Viver é mais que uma arte e a arte de viver nem sempre é fácil.
Seria comparável ao músico que dedicou sua vida preparando-se para aquilo que seria o seu mais importante recital e que na hora “H” é traído pela ansiedade. que não o deixa enxergar as linhas na partitura.
É como se as notas parecessem dançar, mudar constantemente de posição na pauta.
Traído pelas emoções do momento, vê as notas perderem sentimento e intensidade.
Enquanto isso a platéia triste, observa apreensiva, enquanto ele… sente o medo de errar pela segunda vez.
E o medo o paralisa…
O pode nos paralisar..
Mas, como em toda a arte, viver exige perseverança, como a de um músico que não pensa em desistir.
Exige uma ação em cada oportunidade, uma reação a cada erro.
Exige a coragem de se levantar depois do tombo e de rir depois da vergonha.
Exige a humildade de ver outros cruzarem a ponte enquanto não é a sua vez.
Exige traçar rabiscos, antes de completar o quadro.
E se os rabiscos, não estiverem certos…apagá-los e começar tudo, novamente.
Exige-se reler a partitura, sim, decorar a folha inteira, se necessário.
Repeti-la um milhão de vezes, até que todas as notas estejam nos tempos e lugares certos.
Para depois desse esforço maior, sentir uma alegria multiplicada por cada segundo que se planejou acertar.
Viver, é sim, mais que uma arte.
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