Qual é a banda musical mais importante da história?
Bem, a resposta não é subjetiva nem uma questão de gosto pessoal, pois a importância de algo pode ser medida pelo seu impacto na história e no desenvolvimento de outras bandas.
Nesse aspecto, o grupo The Beatles pode ser considerado o mais importante de todos os tempos, sem dúvida alguma.
Se você passou os últimos 60 anos em Netuno e a fama dos meninos de Liverpool ainda não chegou por lá, permita-me esclarecer.
Os Beatles, uma banda icônica na história da música, deixaram um legado inesquecível que transcendeu gerações e fronteiras.
Origens e Formação
No início da década de 1960, na sombria Liverpool, Inglaterra, John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Pete Best se juntaram para criar uma banda e fazer shows na Alemanha. Primeiro chamada de Silver Beetles, com o tempo o baterista Pete Best saiu do grupo e entrou o Ringo Starr, eles mudaram para The Beatles, um nome inspirado no termo “beat”.
Claro, a história é muito mais que isso… mas, é um resumo, não esqueça!
A economia inglesa ainda se recuperava dos estragos da Segunda Guerra Mundial, e naquela cidade portuária, as novidades vinham através do rádio e dos navios.
No Reino Unido, o Skiffle, um estilo musical tradicional, estava em alta. Enquanto isso, nos Estados Unidos, o Rock and Roll dominava as paradas.
Os astros do Rock americano enfrentavam desafios: Elvis estava prestes a se alistar no exército, Chuck Berry foi preso, e as estrelas Buddy Holly, Big Bopper e Richie Vallens morreram em um acidente de avião, um evento tristemente imortalizado na canção “American Pie” como “o dia em que a música morreu”.
Justamente quando muitos pensavam que o Rock estava em declínio, os jovens do outro lado do Atlântico se encantavam e se inspiravam nos músicos americanos.
Revolução Musical
Os jovens britânicos criavam suas próprias versões de músicas americanas.
“With the Beatles” é o segundo álbum de estúdio dos Beatles.
Os Beatles revolucionaram a música com sua abordagem inovadora. Mesmo enfrentando rejeição no início, sua música envolvente conquistou o mundo. Com composições originais como “Love Me Do”, “Please, Please Me” e incorporando músicas de seus ídolos americanos, os Beatles trouxeram uma nova energia que contagiou Liverpool inteira.
Ainda naquele ano, seguindo a linha do primeiro álbum, “Please Please Me”, gravaram “With the Beatles”, e a febre se espalhou pela Europa.
O terceiro álbum, “A Hard Day’s Night“, foi acompanhado por um filme homônimo (conhecido no Brasil como “Os Reis do Iê-Iê-Iê“), que ajudou a lançar a fama dos rapazes de Liverpool para o mundo todo, dando origem ao termo “Beatlemania”.
O esgotamento causado pelos shows, os problemas em turnês e a incapacidade de se ouvirem no palco devido à histeria conhecida como Beatlemania foram fatores que levaram a uma parada definitiva nas apresentações ao vivo da banda.
Eles passaram a se dedicar exclusivamente ao trabalho de estúdio, onde podiam se entregar a experimentações sonoras e canções mais elaboradas.
Dessa fase, destacam-se músicas como “While My Guitar Gently Weeps”, “Hey Jude”, “Let It Be”, “Come Together”, “Here Comes the Sun” e “The Long and Winding Road“.
E claro, o álbum completo “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band” merece destaque à parte.
Legado Duradouro
A influência dos Beatles ultrapassou as barreiras do tempo, definindo o rock and roll e exercendo influência na música contemporânea. Sua criatividade e letras eternas seguem inspirando artistas e admiradores globalmente.
Grupos como Rolling Stones, Oasis, Coldplay, Radiohead e U2 receberam influência direta ou indireta dos Beatles.
No Brasil, o movimento iê-iê-iê, também conhecido como Jovem Guarda, refletiu a Beatlemania em seus ritmos e letras.
Bandas como Renato e Seus Blue Caps, Roupa Nova e os integrantes do Clube da Esquina de Minas Gerais demonstram a influência dos Beatles em sua música.
Os Beatles, a banda com recordes de vendas de discos na história, têm estimativas de vendas entre 600 milhões e mais de um bilhão de cópias ao redor do mundo.
“Let It Be” foi o último álbum lançado pelos Beatles, antes da separação.
Além disso, são a banda com o maior número de bandas cover existentes.
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Álbuns Emblemáticos
Além do seu impacto cultural, os Beatles criaram uma discografia inesquecível, com álbuns emblemáticos como “Sgt. Pepper’s Lonely Hearts Club Band”, “Revolver”, “The White Album”, “Abbey Road” e “Rubber Soul”, que seguem encantando gerações.
Sugestão: Conheça a Beatles School do Professor Gilvan Moura, canal do Youtube.( link https://youtu.be/UZ8Ifk3CkJI)
Elvis Aaron Presley, conhecido simplesmente como Elvis, foi um cantor e ator americano cujo legado transcendeu gerações e barreiras culturais. Que tal falarmos um pouco sobre a vida e a carreira deste ícone musical?
Atuando em Jailhouse Rock.
Primeiros Anos:
Nascido em 8 de janeiro de 1935, em Tupelo, Mississippi, Elvis Presley veio de origens humildes. Seus pais, Vernon e Gladys, o introduziram à rica tradição musical do sul dos EUA.
Desde jovem, frequentou a igreja Assembleia de Deus, onde a música gospel teve uma profunda influência nele. Aos 11 anos, recebeu sua primeira guitarra de sua mãe, um presente que marcou o começo de sua jornada musical.
Trajetória Musical:
Numa época de segregação racial a alegria contagiante das canções executadas pelos cantores negros causavam alvoroço e horror entre os chamados brancos conservadores.
Para atender à demanda segregacionista, os estúdios começaram a gravar com artistas brancos interpretando canções de negros, claro, com algumas alterações nas letras para adoçar e tornar o conteúdo mais palatável.
No entanto, esses intérpretes careciam da energia e da audácia que caracterizam os cantores negros. A maioria desses cantores brancos tinha uma presença de palco um tanto quanto rígida, um rebolado de poste impecável, apesar de suas vozes encantadoras.
As gravadoras estavam em busca de um cantor branco que possuísse tanto a voz quanto a malemolência natural dos artistas negros. Foi nesse cenário que Elvis Presley emergiu.
Com 19 anos, em 1954, Elvis Presley adentrou o icônico estúdio Sun Records em Memphis e, sob a tutela de Sam Phillips, gravou “That’s All Right”. Esta faixa, que fundia gospel, blues e rhythm and blues, marcou o começo de uma revolução na música.
Elvis incorporou diversas influências musicais, forjando um estilo inconfundível que originou um novo meio de expressão musical, ecoando por gerações.
Desafios
Mesmo enfrentando dificuldades financeiras e discriminação racial, Elvis nunca perdeu sua paixão pela música. Ele se dedicou ao seu sonho com incansável resiliência e coragem.
Legado
Elvis lançou diversos clássicos inesquecíveis, como “Heartbreak Hotel” e “Jailhouse Rock”, reforçando seu título de Rei do Rock ‘n’ Roll. Sua influência foi além da música; ele também deixou sua marca no cinema e serviu nas forças armadas dos Estados Unidos.
Elvis Presley
É crucial destacar que Elvis desempenhou um papel vital na difusão do rock and roll, inicialmente um gênero musical afro-americano, para um público global mais vasto. Sua contribuição à cultura popular é indiscutível e perdura até hoje
Morte e Impacto Duradouro:
A morte inesperada de Elvis, por overdose de medicamentos, em 1977 deixou o mundo em luto, mas seu legado perdura até hoje. Graceland, sua residência em Memphis, se tornou um santuário para milhões de admiradores globais, evidenciando a extensão de sua influência.
Elvis Presley foi muito mais que um músico; ele se estabeleceu como um ícone cultural, cujo efeito ultrapassou barreiras e ainda ecoa na música e na cultura atual.
Sua reputação como o Rei do Rock se mantém firme, atestando seu talento singular e sua marcante contribuição para a História e Cultura Mundial..
Fundado em 1895, o Flamengo é um dos times mais queridos e de grande sucesso no Brasil, marcando sua história principalmente no futebol. Vestindo vermelho e preto, o clube orgulha-se de vitórias como a Copa Intercontinental e três Libertadores.
A sua base de fãs ultrapassa 40 milhões, o Flamengo também se destaca em modalidades como remo, polo aquático e basquete, afirmando-se como um dos clubes mais emblemáticos do Brasil.
O Início da história
No final do século XIX, o remo era o esporte predominante no Rio de Janeiro, enquanto o futebol começava a ganhar espaço nos clubes locais, apesar de enfrentar resistência.
No famoso Café Lamas, no Largo do Machado, um grupo de jovens apaixonados pelo Flamengo se reuniu para criar um time de remo e desafiar outros clubes. Dentre eles, Nestor de Barros e José Agostinho Pereira da Cunha se sobressaíram ao comprar e restaurar um barco chamado “Pherusa”.
No dia 6 de outubro de 1895, eles zarparam da Ponta do Caju em direção à Praia do Flamengo, mas foram surpreendidos por uma tempestade que virou o barco. Calma, o Flamengo não é conhecido como o time da virada, não por isso!
Um dos jovens nadou até a costa para buscar ajuda, porém o barco e seu conteúdo se perderam. Apesar disso, com determinação, iniciaram o conserto do barco, que mais tarde acabou sendo roubado e jamais recuperado.
Em 17 de novembro de 1895, foi fundado o Grupo de Regatas do Flamengo.
A primeira diretoria do clube foi estabelecida na residência de Nestor de Barros, que também serviu de garagem para o novo barco.
Domingos Marques de Azevedo tornou-se o presidente, com Francisco Lucci Colas como vice-presidente, Nestor de Barros como secretário e Felisberto Cardoso Laport como tesoureiro. Eles, ao lado de outros jovens, foram os membros fundadores do clube.
Em 1898, por sugestão de Nestor de Barros, o Flamengo adotou o vermelho e o preto como suas cores oficiais.
O clube começou a ganhar destaque no remo, conquistando sua primeira competição naquele ano.
Em 1902, o clube passou a se chamar Clube de Regatas do Flamengo. Antes mesmo de estabelecer seu departamento de futebol em 1903, os remadores já haviam disputado uma partida amistosa de futebol contra o Botafogo.
De onde vem o mais querido?
Em 1927, o Flamengo ganhou o título de “o clube mais querido do Brasil” em um concurso da água mineral Salutaris e do Jornal do Brasil, acumulando 254.850 votos e recebendo a Taça Salutaris, que hoje é exibida com orgulho na sala de troféus do clube.
Durante a Segunda Guerra Mundial, antenas americanas em Natal-RN e Belém-PA possibilitaram a transmissão de futebol pelo rádio para o Norte e Nordeste, aumentando a popularidade do Flamengo.
A Ascensão do Futebol
No ano de 1902, o remo e o futebol competiam pela atenção dos espectadores. Membros do Flamengo juntavam-se ao Fluminense para assistir aos jogos de futebol, enquanto o oposto acontecia nas competições de remo.
Alberto Borgerth destacava-se por seu duplo interesse, competindo pelo Flamengo nas regatas da manhã e atuando no futebol pelo Fluminense à tarde. Em 1911, um racha no Fluminense fez com que vários atletas migrassem para o Flamengo.
Em 8 de novembro de 1911, o Flamengo promoveu uma reunião que culminou na formação de um departamento de esportes terrestres, liderado por Borgerth, devido a conflitos entre Oswaldo Gomes e os jogadores do Fluminense.
A ideia de uma fusão inicial com o Botafogo foi abandonada por causa da rivalidade existente. Mais tarde, houve a ideia de fortalecer o Paysandu, mas este clube era estritamente inglês.
Por fim, Borgerth propôs e conseguiu aprovação para criar uma seção de futebol dentro do Flamengo.
Os distintivos do Flamengo
A história do Flamengo é notável pelas transformações de seu escudo, destacando-se a evolução do design do monograma entrelaçado.
Escudo do CR Flamengo.
A versão mais recente foi revelada em 2018.
O clube adota três emblemas para fins distintos: o escudo completo como logotipo oficial, o escudo de remo para os uniformes dessa modalidade, e o monograma “CRF” branco, típico nos uniformes de futebol.
A partir de 1980, três estrelas brancas simbolizam os tricampeonatos estaduais junto ao monograma. Em 2000, a Nike introduziu o escudo completo com estrelas. Após o tetracampeonato de 2001, uma quarta estrela branca e uma dourada foram acrescentadas, comemorando os 20 anos dos títulos da Copa Libertadores e da Copa Intercontinental de 1981.
Desde 2005, apenas a estrela dourada é posicionada acima do “CRF” nas camisetas.
As cores
Quanto aos uniformes, o Flamengo viu várias alterações desde sua fundação.
Em 1895, as cores eram azul e dourado, mas foram trocadas por vermelho e preto devido ao azar e ao custo do tecido inglês.
Em 1912, o time de remo rejeitou compartilhar o uniforme com o futebol, resultando na camisa em quarteirões vermelho e preto, conhecida como “Papagaio de Vintém”.
Porém, por ser considerada azarenta, foi substituída em 1913 pelo modelo listrado “cobra coral”.
Uniforme cobra coral
Em 1916, as listras brancas foram retiradas para evitar associação com a bandeira alemã, aliada do Brasil na Primeira Guerra.
Surgiu então o icônico uniforme do Flamengo: camisa listrada em vermelho e preto, shorts brancos e meias rubro-negras.
Em 1938, o Flamengo introduziu um uniforme branco secundário para aumentar a visibilidade durante jogos noturnos. Este uniforme apresentava duas listras vermelhas e pretas no peito, que em 1979 foram substituídas por um design branco liso com listras nas mangas.
Nota: Foi com esse uniforme que o time ganhou a Copa Intercontinental de 1981. Desde os anos 90, o clube passou a inovar com segundos e terceiros uniformes, algumas vezes optando por camisas pretas ou vermelhas.
O urubu foi adotado como mascote do Flamengo nos anos 60, depois que torcedores rivais começaram a chamar o time pejorativamente de “urubus”.
A popularidade do mascote cresceu quando um torcedor soltou um urubu no Maracanã em 1969, num jogo contra o Botafogo.
Desde então, o urubu “Samuca” se tornou o símbolo oficial do clube. Em 2008, “Uruba” e “Urubinha” foram apresentados no Maracanã e passaram a marcar presença em vários jogos e eventos.
Sede e CT’s
A sede social do Flamengo, a “Sede da Gávea”, dispõe de diversas instalações esportivas e de lazer para os sócios, incluindo um parque aquático, quadras de tênis e ginásios de basquete e vôlei.
O clube também tem o CT Ninho do Urubu, onde o time de futebol treina.
O Maracanã é o estádio principal para os jogos do Flamengo, enquanto o Estádio da Gávea é usado para treinos e outras atividades esportivas. Em 2019, Flamengo e Fluminense assumiram a gestão do Maracanã por seis meses, formando a “Fla-Flu S.A.” para gerir o estádio.
Principais adversários
O Flamengo possui rivalidades históricas com Botafogo, Fluminense, Vasco da Gama e Atlético Mineiro:
Botafogo: O embate inicial foi em 1913. A rivalidade é conhecida como “Clássico da Rivalidade”, e o mascote do urubu foi criado durante um jogo em 1969.
Fluminense: A rivalidade começou em 1911, após jogadores do Fluminense se transferirem para o Flamengo. É considerado um dos clássicos mais importantes do futebol mundial, e ambos dominam o Campeonato Carioca.
Vasco da Gama: O “Clássico dos Milhões” teve início na década de 1920. Foi a principal rivalidade do Flamengo de 1972 a 2001, marcada por figuras lendárias como Zico e Roberto Dinamite.
Atlético Mineiro: Uma rivalidade interestadual que se acirrou nos anos 1980, com jogos controversos no Campeonato Brasileiro e na Libertadores. É uma das rivalidades interestaduais mais significativas do país.
Tragédia no Ninho do Urubu
Em fevereiro de 2019, um incêndio devastador no Ninho do Urubu, centro de treinamento do Flamengo, resultou na morte de 10 jovens e feriu outros três.
O incidente foi atribuído a um curto-circuito no sistema de ar condicionado do alojamento das categorias de base, operando sem alvará de funcionamento devido à planejada transformação da área em estacionamento.
O clube, ciente dos problemas estruturais, enfrenta processos judiciais movidos por famílias das vítimas, enquanto o Ministério Público indiciou oito pessoas por “incêndio culposo”.
A Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação do Flamengo ao pagamento de cerca de R$ 3 milhões aos pais e ao irmão de Christian Esmério, uma das vítimas fatais do incêndio no CT Ninho do Urubu.
O juiz Andre Aiex Baptista Martins, titular da 33ª Vara Cível do Rio, determinou que o clube deve pagar R$ 2,824 milhões aos pais (R$ 1,412 milhão cada) e uma pensão mensal de aproximadamente R$ 7 mil.
Além disso, o irmão de Christian, Cristiano Júnior, tem direito a R$ 120 mil.
Vale ressaltar que a família de Christian Esmério foi a única que não fechou acordo com o Flamengo; as outras nove famílias já entraram em acordo com o clube. A decisão é em primeira instância, e ainda cabe recurso.
A tragédia do Ninho Urubu causou um impacto negativo na imagem do Flamengo que, apesar de tudo, ainda é o time com maior número de torcedores no Brasil.
Títulos
Principais títulos conquistados:
Campeonato Brasileiro (8 vezes): 1980, 1982, 1983, 1987, 1992, 2009, 2019 e 2020.
Copa do Brasil (4 vezes): 1990, 2006, 2013 e 2022.
Mundial Interclubes: 1981.
Taça Libertadores da América: 1981, 2019 e 2022 (invicto).
Copa Mercosul: 1999.
Copa Ouro Sul-Americana: 1996 (invicto).
Recopa Sul-Americana: 2020.
Títulos estaduais e torneios internacionais não estão inclusos nesta lista.
Maior ídolo da História do Flamengo: Arthur Antunes Coimbra, o Zico.
Quem viu o Flamengo do Zico jogar, viu o Futebol arte em sua forma plena…
A melhor equipe do Flamengo de todos os tempos:
Historiadores, especialistas e amantes do Futebol descrevem o Flamengo de 1981, como estando entre as melhores equipes de todos os tempos.
A formação:
Dirigido por Paulo César Carpegiani, eis a escalação: Raul; Leandro, Marinho, Mozer e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico.
Havia craques por todos os lados, vencê-los era tarefa quase impossível.
Desde então o Flamengo vem repetindo grandes equipes, conquistando novos torcedores e títulos, mas o encanto daquela equipe jamais será apagado ou repetido.
Em Argoim, no município de Rafael Jambeiro, Bahia, um quadro na sala de uma senhora gentil se destacava entre as recordações. Nele, fotos de pessoas desaparecidas durante o regime militar brasileiro, que durou de 1964 a 1985, evocavam memórias dolorosas.
Naqueles anos, desaparecer tornou-se o destino daqueles que desafiavam o status quo ou mesmo daqueles que ousavam pensar.
Com um dedo trêmulo, ela apontou para uma das imagens e disse: “Esta é minha filha!”
O orgulho em sua voz logo deu lugar às lágrimas:
“Ela foi torturada e morta pelo governo da época, segundo dizem. Foi para o Rio, formou-se em Enfermagem, mas era contra a ditadura…”
O silêncio tomou conta do ambiente, quebrado apenas quando ela, com lágrimas, conseguiu dizer: “Ela era uma pessoa boa. Hoje, não sei se está viva ou se já morreu, mas, meu Deus, eu queria poder enterrar minha filha. Acabar com essa dor que parece não ter fim.”
– “A sentimento de dor por encerrar um ciclo não é tão angustiante quanto viver na incerteza”
Lidar com o desaparecimento de um parente é uma das experiências mais angustiantes que alguém pode enfrentar.
Exemplos e Experiências
Em todo o mundo, famílias lidam com essa dor. Por exemplo, após o desaparecimento de uma criança em uma pequena cidade, a comunidade se uniu em busca e apoio. Anos depois, mesmo sem respostas, eles mantêm a esperança acesa através de vigílias anuais e campanhas de conscientização.
Outro caso é de um jovem que desapareceu durante uma viagem. Sua família, determinada a encontrá-lo, criou uma rede de comunicação que se estendeu por vários países, utilizando as redes sociais para compartilhar informações e manter sua história viva.
Lidando com a ausência
Enfrentando a Ausência:
Quando um ente querido desaparece sem deixar vestígios, independentemente das circunstâncias, parece que o mundo inteiro se detém, e viver sem respostas torna-se uma experiência angustiante.
Lidar com essa realidade é um processo contínuo, um caminho que cada pessoa percorre de maneira única.
A vida após o desaparecimento de um parente é marcada pela resiliência.
Lidando com a situação
Algumas sugestões de como lidar com a incerteza:
Aceitação: Reconhecer que se está passando por uma situação atípica e aceitar que sentimentos intensos são uma reação natural pode ser o primeiro passo para aprender a lidar com a incerteza. Apoio: Procurar apoio em amigos, familiares e grupos de suporte pode oferecer conforto e entendimento. Compartilhar experiências com pessoas que enfrentam situações similares pode ser benéfico e terapêutico. Rituais: Estabelecer rituais ou envolver-se em eventos comunitários pode ser uma forma de manter viva a memória de um ente querido e proporcionar oportunidades para a cura. Ativismo: Muitos encontram sentido no ativismo, esforçando-se para aprimorar leis e sistemas de busca, além de auxiliar outras famílias em circunstâncias parecidas.
Quando pais e familiares buscam compreender o destino dos desaparecidos durante o regime militar, eles também procuram por cura e encerramento.
A negação dessas informações perpetua os efeitos danosos da ditadura e reacende em alguns a falsa noção de que existia ordem, paz e democracia naquela era.
Cuidado Pessoal: Cuidar da saúde mental e física é fundamental. Terapias, atividades físicas e passatempos podem proporcionar alívio e servir como um meio para direcionar energia e estresse..
Esperança e dor andam juntas, contudo, a capacidade humana de superar adversidades é impressionante. Com apoio recíproco e em busca de um propósito, pode-se descobrir um raio de luz até nos tempos mais escuros.
Infelizmente, alguns casos de desaparecimento podem permanecer sem solução. Contudo, é crucial reconhecer os erros de um governo corrupto e antidemocrático, permitindo que as famílias exerçam seu direito ao luto e assegurando que atos de tortura e assassinato não se repitam sob a égide de uma democracia ilusória.
Diferente de muitos países, o Brasil não puniu os torturadores e assassinos do período, pois a anistia ampla, concedida pelo mesmo regime militar, perdoou tanto os perseguidos quanto os perseguidores. Essa lacuna nunca será preenchida!
“A renda de tua saia Vale bem cinco mil réis Arrasta mulata a saia Que eu te dou cinco e são dez
Isso é bom isso é bom isso é bom que dói Isso é bom isso é bom isso é bom que dói
Ô São Bento, buraco véio tem cobra dentro
Levanta a saia mulata Não deixe a renda rastar Que a renda custa dinheiro Dinheiro custa ganhar
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Vá saindo seu coió sem sorte
Yayá você quer morrer Se morrer morramos juntos Eu quero ver como cabes Numa cova dois defuntos
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Comigo é nove do baralho velho, hahahai
O inverno é rigoroso Bem dizia a minha vó Quem dorme junto tem frio Que fará quem dorme só
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Os padres gostam de moças E os doutores também Eu como rapaz solteiro Gosto mais do que ninguém
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Aguenta firme na comuta Seu Juca
Se eu brigar com meus amores Não se intrometa ninguém Que acabado os arrufos Ou eu vou, ou ela vem
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Me prendam a sete chaves E assim mesmo ei de sair Não posso ficar em casa Não posso em casa dormir
Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói Isso é bom, isso é bom, isso é bom que dói
Isso é melhor do que arroz com casca Diz Calheiros seu Araras”.
Esta é a letra da primeira música gravada no Brasil. Antes dessa gravação, as canções só podiam ser ouvidas ao vivo; os amantes da música adquiriam partituras e contratavam músicos profissionais para tocá-las.*
A primeira gravação musical no Brasil foi um marco, ligando-nos às origens da música e ao avanço tecnológico.
O Ano e o Compositor
Em 1902, a Casa Edison, um ramo da Thomas Edison’s National Phonograph Company, efetuou as primeiras gravações musicais no Brasil. O compositor desse evento histórico foi Xisto de Paula Bahia, que nasceu em Salvador, Bahia.
O Cantor e a Canção
O intérprete da primeira gravação foi Baiano, um cantor renomado daquela época. A música selecionada foi o lundu “Isto é Bom”. Esta
Manuel Pedro dos Santos, o baiano. Imagem: Wikipedia
melodia cativante assinalou o começo de uma era musical que ultrapassaria fronteiras e gerações.
A Gravadora e a Tecnologia
A Casa Edison, precursora na gravação sonora, empregou cilindros de cera para gravar a voz de Baiano. Esses cilindros eram aquecidos e rodados para formar uma superfície lisa e homogênea. O método de gravação acústica consistia em um megafone ou bocal ligado a uma agulha que inscrevia sulcos na cera do cilindro. Foi uma tecnologia primitiva, porém inovadora para seu tempo.
O Contexto Histórico e a Importância
Naquela época, o Brasil passava por mudanças sociais, culturais e tecnológicas significativas. A gravação de “Isto é Bom” não só inaugurou a indústria fonográfica brasileira, mas também representou a democratização da música. Pela primeira vez, era possível ouvir as vozes dos artistas para além dos palcos e celebrações populares.
O legado e a revolução musical A relevância dessa primeira gravação vai além de um simples registro técnico. Ela simboliza a resistência cultural, a inventividade e a habilidade humana de perpetuar instantes passageiros. A música gravada evoluiu para um meio de expressão disponível a todos, sem distinção de classe social ou posição geográfica.
Quantos talentos incríveis se perdem por falta de apoio?
Muitos artistas locais não conseguem o suporte necessário para prosperar, mas por que é tão importante apoiá-los?
Incentivar os talentos locais é essencial para preservar a riqueza cultural de uma comunidade.
Com frequência, a falta de apoio aos artistas locais ocorre quando a cultura não é uma prioridade para as autoridades municipais. Muitas vezes, as pessoas encarregadas dessas decisões não possuem o conhecimento adequado sobre o assunto.
Em vez de priorizar o legado cultural, algumas vezes os interesses pessoais e políticos influenciam as decisões. Isso significa que o apoio é direcionado apenas para aqueles que têm as conexões certas nos lugares certos.
Nesses ambientes, os artistas locais enfrentam preconceito e negligência.
Além disso, há uma pressão popular para que sejam contratados artistas famosos para grandes eventos, muitas vezes à custa dos talentos locais e do orçamento público.
No entanto, investir nos talentos locais oferece diversas vantagens:
Primeiro, fortalece a identidade cultural da região, já que os artistas locais muitas vezes refletem a essência e a história do local.
Segundo, estimula a economia local, pois os artistas locais e o público consomem produtos e serviços da região. Isso atrai turistas, que contribuem para a economia da cidade.
Além disso, investir nos talentos locais pode reduzir custos, aumentar a eficiência e promover a inclusão e participação da comunidade.
Em suma, ao apoiar os talentos locais, as autoridades culturais não apenas promovem a arte e a criatividade, mas também fortalecem a identidade da comunidade e impulsionam o desenvolvimento cultural sustentável.
A história da Sociedade Esportiva Palmeiras remonta ao ano de 1914, na cidade de São Paulo, quando um grupo de imigrantes italianos, apaixonados pelo futebol, se reuniu para fundar um clube que representasse sua comunidade. Assim, no dia 26 de agosto daquele ano, nascia o Palestra Itália, uma homenagem à terra natal da maioria dos fundadores.
Os primeiros anos do clube foram marcados por uma ascensão meteórica no cenário esportivo paulista. Logo em sua primeira partida oficial, em 24 de janeiro de 1915, o Palestra Itália venceu o Savóia por 2 a 0, sinalizando o início de uma trajetória vitoriosa. Nos anos seguintes, o clube conquistou uma série de títulos no Campeonato Paulista, consolidando-se como uma das principais potências do estado.
Escudo oficial do Palmeiras.
No entanto, em 1942, durante a Segunda Guerra Mundial, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo, incluindo a Itália, o que levou o governo de Getúlio Vargas a pressionar o clube a mudar seu nome. Nesse contexto, o Palestra Itália se tornou Sociedade Esportiva Palmeiras, e suas cores oficiais foram alteradas para verde e branco, em substituição ao verde, branco e vermelho originais.
A mudança de nome não afetou o desempenho esportivo do clube, que continuou a colecionar títulos e a atrair uma legião de torcedores. Durante as décadas de 1950 e 1960, o Palmeiras viveu um de seus períodos mais gloriosos, conquistando títulos importantes, como a Copa Rio de 1951, onde derrotou a Juventus, da Itália, na final.
Na década de 1970, o Palmeiras formou uma equipe lendária conhecida como “Academia”, composta por jogadores como Ademir da Guia, Dudu, Leivinha e César Maluco. Sob o comando do técnico Oswaldo Brandão, a Academia encantou os torcedores com um futebol ofensivo e habilidoso, conquistando diversos títulos estaduais e nacionais.
No entanto, o clube enfrentou um longo jejum de títulos entre 1976 e 1993, período marcado por crises financeiras e mudanças frequentes de técnicos. Foi somente na década de 1990 que o Palmeiras voltou a brilhar, graças a uma parceria de sucesso com a empresa Parmalat. Com investimentos significativos, o clube montou uma equipe competitiva e conquistou títulos importantes, como a Copa Libertadores de 1999.
Allianz Parque – Vista aérea. Foto extraída da Wikipedia
Após altos e baixos nas décadas seguintes, o Palmeiras ressurgiu com força no século XXI, conquistando títulos importantes, como a Copa do Brasil de 2012 e o Campeonato Brasileiro de 2016 e 2018. Em 2014, o clube inaugurou sua moderna casa, a Arena Allianz Parque, que se tornou um símbolo de renovação e modernidade.
Nos últimos anos, o Palmeiras tem se destacado tanto no cenário nacional quanto internacional, conquistando títulos como a Copa Libertadores de 2020 e 2021, além da Recopa Sul-Americana de 2022. Sob o comando de técnicos como Abel Ferreira, o clube tem demonstrado um futebol ofensivo e envolvente, atraindo a admiração de torcedores e especialistas.
Além das conquistas esportivas, o Palmeiras é homenageado em São Paulo com o “Dia da Sociedade Esportiva Palmeiras”, celebrado em 20 de setembro. A paixão pelo clube é evidente entre os torcedores, que reverenciam ídolos como Ademir da Guia, César Maluco, Marcos, Dudu e tantos outros que deixaram sua marca na história alviverde.
Dessa forma, a Sociedade Esportiva Palmeiras continua a escrever sua história de glórias e conquistas, emocionando e inspirando gerações de torcedores ao redor do mundo.
Resumo de Títulos:
1 Copa Rio (Torneio Internacional de Clubes Campeões): 1951;
Quem nunca ouviu um daqueles contos que se desenrolam com um começo alegre, um desastre, o confronto entre o bem e o mal, uma reviravolta e, por fim, um desfecho feliz?
Os contos de fadas nos transportam para um mundo de fantasia e nos dão a esperança de que tudo terminará bem.
Ultimamente, algumas dessas histórias foram reimaginadas, e certos personagens mudaram suas características originais; por exemplo, a Branca de Neve não é mais tão indefesa quanto nas versões da Walt Disney, e o Pinóquio já não é o menino de madeira ingênuo de antes.
Muitos exemplos poderiam ser mencionados.
Essas mudanças causaram estranheza em muitos, mas não deveriam, já que essas mesmas histórias são adaptações de lendas muito mais antigas. Conforme as gerações passam, essas adaptações ajudam a manter as histórias vivas. Por isso, os contos de fadas são valiosos para compreender o contexto histórico.
Por exemplo: “Estudiosos contemporâneos calculam que cerca de 50 mil mulheres foram executadas acusadas de bruxaria. Algumas foram queimadas vivas, pois acreditava-se ser essa a forma mais dolorosa de execução.” A caça às bruxas perdurou por mais de quatro séculos. – Lista de pessoas executadas por acusação de bruxaria –Wikipédia, a enciclopédia livre (wikipedia.org)
De acordo com o Portal Catarinas, ao examinarmos o contexto histórico da Idade Média, percebemos que as bruxas atuavam como parteiras, enfermeiras e assistentes. Elas possuíam conhecimento e compreensão sobre o uso de plantas medicinais para tratar doenças e epidemias nas comunidades onde viviam, o que lhes conferia um significativo poder social. Frequentemente, essas mulheres representavam a única opção de cuidados médicos para outras mulheres e para os pobres, atuando como médicas não oficializadas por um extenso período. Elas aprendiam a profissão umas com as outras e transmitiam esse saber para suas filhas, vizinhas e amigas.
“De acordo com Ehrenreich e English (1984, p. 13), as bruxas não emergiram espontaneamente, mas foram o resultado de uma campanha de terror perpetrada pela classe dominante. Embora poucas dessas mulheres fossem de fato bruxas, a histeria coletiva levou muitas das acusadas a acreditar que realmente eram bruxas e que tinham um “pacto com o demônio”.
“O estereótipo das bruxas era representado principalmente por mulheres com aparência desagradável ou deficiência física, idosas e mentalmente perturbadas, mas também incluía mulheres atraentes que feriam o ego dos poderosos ou despertavam desejos em padres celibatários e homens casados. – A “caça às bruxas”: uma interpretação feminista – Portal Catarinas
Na análise histórica, torna-se evidente a extensão da crueldade da classe dominante, e os contos de fadas, ao retratarem bruxas, refletiam essa noção medieval propagada por essa elite.
Um exemplo notório, o conto da Cinderela, quando examinado sob uma perspectiva histórica, pode revelar aspectos de uma cultura perpetuada através dos séculos.
Bem, resumindo a história: Cinderela, ainda criança, tornou-se órfã e foi criada por uma madrasta malvada, com duas irmãs que também a humilhavam. Segue-se a intervenção das fadas madrinhas, o baile, o encontro com o príncipe, a meia-noite, a fuga, o sapatinho de cristal deixado na escadaria, a busca do príncipe pela dona do sapatinho, o reencontro e o “felizes para sempre”. E assim, graças ao bom Pai, chega-se ao FIM.
Essa narrativa romântica, popularizada pelos estúdios Walt Disney, é na verdade uma adaptação de contos muito mais antigos e nem sempre tão encantadores.
Na versão de Walt Disney, as irmãs de Cinderela feriram seus pés ao tentar calçar o sapato de cristal. Em uma versão mais antiga da história, narrada pelos irmãos Grimm, as moças chegaram a cortar os próprios pés para que coubessem no sapato.
A narrativa chinesa de Yeh-Shen, datada de 617-907 d.C. durante a Dinastia Tang, segue um enredo similar.
A jovem órfã, maltratada pela madrasta e pela meia-irmã, recebe a ajuda de um peixe mágico (equivalente à fada madrinha), participa do festival, encontra o príncipe, perde um sapatinho e, por fim, encontra o amor verdadeiro.
Mas, e o pezinho?
O sapatinho perdido evoca a tradição chinesa dos pés pequenos, também conhecidos como pés de lótus.
Nessa prática, os pés das mulheres eram intencionalmente deformados e mantidos pequenos por meio de bandagens apertadas. Esse costume teve início na Dinastia Song (960-1279 d.C.) e continuou até o começo do século XX.
Mulheres de famílias nobres tinham seus pés atados desde a infância, visando obter os pequenos e curvos pés que eram considerados elegantes e desejáveis na cultura chinesa daquele tempo.
Consegue imaginar a dor e os danos permanentes que essa prática causava aos pés das mulheres? Muitas tinham dificuldades enormes até para caminhar! Essa prática foi proibida no início do século XX. No entanto, ainda persiste na imaginação de muitos a ideia de que os pés devem ser pequenos, ignorando a diversidade física (como se a mentalidade ainda estivesse na Dinastia Song).
Analisar contos de fadas pode nos ajudar a compreender o drama do envelhecimento em uma sociedade que valoriza mais a aparência do que as qualidades.
Por um momento, podemos ver nas palavras da rainha: “Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?” o reflexo daqueles que lutam para manter a juventude através de cirurgias e procedimentos estéticos, que muitas vezes apenas revelam a inevitabilidade da idade e que é possível ser belo na velhice.
Quem nunca ouviu um conto de fadas? Que tal agora refinar…mudar para “um novo jeito de ver”?
Abril, o primeiro mês dos quatro meses do ano com 30 dias, transborda de acontecimentos interessantes e curiosidades históricas. Vamos explorar algumas dessas pérolas:
Se você é um apreciador de música, foi no neste mês que faleceu o icônico líder da Banda Nirvana, Kurt Cobain, no dia 5 de abril de 1994 .
No cenário brasileiro, abril é o mês do nascimento de astros como Moreira da Silva, o mestre do samba, nascido em 1º de abril de 1902, e o inesquecível Cazuza, que veio ao mundo em 4 de abril de 1958.
Na esfera política e cultural, datas como o nascimento de figuras emblemáticas como Getúlio Vargas (19/04/1882), Monteiro Lobato (18/04/1882), e até mesmo o ditador genocida Adolf Hitler (20/04/1889) merecem menção.
Abril não se limita apenas a nascimentos, mas também é o mês em que nos despedimos de figuras importantes, como o saudoso Papa João Paulo II (02/04/2005) e o herói da Inconfidência, Tiradentes (22/04/1972) – lembro-me como se fosse ontem!
E quanto a corrente da história? Desde o início da ocupação portuguesa das terras que viriam a ser chamadas de Brasil, em 22 de abril de 1500, até eventos marcantes como o fatídico naufrágio do Titanic em 14 de abril de 1912.
No campo do entretenimento e do esporte temos o nascimento do lendário Charles Chaplin em 16/04/1889, e o marco histórico do surgimento do Santos Futebol Clube em 14/04/1912.
E, claro, não podemos ignorar as datas curiosas, como o Dia do Humorismo e da Mentira em 1º de abril, o Dia da Verdade em 3 de abril e o Dia da Dança em 29 de abril.
Além de tudo isso, há toda uma poesia por trás do próprio nome do mês.
“Abril” vem do Latim “aperire”, abrir, que lembra o desabrochar das flores na Primavera do Hemisfério Norte. Uma homenagem, portanto, à renovação da natureza e à deusa grega da beleza e do amor, Afrodite. – Abril, mês que recorda a deusa do amor – RTP Ensina
E como se todo esse romance não bastasse, em 13 de abril celebramos o Dia do Beijo e dos Jovens!
Um momento para brincar e espalhar amor e carinho.