Você sabia que janeiro nem sempre foi o primeiro mês do ano? Pois é, essa história começa lá na Roma Antiga, onde o calendário era bem diferente do que usamos hoje.
O ano romano tinha apenas dez meses, começando em março e terminando em dezembro. Isso mesmo, dezembro significa “décimo mês” em latim.
Curiosamente, outros meses também seguiam essa lógica numérica: setembro era o sétimo, outubro o oitavo e novembro o nono.
Os romanos não estavam lá muito preocupado com os meses que faltavam, visto que eram meses de inverno, sem festas ou guerras. Eles simplesmente os chamavam de “dias sem nome” ou “dias sem mês”. ( O mais rebelde diria: êita, mês inútil…nem carnaval tem!)
O calendário romano tinha apenas 304 dias… curtinho!
Mas a coisa deu uma chacoalhada, quando o rei Numa Pompílio, que governou Roma entre 715 e 673 a.C., resolveu reformar o calendário e adicionar dois novos meses: janeiro e fevereiro. Tudo Isso, numa boa!
Ele fez isso para que o ano tivesse, mais ou menos, 355 dias e ficasse mais próximo do ciclo lunar. O nome Fevereiro vem de Februália, um festival de purificação que os romanos celebravam nessa época, oferecendo sacrifícios aos mortos.
Quanto a janeiro vem de Jano, o deus das portas, dos começos e das transições, que era representado com duas faces, uma olhando para o passado e outra para o futuro, o protetor das entradas e saídas, como a primeira hora do dia e o primeiro mês do ano.
Mas…estava no lugar errado.
Janeiro ainda não era o primeiro mês do ano. Ele era o décimo primeiro, depois de dezembro e antes de fevereiro. O ano novo continuava sendo celebrado em março, que era o mês dedicado a Marte, o deus da guerra.
Foi só em 45 a.C. que o imperador Júlio César (favor, não confundir com o goleiro dos 7X1) mudou isso, criando o calendário juliano, que é a base do que usamos hoje.
Ele estabeleceu que o ano deveria começar na primeira lua nova após o solstício de inverno, que no hemisfério norte era em 21 de dezembro. Assim, janeiro passou a ser o primeiro mês do ano civil, marcando o início de um novo ciclo.
Mas nem todo mundo aderiu à ideia. Alguns países e culturas continuaram usando outros sistemas de contagem do tempo, baseados em eventos religiosos, astronômicos ou históricos.
Na Idade Média, por exemplo, alguns países europeus começavam o ano em 25 de março, na Festa da Anunciação, enquanto outros optavam pelo dia 25 de dezembro, o Natal. Foi somente a partir do século XVI que a maioria dos países europeus adotou oficialmente o dia 1º de janeiro como o Ano Novo.
E assim chegamos ao nosso calendário atual, que tem janeiro como o primeiro mês do ano.
Ainda hoje, existem povos que seguem outros calendários, com critérios diferentes para marcar o tempo, como o calendário chinês, islâmico, judaico, hindu, entre outros. Cada um com seus próprios nomes e números de meses, baseados em fases da lua, estações do ano, tradições religiosas ou datas históricas.
O mês que conhecemos como janeiro reflete as mudanças culturais, políticas e sociais que ocorreram ao longo da história da humanidade.
E ele também nos convida a olhar para o passado e para o futuro, assim como o deus Jano (aquele de duas caras, isto é, duas faces…), que lhe deu o nome.
Afinal, por simbologia janeiro é o mês dos começos…
É janeiro está chegando…e daí? O que te impede de planejar, renovar e viver a tua vida plenamente desde já?
Planeje a tua vida hoje e viva sempre. Isso também é um jeito de ver.
Gilson Cruz
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Fonte: Wikipedia
Revisão IA do Bing e Chat GPT.
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