Perigo nas redes sociais – como o se proteger

 

Facebook, Instagram, Twitter, X (o antigo Twitter), BlueSky, WhatsApp, WeChat, TikTok, LinkedIn… são nomes de algumas redes sociais populares.

Bilhões de pessoas as utilizam diariamente, pelos mais variados motivos.

Seja para saber as novidades sobre famosos, conhecidos, desconhecidos, extraterrestres ou mesmo para atualizar as próprias novidades.

Todos sabem que as redes sociais foram criadas com o nobre objetivo de gerar lucro para seus criadores e que, por meio de algoritmos, influenciam modos e tendências.

Mas este não é o assunto principal deste post.


O ódio por trás das telas

Muitos predadores morais, incapazes de ter ou demonstrar qualquer empatia, covardes que se escondem atrás de telas de computadores ou smartphones, com IPs alterados, fazem uso das redes sociais com objetivos perversos:

Destruir reputações, tecer comentários maldosos e doentios na intenção de desestabilizar inocentes ou, talvez, criticar nos outros aquilo que não sabem fazer, ou o talento e a beleza que sabem que não possuem.

A falta de amor próprio é projetada em forma de palavras de ódio contra qualquer outra pessoa.

Na ocasião da morte do cantor e compositor Adam Schlesinger, vítima da Covid-19, aos 52 anos, um dos comentários de leitores dizia: “Nunca ouvi falar”.

Bem, há um monte de cantores e compositores bons que, infelizmente, passaremos a vida sem conhecer.

Talvez o nobre leitor do comentário acima tenha procurado posteriormente informações sobre o artista, tenha chegado à trilha sonora do filme The Wonders – O sonho não acabou e, quem sabe, a curiosidade o tenha levado à banda Fountains of Wayne.

Talvez tenha gostado, talvez não — isso realmente não importa!

O fato de alguém não conhecer ou não gostar de determinado estilo ou cantor não torna insignificante a obra do artista para aqueles que a apreciam.

A música That Thing You Do foi indicada ao Oscar em 1997.


Outras situações…

Em 2021, dois amigos faziam brincadeiras em que conversavam e simulavam o início de um beijo, que não acontecia.

Os haters — nome dado aos que espalham ódio por meio das redes sociais — lançaram críticas doentias e ferozes ao jovem que, devido à pressão, cometeu suicídio aos 16 anos.

Em 2013, na Flórida, EUA, uma jovem de 12 anos atirou-se de uma plataforma de uma fábrica de cimento abandonada, após ser cruelmente atacada por mensagens e aplicativos de fotos.

Os ataques, que culminaram nesta tragédia, duraram mais de um ano.

Lamentavelmente, pouco tem sido feito para combater discursos de ódio e fake news, uma vez que redes sociais são criadas para gerar lucro, e relatos perversos, sensacionalistas e mentiras geram engajamento.

Perfis falsos são permitidos pela maioria das plataformas.

As fake news se espalham 70% mais rápido do que notícias verdadeiras — ‘Fake news’ se espalham 70% mais rápido que notícias verdadeiras, diz MIT (correiobraziliense.com.br).

Discursos de ódio e posts de raiva geram cliques — Posts de raiva são os que mais geram cliques e engajamento nas redes sociais — Giz Brasil (uol.com.br).


Dilema moral?

O dilema moral em que se encontram as redes sociais é o mesmo das grandes empresas da mídia tradicional, seja televisiva ou impressa, quando se trata de noticiar fatos de corrupção envolvendo grandes anunciantes.

— O que seria mais importante que o lucro? A verdade?

Irremediavelmente, a maioria decide pelo lucro!

Atualizar termos de uso não tem mostrado ser a solução.

Alguns pais decidem limitar ou até proibir que seus filhos façam uso das redes sociais.

As famílias devem decidir. Sem pessoas, as redes acabam; portanto, limitar o acesso ou mesmo parar de usar (o que muitas vezes é quase impossível!) reduziria os lucros e forçaria uma mudança mais efetiva.

Apenas prejuízos financeiros fazem as corporações repensarem seus métodos e objetivos.

Enquanto a mudança não acontecer, haverá sempre predadores morais, criminosos, doentes prontos a envenenar e até mesmo matar sonhos e reputações.

Leia mais em: “Notícias na Era Digital (Viés e informação) ‣ Jeito de ver

 

 

 

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