foi criada uma associação denominada Associação Comunitária Ação e Cidadania em 30 de Junho de 1998. Os primeiros locutores neste novo desafio seria o experiente Ronaldo Ramos, meus filhos Fábio e Rafael Guimarães.

A programação consistia em divulgações, entrevistas, ações culturais, religiosas e esportivas.

O patrocínio contava com a participação do comércio e apoio do Poder Público, havendo uma expansão na programação e variação de conteúdo que se entendia das seis da manhã até as 21 horas.

Por exemplo, aos sãbados,  trazíamos uma programação especial, dedicada a uma parte muitas vezes negligenciada pelas rádios tradicionais, os idosos. O programa “Canções da Velha Guarda” que  trazia os grandes cantores da Era do Rádio e era muito elogiado. Aos Domingos ,às seis, um pouco de música italiana e logo depois, a Jovem Guarda – num  programa pra cima.

Procurávamos atender todos os gostos”.

Jeito de Ver. – De fato, costumava escutar com meu Pai o programa dos sábados e, como apaixonado pela Jovem Guarda, a programação das manhãs de domingo.
Por quanto tempo a rádio vem exercendo suas atividades?
Adalberto de Freitas. – “De 14 de Agosto de 2001 até hoje” (Janeiro, 2023 – Mês da entrevista).
Sede da Rádio e Museu Paraguaçu.

A Rádio e Museu Rio Paraguaçu ficam situados no mesmo prédio. Localizados à Praça XV de Novembro 58, 
em Iaçu. Telefone (75)3325-2431.

Jeito de Ver.: Infelizmente, a cultura e arte não são tratados como prioridades em municípios pequenos.
Como se dá a manutenção e patrocínio da Rádio Rio Paraguaçu FM?

Adalberto de Freitas. – “Atualmente, infelizmente, estamos sem patrocínio…”

(Um silêncio!)

Jeito de ver.- Observando nas dependências da Sede da Rádio Rio Paraguaçu, vemos já em andamento o Museu da Cultura em Iaçu. Como surgiu a ideia? Qual o combustível dessa paixão pela arte, pela cultura?

Adalberto de Freitas. – “A ideia surgiu mesmo antes da implantação da rádio.  Apaixonado pela cultura e preservação memória de um povo. Nasceu assim a paixão por também criar um museu aqui em Iaçu”.

Jeito de ver. – É realmente, um belo museu. Já temos uma matéria a respeito.
E aí, temos novos projetos para o futuro?

Adalberto de Freitas. – “Sim, muitos projetos. O principal é o lançamento de um livro, o tema provisório “As histórias de Bugá”.

Neste livro, trago passagens biográficas, trago mais informações a respeito do Som da Cidade e da Rádio Rio Paraguaçu, os desafios, as lutas,  as dificuldades para manter o projeto – muitas vezes nadando contra todas as correntes”.

Jeito de ver. “Dias de luta” define bem a biografia do Sr. Adalberto de Freitas, esse homem que tem seu nome intimamente ligado a comunicação no município.
A ideia de trazer um serviço de informação para a cidade, significaria a inclusão daqueles que moravam nas partes mais distantes.
A divulgação de artistas locais, a transmissão das sessões da Câmara Municipal mostrava o nível político do município, lá naquela época.
Notícias, músicas e acima de tudo, cultura.
O que poderia ser feito aqui em Iaçu para estimular o interesse de pessoas pela história, pela arte – visto que não é comum eventos que valorizem comunicadores, cantores, essa infinidade de artistas locais?
Festivais de arte? Pequenos eventos mensais com artistas locais?

Adalberto de Freitas. – “Tudo que venha ajudar a juventude e a todos no município, será bem vindo“.

Jeito de ver. – Realmente, tudo que possa trazer à juventude mais arte, seja a poesia, seja a música, sejam as danças, atividades esportivas – enfim, nos muitos meios de expressão.

A Rádio e Museu  Rio Paraguaçu FM têm sido exemplos de perseverança de um homem, exemplo de o quanto a cultura luta para se manter .

A Rádio Rio Paraguaçu segue a sua luta sem patrocínios.

Acreditamos numa saída. E você já sabe qual… entrar em contato com a Rádio, pode ser o primeiro passo.

Aguardamos, o lançamento do livro e mais histórias do nosso amigo, Sr. Adalberto de Freitas, o sr. Bugaiau.

O site Jeitodever.com agradece.
Nota:

Adalberto de Freitas Guimarães veio a falecer no dia 18/01/2025, dois anos após esta matéria. Uma grande perda.

O amigo Adalberto de Freitas Guimarães, além de fundador da Rádio Rio Paraguaçu, foi o idealizador do Museu de Iaçu.

Também se destacou como um grande incentivador do nosso site, Jeito de Ver (www.jeitodever.com).

Seu nome estará eternamente associado à história da cultura e da comunicação em Iaçu-BA.

Que sua memória continue a inspirar os habitantes desta cidade que ele tanto amou ao longo de sua vida.

Jeitodever.com

Veja também:Um dia no museu Paraguaçu (Informativo) ‣ Jeito de ver

O compositor (para inspirar)

E a melodia, como a amada,que se sente amada descansa agora em seus braços

Imagem de Pexels por Pixabay

Momentos para contemplar

Gilson Cruz

Sentado

esperando inspiração

o músico senta,

na mesma praça, na grama, junto a antiga árvore

As notas fluem no braço do instrumento

que também é seu braço, e juntos

tentam abraçar a música no ar

A melodia ainda solta, teme ser esquecida

e ele desesperado a repete, como num mantra

e ela fica.

E a melodia, como a amada,

que se sente amada

descansa agora em seus braços,

em seu coração.

Jamais será esquecida!

Veja mais  Que tal compor a sua obra de arte? – Jeito de ver

A velha praça (um texto para te lembrar!)

Um banco na praça. Um texto nostálgico.

Imagem de João Almeida por Pixabay

O Mundo Era um Pouco Menos Estranho

As Canções de Setembro

Não tínhamos tanto medo, não desconfiávamos do escuro.
A velha praça era mal iluminada,
podíamos ver estrelas
e ouvir as meninas cantando.

Elas ensaiavam uma canção de setembro.
Era lindo ouvi-las cantar…

Os casais caminhavam de mãos dadas e havia tanta vida pra viver.
O tempo parecia parar, para que eles passassem
e para que também ouvissem as meninas naquela canção de setembro.

Os bares desligavam seus aparelhos sonoros
para que as vozes tomassem o ambiente.
As pessoas sabiam que seria apenas uma música,
um instante na hora, na história.
Por isso, não tinham pressa…
e por coincidência, era setembro.

O Maldito Tempo

Maldito tempo,
por que tinha que passar, ainda que devagar? Maldito tempo!

Quem dera aquele momento fosse eterno
e as pessoas não vivessem como vivem hoje, com essa pressa,
trancadas em telas de aparelhos, escravas da pressa e dessa impaciência…

Quem dera aquele tempo lançasse uma semente no vento,
e as pessoas aprendessem um novo instrumento
e cantassem juntas.

Quem dera não vivessem isoladas nesta multidão, como vivem hoje.
Quem dera os músicos pudessem cantar nas ruas
e que poesias pudessem ser decantadas…
Sem pressa, no devido tempo.

E que as belas meninas, sentassem novamente, naquele mesmo lugar,
na velha praça, e cantassem novamente
e semeassem no ar as velhas canções de setembro.

Gilson Cruz

Leia mais em O tempo ( Contador de histórias) – Jeito de ver

Que tal compor a sua obra de arte?

Não desista, registre a sua arte.

Imagem de andreas160578 por Pixabay

Informativo

Gosta de escrever histórias, poesias ou mesmo compor músicas?

Muitas vezes, as pessoas têm ideias incríveis, mas hesitam em dar vida a elas, deixando escapar a oportunidade de transformar esses lampejos criativos em belas músicas, poesias ou narrativas.

Se você possui o dom da composição musical, independentemente do estilo, encare o desafio sem receios, mesmo se estiver dando os primeiros passos.

Lembre-se de que ao se dedicar a essa arte, você desenvolve e aprimora seu talento, resultando em composições cada vez mais notáveis, seja no universo da poesia ou da música.

É verdade, que a razão da hesitação em muitos pode ser o medo de não ter a sua obra aceita pelo público, mas não desanime: muitas obras maravilhosas não tiveram plena aceitação logo de cara.

Obras que se tornaram clásssicos

Bohemian Rhapsody” – Queen (1975) .

Inicialmente, foi considerada muito longa e complexa para o rádio. Apesar das críticas, tornou-se um hino do rock.

“Smells Like Teen Spirit” – Nirvana (1991).

A gravadora não tinha grandes expectativas, mas a música definiu o movimento grunge e revolucionou os anos 90.

“Like a Rolling Stone” – Bob Dylan (1965)( A minha favorita)

  Com mais de seis minutos, foi vista como “imprópria” para rádios, mas redefiniu o que uma canção pop podia ser.

“Imagine” – John Lennon (1971).

Foi criticada por algumas pessoas por suas ideias utópicas e políticas, mas é agora uma das músicas mais celebradas pela paz.

“God Only Knows” – The Beach Boys (1966)
Recebeu reações negativas por tratar de questões existenciais no pop, mas é agora considerada uma das melhores canções já escritas.

“Clair de Lune” – Claude Debussy (1905)
Apesar de ser uma peça clássica, enfrentou críticas no início por sua quebra de padrões tradicionais. Com o tempo, virou uma obra-prima intemporal.

Escreva, não desista.

Quando sua obra estiver completa, não se esqueça de registrá-la. O processo de registro não é complicado; como exemplo, você pode utilizar o site www.musicasregistradas.com, fundado por Guto Santana.

Guto Santana, o visionário fundador e diretor executivo, compartilha sua vasta experiência no campo da composição por meio do canal Músicas Registradas no YouTube.

Ele oferece orientações que vão desde a criação de composições envolventes até questões de direitos autorais, além de explicar como sua obra pode chegar a intérpretes de destaque.

 

Conheça o site www.musicasregistradas.com

Gilson Cruz

Veja mais em  O compositor (para inspirar) – Jeito de ver

A População Carcerária no Brasil

Um problema crescente

A população carcerária do Brasil atinge cerca de 900 mil pessoas, ultrapassando a população de muitos municípios no país (https://carceraria.org.br).

Uma parcela significativa está detida por crimes considerados leves.

Por exemplo, no município de Iaçu, estado da Bahia, um senhor desesperado com a fome dos filhos invadiu um pequeno mercado e roubou uma lata de leite. Por esse ato, ele passou mais de um ano preso.

Sim, roubar é crime.

Enquanto pessoas cometem crimes de pequeno porte, muitas vezes por fome e desespero, pagam seus pecados em longas penas.

Aqueles que cometem crimes BEM MAIORES, por vezes, conseguem pagar fiança e desfrutar de liberdade com valores obtidos por meios ilegais.

Surgem perguntas…

Mas, o que justificaria manter alguém em cárcere por tanto tempo?

Quantos se encontram em situação semelhante?

Que pena poderia ser aplicada para ajudar a pessoa sem prejudicar aqueles que foram lesados?

O atual sistema parece justo?

A reação de muitos…

Alguns inflamados, com um típico falso senso de justiça, poderiam responder: “Tem que ser preso mesmo! Ninguém mandou roubar!”

Por exemplo, ao testemunhar o desespero de uma mãe que tentava roubar uma lata de leite para seu filho recém-nascido, um senhor tentou negociar com o dono do mercado o valor do produto subtraído, oferecendo-se para pagar pelo produto em troca da liberdade da jovem mãe.

O gerente, no seu desejo de justiça, não aceitou a proposta, pois “lugar de ladrão é na cadeia”.

Muitos falsos moralistas cobram justiça enquanto em suas vidas privadas sonegam impostos, traficam drogas e até planejam outros crimes de maior porte.

O problema da corrupção

Quantos juízes e políticos, que dizem combater a corrupção, são flagrados se corrompendo? Como exemplo: Nicolau dos Santos Neto – Wikipédia, a enciclopédia livre (https://pt.wikipedia.org/wiki/Nicolau_dos_Santos_Neto).

Observe o trecho abaixo, extraído do site Carceraria.org.br:

“Segundo o 14º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que reflete dados de 2018 e 2019, o percentual de pessoas negras (pretas e pardas) no sistema prisional brasileiro é de 66,7%. Não é de hoje que se fala em seletividade penal. Não é de hoje que se vê casos em que ela opera.

“Genivaldo, morto pela polícia rodoviária de Sergipe asfixiado em uma câmara de gás improvisada no camburão, foi abordado porque estava dirigindo sem capacete. O presidente Jair Bolsonaro, nas motociatas realizadas com o aparato financeiro do Estado, era frequentemente fotografado sem o uso do equipamento de proteção ou usando capacetes inadequados.

O Anuário, ao analisar os números, faz o paralelo entre as pessoas que são encarceradas e aquelas que são mortas (pelo Estado ou em situações particulares): “Historicamente, a população prisional do país segue um perfil muito semelhante aos das vítimas de homicídios. Em geral, são homens jovens, negros e com baixa escolaridade” (https://carceraria.org.br).

Conclusão e alternativas

É lamentável observar que a venda nos olhos da justiça tem sido usada para que não se veja a injustiça. Os dados escancaram a diferença na aplicação da justiça entre as raças.

Mas, o que poderia ser feito para reduzir a população carcerária e pelo menos atenuar tal injustiça?

As penitenciárias têm servido ao longo do tempo como depósitos para pessoas indesejáveis ao convívio em sociedade. Por muitos anos, não houve interesse na ressocialização dos detentos.

É verdade que pessoas más existem, SIM, EXISTEM EM TODAS AS ESFERAS!

Uma mudança na aplicação da lei, por exemplo: alguém acusado de roubo ou fraude poderia receber como pena devolver o dinheiro acrescido de juros ou trabalhar para pagar o prejuízo causado.

E que essa mudança fosse aplicada a todos, sem distinção!

Deste modo, haveria justiça e proporcionalidade, pois o valor de restituição seria equivalente ao prejuízo causado.

Mas, como fazer isso?

Em casos de roubo, desvios de dinheiro e crimes semelhantes, a proporcionalidade da pena e a criação de meios para que haja a restituição à vítima seriam uma boa solução.

Daí o tema: O que você sugere?

Pense e envie sugestões.

Informativo

 

Veja mais em  Crimes e responsabilidades na tragédia no RS ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

A pequena bailarina (pequenos versos!)

Bailarina ao ar livre. Uma poesia à dedicação.

Imagem de Anja por Pixabay

À Professora de Balé

Bailarina

A pequena bailarina

A pequena bailarina

Flutua, com graça

Mas, dentro dessa beleza

O que será que se passa?

Pés mais leves que o ar

Pisando em partículas do nada

Mas, dentro dessa beleza

O que será que se passa?

O que fazes com a gravidade?

O que fazes com a razão?

Não tens asas, flutuas

Como seguras a emoção?

Mãos suaves, quais plumas

Regem a música no vento

E este rosto, sempre sereno

Onde andará teu sentimento?

A pequena bailarina

Ainda a flutuar com graça

E o pobre compositor

Sentado no meio da  praça

Contempla

Se emociona

Se inspira

Pira! ( Ah! Eu não resisto!)

E compõe a canção do vento

Que suas mãos regem devagar

Que com leveza, com graça

Ensina o mundo a amar…

E a bailar…

a bailar…

Leia mais em:  E quando ela passa… ( A poesia no andar) – Jeito de ver.

Um pouco de preguiça (um poema)

Despertador. Os momentos de tédio são preguiçosos. Uma poesia sobre aproveitar o tédio.

Imagem de Jan Vašek por Pixabay

 

Momentos para contemplar

Gilson Cruz

Preguiçosa como as Segundas

O Ritmo dos Sentimentos

A ansiedade caminha,
a tristeza senta,
mas a alegria tem pressa,
não quer esperar.

O Tempo Preguiçoso

Preguiçosa
como todas as segundas,
passam as horas de angústia
e o nada se encaixa no vazio,
sem imaginação.

E os pensamentos querem voar,
voar como as horas voam
na presença da pessoa amada
e nos bons momentos.

Voar como o tempo da canção,
das notas.
E também andar,
mas sem pressa.

A Contemplação

Preguiçosamente,
contemplar também o que há de bom…

O nascer de um dia de sol,
as diferentes nuvens
de um dia de chuva.

Um bom livro,
uma boa música,
a melhor companhia,
a noite,
e o dom da vida…

 

Veja mais em A esperança (Poesia de resistência) ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

 

 

Um dia no museu Paraguaçu (Informativo)

Uma pessoa num banco. Um texto sobre o pequeno Museu da Comunicação em Iaçu - Bahia,

Imagem de Daniel Nebreda por Pixabay

Uma breve visita ao museu  Paraguaçu

“O futuro já se faz presente, mas é o passado que serve de fundamento para o que vemos hoje”.

Essa é a verdade que define um museu: a criação de um amanhã ainda mais esplêndido.

Um sonho trazido à realidade pelo visionário Adalberto de Freitas Guimarães, pensado para que possamos desacelerar e valorizar a vida e a história, peças-chave para entendermos de onde viemos e para onde vamos.

Esse projeto tem atraído a atenção de turistas e moradores da hospitaleira Iaçu, localizada a 279 km de Salvador, a capital da Bahia.

Independente de patrocínios, movido por uma determinação inquebrantável, o Sr. Adalberto segue ampliando sua coleção de objetos que narram a evolução da comunicação e das artes.

E como ele mesmo, com um sorriso no rosto, gosta de dizer: “O futuro se torna mais fascinante quando temos um passado para explorar!

Conheça um pouco do acervo do museu Paraguaçu.

Raridades do Museu da Comunicação e Arte em Iaçu/BA

Relógio antigo.

O tempo…

Relógio em forma de Bicicleta.

O tempo não para…

Primeira bicicleta do Município

Primeira bicicleta do Município

Câmeras Fotográficas e Mídias

Como seus avós ouviam aquele “som-zinho” e as notícias da época?

Conheça o acervo de rádios do Rio Paraguaçu. Você vai ouvir um monte de histórias incríveis!

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Para você que ama uma “selfie”,  já conhece o famoso “lambe-lambe”? Sim, esse é o nome, para saber o por quê visite o museu.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Câmeras fotográficas.

Cortesia do Museu da Comunicação de Iaçu.

Um antigo rádio de madeira.

Rádio antigo.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Você talvez se pergunte ao ver este rádio: Meu Deus, de onde é que vem isso?

Onde eu aperto para baixar músicas? – Conheça a história, você vai gostar.

Antiga máquina de escrever.

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Que tal um pouco de digitação? Conheça a incrível máquina de escrever!

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Ou quem sabe fazer aquela ligação?

Você talvez se pergunte: “Como é que faziam pra escrever as mensagem do whatsApp na época?”

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Esse é o “gramophone com ph.

Naquele tempo, se escrevia farmácia com ph.

E hoje como se escreve?

Seção de brinquedos antigos
Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Cortesia Museu da Comunicação e arte de Iaçu

Um máquina ferroviária, do artista: Bugaiau

E para finalizar…
Sede do Museu e Radio Paragauçu

Turista fazendo visita ao Museu.

…  um turista aproveitando a oportunidade.

Um homem e um projeto, você já imaginou o quão longe ainda se pode ir com o apoio de setores públicos e privados?

Apoiar a cultura e a arte é investir no futuro.

Caro leitor, seu apoio é importante.

Visite o Museu Paraguaçu e veja muito mais!

Leia também Uma breve história da Comunicação – Jeito de ver.

Nota:

Adalberto de Freitas Guimarães veio a falecer no dia 18/01/2025, dois anos após esta matéria. Uma grande perda.

O amigo Adalberto de Freitas Guimarães, além de fundador da Rádio Rio Paraguaçu, foi o idealizador do Museu de Iaçu.

Também se destacou como um grande incentivador do nosso site, Jeito de Ver (www.jeitodever.com).

Seu nome estará eternamente associado à história da Cultura e da Comunicação em Iaçu-BA.

Que sua memória continue a inspirar os habitantes desta cidade que ele tanto amou ao longo de sua vida.

Jeitodever.com

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