
Imagem de myeongae lim por Pixabay
Há perguntas que só o amor sabe responder. Escrevi este poema para minha sobrinha Carol, tentando mostrar que o amor e a ternura que tanto buscamos no mundo, muitas vezes, já habitam dentro de nós. É um convite à delicadeza, à coragem de sonhar e à confiança no próprio caminho — mesmo quando ele parece longo.
Porque, no fim, o amor mais bonito não se encontra: ele acontece, suavemente, no nosso jeito de ser.
POEMA PARA CAROL
Se você me perguntasse
Onde se esconde o amor mais lindo
E a ternura mais bela do mundo
Eu responderia…
Não está tão distante
quanto o vento frio faz parecer
Nem tão perto
que não se exija um porção de esforço…
Mas principalmente,
te mostraria um caminho…
E esse caminho pode ser longo…
As pequenas pedras podem machucar os pezinhos
e desviar os seus olhos da beleza
das flores ao redor
E na caminhada,
O mundo perde o sentido,
As coisas podem perder o sentido.
Andar na estrada
Parece difícil para quem merece voar…
Mas, os pensamentos voam
Não é verdade?
Por isso, não tenha medo do ar, do mar, da altura…
Pois os sonhos alcançam
Os pensamentos possíveis.
Onde amores perfeitos
Desejam nascer
E a ternura mais bela do mundo
Acontece num riso.
Mas, se ainda insistir em perguntar
Te responderia, calmamente
Carol…
O amor mais lindo
E a ternura mais bela
Estão juntos no seu jeitinho de ser.
Não procure tanto…
Deixe acontecer.

Apenas pra rir…
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Comentário (1)
Márcia| 15 de outubro de 2025
Emocionei! Parabéns pela reflexão.
Quando olhamos além das vistas encontramos a essência de cada ser. Parabéns JEITO DE VER.