Por muito tempo, as praças das pequenas cidades do interior nordestino ficavam lotadas de homens que se aventuravam em caminhões desconfortáveis ou ônibus em péssimas condições para o trabalho nas fazendas de corte de cana no Sudeste do Brasil.
Se expunham ao trabalho pesado, alguns morriam picados por cobras venenosas, outros penavam de saudade.
A bebida alcoólica fazia companhia ao sofrimento de muitos.
O Sudeste era símbolo de progresso, e o Norte e Nordeste eram vistos como símbolos de abandono e atraso.
Mas, como se deu isso?
A herança colonial
Esta é uma das heranças do período colonial, em que a exploração do território brasileiro foi feita de forma predatória e concentrada em ciclos econômicos regionais (a cana-de-açúcar no Nordeste, o ouro em Minas, o café no Sudeste).
À medida que o ciclo do café cresceu, especialmente no século XIX, o Sudeste passou a ter maior influência política e econômica.
Era onde estavam as elites econômicas e políticas…
Este é um trecho do texto presente no livro
Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver
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Baião: A Dança Nordestina de Raiz
Fonte: Wikipedia
