O poeta anda triste…
Mas, será que ele resiste?
Ainda existe…
Tem caminhado em estradas do passado
é por onde tem andado…
por onde anda cansado
Talvez, seja um mero artista
um autista
um equilibrista neste misto de emoções
de mundos particulares reais,
de imaginário de amores irreais
Ficará louco!?
Se não, por pouco…
Mas, ainda existe…
Por que resiste
Em poesias rejeitadas em troças
de risos zombeteiros, de gargalhadas
de compaixão às avessas
de falsas paixões
de doces ciladas.
O poeta anda calado
sumido…
Apenas o vento, o tem ouvido
Mas, resiste…
Ainda existe…
Talvez iludido, não vê sentido.
Ele escreve, fala
quando a tristeza aperta,
quando a saudade aperta,
a inspiração alerta
e do sonho desperta…
Mas, quem ouve o poeta?
Quem ouvirá o poeta?
Que ainda existe…
que ainda resiste?
As perguntas voam nos ventos
em novas poemas, com o tempo.
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