
Imagem de Miguel Á. Padriñán por Pixabay
Quando a música pede silêncio
Nessas manhãs de outono, enquanto as crianças dormem, o tempo parece pedir uma boa música.
Em meio às estações de rádio, CDs e streamings de áudio, algo prende minha atenção: os velhos discos adormecidos em meu estúdio.
Confesso, não sou um daqueles colecionadores que conseguem dedicar a essas mídias o tempo que merecem, mas decido — apenas para sentir novamente a experiência — colocá-los de volta em minha vitrola.
Segurar a mídia delicadamente entre os dedos é quase um ritual.
Este é um trecho da crônica presente no livro
Crônicas do Cotidiano – Um Novo Jeito de Ver
Disponível na Amazon e Clube dos Autores






Comentário (5)
aline| 7 de maio de 2025
Sensações que jamais serão esquecidas. Nada se compara à expectativa de esperar a chegada de um CD para ouvi-lo repetidamente até riscar. Hoje, com toda a praticidade, certos sentimentos se perdem e qnd retornam à memória, vêm carregados de saudade.
Gilson Cruz| 7 de maio de 2025
Belo comentário, Aline. Muito obrigado por participar.
Anderson| 8 de maio de 2025
Nostalgia magnífica,tempos que não voltam mais.
O silêncio entre uma música e outra nos permitia ouvir o silêncio e o barulho suave da agulha em contato com o disco que produzia um som maravilhoso que aumentava nossa expectativa da próxima música .Que maravilha esse texto ,me dez voltar no tempo !
Gilson Cruz| 8 de maio de 2025
Verdade, grande Anderson. O tempo tinha liberdade pra correr entre as faixas do disco. Belas recordações!
Nereu| 11 de maio de 2025
Excelente TBT, Serginho! Quem viveu essa época maravilhosa não tem como não sentir essa gostosa nostalgia.
Parabéns pela matéria, garoto!