Junho – Da mitologia à modernidade

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Imagem de Mae por Pixabay

Um pouco de Junho na história:

1661 – Santarém, uma das cidades mais antigas da região amazônica, é fundada no estado do Pará, Brasil.

1874 – O telégrafo submarino é inaugurado, conectando o Rio de Janeiro, Brasil, à Europa, marcando um avanço significativo na comunicação transatlântica.

1945 – Durante a Segunda Guerra Mundial, a cidade de Osaka no Japão sofre uma devastadora destruição causada por bombardeios aliados, resultando em danos significativos à infraestrutura industrial.

2009 – Michael Jackson, conhecido mundialmente como o “Rei do Pop”, falece devido a uma parada cardíaca.

2013 – O Brasil vivencia uma série de protestos em várias cidades, iniciados pela oposição ao aumento das tarifas do transporte público. (As consequências desses protestos se estenderam por longos e bem longos anos…)

Junho, o sexto mês do calendário gregoriano, deriva seu nome do latim “Junius“, em honra à deusa romana Juno, consorte de Júpiter e guardiã das mulheres casadas e das famílias.

Este mês é marcado por uma rica tapeçaria de significados, celebrações e tradições que persistem ao longo dos séculos.

Origens e Mitologia

Juno, na mitologia romana, ocupava uma posição de destaque como a esposa de Júpiter, o soberano dos deuses, e era reverenciada como a protetora do lar e das relações familiares.

O nome “Junho” tem suas raízes etimológicas em seu nome, simbolizando uma conexão profunda com a fertilidade e a tutela.

Junho é um mês repleto de celebrações e datas comemorativas importantes:

Dia Mundial do Meio Ambiente (5 de junho): Estabelecido pela ONU em 1972, serve como um momento para conscientização sobre a importância da conservação ambiental e a promoção de práticas sustentáveis.

Dia dos Namorados (12 de junho): Apesar de suas origens comerciais, é um dia para comemorar o amor e a conexão entre parceiros.

Início do Inverno (20 de junho): No hemisfério sul, este dia marca o solstício de inverno, iniciando uma estação de noites mais frias e longas.

Dia de São João (24 de junho): Uma data que homenageia o santo patrono das festividades juninas, uma tradição brasileira que celebra com danças, comidas regionais e muita festividade.

Festividades Antigas e Modernas

Antes da chegada do cristianismo, o solstício de verão era uma época de celebração para os povos pagãos do Hemisfério Norte, simbolizando fertilidade e abundância nas colheitas.

Essas comemorações, em honra aos deuses, deram origem às atuais festas de São João e às tradicionais festas juninas.

Curiosidades e Características Astronômicas

Junho se destaca no calendário por iniciar sempre em um dia da semana diferente, mas terminar no mesmo dia que março.

No começo do mês, o solstício ocorre na constelação de Gêmeos e transita para Câncer ao final.

Junho vai além de ser apenas um marcador no tempo; serve como uma ponte entre tradições ancestrais e celebrações modernas, marcando a transição das estações e o renascimento da natureza.

As festividades de junho e a conscientização ambiental deste mês nos motivam a manter nossas tradições e a cuidar do planeta para as gerações futuras.

Fonte: Wikipedia

Leia também: Maio – histórias e curiosidades deste mês ‣ Jeito de ver

Saiba mais: Festa Junina: origem, características e a festa de São João – Toda Matéria (todamateria.com.br)

Corrupção e Desvio de Verbas – Grandes Shows

Grandes eventos podem também esconder mau uso de verbas públicas.

Grandes eventos

A Estratégia de “Pão e Circo”

Entretenimento em Detrimento de Prioridades Essenciais

A estratégia de “Pão e Circo” era utilizada antigamente para atender às necessidades básicas e oferecer entretenimento ao povo. No entanto, existem mais aspirações a serem alcançadas.

Além de alimentação e lazer, é fundamental não negligenciar outras necessidades humanas essenciais, como educação, saneamento e saúde. Frequentemente, governantes optam por investir em eventos suntuosos e espetáculos para obter popularidade rápida, em detrimento de investimentos em melhorias sustentáveis para a comunidade.

É comum observarmos o gasto questionável do dinheiro público, como na contratação de artistas renomados por valores exorbitantes para apresentações em pequenas cidades, onde o benefício é duvidoso. Isso suscita preocupações acerca da corrupção e da má administração de fundos que poderiam ser destinados a áreas mais críticas, como a educação e a saúde.

Recentemente, houve casos notórios de uso impróprio de fundos públicos em eventos musicais. Um exemplo é o cantor Gusttavo Lima, que recebeu um cachê significativo para realizar shows em municípios de pequena população, suscitando debates acerca da transparência e equidade desses acordos.

É essencial garantir transparência e fiscalização para que o dinheiro público seja usado de forma responsável.

Valorizando o Desenvolvimento Sustentável

Além disso, é importante valorizar talentos locais e investir na cultura das comunidades, promovendo o desenvolvimento local e fortalecendo os laços entre as pessoas.

A política é considerada a arte da negociação, e os políticos estão cientes de que é mais fácil serem lembrados por trazerem um artista famoso do que por investirem em educação e saúde.

Por isso, os administradores públicos devem agir com responsabilidade e priorizar o bem-estar dos cidadãos, investindo em áreas que tragam benefícios reais e duradouros para a sociedade como um todo.

Mas o que esperar quando vários políticos recorrem, inclusive, a notícias falsas para manterem seus cargos?

 

Leia mais: A importancia de Investir em talentos locais ‣ Jeito de ver

Veja mais: Cidades sem saneamento, asfalto e emprego gastam milhões em shows (terra.com.br)

 

Poema ao amanhecer do Outono

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Imagem de wal_172619 por Pixabay

Por Gilson Cruz

A calma nas ruas

e o gosto suave do frio que se aproxima

e me trazem de volta

o sabor do encontro das estações

Flores tímidas, nordestinas

Olhar suave de menina…

Pessoas passam nas mesmas ruas

sem contemplar o céu

sem estrelas, sem lua, sem nada

como num branco papel

A ser preenchido com letras, palavras, com lágrimas

E quando se retirar o véu…

dele brotará um sol

e ventos, do olhar que fascina

que trazem das estações, o encontro

de flores tímidas, nordestinas

onde se escondem atrás de nuvens, estrelas

e o brilho doce do olhar de menina.

Leia também A pequena bailarina (pequenos versos!) ‣ Jeito de ver

 

Elvis Presley: O Rei do Rock e Sua Jornada

Estátua de Elvis Presley

Elvis Presley: O Rei do Rock and Roll

Elvis Presley: O Rei do Rock e seu Legado

Elvis Aaron Presley, conhecido como Elvis, foi um cantor e ator americano que transcendeu gerações e barreiras culturais.

Nascido em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississippi, ele veio de origens humildes. Influenciado pela música gospel da igreja Assembleia de Deus e presenteado com sua primeira guitarra aos 11 anos, Elvis iniciou cedo sua jornada musical.

Na década de 1950, em meio à segregação racial, gravadoras buscavam artistas brancos que pudessem replicar a energia dos cantores negros.

Foi nesse contexto que Elvis, com apenas 19 anos, gravou “That’s All Right” nos estúdios Sun Records, unindo gospel, blues e rhythm and blues em um estilo único que

Atuando em Jailhouse Rock.

Atuando em Jailhouse Rock.

revolucionou a música.

Seu talento e presença de palco inigualáveis o transformaram no “Rei do Rock ‘n’ Roll”. Clássicos como Heartbreak Hotel e Jailhouse Rock marcaram sua carreira, enquanto sua influência ia além da música.

Serviço militar.

Durante o período em que prestou serviço militar na Alemanha sua fama de roqueiro rebelde foi abalada.

Neste período participou de vários filmes de sucesso comercial, embora de qualidade mediana, acumulando fama e fortuna.

Na metade final dos anos 1960 retornou ao estilo que o consagrou.

Durante a década de 1970 seu estilo foi marcado por roupas extravagantes e mega shows pelos Estados Unidos. Jamais fizera shows fora de seu país.

Explicaremos isso em um post futuro.

Mesmo enfrentando desafios financeiros e o preconceito da época, Elvis perseverou, deixando um impacto duradouro. Sua morte inesperada em 1977, aos 42 anos, abalou o mundo, mas Graceland, sua casa em Memphis, permanece como um símbolo de sua contribuição inigualável à cultura popular.

Elvis não foi apenas um músico, mas um ícone cultural que ajudou a popularizar o rock and roll, levando o gênero afro-americano a um público global. Seu legado continua vivo, ecoando na música e na cultura contemporânea.

Ouça “Always on My Mind” e redescubra a magia do Rei do Rock.

Leia também: A música como produto e arte – uma história! ‣ Jeito de ver

Elvis Presley – Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)

Clube de Regatas Flamengo – o mais querido

Imagem de Espelho Social por Pixabay

Fundado em 1895, o Flamengo é um dos times mais queridos e de grande sucesso no Brasil, marcando sua história principalmente no futebol. Vestindo vermelho e preto, o clube orgulha-se de vitórias como a Copa Intercontinental e três Libertadores.

A sua base de fãs ultrapassa 40 milhões, o Flamengo também se destaca em modalidades como remo, polo aquático e basquete, afirmando-se como um dos clubes mais emblemáticos do Brasil.

O Início da história

No final do século XIX, o remo era o esporte predominante no Rio de Janeiro, enquanto o futebol começava a ganhar espaço nos clubes locais, apesar de enfrentar resistência.

No famoso Café Lamas, no Largo do Machado, um grupo de jovens apaixonados pelo Flamengo se reuniu para criar um time de remo e desafiar outros clubes. Dentre eles, Nestor de Barros e José Agostinho Pereira da Cunha se sobressaíram ao comprar e restaurar um barco chamado “Pherusa”.

No dia 6 de outubro de 1895, eles zarparam da Ponta do Caju em direção à Praia do Flamengo, mas foram surpreendidos por uma tempestade que virou o barco. Calma, o Flamengo não é conhecido como o time da virada, não por isso!

Um dos jovens nadou até a costa para buscar ajuda, porém o barco e seu conteúdo se perderam. Apesar disso, com determinação, iniciaram o conserto do barco, que mais tarde acabou sendo roubado e jamais recuperado.

Em 17 de novembro de 1895, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo.

A primeira diretoria do clube foi estabelecida na residência de Nestor de Barros, que também serviu de garagem para o novo barco.

Domingos Marques de Azevedo tornou-se o presidente, com Francisco Lucci Colas como vice-presidente, Nestor de Barros como secretário e Felisberto Cardoso Laport como tesoureiro. Eles, ao lado de outros jovens, foram os membros fundadores do clube.

Em 1898, por sugestão de Nestor de Barros, o Flamengo adotou o vermelho e o preto como suas cores oficiais.

O clube começou a ganhar destaque no remo, conquistando sua primeira competição naquele ano.

Em 1902, o clube passou a se chamar Clube de Regatas do Flamengo. Antes mesmo de estabelecer seu departamento de futebol em 1903, os remadores já haviam disputado uma partida amistosa de futebol contra o Botafogo.

De onde vem o mais querido?

Em 1927, o Flamengo ganhou o título de “o clube mais querido do Brasil” em um concurso da água mineral Salutaris e do Jornal do Brasil, acumulando 254.850 votos e recebendo a Taça Salutaris, que hoje é exibida com orgulho na sala de troféus do clube.

Durante a Segunda Guerra Mundial, antenas americanas em Natal-RN e Belém-PA possibilitaram a transmissão de futebol pelo rádio para o Norte e Nordeste, aumentando a popularidade do Flamengo.

A Ascensão do Futebol

No ano de 1902, o remo e o futebol competiam pela atenção dos espectadores. Membros do Flamengo juntavam-se ao Fluminense para assistir aos jogos de futebol, enquanto o oposto acontecia nas competições de remo.

Alberto Borgerth destacava-se por seu duplo interesse, competindo pelo Flamengo nas regatas da manhã e atuando no futebol pelo Fluminense à tarde. Em 1911, um racha no Fluminense fez com que vários atletas migrassem para o Flamengo.

Em 8 de novembro de 1911, o Flamengo promoveu uma reunião que culminou na formação de um departamento de esportes terrestres, liderado por Borgerth, devido a conflitos entre Oswaldo Gomes e os jogadores do Fluminense.

A ideia de uma fusão inicial com o Botafogo foi abandonada por causa da rivalidade existente. Mais tarde, houve a ideia de fortalecer o Paysandu, mas este clube era estritamente inglês.

Por fim, Borgerth propôs e conseguiu aprovação para criar uma seção de futebol dentro do Flamengo.

Os distintivos do Flamengo

A história do Flamengo é notável pelas transformações de seu escudo, destacando-se a evolução do design do monograma entrelaçado.

Escudo do Flamengo

Escudo do CR Flamengo.

A versão mais recente foi revelada em 2018.

O clube adota três emblemas para fins distintos: o escudo completo como logotipo oficial, o escudo de remo para os uniformes dessa modalidade, e o monograma “CRF” branco, típico nos uniformes de futebol.

A partir de 1980, três estrelas brancas simbolizam os tricampeonatos estaduais junto ao monograma. Em 2000, a Nike introduziu o escudo completo com estrelas. Após o tetracampeonato de 2001, uma quarta estrela branca e uma dourada foram acrescentadas, comemorando os 20 anos dos títulos da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental de 1981.

Desde 2005, apenas a estrela dourada é posicionada acima do “CRF” nas camisetas.

As cores

Quanto aos uniformes, o Flamengo viu várias alterações desde sua fundação.

Em 1895, as cores eram azul e dourado, mas foram trocadas por vermelho e preto devido ao azar e ao custo do tecido inglês.

Em 1912, o time de remo rejeitou compartilhar o uniforme com o futebol, resultando na camisa em quarteirões vermelho e preto, conhecida como “Papagaio de Vintém”.

Porém, por ser considerada azarenta, foi substituída em 1913 pelo modelo listrado “cobra coral”.

Flamengo, 1914

Uniforme cobra coral

Em 1916, as listras brancas foram retiradas para evitar associação com a bandeira alemã, aliada do Brasil na Primeira Guerra.

Surgiu então o icônico uniforme do Flamengo: camisa listrada em vermelho e preto, shorts brancos e meias rubro-negras.

Em 1938, o Flamengo introduziu um uniforme branco secundário para aumentar a visibilidade durante jogos noturnos. Este uniforme apresentava duas listras vermelhas e pretas no peito, que em 1979 foram substituídas por um design branco liso com listras nas mangas.

Nota: Foi com esse uniforme que o time ganhou a Copa Intercontinental de 1981. Desde os anos 90, o clube passou a inovar com segundos e terceiros uniformes, algumas vezes optando por camisas pretas ou vermelhas.

As cores do uniforme atual do Flamengo.

Imagem de Espelho Social por Pixabay

Por que urubu?

O urubu foi adotado como mascote do Flamengo nos anos 60, depois que torcedores rivais começaram a chamar o time pejorativamente de “urubus”.

A popularidade do mascote cresceu quando um torcedor soltou um urubu no Maracanã em 1969, num jogo contra o Botafogo.

Desde então, o urubu “Samuca” se tornou o símbolo oficial do clube. Em 2008, “Uruba” e “Urubinha” foram apresentados no Maracanã e passaram a marcar presença em vários jogos e eventos.

Sede e CT’s

A sede social do Flamengo, a “Sede da Gávea”, dispõe de diversas instalações esportivas e de lazer para os sócios, incluindo um parque aquático, quadras de tênis e ginásios de basquete e vôlei.

O clube também tem o CT Ninho do Urubu, onde o time de futebol treina.

O Maracanã é o estádio principal para os jogos do Flamengo, enquanto o Estádio da Gávea é usado para treinos e outras atividades esportivas. Em 2019, Flamengo e Fluminense assumiram a gestão do Maracanã por seis meses, formando a “Fla-Flu S.A.” para gerir o estádio.

Principais adversários

O Flamengo possui rivalidades históricas com Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Atlético Mineiro:

Botafogo: O embate inicial foi em 1913. A rivalidade é conhecida como “Clássico da Rivalidade”, e o mascote do urubu foi criado durante um jogo em 1969.

Fluminense: A rivalidade começou em 1911, após jogadores do Fluminense se transferirem para o Flamengo. É considerado um dos clássicos mais importantes do futebol mundial, e ambos dominam o Campeonato Carioca.

Vasco da Gama: O “Clássico dos Milhões” teve início na década de 1920. Foi a principal rivalidade do Flamengo de 1972 a 2001, marcada por figuras lendárias como Zico e Roberto Dinamite.

Atlético Mineiro: Uma rivalidade interestadual que se acirrou nos anos 1980, com jogos controversos no Campeonato Brasileiro e na Libertadores. É uma das rivalidades interestaduais mais significativas do país.

Tragédia no Ninho do Urubu

Em fevereiro de 2019, um incêndio devastador no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, resultou na morte de 10 jovens e feriu outros três.

O incidente foi atribuído a um curto-circuito no sistema de ar condicionado do alojamento das categorias de base, operando sem alvará de funcionamento devido à planejada transformação da área em estacionamento.

O clube, ciente dos problemas estruturais, enfrenta processos judiciais movidos por famílias das vítimas, enquanto o Ministério Público indiciou oito pessoas por “incêndio culposo”.

A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação do Flamengo ao pagamento de cerca de R$ 3 milhões aos pais e ao irmão de Christian Esmério, uma das vítimas fatais do incêndio no CT Ninho do Urubu.

O juiz Andre Aiex Baptista Martins, titular da 33ª Vara Cível do Rio, determinou que o clube deve pagar R$ 2,824 milhões aos pais (R$ 1,412 milhão cada) e uma pensão mensal de aproximadamente R$ 7 mil.

Além disso, o irmão de Christian, Cristiano Júnior, tem direito a R$ 120 mil.

Vale ressaltar que a família de Christian Esmério foi a única que não fechou acordo com o Flamengo; as outras nove famílias já entraram em acordo com o clube. A decisão é em primeira instância, e ainda cabe recurso.

A tragédia do Ninho Urubu causou um impacto negativo na imagem do Flamengo que, apesar de tudo, ainda é o time com maior número de torcedores no Brasil.

Títulos

Principais títulos conquistados:

Campeonato Brasileiro (8 vezes): 1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020.

Copa do Brasil (4 vezes): 1990, 2006, 2013 e 2022.

Mundial Interclubes: 1981.

Taça Libertadores da América: 1981, 2019 e 2022 (invicto).

Copa Mercosul: 1999.

Copa Ouro Sul-Americana: 1996 (invicto).

Recopa Sul-Americana: 2020.

Títulos estaduais e torneios internacionais não estão inclusos nesta lista.

Maior ídolo da História do Flamengo e melhor equipe de todos os tempos

Arthur Antunes Coimbra, o Zico.

Quem viu o Flamengo do Zico jogar, viu o Futebol arte em sua forma plena…

A melhor equipe do Flamengo de todos os tempos:

Historiadores, especialistas e amantes do Futebol descrevem o Flamengo de 1981, como estando entre as melhores equipes de todos os tempos.

A formação:

Dirigido por Paulo César Carpegiani, eis a escalação: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.

Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.

Desde então o Flamengo vem repetindo grandes equipes, conquistando novos torcedores e títulos, mas o encanto daquela equipe jamais será apagado ou repetido.

Fonte: Wikipedia

Leia também

Vamos falar do Corinthians! – O Time da Fiel. ‣ Jeito de ver

Incêndio no Ninho do Urubu: O que aconteceu com as vítimas e os responsáveis? (uol.com.br)

Rosa Negra – Confira o Videoclipe da canção

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Imagem de Willfried Wende por Pixabay

O vídeo da música Rosa Negra

A poética música Rosa Negra é uma composição de Ranne Ramos .

As paixões intensas, a efemeridade dos acontecimentos, a brevidade da vida e dos sentimentos, num universo de coisas infinitas.

O videoclip traduz em fotografias aquilo que se busca ao longo da vida: A Amizade, O amor, O refúgio da família e a Paz.

Um convite à contemplação.

 

Confira o vídeo no link :

 

O vídeo musical para a música “Rosa Negra” foi criado com a assistência do CoPilot do Bing, Microsoft.

Viva e experiência.

Música: Rosa Negra

Compositor: Ranne Ramos

Intérprete: Grupo Terra

 

 

Veja também Que tal compor a sua obra de arte? ‣ Jeito de ver

 

 

 

 

 

O Campeonato brasileiro e as chuvas no RS

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Imagem de Jossiano Leal por Pixabay

Impacto das Enchentes no Futebol Gaúcho

As chuvas intensas que devastaram o Rio Grande do Sul não só inundaram centros de treinamento e estádios, mas também sacudiram as fundações do futebol no estado. Equipes como Grêmio, Internacional e Juventude tiveram suas preparações para competições nacionais, incluindo o Brasileirão e a Libertadores, gravemente afetadas.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) agiu com prudência ao postergar os jogos das equipes estaduais e pausar o campeonato por duas rodadas, considerando o impacto emocional e técnico nos jogadores, que enfrentam a falta de treinamento e o trauma causado pelas inundações.

Nas redes sociais, torcedores expressam uma gama de emoções. Alguns preocupam-se com o calendário esportivo e a qualidade técnica das partidas, enquanto outros mostram solidariedade às comunidades atingidas. A situação expõe a busca por um equilíbrio entre a continuidade do campeonato e a empatia diante da tragédia.


Desafios Econômicos e Sociais Pós-Tragédia

O governo do Rio Grande do Sul calcula que o custo para a reconstrução pós-enchentes será de cerca de 19 bilhões de reais. Apesar da propagação de notícias falsas por membros da oposição, que tentam se beneficiar politicamente da catástrofe, o Governo Federal tem se atentado às demandas do estado, conforme já abordado em matérias prévias.

Enquanto alguns clubes pedem compreensão e um adiamento completo do Campeonato Brasileiro, outros defendem um debate mais amplo, pois um campeonato como o Brasileirão envolve compromissos bilionários com patrocinadores, o trabalho de milhares de pessoas e um calendário já apertado. A decisão da CBF sobre o destino das competições revela a tensão entre a paixão pelo futebol e a necessidade de priorizar o suporte às vítimas.


Lições Aprendidas e Caminhos a Seguir

Além das dificuldades enfrentadas pelos grandes clubes, centenas de jogadores de divisões inferiores do Rio Grande do Sul sofrem ainda mais os efeitos traumáticos, com casas destruídas e amigos ou familiares desaparecidos. A tragédia evidencia a falta de planos de contenção de danos por parte de representantes gaúchos no governo. Em paralelo, deputados ligados a interesses agrícolas irresponsáveis ainda pressionam pela aprovação de leis que prejudicam o meio ambiente, agravando os riscos de futuras catástrofes.

A situação atual exige uma atuação sensata e ponderada das instituições esportivas e dos entusiastas do futebol. Buscar soluções que mantenham a integridade das competições, apoiando simultaneamente as comunidades impactadas, representa um desafio que vai além dos campos. Como bem diz Beto Guedes em “Sol de Primavera”: “A lição sabemos de cor… Só nos resta aprender.”

Será que as pessoas estão dispostas a aprender?

Buscar soluções que mantenham a integridade das competições esportivas, apoiando simultaneamente as comunidades impactadas, representa um desafio que vai além dos campos e exige um esforço coletivo e empático.

Veja também Projetos de lei que agridem o ambiente ‣ Jeito de ver

Por causa das cheias no RS, CBF suspende o Campeonato Brasileiro por duas rodadas | Jornal Nacional | G1 (globo.com)

Ecos da Eternidade: Versos do inverso

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Imagem de Лечение наркомании por Pixabay

Por Ranne Ramos

Digo sobre a morte com ênfase eterna
Num gosto intragável de amianto
Em tese profunda abandono a vida
Em grito silencioso sufoco o pranto

De alma degradada e aflita
Uma foice rompeu as minhas veias
Tenho um arame entrelaçado ao peito
E uma agonia morbida que me rodeia

Bebo o formol que me conserva
E fumo passados em tragos finos
Escrevo poesias com faca em minha carne
E o sangue que sobra eu rego destinos

O meu cadáver será esquecido
Em cheiro pútrido esperando virar pó
Em menos de uma semana os vermes
Comerão um corpo inchado sob o sol

Nos olhos fundos de uma alma fria
Estarão ecos em presságios funestos
Diante de todos negarei a vida
E ante ao caderno confessarei os versos

Perdido em uma densa floresta de ideias
Que em todo conceito é um repúdio a vida
Espero que meus ossos virem fogueira
Em minha carne apodrecida

Serei alimento para as flores
De um jardim frio e oculto
Estarei livre entre as gramas
Que rodeiam meu sepulcro

Parecem até espelhos abandonados
Algo vomitado sem nenhum critério
Mas é só um clamor tácito
De uma alma que vaga em um cemitério.

 

Observação do site:

Este poema aborda temas sensíveis relacionados à morte, depressão e autodestruição. Recomendamos sensibilidade ao ler ou compartilhar, especialmente se você ou alguém próximo estiver enfrentando dificuldades emocionais.

Ao ler este texto, incentivamos a reflexão sobre saúde mental e a busca por apoio profissional, se necessário. Lembre-se de que você não está sozinho e que há recursos disponíveis para ajudar durante momentos difíceis.

 

Leia também: A esperança (Poesia de resistência) ‣ Jeito de ver

Amigos desaparecidos – a dor que não fecha

O Regime Militar que governou o brasil de 1964 a 1985 torturou e assassinou centenas de pessoas.

Desaparecidos pelos órgãos de repressão.

“Amigos presos…amigos sumindo assim…pra nunca mais…”

– Não chores mais, Gilberto Gil

Um quadro na Parede

Em Argoim, no município de Rafael Jambeiro, Bahia, um quadro na sala de uma senhora gentil se destacava entre as recordações. Nele, fotos de pessoas desaparecidas durante o regime militar brasileiro, que durou de 1964 a 1985, evocavam memórias dolorosas.

Naqueles anos, desaparecer tornou-se o destino daqueles que desafiavam o status quo ou mesmo daqueles que ousavam pensar.

Com um dedo trêmulo, ela apontou para uma das imagens e disse: “Esta é minha filha!”

O orgulho em sua voz logo deu lugar às lágrimas:

Ela foi torturada e morta pelo governo da época, segundo dizem. Foi para o Rio, formou-se em Enfermagem, mas era contra a ditadura…”

O silêncio tomou conta do ambiente, quebrado apenas quando ela, com lágrimas, conseguiu dizer: “Ela era uma pessoa boa. Hoje, não sei se está viva ou se já morreu, mas, meu Deus, eu queria poder enterrar minha filha. Acabar com essa dor que parece não ter fim.”

– “A sentimento de dor por encerrar um ciclo não é tão angustiante quanto viver na incerteza”

Lidar com o desaparecimento de um parente é uma das experiências mais angustiantes que alguém pode enfrentar.

Exemplos e Experiências

Em todo o mundo, famílias lidam com essa dor. Por exemplo, após o desaparecimento de uma criança em uma pequena cidade, a comunidade se uniu em busca e apoio. Anos depois, mesmo sem respostas, eles mantêm a esperança acesa através de vigílias anuais e campanhas de conscientização.

Outro caso é de um jovem que desapareceu durante uma viagem. Sua família, determinada a encontrá-lo, criou uma rede de comunicação que se estendeu por vários países, utilizando as redes sociais para compartilhar informações e manter sua história viva.

 

Lidando com a ausência

Enfrentando a Ausência:

Quando um ente querido desaparece sem deixar vestígios, independentemente das circunstâncias, parece que o mundo inteiro se detém, e viver sem respostas torna-se uma experiência angustiante.

Lidar com essa realidade é um processo contínuo, um caminho que cada pessoa percorre de maneira única.

A vida após o desaparecimento de um parente é marcada pela resiliência.

Lidando com a situação

Algumas sugestões de como lidar com a incerteza:

Aceitação: Reconhecer que se está passando por uma situação atípica e aceitar que sentimentos intensos são uma reação natural pode ser o primeiro passo para aprender a lidar com a incerteza.
Apoio: Procurar apoio em amigos, familiares e grupos de suporte pode oferecer conforto e entendimento. Compartilhar experiências com pessoas que enfrentam situações similares pode ser benéfico e terapêutico.
Rituais: Estabelecer rituais ou envolver-se em eventos comunitários pode ser uma forma de manter viva a memória de um ente querido e proporcionar oportunidades para a cura.
Ativismo: Muitos encontram sentido no ativismo, esforçando-se para aprimorar leis e sistemas de busca, além de auxiliar outras famílias em circunstâncias parecidas.

Quando pais e familiares buscam compreender o destino dos desaparecidos durante o regime militar, eles também procuram por cura e encerramento.

A negação dessas informações perpetua os efeitos danosos da ditadura e reacende em alguns a falsa noção de que existia ordem, paz e democracia naquela era.

Cuidado Pessoal

Cuidar da saúde mental e física é fundamental. Terapias, atividades físicas e passatempos podem proporcionar alívio e servir como um meio para direcionar energia e estresse..

Esperança e dor andam juntas, contudo, a capacidade humana de superar adversidades é impressionante. Com apoio recíproco e em busca de um propósito, pode-se descobrir um raio de luz até nos tempos mais escuros.

Infelizmente, alguns casos de desaparecimento podem permanecer sem solução. Contudo, é crucial reconhecer os erros de um governo corrupto e antidemocrático, permitindo que as famílias exerçam seu direito ao luto e assegurando que atos de tortura e assassinato não se repitam sob a égide de uma democracia ilusória.

 

Diferente de muitos países, o Brasil não puniu os torturadores e assassinos do período, pois a anistia ampla, concedida pelo mesmo regime militar, perdoou tanto os perseguidos quanto os perseguidores. Essa lacuna nunca será preenchida!

 

Veja também: O domínio pela cultura e pelo medo ‣ Jeito de ver

Veja mais em: Comissão da verdade da PUC-SP | PUC-SP (pucsp.br);

Em foco na Comissão Nacional da Verdade a repressão à Guerrilha do Araguaia (josecarlosalexandre.blogspot.com)

 

“Brazil”: Fake News em meio à tragédia

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Imagem de Jossiano Leal por Pixabay

Fake News e a Legislação Brasileira

Conforme a legislação do Brasil, criar e disseminar notícias falsas pode ser classificado como crime. A Lei nº 13.834/2019, também referida como Lei das Fake News, impõe penalidades àqueles que fabricam ou propagam informações inverídicas com a intenção de atingir a reputação ou o conceito de indivíduos ou entidades.

O Código Penal do Brasil abrange crimes como difamação, injúria e calúnia, todos relacionados à propagação de informações falsas. Mesmo sem uma legislação específica contra a disseminação de notícias falsas, é possível recorrer às leis civis e criminais existentes, particularmente se houver danos à reputação ou outros prejuízos resultantes.

Assim, é essencial ser prudente ao divulgar informações e priorizar sempre fontes confiáveis.


Motivações Por Trás das Notícias Falsas

As pessoas produzem e disseminam notícias falsas por diversas razões. Eis algumas motivações principais identificadas por especialistas:

  • Monetização: Criadores de conteúdo fabricam notícias falsas para atrair engajamento e, por consequência, lucrar com publicidade em redes sociais e websites.
  • Convicções políticas: Indivíduos e grupos espalham desinformação para moldar a opinião pública, apoiar causas políticas ou atacar oponentes.
  • Manipulação: Elas podem ser empregadas para distorcer debates políticos, fomentar ideologias radicais ou incitar conflitos entre comunidades.
  • Preconceito: Notícias falsas são compartilhadas para reforçar preconceitos ou narrativas pessoais, ignorando a verdade para difamar.

É crucial verificar as informações antes de divulgá-las e recorrer a fontes confiáveis para impedir a propagação de notícias falsas.


Fake News Durante Tragédias: Impactos e Exemplos

As notícias falsas têm um impacto considerável durante tragédias, como a recente no Rio Grande do Sul. Elas não só desviam a atenção dos esforços de socorro e assistência, mas também geram confusão e desinformação entre os afetados e aqueles que querem ajudar.

  • O impacto destrutivo das notícias falsas durante tragédias
    Durante crises, como a tragédia provocada pelas inundações no Rio Grande do Sul, a circulação de informações precisas é vital para as ações de resgate e recuperação. Contudo, as notícias falsas são um grande empecilho, prejudicando tanto as operações de auxílio quanto a compreensão pública do ocorrido.
  • Desinformação acerca da assistência do governo federal
    Notícias falsas relativas à assistência do governo federal podem gerar desconfiança e hesitação entre as vítimas e voluntários. Por exemplo, surgiram boatos infundados de que o governo estava penalizando barqueiros que auxiliavam no salvamento das vítimas. Tais narrativas, além de inverídicas, desviam o foco das autoridades, que necessitam empregar tempo e recursos preciosos para refutá-las.
  • A atuação do Exército sob suspeita
    O Exército tem um papel crucial em desastres, salvando vidas e prestando ajuda fundamental. No entanto, as notícias falsas podem pôr em dúvida ou deturpar essas ações. Informações errôneas sobre as missões de resgate podem resultar em uma avaliação injusta do trabalho do Exército, que, conforme relatos, resgatou aproximadamente 20 mil pessoas durante a catástrofe no Rio Grande do Sul.
  • Contas falsas e a exploração da solidariedade
    A solidariedade humana frequentemente se expressa através da generosidade em momentos de crise. Entretanto, pessoas com más intenções se aproveitam dessa disposição para o bem, criando contas fraudulentas com o intuito de coletar fundos sob a alegação de auxiliar os desalojados. Essas fraudes não só subtraem recursos dos verdadeiramente necessitados, mas também maculam o espírito de colaboração, essencial nestas ocasiões.

Muitas notícias falsas são disseminadas por políticos que adotam uma postura de vale-tudo na arena da oposição, buscando manter seu eleitorado leal mal informado para assegurar votos em futuras eleições.

Para combater o crime, é essencial investir na educação e estabelecer penas severas para os criminosos.

mais em: Fake news – seus impactos e como combatê-las ‣ Jeito de ver

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