
Imagem de beasternchen por Pixabay
Brenda
Por que a luz se esconde à noite
E as palavras somem no silêncio?
Por que o riso se recolhe
no momento mais necessário?
Ah! Brenda
Se eu pudesse te explicar a vida
De modo simples,
Te diria que o céu é azul
Pra acalentar teus sonhos
E que a lua prata
Brilha para te mostrar o caminho…
E no final do caminho
Depois de cantarem os grilos
E as estrelas se esconderem
Há uma nova estrada…
Talvez, não tão diferente…
Pois diferentes são os olhares
Os passos e as esperas
A beleza estará sempre no olhar
As histórias,
nos passos…
E é na espera que se cresce e vive
o amor.
Te diria que a escuridão da noite
É prenúncio de um dia de luz
E que as palavras se calam…
Para que o silêncio
fale o que em palavras não se pode dizer…
Por isso, Menina
Olha o céu azul…
E se um dia estiver cinza…
Permita que o teu sorriso
O ilumine…
E lumine…
Brenda.
Leia também Quando o Amor Começa o Dia ‣ Jeito de ver
Do autor:
Um poema para Brenda (Com H de ‘hoje’)” é uma delicada reflexão poética sobre o crescer, o tempo e os sentimentos que se escondem nos silêncios da vida.
Com imagens que evocam a noite, o céu, a lua e o riso que às vezes se perde, o texto convida à escuta interior e ao acolhimento das dúvidas que surgem no caminho.
É um gesto de amor que procura suavizar as incertezas, lembrando que até os dias cinzentos podem ser iluminados por um sorriso.
Mais que um poema dedicado, é um lembrete de que a beleza está no olhar — e que, mesmo quando tudo parece calar, o amor continua a falar suavemente.
Comentário (2)
Márcia| 25 de junho de 2025
Que lindo poema!
Para as Brendas ,com ou sem H.
Lipe| 25 de junho de 2025
Muito bom a proposta, esse poema delicado e sensível transborda ternura e esperança.