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E aí? Vão mexer no teu PIX? – Se informe

Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Um assunto controverso

Um assunto está movimentando as redes sociais e a fábrica de fake news tem trabalhado a todo vapor nestes dias. Trata-se da propagação da notícia de que o Governo vai taxar o PIX.

As memórias curtas de nossos compatriotas não se lembram que realmente havia um projeto durante o Governo anterior de taxar o Pix.

Essa taxação não chegou a ser colocada em prática com a derrota nas urnas. As novas medidas propostas não chegaram a ser aplicadas. Caberia ao novo Governo fazer isso?

O excelente artigo da Revista Fórum começa com as seguintes palavras:

“Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”, frase falsamente atribuída a Lenin, mas na verdade autoexplicativa para os métodos da extrema direita. Novamente se mostra verdadeira com a falsa acusação pelos bolsonaristas de que o ministro Haddad iria taxar as operações em Pix.

O governo Lula está gastando papel e mídia para desmentir a notícia que não tem nenhuma base na realidade. Inclusive, a fake news bolsonarista já está sendo utilizada por espertalhões em golpes pela internet.

Leia na íntegra no link: Quem quis taxar Pix foi Guedes no governo Bolsonaro, mas só ‘depois das eleições’ | Revista Fórum

Então, o que está acontecendo? Vamos direto ao ponto, citando o Site G1.

A Receita Federal ampliou as regras de fiscalização sobre transações financeiras. Antes, apenas bancos tradicionais informavam as movimentações, mas agora operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento também precisam enviar os dados. A mudança foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025. Não há cobrança de impostos sobre PIX, mas movimentações atípicas podem gerar problemas para quem não declara corretamente os rendimentos. A Receita Federal não envia cobranças por WhatsApp ou SMS.

Perguntas e Respostas Simplificadas

Como era antes? A Receita recebia dados financeiros dos bancos tradicionais desde 2003.

O que mudou agora? Outras instituições, como operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, agora também precisam informar à Receita.

Quando foi anunciada a mudança? Setembro do ano passado, em vigor desde 1º de janeiro de 2025.

O PIX será taxado? Não. Não há cobrança de imposto sobre PIX.

A que dados a Receita tem acesso? Dados pessoais, número da conta bancária, valores movimentados, entre outros.

O que eu preciso fazer? Nada específico. A responsabilidade de enviar dados é das instituições financeiras.

Devo me preocupar? Apenas se não declarar corretamente seus rendimentos.

Veja na íntegra.

Fonte: Entenda como era e o que mudou na fiscalização da Receita para o PIX, cartão e outras operações | Economia | G1

Resumo:

Não há o que temer, desde que declaremos corretamente e andemos honestamente.

Argumentar que o Governo tem um orçamento secreto, Emendas pix e coisas assim, não serve como justificativa, pois aqueles que fazem uso de tais arranjos legais (imorais) são deputados eleitos pelo mesmo povo e que estão brigando com o Supremo Tribunal de Justiça para tentar liberar tais Emendas sem esclarecer a finalidade.

O “orçamento secreto” no Brasil foi criado em 2019 e implementado em 2020. Esse mecanismo permite que parlamentares destinem recursos do orçamento público a projetos sem a devida identificação, resultando em falta de transparência.

O que fazer?

Primeiro, mantenha-se informado.

Segundo, seja honesto, não divulgue notícias falsas.

A desinformação gera conflitos, ninguém vai taxar o seu PIX!

Atualizações:

No dia 15 de janeiro de 2025, devido à grande influência das fake news espalhadas por membros da oposição e à comoção pública causada por estas, o governo revogou as medidas que visavam fiscalizar de modo mais firme a evasão fiscal.

Não se deve comemorar como uma vitória, pois, conforme abordado em post anterior neste blog, o país tem perdido mais em sonegação de impostos do que com desvios de verbas públicas por políticos corruptos.

Sonegar impostos também é uma forma de corrupção.

Fica a reflexão: Será que as pessoas podem criticar aqueles que roubam ou sonegam grandes fortunas quando desejam fazer a mesma coisa, em escala menor?

E o Governo não sabe lidar com a proliferação de fake news…

Veja também Por que muitos compartilham fake news? ‣ Jeito de ver

Para onde vão as doações das campanhas “Criança Esperança”?

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Imagem de Artur Skoniecki por Pixabay

Nos anos de 2016 e 2017, uma notícia circulou pelo WhatsApp:

Documento do WikiLeaks revela que a Globo repassou à Unesco apenas 10% do que arrecadou com o Criança Esperança. A Globo sonega R$ 600 milhões e usa as crianças pra te pedir dinheiro e aumentar as isenções de Imposto de Renda.

Quer doar? Procure a Apae da sua cidade. Repassem aí. Quanto mais pessoas souberem disso, menos arrecadação a Globo vai ter.” – Globo não repassa só 10% do Criança Esperança para a Unesco – Agência Pública (apublica.org)

ERA FALSA.

Porém, muitos se perguntam que acontece com o dinheiro doado nas campanhas CRIANÇA ESPERANÇA DA REDE GLOBO.

O Criança Esperança não tem como foco principal a distribuição de alimentos.

Seu propósito é promover a inclusão social e o desenvolvimento de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, por meio do apoio a projetos sociais.

Esses projetos incluem atividades educacionais, culturais, esportivas e de inclusão digital, além de iniciativas para promover os direitos humanos, a igualdade racial, a prevenção da violência e da exploração infantil, contribuindo assim para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Embora a alimentação não seja o foco, alguns projetos do Criança Esperança podem incluir componentes de nutrição e alimentação saudável, especialmente os que se concentram na saúde e no bem-estar das crianças.

Informações detalhadas sobre projetos específicos que fornecem alimentação podem ser encontradas nos detalhes dos projetos aprovados pela UNESCO ou nos relatórios anuais do programa.

As doações para o Criança Esperança destinam-se a projetos que favorecem o desenvolvimento de crianças e jovens em todo o Brasil.

Os fundos arrecadados são enviados diretamente para a conta da UNESCO, que seleciona os projetos por meio de um processo anual de edital público.

Leia também:  Por que muitos compartilham fake news? ‣ Jeito de ver

 

Por que muitos compartilham fake news?

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Porto Alegre sofreu com as enchentes.

Imagem de lukascaraffini2012 por Pixabay

 

O Perigo das Fake News e Seus Impactos Sociais

Em dezembro de 2016, um indivíduo armado invadiu a pizzaria Comet Ping Pong em Washington D.C., motivado por uma teoria da conspiração infundada que acusava o local de envolvimento em um esquema de tráfico sexual liderado por políticos. Felizmente, não houve feridos, mas o incidente exemplifica os perigos das notícias falsas, que podem levar a consequências desastrosas.

As fake news visam enganar, influenciar opiniões e comportamentos, desinformar para benefício financeiro e incitar reações emocionais. Seus métodos são sofisticados, utilizando notícias antigas fora de contexto, linguagem chocante e depreciativa para manipular a percepção pública. Os propagadores apresentam informações distorcidas como exclusivas, e muitos receptores, sem senso crítico, compartilham impulsivamente, perpetuando a desinformação.

Exemplos marcantes incluem a campanha presidencial brasileira de 2018, quando circulou a falsa história das “mamadeiras eróticas”, que ainda engana parte da população. Mesmo durante tragédias, como as enchentes no Rio Grande do Sul, falsas acusações e desinformação continuam a circular, prejudicando o trabalho de instituições e fomentando desconfiança.


Fake News em Diferentes Campos: Saúde, Política e Violência

As notícias falsas têm efeitos devastadores em várias áreas:

  • Preconceitos e Discriminação: Elas reforçam estereótipos, alimentam hostilidade e incentivam violência contra minorias.
  • Desinformação Médica: Durante a pandemia de COVID-19, informações falsas sobre tratamentos ineficazes contribuíram para mortes evitáveis. No Brasil, mais de 700 mil pessoas perderam a vida, muitas delas devido à falta de acesso a informações confiáveis.
  • Incitação à Violência: Notícias falsas que acusam inocentes de crimes já resultaram em linchamentos e ataques, mostrando como a desinformação pode provocar consequências trágicas.

No campo político, fake news são usadas para manipular a opinião pública. Alegações infundadas, como a falsa associação do Exército Brasileiro ao comunismo ou a suposta recusa de ajuda internacional pelo governo brasileiro, são exemplos de como informações inverídicas comprometem debates importantes. Infelizmente, alguns políticos até utilizam as tribunas do Congresso para disseminar desinformação, tornando o combate a esse problema ainda mais difícil.


Combatendo a Desinformação: Um Chamado à Consciência Coletiva

Enquanto o sistema político hesita em combater as fake news, cabe ao cidadão comum adotar práticas para mitigar seus efeitos:

  • Verificação de fatos: Antes de compartilhar, é essencial confirmar a veracidade das informações.
  • Pensamento crítico: Evitar disseminar conteúdo que apenas alimenta medos ou ideologias sem base factual.
  • Consciência social: Compreender que a propagação de notícias falsas impacta direitos humanos, como eleições justas, acesso à saúde e a não discriminação.

A disseminação de fake news compromete a confiança entre cidadãos e prejudica a integridade de uma sociedade democrática. Em países onde políticos e cidadãos aceitam a desinformação como prática comum, a decadência moral e o insucesso tornam-se inevitáveis. Como sociedade, é necessário escolher entre o progresso ético ou a perpetuação da ignorância e do caos.

Leia

Veja também  “Brazil”: Fake News em meio à tragédia ‣ Jeito de ver

Deputados bolsonaristas divulgam Fake News sobre tragédia no RS | Diário Carioca (diariocarioca.com)

 

“Brazil”: Fake News em meio à tragédia

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Imagem de Jossiano Leal por Pixabay

Fake News e a Legislação Brasileira

Conforme a legislação do Brasil, criar e disseminar notícias falsas pode ser classificado como crime. A Lei nº 13.834/2019, também referida como Lei das Fake News, impõe penalidades àqueles que fabricam ou propagam informações inverídicas com a intenção de atingir a reputação ou o conceito de indivíduos ou entidades.

O Código Penal do Brasil abrange crimes como difamação, injúria e calúnia, todos relacionados à propagação de informações falsas. Mesmo sem uma legislação específica contra a disseminação de notícias falsas, é possível recorrer às leis civis e criminais existentes, particularmente se houver danos à reputação ou outros prejuízos resultantes.

Assim, é essencial ser prudente ao divulgar informações e priorizar sempre fontes confiáveis.


Motivações Por Trás das Notícias Falsas

As pessoas produzem e disseminam notícias falsas por diversas razões. Eis algumas motivações principais identificadas por especialistas:

  • Monetização: Criadores de conteúdo fabricam notícias falsas para atrair engajamento e, por consequência, lucrar com publicidade em redes sociais e websites.
  • Convicções políticas: Indivíduos e grupos espalham desinformação para moldar a opinião pública, apoiar causas políticas ou atacar oponentes.
  • Manipulação: Elas podem ser empregadas para distorcer debates políticos, fomentar ideologias radicais ou incitar conflitos entre comunidades.
  • Preconceito: Notícias falsas são compartilhadas para reforçar preconceitos ou narrativas pessoais, ignorando a verdade para difamar.

É crucial verificar as informações antes de divulgá-las e recorrer a fontes confiáveis para impedir a propagação de notícias falsas.


Fake News Durante Tragédias: Impactos e Exemplos

As notícias falsas têm um impacto considerável durante tragédias, como a recente no Rio Grande do Sul. Elas não só desviam a atenção dos esforços de socorro e assistência, mas também geram confusão e desinformação entre os afetados e aqueles que querem ajudar.

  • O impacto destrutivo das notícias falsas durante tragédias
    Durante crises, como a tragédia provocada pelas inundações no Rio Grande do Sul, a circulação de informações precisas é vital para as ações de resgate e recuperação. Contudo, as notícias falsas são um grande empecilho, prejudicando tanto as operações de auxílio quanto a compreensão pública do ocorrido.
  • Desinformação acerca da assistência do governo federal
    Notícias falsas relativas à assistência do governo federal podem gerar desconfiança e hesitação entre as vítimas e voluntários. Por exemplo, surgiram boatos infundados de que o governo estava penalizando barqueiros que auxiliavam no salvamento das vítimas. Tais narrativas, além de inverídicas, desviam o foco das autoridades, que necessitam empregar tempo e recursos preciosos para refutá-las.
  • A atuação do Exército sob suspeita
    O Exército tem um papel crucial em desastres, salvando vidas e prestando ajuda fundamental. No entanto, as notícias falsas podem pôr em dúvida ou deturpar essas ações. Informações errôneas sobre as missões de resgate podem resultar em uma avaliação injusta do trabalho do Exército, que, conforme relatos, resgatou aproximadamente 20 mil pessoas durante a catástrofe no Rio Grande do Sul.
  • Contas falsas e a exploração da solidariedade
    A solidariedade humana frequentemente se expressa através da generosidade em momentos de crise. Entretanto, pessoas com más intenções se aproveitam dessa disposição para o bem, criando contas fraudulentas com o intuito de coletar fundos sob a alegação de auxiliar os desalojados. Essas fraudes não só subtraem recursos dos verdadeiramente necessitados, mas também maculam o espírito de colaboração, essencial nestas ocasiões.

Muitas notícias falsas são disseminadas por políticos que adotam uma postura de vale-tudo na arena da oposição, buscando manter seu eleitorado leal mal informado para assegurar votos em futuras eleições.

Para combater o crime, é essencial investir na educação e estabelecer penas severas para os criminosos.

mais em: Fake news – seus impactos e como combatê-las ‣ Jeito de ver

Veja também: 30 notícias falsas, golpes e fraudes em andamento no meio | Opinião (brasildefato.com.br)

Fake news – seus impactos e como combatê-las

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Imagem de memyselfaneye por Pixabay

As notícias falsas, ou ‘fake news’ em todas as áreas, ganharam destaque com o avanço das redes sociais e da internet. É importante compreender o que são, os impactos que têm na sociedade e como podemos combatê-las.

Seja no campo da saúde, das trivialidades e até principalmente da política as Fake News cresceram como praga em nossos dias.

O que são Fake News?

São rumores ou informações incorretas propagados online com o intuito de enganar os usuários. Embora nem sempre exista uma intenção maliciosa, eles geram confusão.

Impactos Sociais da Desinformação:

Desinformação Generalizada: Abalam a confiança em fontes de informação, tornando difícil discernir a verdade.
Polarização Política: Incentiva extremos ideológicos, prejudicando o diálogo e a cooperação.
Integridade Democrática: Pode manipular eleições, ameaçando a democracia.
Saúde Pública: Fake news sobre tratamentos e vacinas durante pandemias podem levar a mais casos e mortes.

Estratégias de Combate à Desinformação:

Educação Midiática: Ensinar a identificar fontes confiáveis e compreender a disseminação de notícias falsas.
Verificação de Fatos: Apoiar agências dedicadas à checagem de fatos.
Responsabilidade de Plataformas Digitais: Diminuir a propagação de notícias falsas e destacar informações verídicas.
Legislação Equilibrada: Criar leis que combatam a desinformação, preservando a liberdade de expressão.
Conscientização do Usuário: Verificar a credibilidade das informações antes de compartilhar.

Em resumo, enfrentar as fake news é um esforço coletivo que envolve governos, sociedade civil, empresas de tecnologia e indivíduos. É vital buscar a verdade e informações corretas para o bem-estar de uma sociedade informada.

Divulgar fake news não pode ser encarado como liberdade de expressão! É dever de todos combatê-las.

– Gilmar Chaves, Professor

Leia também:  Fake News – Impactos e consequências! ‣ Jeito de ver

Saiba mais Fake News e os impactos na vida em sociedade. | Jusbrasil;

Fake news: o que são, como funcionam e como combater (todoestudo.com.br)

Fake News – Impactos e consequências!

Máquina de escrever antiga, preta, antiga, escrito "Notícias em uma Folha"

Imagem de Markus Winkler por Pixabay

O Mundo Mudou. Os avanços tecnológicos possibilitaram a expansão e o compartilhamento de informações e conhecimento em segundos. Fatos que antes teríamos de esperar até a noitinha para saber por meio dos noticiários da TV, estão agora disponíveis, ao vivo e em cores, em muitas plataformas multimídias.

Médicos podem discutir novas técnicas com outros médicos, mesmo de outros países sem precisar sair de casa. Professores podem compartilhar e discutir novos métodos de ensino sem deslocamentos desnecessários e músicos podem divulgar suas obras sem precisar das rádios ou da Televisão.

Apesar dos muitos benefícios, a mesma tecnologia  também vem sendo usada para péssimas finalidades. Por exemplo:

A propagação de FAKE NEWS.

Fake news pode ser definida por notícias falsas, enganosas ou imprecisas apresantadas como reais. São criadas para desinformar, manipular opiniões ou atrair atenção.

Homem confere notícias em seu Tablet, página exibe fake news. Tecnologia facilita a propagação de Fake News.

Imagem de memyselfaneye por Pixabay

Uma pesquisa do Instituto de Tecnologia de Massachussets (MIT) revelou que conteúdos falsos se espalham 70% mais rápido que as notícias verdadeiras.

Mas, quem é o Público Alvo das Fake News?

A propagação de mentiras é facilitada pelo anonimato das redes e falta de responsabilização.

A tecnologia atual permite saber (por meios dos algorítmos) que pessoas são mais suscetíveis e crédulas a conteúdos sensacionalistas, pessoas sem censo crítico e incapazes de analisar os fatos, cuja reação impulsiva é repassar tais mentiras ao maior número de pessoas.

O PODER E O IMPACTO DAS FAKE NEWS 

As fake news são criadas com o objetivo de manipular psicologicamente o indivídio. Criar um senso de revolta e ação imediata, impulsiva.

Observe, por exemplo:

No litoral de São Paulo, uma moradora foi vitima de linchamento, após ser confundida com uma bruxa que sequestrava crianças, conforme notícia  FALSA divulgada numa mídia social.

Em Minas Gerais. uma jovem cometeu suicídio após ter seu nome vinculado a notícias falsas por um site “especializado em fofocas”.

Uma rápida pesquisa pode mostrar o número de pessoas que foram espancadas ou mesmo mortas devido a propagação de Fake News  nas mídias.

O objetivo maior dos criadores de tais notícias falsas é disseminar o medo, a raiva e tirar proveito disso.

Uma história pode ser distorcida para se adaptar aos manipuladores. Por exemplo, a educação sexual é importante para a proteção de menores. Pode ajudar ao jovem a identificar e prevenir  abusos, além de cuidados com a higiene e prevenção a doenças.

O KIT GAY E AS FAKE NEWS

No período eleitoral brasileiro, um grupo especialista em manipulação de notícias, visando angariar apoio dos evangélicos e pessoas que se apresentavam como moralistas, apostando na credulidade e na incapacidade da maioria de checar os fatos, espalhou o MITO do KIT GAY – e visando dar credibilidade, espalharam  termos como Ideologia de Gênero e coisas assim.

A aposta vingou. A notícia distorcida a respeito de uma apostila que visava ensinar além da higiene, o respeito às diferenças, ganhou contornos sórdidos quando eles próprios criaram e passaram a divulgar fotos de mamadeiras fálicas.

Ainda hoje muitos acreditam serem verdadeiras todas as mentiras cuidadosamente inventadas.

O assunto dominou os debates, a opinião pública e candidatos que souberam usar tais artifícios se beneficiaram tanto no Brasil, quanto nos Estados Unidos e em outros países.

No auge da Pandemia da COVID- 19, enquanto os cientistas se empenhavam na criação de uma vacina, divulgava-se em alguns países que a vacina causaria danos colaterais e seria mais prejudicial que a doença. O que resultou em muitos resistirem à vacinação.

O PERIGO DAS FAKE NEWS

Milhões de pessoas foram prejudicadas!

Apesar de causar tantos danos às pessoas em geral, muitos políticos temem a aprovação de uma lei que criminalize a criação e propagação de Notícias Falsas. Por quê?

Distorcendo o que seria a liberdade de expressão, escapa-lhes o fato de que nenhuma liberdade não pode ser usada para prejudicar a outros. Qualquer liberdade estará sempre vinculada à responsabilidade!

O objetivo principal de quem divulga tais mentiras é manipular e tirar proveito de pessoas crédulas e mentalmente preguiçosas. Não por acaso, muitos pastores religiosos abraçaram este projeto.

As Fake news na era da Inteligência Artificial poderão ganhar  contornos ainda mais terríveis, além do que se pode imaginar.

Se antes, notícias falsas bem elaboradas já causavam tremor e revolta – agora a I.A pode criar imagens praticamente perfeitas, que não mão de pessoas mal intencionadas podem causar estragos ainda maiores à reputação de adversários e à vida de TODOS!

O QUE PODE SER FEITO

O que pode ser feito para, ao menos, reduzir o impacto de tais notícias falsas?

Investir em educação digital.

Primeiro, duvide de informações sensacionalistas. Verifique a fonte e o fundo das informações.

Segundo, não compartilhe.

E terceiro, denuncie.

Não esqueça, que pessoas mal intencionadas fazem mal uso de tais recursos tecnológicos para enganar pessoas, mas a DECISÃO de participar de tais CRIMES, será sempre SUA.

Decida corretamente!

Gilson Cruz

Veja também.

Perigo nas redes sociais – como o se proteger ‣ Jeito de ver

Saiba mais:

Mídias sociais e jornalismo: 

Kit gay nunca foi distribuído em escola; veja verdades e mentiras – Congresso em Foco (uol.com.br)

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