Gilson Cruz
Jamais me esquecerei,
aqueles olhos que traziam brilhos de esperança
Não eram pretos, como a noite
castanhos, ou azuis como o céu no verão…
eram verdes
Mas, não era um verde qualquer
era um verde que apaixonava
cada vez que sorria.
Que me fazia esquecer das letras de músicas
dos poemas que escrevia…
e que me fazia tímido…
Ah! não bastavam serem verdes
eram também mágicos…
Falavam milhares de coisas – sem palavras
Traziam melodias prontas – mesmo sem notas
Fazia que desejasse que os segundos, fossem séculos…
Triste, que até mesmo séculos passam…
Mas, sinto falta daquele olhar
que trazia brilhos de esperança,
melodias, desejos e poesias…
E que não eram pretos, lindos como a noite
ou castanhos como eram seus cabelos…
Eram verdes…
Sim, eram verdes.
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