Rabiscos e memórias (traços do tempo)

Uma breve reflexão poética sobre o tempo

Imagem de Petra por Pixabay

Talvez eu seja apenas um velho

Com pensamentos gastos, sonhos empoeirados e ideias que não foram aproveitadas

Talvez um velho livro de páginas em branco, rabiscos mal sonhados, de velhas memórias apagadas…

Talvez eu seja O velho traço de um sonho que não durou uma noite inteira ou a velha luz de uma estrela que se espalhou como poeira

E na vastidão deste universo Insisto em velhas ideias, velhos sonhos e em velhos versos

E este velho livro, sem palavras, sem verbos, sem frases descansa, na estante do tempo guardando velhos segredos, motivos desbotados e eternos ideais…

No canto da memória de quem ama o que viveu…

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