A história – Uma questão de memória

Imagem de -MayaQ- por Pixabay

UMA QUESTÃO DE MEMÓRIA

 

Guardar a memória pode soar como algo comum, mas algumas histórias podem fazer essas poucas palavras ganharem contornos incríveis.

A quem pertencem as histórias?

Nascer, crescer, se apaixonar, viver parecem papéis que desempenhamos ao longo da vida, pois uma hora, deixamos tudo e quando somos lembrados – alguém contará aquilo que hoje acreditamos ser a nossa história.

E nessas andanças, uma questão de memória voltou à minha mente.

 

Não me lembro bem os nomes ( olha aí, outra questão de memória) mas isso aconteceu há algum tempo.

Ele jovem, apaixonou-se pela primeira vez por aquela moça que seria o grande amor da sua vida.

Ela, fingia não gostar, e nos anos 50, um pouco de charme ajudava a valorizar a conquista. O fato é que eles se conquistavam no dia a dia.

O que no início era uma paixão adolescente, agora eram planos para o futuro.

Trabalhar na ferrovia, construir uma casa, ter filhos, anexar à casa um bar, onde ele pudesse encontrar os amigos, brincar e ouvir músicas.

Um ambiente familiar.

E os anos foram generosos.

***

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Reflexões do Caminho (A beleza na jornada)

No final da estrada

Às vezes, só percebemos a beleza da estrada depois de percorrê-la.

O mundo carece de contemplação.

A vida carece de contemplação.

Vivemos apressados e, nessa pressa, deixamos de ver o que está ao redor

— como aqueles que sacrificam momentos, vidas e amizades para alcançar o que acreditam ser o verdadeiro sucesso.

No fim da estrada, justificam que, se tivessem parado para rir com os amigos ou se permitido ao lazer com a família, não teriam chegado onde chegaram.

Há também os que são amados e retribuem com migalhas de atenção àqueles que se sacrificaram por eles.
Reclamam do tempero da refeição, da poeira que sobrou na casa, sem enxergar o esforço que houve para agradá-los.

E há os que traem a confiança de quem os ama.

Mesmo que se negue, no final da estrada sempre faltará algo.

A contemplação.

A capacidade de amar os momentos, as pessoas e seus gestos silenciosos.

É verdade: não se levarão amigos.
O sucesso ficou para trás, e talvez nas mãos de uma descendência tão fria que não se importa com quem construiu.

Não se levarão amantes, mesmo que a esperteza de se esconder tenha ficado no caminho.

E, antes de se despedir da estrada, raramente contamos os passos —
simplesmente esquecemos o percurso.

A estrada exige atenção.

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