Banda Acordes – a Banda que não aconteceu

A história da banda que não acconteceu.

A história da banda que não acconteceu.

Imagem de Cristhian Adame por Pixabay

 

Quando alguns sonhos não se realizam, nascem histórias que alimentam novos sonhos”

– Gilson Chaves

 

Permita-me contar um pouco da História da Banda Acordes – A Banda que não aconteceu.
O mês de Dezembro de 1987, foi marcado por uma tragédia familiar, a perda do Tio Salomão, aos 36 anos de idade, vítima de um AVC.
Naquele verão, fui ao rio Paraguaçu para espairecer, aquele era o melhor lugar do mundo pra isso. No verão, as pessoas fugiam dos fornos de suas casas e mergulhavam naquelas águas escuras.
Havia um lugar conhecido como “a Prainha”, era um espaço de aproximadamente 50 metros, situado à margem esquerda, onde aos domingos as famílias iam para pequenas partidas de futebol de areia, para a prática da capoeira ou para piqueniques, quando as duas primeiras opções permitiam.
Duzentos metros à esquerda deste lugar, as mulheres tratavam “o fato” dos bois ao amanhecer, deixando no ar da região um “perfume” característico. Provavelmente nenhum outro lugar no mundo tinha aquela fragrância, levemente desagradável…
Não à toa, os cachorrinhos da região olhavam e cheiravam, com uma certa admiração e desejo, os banhistas daquele lugar!

O Início

Este é um trecho da crônica presente no livro
Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver
Disponível na Amazon e Clube dos Autores

Veja também É hora de ouvir o “MADDS” – se permita ‣ Jeito de ver

 

Infelizmente, a vida testava a paciência da banda…

Até esquecemos que não tínhamos os instrumentos!

Ele costumava rir e dizer: – “Mané, você não desiste nunca”

E a resposta: “Pois é, Mané…Como é que se desiste? A gente não pode desistir..”

É hora de ouvir o “MADDS” – se permita

A Banda Madds traz o melhor dos anos 1960 e 1970. Conheça.

Grupo Madds – extraída do Gigz

A boa música não morre.

Apesar das mudanças e novas tendências, como quadros clássicos que se valorizam com o tempo, a boa música resiste e conquista novos fãs.

Ao longo da história, vários artistas foram portas, por onde a música de qualidade passou para ocupar lugar o lugar merecido no tempo e no espaço.

A atemporalidade da música é atestada quando menciona grupos como The Beatles, The Hollies, Yes, The Bee Gees, The Rolling Stones, Kinks, Pink Floyd e muitos outros.

Alguns desses grupos talvez não existam mais. Mas, a música resiste.

Sim, a música resiste e persiste apesar de todas as tentativas de datá-la e descaracterizá-la.

E como a arte viva, a música fará surgir novos meios.

Falaremos de um destes caminhos: A Banda Madds.

Conheça a Banda Madds

Início e evolução

O Grupo Madds encanta desde os clássicos do rock até o belo trabalho autoral .

Grupo Madds

A Banda Madds é formada por três irmãos apaixonados por música: Marcelo Maddia(Baixo), Matheus Maddia (Guitarra) e Bruno Baru (Bateria)

Excelentes instrumentistas, destacam-se também pelas perfeitas harmonias vocais.

Iniciaram sua jornada em 2009, apresentando-se em bares e casa noturnas do interior de São Paulo, fazendo covers de bandas clássicas dos anos 60 e 70. Com o tempo passaram a escrever suas próprias composições misturando influências que iam desde o Clube da Esquina Mineiro à irreverência de um “maluco beleza”, Raul Seixas. ( o outro maluco beleza, era o Cláudio Roberto). – Veja mais no link a seguir Madds – Banda/Grupo Rock Taubaté SP | Gigz

Madds Oficial – YouTube

Que tal ouvir o MADDS?
Banda Madds. Marcelo e Matheus entregam uma vocalização perfeita.

Facebook Page

A banda Madds traz em sua estética e sonoridade o encaixe perfeito da atemporalidade e o presente, da simplicidade sofisticada. Como assim?

Observe abaixo o clássico And I love Her, do Disco A Hard Day’s Night, do The Beatles:

https://fb.watch/sBTNLQTtT2/

A excelente interpretação de Tin Man, do America

https://fb.watch/sBTYY24o0k/

Uma das minhas favoritas, The Boxer – Simon & Garfunkel onde você pode perceber o encaixe perfeito das harmonias vocais.

https://fb.watch/sBU5O1VcPJ/

Para mais, visite a página Grupo no Facebook.

As diferentes portas, caminhos da boa arte.

Enquanto houver tempo, vida e boas vibrações, a boa música encontrará espaços para transitar. Porém, o quanto ela resistirá dependerá em muito de ouvidos curiosos de pessoas dispostas a irem além da bandeja servida na maioria das mídias.

Assista ao vídeo a Seguir:

Com certeza, você assim como eu, também concluirá: É hora de ouvir e se encantar com o MADDS.

Gilson Cruz

Leia também A qualidade da música piorou? › Jeito de ver

A menina que falava de Anne Frank.

Lápide de Anne Frank. Como o entusiasmo de uma menina me fez reler um livro?

Imagem de meisterhaui por Pixabay

Uma Conversa

Alguns livros ganham uma profundidade extra quando alguém os conecta à sua própria realidade, revelando nuances que talvez tenham passado despercebidas anteriormente.

Há tempos, voltando tarde das aulas de inglês, no silêncio quase meia-noite do transporte da Prefeitura, uma estudante se sentou ao meu lado e compartilhou seus planos para o futuro. Seu modo cativante e otimismo eram inspiradores.

Ela falava dos sonhos de cursar Direito, de cuidar das pessoas e de outras ambições, e eu me maravilhava: “Como pode haver espaço para tantos sonhos dentro de alguém tão sereno?”

Naquela conversa, redescobri um pedaço de mim mesmo. Na minha juventude, entre poesias e músicas, sonhava com a profissão mais inspiradora: ser professor e ajudar a trilhar caminhos.

Eu estava sem palavras, ciente do esforço daquela pequena cansada para se manter acordada.

E então, ela me disse: “Estou lendo um livro que está mexendo muito comigo, você conhece a história de Anne Frank? Estou lendo O Diário de Anne Frank!”

O entusiasmo dela me fez esquecer o cansaço. Pedi que me contasse mais. Ela descreveu a avançada Anne Frank, sua paixão por filmes, o sonho de ser atriz e sua decisão de registrar sua rotina em “Kitty”, o nome que deu ao seu diário. Falou das experiências da jovem durante o período de confinamento, suas paixões, medos e incertezas sobre o futuro.

Mesmo sem chegar ao fim do diário (a menina temia este momento), ela já conhecia o resumo da história (e eu também!). As luzes da cidade se aproximaram enquanto agradeci por tornar a viagem mais agradável.

Prometemos falar mais sobre o livro, mas eu sabia que, ao concluir meu curso, isso dificilmente aconteceria. Ao chegar em casa, algo me instigava: “Por que não reler O Diário de Anne Frank?”

Redescobrindo Anne Frank e a Natureza Humana

E assim o fiz.

Cada palavra no diário ganhou uma nova vida, cada momento e experiência me ensinaram uma nova lição. Comecei a questionar menos sobre a maldade das pessoas e mais sobre como pequenos atos podem dar significado ao mundo.

Não, não vou contar o que está no diário ou narrar a história de Anne Frank. Recomendo que você mesmo o faça. Leia, pense na natureza humana e no quanto ainda precisamos aprender.

Gilson Cruz

Veja mais em: O tempo ( Contador de histórias) – Jeito de ver.

Palavras de 2023 – o ano que passou! ‣ Jeito de ver

© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.