Julgando as amostras
Para que os consumidores possam avaliar a qualidade dos produtos, algumas empresas oferecem amostras grátis antes de eles se comprometerem com a compra.
Essas amostras gratuitas também são conhecidas como brindes.
É justo avaliar produtos por meio de amostras, já que, na maioria das vezes, os produtos e receitas são semelhantes entre as marcas.
Com essas amostras, o consumidor pode determinar se o produto atende às suas expectativas e se é realmente bom para ele.
O conceito de “um” representando o “todo” não se aplica a pessoas ou sociedades. O que isso significa?
A diferença
A expressão “cada pessoa é um universo” faz sentido.
As experiências, tanto individuais quanto coletivas, moldam cada indivíduo de maneira única. Cada pessoa reage de forma diferente a um estímulo.
Uma canção que é agradável para o ouvido do seu vizinho pode soar desagradável para você.
Um prato que é delicioso para você pode parecer insípido para o seu vizinho.
Portanto, a pergunta “como pode ser assim, visto que tiveram a mesma educação?” encontra resposta na individualidade. Que bom que não somos robôs!
Separando…
Com isso em mente, é crucial refletir sobre como frequentemente julgamos as instituições.
Um membro de uma instituição não deve ser visto como uma “amostra grátis” da mesma. Consideremos alguns exemplos:
Se um aluno tem dificuldades em aprender uma matéria específica, isso desqualificaria a escola ou o professor?
Se um político se envolve em escândalos de roubo, peculato ou até assassinato, isso desqualificaria todo o sistema político?
Se um líder religioso se envolve em escândalos de roubo, charlatanismo e pedofilia, isso desqualificaria todo o sistema religioso?
Podemos levantar várias outras hipóteses, mas para avaliar as instituições, precisamos partir da premissa de qual é o problema e como lidar com ele.
Se considerarmos a dificuldade de um aluno em uma matéria sem levar em conta o desempenho dos demais alunos da mesma classe, não teremos uma avaliação justa do trabalho do professor ou da escola.
No entanto, isso não significa que, se a maioria aprendeu, o professor deixará de buscar maneiras de facilitar o aprendizado daquele que tem dificuldades.
Nesse contexto, os professores são verdadeiros mestres.
Julgando corretamente
Ao analisar a situação de um político, se a instituição não o puniu severamente, optando por demonstrar lealdade popular e corporativismo, pode-se afirmar que a instituição está totalmente corrompida.
No entanto, se alguns lutaram pela justiça, isso indica que apenas uma parte do sistema está corrompida.
O âmbito religioso é particularmente sensível, já que nenhuma igreja ou organização religiosa ensinaria roubo ou pedofilia aos seus fiéis. (Infelizmente, o mesmo não se pode dizer sobre o charlatanismo!)
Quando um membro de uma fé específica comete crimes, a maneira como a instituição religiosa responde pode revelar seu nível de corrupção. Por exemplo, ladrões e pedófilos devem ser denunciados à justiça para enfrentarem as penalidades legais.
A falta de ação não só indica a corrupção do indivíduo, mas também da instituição que tolera tais comportamentos.
A maneira como uma organização, seja ela religiosa ou não, enfrenta erros e problemas revela o nível de corrupção presente.
Portanto, ao avaliar instituições, é essencial olhar além dos atos individuais e observar como elas enfrentam erros e promovem justiça, pois é essa postura que revela seu verdadeiro caráter.
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