📖 Acabei de lançar Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver! Um livro com poesias, reflexões e histórias que celebram a cultura e a alma brasileira. Cada compra ajuda a manter meu site Jeito de Ver vivo! Apoie: https://www.amazon.com.br/dp/B0FSGMPHGY 🌟 #LiteraturaBrasileira #Poesia
Viver é mais que uma arte e a arte de viver nem sempre é fácil.
Seria comparável ao músico que dedicou sua vida preparando-se para aquilo que seria o seu mais importante recital e que na hora “H” é traído pela ansiedade. que não o deixa enxergar as linhas na partitura.
É como se as notas parecessem dançar, mudar constantemente de posição na pauta.
Traído pelas emoções do momento, vê as notas perderem sentimento e intensidade.
Enquanto isso a plateia triste, observa apreensiva, enquanto ele… sente o medo de errar pela segunda vez.
E o medo o paralisa…
O medo pode nos paralisar..
Mas, como em toda a arte, viver exige perseverança, como a de um músico que não pensa em desistir.
Exige uma ação em cada oportunidade, uma reação a cada erro.
Exige a coragem de se levantar depois do tombo e de rir depois da vergonha.
Exige a humildade de ver outros cruzarem a ponte enquanto não é a sua vez.
Exige traçar rabiscos, antes de completar o quadro.
E se os rabiscos, não estiverem certos…apagá-los e começar tudo, novamente.
Exige-se reler a partitura, sim, decorar a folha inteira, se necessário.
Repeti-la um milhão de vezes, até que todas as notas estejam nos tempos e lugares certos.
Para depois desse esforço maior, sentir uma alegria multiplicada por cada segundo que se planejou acertar.
Encarar cada dia como um novo dia, nos dá a chance de criar novas expectativas e olhar o mundo numa perspectiva diferente.
O ontem talvez não tenha sido o melhor dia da minha vida, é verdade, talvez o meu humor não fosse aquele que eu gostaria de ver nos outros ou talvez a tristeza minasse a minha coragem de sair da cama.
É, o dia pode não ter sido bom.
Mas, hoje é um novo dia.
Você não precisa resolver tudo hoje…resolva apenas o possível, e aquilo que não for possível resolver – guarde para o amanhã. Não perca a sua noite, seu sono, sua vida por isso.
Seja sempre honesto com você mesmo, com seus amigos e até com aqueles que você não conhece. Dizem que o melhor travesseiro é uma boa consciência, então, presenteie a si mesmo com este presente.
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Se pudesse contar quantas estradas castiguei com a indelicadeza dos meus passos apressados ou mesmo se tivesse a capacidade de recordar o que estava ao meu redor, seria mais feliz.
Ninguém passa a vida em branco, ainda que muitos se achem inúteis, tristes, fracassados. Cada um leva em si uma história – única, exclusiva!
Ainda que alguém tente, minuciosamente, viver a sua vida, a sua história pertence a você.
São seus caminhos!
A sua importância, vai ser a importância que você dedica aos momentos, às pessoas, ao riso – ao sorriso!
Não esqueça de que a fama é, muitas vezes, um mero acidente – não um sinônimo de sucesso!
Fama não é sinônimo de sucesso
Como assim?
Muitas famosos não vivem, escolhem um caminho de aparências, onde a felicidade está num riso fabricado para ganhar holofotes – seus relacionamentos precisam ser expostos, não há privacidade.
Muitos deles dependem da exposição de que tanto se queixam, para serem felizes. Alguns por não suportarem a pressão de serem ignorados, recorrem ao uso de drogas ilícitas ou se tornam dependentes de remédios.
Ser bem sucedido é amar o que se faz, o que se escolheu fazer.
É lembrar que alguém ama e valoriza cada passo que você dá no caminho, e o melhor, que este alguém está disposta (o) a te acompanhar mesmo quando acontecerem os acidentes no percurso.
Viver é colocar o pé na estrada, sim…
Se pudesse te contar… Não!
Viva a tua história, lembre ninguém passa a vida em branco.
Será notado, quem sabe, por um bilhão, um milhão ou por apenas um – e se esse “apenas” um, te amar, já valerá a pena todo o caminho!
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Permita-me contar uma história que vi acontecer e que me ensinou que nem todos estão dispostos a mudar o statuos quo.
Status quo é uma expressão em latim que significa “estado atual” ou “situação atual”.
Refere-se à condição ou circunstância existente em determinado momento, especialmente em contextos sociais, políticos ou culturais.
Geralmente, é usado para descrever a manutenção das coisas como estão, sem mudanças significativas.
Vamos à história…
Era ainda o ano de 2005 e o professor de História, Régis, se preocupava com a falta de interesse político dos alunos na escola onde lecionava.
Era comum aos alunos, velhas frases como:
“Políticos são todos ladrões”, “Já que eles vão roubar mesmo, meu voto não sai de graça”, “Sindicalistas são todos vagabundos” e frases um pouco menos otimistas que estas.
Alguns jargões foram criados durante os anos em que o Brasil esteve sob Regime Militar (Ditadura) 1964-1985 e outros criados por empresários que também estavam muito preocupados com o bem estar geral ( se você acreditar, tudo bem…)
Disposto a mudar o ponto de vista de seus alunos, ele decidiu criar o projeto:
” Construindo Cidadania“
Neste projeto, todas as Sextas-feiras um grupo de vinte alunos teria a honra de assistir a Sessões da Câmara Municipal de Vereadores – fazendo observações a respeito da ordem e dos projetos.
Um outro grupo analisaria a história do Município, fazendo breves biografias de Prefeitos e vereadores, entrevistaria também a vereadores em exercício.
Os alunos ficaram empolgados.
O questionário a ser aplicado aos vereadores locais trazia as seguintes perguntas:
. Nome completo e resumo biográfico, como se interessou por política?
. Quando se candidatou pela primeira vez?
. Quantos projetos teve o privilégio de elaborar e quantos foram aplicados no município?
Enfim, chega a manhã de Sexta-Feira, precisamente 10:30, e começaram os ritos na Sessão da Câmara.
O Presidente da casa iniciava com formalidades, as boas-vindas, quando silenciosamente os alunos sentavam e aguardavam com interesse o diálogo entusiástico de vereadores, os debates, o dedo no olho, o tapa na cara…
-“Opa! me empolguei um pouco, deixe-me voltar aos trilhos”...
As cadeiras na câmara, destinadas ao público, estavam novinhas em folha! E agora sentiam a alegria de acomodar pessoas interessadas em política!
– O problema é que os nobres não estavam preparados, e como não havia assunto a ser debatido a reunião foi cancelada, adiada para a semana seguinte.
E na semana posterior, as cadeiras da câmara sentiam-se úteis novamente, novos jovens aguardavam os vereadores que chegavam desconfiados e perguntavam:
-“Quem mandou esses baderneiros aqui?” – baderneiros que não faziam baderna e que apenas aguardavam a reunião iniciar para entender pra quê raios servia um vereador.
E por falta de assunto e excesso de desconfiança a Sessão foi novamente adiada!
E os alunos ficaram perplexos! – Parte final
Ainda mais perplexo ficava o Professor Régis pois seria chamado e orientado pela coordenadora municipal de educação a encerrar seu projeto, pois os alunos viam causando transtornos às sessões da câmara daquela cidade.
Talvez os vereadores fossem tímidos demais para apresentar as suas propostas ou talvez não tivessem ideia alguma a respeito da utilidade dos seus cargos eletivos.
E o professor humildemente, se calou.
E os velhos jargões se tornaram ainda mais fortes.
Não me refiro apenas ao envelhecimento natural que vem com o tempo, mas ao processo em que, apesar das histórias que carregamos, tentamos disfarçar com tinturas e atitudes que não combinam mais com o nosso verdadeiro eu.
Como assim? A pessoa não deve tentar se manter jovem ou cuidar da aparência?
Permita-me explicar…
Na infância, somos naturalmente engraçados, desde o jeito de andar até as primeiras palavras e a inocência que nos define. Esta fase é frequentemente a mais bela da vida, enquanto a inocência ainda nos envolve.
No entanto, a infância passa rápido e, às vezes, resiste em dar lugar à adolescência, e essa transição pode ser difícil.
***
Quer ler o texto completo? Ele está no livro “Crônicas do Cotidiano – Para Continuar a Estrada”, atualmente em pré-lançamento no Clube dos Autores.
O quadro do dia amanheceu como todos os outros: sol, nuvens, ventania… mas algo está diferente!
Não me refiro às nuvens de inverno desta manhã. O sol volta a aparecer a qualquer momento…
Digo que a cada dia, mudamos um pouco…
As experiências deixaram marcas… de uma forma ou de outra. Mas, ainda nos resta o hoje!
As histórias de ontem já estão escritas e é impossível apagar mesmo um traço daquilo que está registrado.
Se no ontem houve tropeços, choros, lágrimas, sorrisos, risos ou muita alegria, as telas do hoje já estão prontas para receber novas matizes. Sim, ainda há a possibilidade de assentar contornos àquilo que não foi completado ontem.
As pedras em que tropeçamos ontem, podem ser reajustadas. O choro e as lágrimas podem ser a marca daquilo que se precisava para preencher a arte do novo dia.
O riso, o sorriso e a alegria são as recompensas daquilo que deu certo – e que deve ser relembrado, celebrado, para a beleza do hoje.
No quadro de hoje surgirão novas tintas, novos rabiscos, novas ideias…
Tudo pode acontecer, assim como o nada também pode acontecer – e que isso não signifique ansiedade, tédio ou medo de não estar vivendo o que desejaria viver.
O sol, as nuvens, a ventania estão – no mesmo lugar… faça a diferença hoje.
Adicione as cores, o brilho e a nitidez e mesmo as sombras.