A verdade por trás das Privatizações

A verdade por trás das Privatizações


Em tempos de discussões acaloradas sobre o papel do Estado e o avanço das privatizações, torna-se essencial compreender as nuances desse processo e seus reais impactos sobre a sociedade. Este texto apresenta uma análise comparativa entre diferentes países, abordando dados, exemplos e reflexões sobre como a privatização nem sempre significa mais eficiência ou melhor atendimento ao público.

As Privatizações e a Ampliação do Capitalismo na Atualidade

É difícil fornecer números precisos e atualizados para o número de empresas públicas e privadas em cada país, pois estes números podem variar dependendo da fonte e da definição de empresa pública ou privada.

No entanto, é possível oferecer uma visão geral com os dados mais relevantes.

Inglaterra

Empresas Privadas:

A Inglaterra possui uma economia de mercado liberal, caracterizada por um vasto número de empresas privadas.

Empresas Públicas:

Apesar da predominância privada, o Reino Unido mantém importantes empresas públicas, como o National Health Service (NHS), além de empresas de transporte público e outras organizações de serviços essenciais.

Espanha    Barcelona

Empresas Privadas:

A Espanha conta com um setor empresarial privado diversificado e fundamental para a sua economia.

Empresas Públicas:

O país mantém algumas empresas públicas de relevância, como a empresa de telecomunicações estatal Telefónica, além de outras entidades ligadas a setores estratégicos.

Itália

Empresas Privadas:

A Itália abriga um grande número de empresas privadas, incluindo marcas globais renomadas como Ferrari e FIAT.

Empresas Públicas:

O Estado italiano também participa de setores importantes, com empresas como a companhia de energia ENEL, além de outras ligadas a infraestrutura e serviços públicos.

França

Empresas Privadas:

O setor privado francês é vibrante e diversificado, com forte presença em setores como luxo, tecnologia e indústria.

Empresas Públicas:

Ainda assim, a França mantém estatais estratégicas, como a empresa de energia EDF, além de outras importantes para a segurança e o bem-estar nacional.

Japão

Empresas Privadas:

O Japão é reconhecido mundialmente por sua economia altamente competitiva, repleta de empresas privadas que lideram setores como tecnologia, automóveis e eletrônicos.

Empresas Públicas:

Entretanto, o país mantém empresas públicas significativas, sobretudo em áreas como transporte público e energia, assegurando serviços essenciais para a população.

Estados Unidos

Empresas Privadas:


Os EUA concentram um número colossal de empresas privadas, incluindo grandes corporações multinacionais e milhões de pequenas e médias empresas. Estima-se que existam cerca de 33 milhões de empresas no país.

Empresas Públicas:

Apesar de sua imagem de economia liberal, os Estados Unidos possuem aproximadamente 7.000 estatais em níveis federal, estadual e municipal, responsáveis pela oferta de serviços públicos variados.


O Protecionismo dos Países Desenvolvidos

Os países mais desenvolvidos preservam como estatais empresas de importância estratégica.

Mesmo economias marcadas pelo capitalismo e pela livre iniciativa mantêm sob controle público setores essenciais como energia, transporte, saúde e segurança, reconhecendo que tais áreas são fundamentais para a soberania nacional e o bem-estar coletivo.

No Brasil, por exemplo, apesar das pressões privatizantes, existem empresas públicas como a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT).

A ECT, que por muitos anos gerou lucro ao governo federal, cumpre sobretudo uma função social e estratégica: conectar pessoas em todo o território nacional, assegurando o transporte de encomendas, correspondências, urnas eletrônicas e prestando auxílio emergencial em casos de tragédias, como ocorreu recentemente no Rio Grande do Sul.

Esse exemplo ilustra como a presença estatal em determinados setores é fundamental, não apenas para garantir eficiência, mas para assegurar direitos sociais, apoio em emergências e a coesão nacional.

Por outro lado, muitos países em desenvolvimento optam por uma estratégia oposta, abrindo suas economias a investimentos estrangeiros e privatizando empresas estatais.

Embora essa abertura seja vista como uma forma de atrair capital e tecnologia, também pode gerar vulnerabilidades, principalmente frente à competição global.

Um exemplo marcante dessas diferenças políticas está na proteção agrícola: a União Europeia e os Estados Unidos impõem barreiras rigorosas para proteger seus produtores, enquanto países como o Brasil têm reduzido restrições comerciais em busca de novos mercados.

Estatísticas recentes mostram que tarifas aplicadas por economias desenvolvidas em produtos agrícolas permanecem significativamente mais altas do que as praticadas por países em desenvolvimento.

Essas políticas refletem uma complexa dinâmica entre proteção e abertura, com impactos não apenas econômicos, mas também sociais e ambientais.


Privatizações: Eficácia ou Lucro?

Um dos argumentos mais frequentemente promovidos na imprensa para defender a privatização é a premissa de que a transferência de serviços públicos para mãos privadas resulta em maior eficiência e qualidade.

Contudo, tal narrativa frequentemente encobre os verdadeiros interesses financeiros envolvidos.

Privatizações em setores como saúde, educação e saneamento básico revelam que, na prática, a busca pelo lucro frequentemente se sobrepõe ao bem-estar social.

Exemplos claros podem ser observados na privatização de empresas de energia, onde a prometida eficiência se confronta com tarifas mais elevadas e redução no acesso.

São Paulo no Brasil sofreu vários apagões elétricos embora o sistema esteja privatizado há alguns anos. Uma possível causa dos apagões e atraso na solução foi a redução do número de trabalhadores de manutenção.

Outro caso emblemático é a privatização de serviços de água e esgoto: em diversos países, essa medida gerou deterioração no atendimento, cortes de custos que comprometeram a segurança sanitária e ampliaram problemas sociais e de saúde pública.

Diante disso, é essencial questionar o discurso que associa privatização à eficácia.

Muitas vezes, o impacto sobre as comunidades é negativo, revelando uma discrepância entre interesses financeiros e necessidades sociais.


Privatização e Subornos: Uma Relação Perigosa

Embora as privatizações devessem ser pautadas pela transparência e pelo interesse público, frequentemente tornam-se palco para práticas corruptas, incluindo o suborno.

A relação entre interesses privados e contratos públicos pode obscurecer processos legítimos, transformando a privatização em vetor de corrupção.

Na América Latina, por exemplo, várias privatizações de serviços públicos foram celebradas sob promessas de eficiência, mas acabaram beneficiando financeiramente apenas um seleto grupo, graças a esquemas de subornos e favorecimentos.

Essa conivência entre empresas e autoridades compromete a integridade das instituições democráticas e gera um ciclo vicioso onde a corrupção se perpetua, tornando a sociedade mais desconfiada das reformas.

É, portanto, imperativo estabelecer regulamentações rigorosas e mecanismos de accountability, para que a privatização não se converta em um instrumento de corrupção, mas em uma ferramenta legítima de desenvolvimento social e econômico.


Reflexões Finais sobre o Futuro das Privatizações

O futuro das privatizações segue como um tema de intensos debates.

Nota-se uma crescente polarização entre os defensores dos modelos privatizantes e aqueles que alertam para seus impactos sociais.

Embora se reconheça que a privatização possa proporcionar eficiência e inovação, ela também pode agravar desigualdades e limitar o acesso a serviços essenciais, especialmente em sociedades já fragilizadas.

Nesse contexto, o papel da sociedade civil é crucial: comunidades precisam estar vigilantes e ativamente engajadas nos processos de privatização, buscando garantir que os interesses coletivos sejam protegidos.

Assim, vislumbra-se um futuro onde as privatizações não sejam apenas instrumentos de capital, mas caminhos que conciliem eficiência econômica com justiça e inclusão social.

O desafio é construir um paradigma que reconheça a necessidade do lucro, mas que, acima de tudo, valorize e proteja o bem comum.

O que a experiência mostra neste respeito? Que na maioria das vezes as privatizações são efetuadas sem consulta pública e que empresas são sucateadas e vendidas por valores abaixo do mercado.

Privatização X Serviço Público

A privatização nem sempre significa melhoria nos serviços ou no atendimento ao público, pois os interesses das empresas privadas geralmente estão voltados ao lucro, e não à garantia de acesso universal e de qualidade.

Muitas vezes, após a privatização, há aumento das tarifas, redução de investimentos em áreas menos lucrativas e precarização das condições de trabalho, afetando diretamente a população mais vulnerável.

Setores essenciais como energia, saneamento e transporte, quando privatizados sem uma regulação eficiente, acabam transformando antigos monopólios públicos em monopólios privados, prejudicando a concorrência e ampliando desigualdades regionais.

A experiência internacional e brasileira demonstra que a eficiência prometida com a privatização depende de vários fatores, como a presença de uma agência reguladora forte, a existência de concorrência real e o compromisso social da empresa.

– O que na maioria das vezes não acontecem em países em desenvolvimento!

Casos como o das ferrovias britânicas, a telefonia no Brasil e o saneamento em algumas cidades revelam que a busca por lucro pode comprometer a qualidade e a acessibilidade dos serviços. Estudos indicam que não há evidência conclusiva de que a privatização, por si só, melhore a eficiência ou beneficie a população.

Assim, a decisão de privatizar deve ser sempre acompanhada de um debate público qualificado, com avaliação dos riscos e garantias de proteção aos direitos coletivos.

Leia também:  Os Riscos da Privatização da Educação ‣ Jeito de ver

Revisão ortográfica e gramatical por IA.

Reforma Trabalhista e Previdenciária

Imagem de Carlos CJ por Pixabay

Os Efeitos Negativos das Reformas Trabalhistas e da Previdência no Brasil: Uma Análise Crítica

Entendendo as Reformas  – Promessas

As reformas trabalhistas e da previdência no Brasil, implementadas a partir de 2017, tornaram-se temas recorrentes no debate político e econômico nacional.

Justificadas pelos governos como medidas para modernizar as relações de trabalho, gerar empregos e assegurar a sustentabilidade fiscal, essas reformas promoveram alterações profundas na legislação, com consequências que ainda reverberam na vida dos trabalhadores e na estrutura do mercado de trabalho.

Embora tenham sido amplamente divulgadas como necessárias ao desenvolvimento do país, seus impactos negativos permanecem pouco discutidos na grande imprensa.

A reforma trabalhista, sancionada pela Lei 13.467/2017, alterou de forma significativa a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), introduzindo novas modalidades de contrato, como o trabalho intermitente, flexibilizando a jornada de trabalho, ampliando a terceirização para atividades-fim e promovendo o princípio da prevalência do negociado sobre o legislado.

A realidade – Precarização e favorecimento a empregadores

Essas mudanças foram apresentadas como soluções para tornar o ambiente de negócios mais dinâmico e menos engessado por regras antigas. No entanto, ao flexibilizar direitos, a reforma abriu espaço para a precarização do trabalho.

A introdução do trabalho intermitente, por exemplo, permitiu que empresas contratassem funcionários apenas quando necessário, sem garantia de jornada fixa ou estabilidade financeira.

Ao mesmo tempo, a ampliação da terceirização, antes restrita a atividades-meio, passou a abranger todas as áreas da empresa, o que, na prática, tem resultado em salários menores e em menor acesso a benefícios trabalhistas.

A flexibilização também favoreceu os empregadores na hora de demitir.

A rescisão contratual foi simplificada, resultando em um aumento das demissões sem justa causa. Relatos de trabalhadores da indústria e do setor de serviços apontam a perda de garantias mínimas e o crescimento da insegurança profissional.

As consequências

Dados do IBGE revelam que a informalidade no mercado de trabalho passou de aproximadamente 38% em 2015 para cerca de 41% em 2022, indicando que a promessa de geração de empregos formais não se concretizou — ao contrário, muitos trabalhadores foram empurrados para formas de ocupação desprovidas de proteção legal.

Outro ponto de destaque é o enfraquecimento das entidades sindicais.

A reforma tornou a contribuição sindical opcional, comprometendo o financiamento das instituições responsáveis por defender os direitos da categoria trabalhadora.

A consequência direta foi a perda de poder de negociação coletiva, justamente em um momento em que os empregadores passaram a dispor de maior liberdade para impor condições menos favoráveis nos contratos de trabalho.

A reforma da previdência – A promessa

Paralelamente, a reforma da previdência, aprovada em 2019 por meio da Emenda Constitucional nº 103, também foi promovida sob o argumento de que era preciso garantir a sustentabilidade do sistema frente ao envelhecimento populacional e ao crescente déficit fiscal.

As mudanças incluíram o estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria (65 anos para homens e 62 para mulheres), o aumento do tempo mínimo de contribuição e alterações no cálculo do benefício.

No entanto, seus efeitos práticos apontam para um cenário de exclusão social e agravamento das desigualdades.

A realidade

Trabalhadores mais jovens enfrentam hoje dificuldades adicionais para se inserir no mercado formal.

Com pessoas mais velhas permanecendo ativas por mais tempo, a rotatividade diminuiu, reduzindo as oportunidades para os novos ingressantes.

O resultado é a expansão da informalidade entre os jovens, que buscam alternativas no trabalho precário, sem registro ou proteção previdenciária.

Além disso, o tempo mais longo exigido para a contribuição integral desestimula a regularidade no recolhimento das contribuições, fragilizando ainda mais o financiamento do sistema.

A situação é especialmente crítica no campo.

A reforma previdenciária desconsiderou as especificidades da previdência rural, impondo requisitos que muitos trabalhadores do campo não conseguem cumprir, seja pela informalidade da ocupação, seja pelas dificuldades estruturais de acesso ao INSS.

Isso pode estimular o êxodo rural e reduzir ainda mais a base contributiva do sistema.

Efeitos colaterais

Do ponto de vista fiscal, embora a reforma tenha sido apresentada como ferramenta para equilibrar as contas públicas, seu efeito colateral foi a redução da arrecadação previdenciária, consequência direta da informalidade crescente.

Com menos pessoas contribuindo e mais idosos dependendo dos benefícios, a tendência é de agravamento do déficit no longo prazo — o que, ironicamente, poderá servir de justificativa para novas reformas ainda mais severas.

Enquanto isso, a mídia, que deveria exercer o papel de fiscal crítico das políticas públicas, tem, em muitos casos, adotado uma postura conivente com as reformas.

A imprensa parcial

A maior parte da imprensa atuou como influencers a favor do governo da época.

A cobertura jornalística dos principais veículos de comunicação priorizou as vozes dos empresários e representantes do governo, apresentando as reformas como inevitáveis e positivas para o crescimento econômico.

Ao minimizar ou silenciar os impactos negativos sobre os trabalhadores, a imprensa contribuiu para uma narrativa hegemônica que legitima a flexibilização de direitos e o enfraquecimento das garantias sociais.

Reportagens que destacam os problemas enfrentados por trabalhadores afetados pelas novas regras são pouco visíveis nos grandes meios.

A ausência de um debate mais plural, que envolva especialistas independentes, representantes sindicais e os próprios trabalhadores, cria uma percepção distorcida da realidade.

Essa omissão compromete o direito à informação e, por consequência, a qualidade da democracia.

Retrocessos e desvalorização do trabalhador

Embora as reformas tenham sido apresentadas como medidas de modernização, seus efeitos revelam um quadro de retrocessos.

Trabalhadores perderam direitos, viram sua estabilidade diminuir, e muitos passaram a atuar à margem da legalidade, sem acesso a benefícios essenciais.

Jovens enfrentam um futuro incerto, enquanto o sistema previdenciário continua ameaçado pela baixa arrecadação.

Os benefícios obtidos pelas empresas — como a redução de custos trabalhistas, o aumento do poder de negociação e a diminuição de processos judiciais — contrastam com a crescente vulnerabilidade dos trabalhadores.

A análise crítica das reformas trabalhista e previdenciária mostra que, ao invés de promover o equilíbrio entre crescimento econômico e justiça social, essas medidas aprofundaram a desigualdade e fragilizaram a proteção do trabalho no Brasil.

Ao lado disso, a atuação da mídia como aliada do discurso oficial reforça a necessidade de um jornalismo mais responsável, plural e comprometido com os direitos humanos e sociais.

Em um país marcado por desigualdades históricas, reformas que desconsideram o impacto social não podem ser tratadas com superficialidade ou silêncio.

Leia também: A Origem do Dia do Trabalho ‣ Jeito de ver

Material adicional:

Reforma trabalhista: maior parte da mídia não aborda o impacto negativo das mudanças – Repórter Brasil

Mídia ignora críticas à Reforma da Previdência – Repórter Brasil

Temer mandou, a imprensa obedeceu: cobertura não fala ou foca na greve – CartaCapital

E aí? Vão mexer no teu PIX? – Se informe

Imagem de Markus Winkler por Pixabay

Um assunto controverso

Um assunto está movimentando as redes sociais e a fábrica de fake news tem trabalhado a todo vapor nestes dias. Trata-se da propagação da notícia de que o Governo vai taxar o PIX.

As memórias curtas de nossos compatriotas não se lembram que realmente havia um projeto durante o Governo anterior de taxar o Pix.

Essa taxação não chegou a ser colocada em prática com a derrota nas urnas. As novas medidas propostas não chegaram a ser aplicadas. Caberia ao novo Governo fazer isso?

O excelente artigo da Revista Fórum começa com as seguintes palavras:

“Acuse-os do que você faz, chame-os do que você é”, frase falsamente atribuída a Lenin, mas na verdade autoexplicativa para os métodos da extrema direita. Novamente se mostra verdadeira com a falsa acusação pelos bolsonaristas de que o ministro Haddad iria taxar as operações em Pix.

O governo Lula está gastando papel e mídia para desmentir a notícia que não tem nenhuma base na realidade. Inclusive, a fake news bolsonarista já está sendo utilizada por espertalhões em golpes pela internet.

Leia na íntegra no link: Quem quis taxar Pix foi Guedes no governo Bolsonaro, mas só ‘depois das eleições’ | Revista Fórum

Então, o que está acontecendo? Vamos direto ao ponto, citando o Site G1.

A Receita Federal ampliou as regras de fiscalização sobre transações financeiras. Antes, apenas bancos tradicionais informavam as movimentações, mas agora operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento também precisam enviar os dados. A mudança foi anunciada em setembro do ano passado e entrou em vigor em 1º de janeiro de 2025. Não há cobrança de impostos sobre PIX, mas movimentações atípicas podem gerar problemas para quem não declara corretamente os rendimentos. A Receita Federal não envia cobranças por WhatsApp ou SMS.

Perguntas e Respostas Simplificadas

Como era antes? A Receita recebia dados financeiros dos bancos tradicionais desde 2003.

O que mudou agora? Outras instituições, como operadoras de cartão de crédito e instituições de pagamento, agora também precisam informar à Receita.

Quando foi anunciada a mudança? Setembro do ano passado, em vigor desde 1º de janeiro de 2025.

O PIX será taxado? Não. Não há cobrança de imposto sobre PIX.

A que dados a Receita tem acesso? Dados pessoais, número da conta bancária, valores movimentados, entre outros.

O que eu preciso fazer? Nada específico. A responsabilidade de enviar dados é das instituições financeiras.

Devo me preocupar? Apenas se não declarar corretamente seus rendimentos.

Veja na íntegra.

Fonte: Entenda como era e o que mudou na fiscalização da Receita para o PIX, cartão e outras operações | Economia | G1

Resumo:

Não há o que temer, desde que declaremos corretamente e andemos honestamente.

Argumentar que o Governo tem um orçamento secreto, Emendas pix e coisas assim, não serve como justificativa, pois aqueles que fazem uso de tais arranjos legais (imorais) são deputados eleitos pelo mesmo povo e que estão brigando com o Supremo Tribunal de Justiça para tentar liberar tais Emendas sem esclarecer a finalidade.

O “orçamento secreto” no Brasil foi criado em 2019 e implementado em 2020. Esse mecanismo permite que parlamentares destinem recursos do orçamento público a projetos sem a devida identificação, resultando em falta de transparência.

O que fazer?

Primeiro, mantenha-se informado.

Segundo, seja honesto, não divulgue notícias falsas.

A desinformação gera conflitos, ninguém vai taxar o seu PIX!

Atualizações:

No dia 15 de janeiro de 2025, devido à grande influência das fake news espalhadas por membros da oposição e à comoção pública causada por estas, o governo revogou as medidas que visavam fiscalizar de modo mais firme a evasão fiscal.

Não se deve comemorar como uma vitória, pois, conforme abordado em post anterior neste blog, o país tem perdido mais em sonegação de impostos do que com desvios de verbas públicas por políticos corruptos.

Sonegar impostos também é uma forma de corrupção.

Fica a reflexão: Será que as pessoas podem criticar aqueles que roubam ou sonegam grandes fortunas quando desejam fazer a mesma coisa, em escala menor?

E o Governo não sabe lidar com a proliferação de fake news…

Veja também Por que muitos compartilham fake news? ‣ Jeito de ver