O louco e a lua (Contos de solidão)

O louco e a lua

Iluminado, sob um céu estrelado, ele se perdia entre o brilho da lua e das estrelas e o sopro do vento norte.
As pessoas diziam: “É um louco”, pois com as mesmas velhas roupas sujas, maltrapilhas, e um bastão castigado pelos anos, vivia o seu dia a andar pelas ruas da cidade.
Todos sabiam o seu nome, mas os anos pareciam não passar.

Ninguém percebia em sua face um novo traço ou em seus cabelos uma nova cor, mas sabiam que dia após dia, pelas ruas da cidade estaria ele, caminhando lentamente, como que contando seus passos…
… pois talvez não houvesse histórias pra contar.

***

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Mas, apenas a lua viu. A lua testemunha.

Imagem de Bruno por Pixabay

Poema ao início do Inverno

Poema ao início do Inverno.

Imagem de dmarr515 por Pixabay

Gilson Cruz

Os passarinhos se escondem

abraçados em seus ninhos

E o sol frio, da última manhã do Outono

ainda ilumina os caminhos

E sigo só,

sigo o Sol

e a luz no orvalho das folhas

como uma melodia em Dó

Me faz dó,

Me traz a dor do vazio

do que era a esperança,

o aconchego

mas, que se esconde, no frio…

E a saudade aumenta

enquanto a folha cai

e levada pelo vento

sem rumo, não vem, não vai.

Enquanto os passaros ensaiam

ao leste breve estadia

Meus pensamentos divagam

em busca de alegria.

Da presença da amada

no triste frio, do inverno

Do riso, ardente, sereno

e abraços meigos e ternos…

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© Gilson da Cruz Chaves – Jeito de Ver Reprodução permitida com créditos ao autor e ao site.