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A Inspiração que Falta
O que mais tortura um escritor, se não a falta do que escrever?
Bem, quando se refere a este trabalho, até a falta de inspiração é objeto de escrita.
Me fogem ideias, me faltam palavras…
Poderia falar sobre aquele jovem senhor que cuidava de sete cachorrinhos e que, diariamente, repetia a Deus que ficaria rico. Que seria um dia cantor de músicas internacionais, ficaria famoso e ganharia também numa dessas loterias da vida.
As estações pareciam longas e intensas…
O fato é que todos os dias, antes mesmo de o sol sorrir, ele, acompanhado de seus amiguinhos, revirava os recicláveis para lotar o seu carrinho e extrair das sobras dos restaurantes o alimento dos pequenos companheiros.
Alguns poucos anos se passaram, e num desses invernos, os cachorrinhos vagavam pelas ruas, procurando amizade e, consequentemente, um pouco de alimento.
Cães também comem, é verdade!
O amigo dos cães desaparecera! Ele abandonara os seus amiguinhos. Segundo alguns, “a vida lhe sorriu”.
Diziam que aquele homem, sem nome, estava agora bem de vida. “Que Deus lhe ouvira as preces…” Que bom! Mas não digam isso aos cachorrinhos… estavam sozinhos agora!
Entre o Palco e as Ruas
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Quer ler o texto completo? Ele está no livro “Crônicas do Cotidiano – Para Continuar a Estrada”, atualmente em pré-lançamento no Clube dos Autores.
Gilson Cruz
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