Amigos desaparecidos – a dor que não fecha

O Regime Militar que governou o brasil de 1964 a 1985 torturou e assassinou centenas de pessoas.

Desaparecidos pelos órgãos de repressão.

“Amigos presos…amigos sumindo assim…pra nunca mais…”

– Não chores mais, Gilberto Gil

Um quadro na Parede

Em Argoim, no município de Rafael Jambeiro, Bahia, um quadro na sala de uma senhora gentil se destacava entre as recordações. Nele, fotos de pessoas desaparecidas durante o regime militar brasileiro, que durou de 1964 a 1985, evocavam memórias dolorosas.

Naqueles anos, desaparecer tornou-se o destino daqueles que desafiavam o status quo ou mesmo daqueles que ousavam pensar.

Com um dedo trêmulo, ela apontou para uma das imagens e disse: “Esta é minha filha!”

O orgulho em sua voz logo deu lugar às lágrimas:

Ela foi torturada e morta pelo governo da época, segundo dizem. Foi para o Rio, formou-se em Enfermagem, mas era contra a ditadura…”

Este é um trecho do texto presente no livro
Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver
Disponível na Amazon e Clube dos Autores

 

Veja também: O domínio pela cultura e pelo medo ‣ Jeito de ver

Veja mais em: Comissão da verdade da PUC-SP | PUC-SP (pucsp.br);

Em foco na Comissão Nacional da Verdade a repressão à Guerrilha do Araguaia (josecarlosalexandre.blogspot.com)

 

© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.