Notícias de Gaza – Uma terra sem paz

A faixa de Gaza e o massacre dos palestinos.

Na Faixa de Gaza o sofrimento .

À medida que nos acostumamos com as notícias, nossas reações iniciais de indignação, surpresa ou compaixão tendem a diminuir.

Revisando a história…

Em outubro de 2023, um ataque terrorista em uma festa rave resultou na morte de mais de mil jovens israelenses.

Por mais esquecido: O massacre em Gaza ainda não chegou ao fim.

Um princípio do direito internacional humanitário é a proporcionalidade da resposta à ameaça.

A resposta do governo de Israel excedeu amplamente esse princípio.

Vamos analisar a invasão e destruição da faixa de Gaza, na Palestina pelo exército israelense e suas consequências humanitárias e políticas.

Contexto Histórico – Opressão 

Antes do ataque que vitimou jovens israelenses, a população palestina já enfrentava severas condições de opressão.

Na densamente povoada Faixa de Gaza, bloqueios econômicos e restrições de movimento impostos por Israel afetavam drasticamente a vida cotidiana dos palestinos, limitando o acesso a bens essenciais, serviços de saúde e oportunidades de trabalho.

A infraestrutura básica em Gaza estava em ruínas, agravando a crise humanitária.

Os bloqueios econômicos tinham um impacto devastador, paralisando a já frágil economia de Gaza e resultando em altas taxas de desemprego e pobreza.

As restrições de movimento confinavam cerca de dois milhões de pessoas em um espaço pequeno e superlotado, contribuindo para um sentimento generalizado de desespero e falta de perspectivas.

A constante presença militar israelense e as operações de segurança criavam um clima de medo e instabilidade.

Essas ações causavam não apenas destruição física, mas também desestabilizavam profundamente o tecido social e psicológico da população palestina.

O Ataque Terrorista e a Reação Desmedida de Israel

Após um ataque terrorista que tirou a vida de jovens israelenses, o governo de Israel respondeu com uma grande operação militar.

Embora justificada como autodefesa, essa resposta teve consequências devastadoras para os civis palestinos.

Mais de 33 mil civis palestinos foram mortos, incluindo muitas crianças, mulheres e homens inocentes. Esses números mostram o tamanho da tragédia humana desencadeada pelo conflito. Além das vidas perdidas, hospitais e escolas fundamentais foram gravemente danificados ou destruídos.

A destruição de hospitais reduziu severamente a capacidade de atendimento médico para os feridos, aumentando o sofrimento da população. Escolas destruídas interromperam a educação de milhares de crianças, afetando o futuro de uma geração inteira.

O impacto psicológico nos palestinos que sobreviveram também é imenso.

Estudos mostram um aumento significativo nos casos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade e depressão entre os afetados.

Crianças são particularmente vulneráveis, exibindo sintomas de trauma que podem ter repercussões a longo prazo em seu desenvolvimento e bem-estar.

Embora Israel alegue agir em autodefesa, o princípio da proporcionalidade em conflitos armados, reconhecido no direito internacional humanitário, exige que a força usada em resposta a um ataque seja proporcional à ameaça enfrentada.

A Inércia das Nações Unidas e a Influência dos EUA

Embora as Nações Unidas (ONU) tenham condenado repetidamente os ataques na Palestina, a organização parece inerte e incapaz de agir concretamente para cessar a violência.

O Conselho de Segurança e a Assembleia Geral da ONU aprovaram várias resoluções condenando a ocupação israelense e pedindo o fim das hostilidades.

Contudo, a implementação dessas resoluções tem sido ineficaz, principalmente pela falta de consenso entre os membros permanentes do Conselho de Segurança.

A influência dos Estados Unidos é um dos fatores críticos dessa inércia.  Os EUA, historicamente aliados de Israel, têm vetado resoluções que condenam as ações israelenses ou que exigiriam medidas mais severas.

Sanções econômicas e intervenções diplomáticas que poderiam pressionar Israel a alterar suas políticas raramente são implementadas, devido ao risco de retaliação política e econômica, especialmente dos EUA, tornando a resolução do conflito uma questão geopolítica complexa.

Previsões para o Futuro e a Destruição da Faixa de Gaza

As condições atuais na Faixa de Gaza são alarmantes, com a infraestrutura quase completamente destruída devido ao conflito contínuo.

Hospitais, escolas e sistemas de saneamento sofreram danos severos, resultando em uma crise humanitária significativa. A população local lida com a falta de água potável, alimentos e medicamentos, piorando a situação já precária dos civis.

Organizações humanitárias e agências da ONU esforçam-se para entregar ajuda emergencial, mas enfrentam muitos desafios, incluindo bloqueios e restrições de acesso impostos por Israel.

A verdade é que até mesmo as Organizações Humanitárias foram alvo de ataques pelo exército israelense, sob alegações de riscos à segurança.

A comunidade internacional tem pressionado por mais assistência humanitária, mas a ausência de um cessar-fogo duradouro torna esses esforços incertos e arriscados.

Infelizmente, as previsões para o fim do conflito na Faixa de Gaza são pessimistas.

A humanidade não deve se acostumar com o terrorismo ou o massacre de inocentes!  Não é natural!

Enquanto isso nos noticiários, muitos, com a ignorância típica dos imbecilizados, gritam nas manifestações que Israel é um país cristão, e não poderiam estar mais enganados…

E mesmo que este país alegasse ser cristão, não seria o amor a principal característica dos que afirmam seguir a Cristo? – (Evangelho de João 13:35)

Israel é um País bélico e também comete atrocidades.

E não se sabe se haverá um futuro para a Faixa de Gaza…ou será apenas um local destinado a lucros de empresas de reconstruções imobiliárias… Não se sabe!

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Corpos permanecem em ruas da Cidade de Gaza em meio a ataque israelense (terra.com.br)

 

São apenas meninos jogando Futebol

A seleção brasileira perdeu o encanto, futebol é apenas um negócio.

Imagem de Pexels por Pixabay

São apenas meninos jogando futebol!

Você pode até não concordar comigo quando digo que eles amam a camisa, o país que representam na competição.

Os toques de bola curtos, a consciência da presença do companheiro ao lado e a simplicidade são evidências claras do quanto prezam o esporte e o torcedor.

O adversário joga fechado, algumas vezes até abusando da violência. Mas os meninos, tranquilos, tentam seguir o esquema tático estabelecido pelo treinador.

Manter uma seleção de jovens não é fácil.

Eles podem até empatar, e mesmo perder, faz parte do jogo, mas o que vejo é uma seleção jogando pra cima.

Fico espantado com a disposição dos garotos, pois a temporada na Europa já acabou e eles podiam estar curtindo as férias. Mas defender as cores de sua seleção é também um interesse pessoal.

A alegria do seu povo também é especial!

Não, não estou falando do que chamam de seleção brasileira de futebol.

A seleção brasileira já não encanta faz tempo.

Os meninos brasileiros sonham em entrar nos esportes com um único objetivo: jogar no futebol europeu.

E onde é que entra a seleção? A seleção brasileira é como uma vitrine para aqueles que desejam aparecer neste imenso balcão de negócios.

O prestígio adquirido pela camisa amarela ao longo do tempo, com astros como Pelé, Garrincha, Zagallo, Didi, Zico, Sócrates, os Ronaldos e muitos outros que construíram a fama do Brasil, valoriza e muito o passe daqueles que a vestem.

Então, nos primeiros anos, os meninos se esforçam como se estivessem jogando a vida em suas partidas e, antes mesmo de atingirem a maioridade, são vendidos a times estrangeiros.

Quando os jogadores são convocados, seu valor aumenta. E quando atuam como titulares na seleção, uma meta é alcançada e, com isso, um valor ainda maior é adicionado ao seu contrato.

Agora, com contratos milionários, a seleção deixou de ser uma meta e tornou-se apenas mais um compromisso neste mundo de negócios chamado futebol.

A Seleção é formada pelos melhores jogadores contratados por times europeus, em sua maioria desconhecidos em sua terra natal. Me recuso a acreditar na interferência de empresários. Seria o fim!

Mas, o fato é que os torcedores de times que atuam no próprio País não se veem representados naquele time.

Tão estranho, quanto o futebol que apresentam!

A Copa América é um pequeno torneio… como qualquer outro!

– A expressão sem palavras.

E os pequenos campeonatos são encarados como um favor a um país empobrecido por torcedores iludidos por locutores ufanistas que tentam vender uma seleção que não mais encanta.

Uma seleção de garotos mimados, que não se importam com a derrota, com atuações bizarras e com a cara de trouxa dos que ainda pagam fortunas para assistir a um futebol medíocre.

Mas, no mundo das redes sociais, o importante é fazer fotografias nos eventos e se sentir no centro do mundo!

Uma torcida muitas vezes tão verdadeira quanto a seleção que a representa. Que chora e expõe seu momento triste, íntimo, nas redes sociais para conseguir visualizações e likes.

Enquanto os derrotados saem derrotados, com as contas bancárias um pouco mais gordas…

A propósito, os meninos no início do texto, que jogam com alegria e responsabilidade, são os meninos da seleção da Espanha.

Escrevo o texto enquanto empatam em 1×1 com a valente seleção francesa na Eurocopa 2024. Sem coreografias ridículas, “não tem esse molejo necessário para ganhar uma copa” – ninguém dança melhor que os meninos do Brasil!

E lugar nenhum do mundo tem tantos dançarinos no futebol pra seguir nas redes sociais.

E que dancem sempre, entretendo quem ainda insiste em acreditar no futebol da seleção brasileira.

Ah! Acabou a partida.

A Espanha venceu a partida por 2×1.

Enquanto a cor amarela da seleção é usada em cerimônias e como adorno em caminhões, o futebol da seleção brasileira perde o prestígio mundial que já teve…

Mas, continua rica…

Muito rica…

Pobre seleção brasileira!!!

Leia a crônica a seguir: Quiprocuó Esporte Clube – Falando de futebol ‣ Jeito de ver

Redes Sociais – Palco para discursos de ódio

Redes sociais têm sido usadas como palco para discursos de ódio

Imagem de Markus Winkler por Pixabay

As redes sociais têm um papel crucial na disseminação de discursos de ódio.

Elas foram desenvolvidas com o intuito de gerar lucros ao passo que  facilitariam uma melhor interação entre pessoas e grupos, NADA É GRATUITO!

Neste artigo analisaremos especialmente o ‘X’, do  antecessor Twitter, e seu papel na propagação de tais discursos e de fake news.

O espaço concedido pelas redes sociais ao discurso de ódio

As redes sociais, criadas para serem plataformas de liberdade de expressão e interação social, tornaram-se arenas para a propagação de discursos de ódio, notadamente por políticos de extrema direita.

O ‘X’, antes conhecido como Twitter, destaca-se significativamente nessa questão.

A estrutura dessas plataformas permite a disseminação rápida de mensagens, frequentemente sem a moderação adequada para impedir conteúdos nocivos.

Tal cenário é aproveitado por indivíduos extremistas para intensificar fake news, narrativas de ódio e divisão.

O anonimato e os perfis falsos

O anonimato incentiva usuários a expressarem opiniões ofensivas e extremas sem temer retaliações. Essa sensação de impunidade propicia atos de ódio, encorajando a repetição desses comportamentos.

A arquitetura algorítmica das redes sociais é igualmente crucial, pois algoritmos focados em engajamento favorecem conteúdos que polarizam, incluindo discursos de ódio, devido ao aumento de interações.

Isso gera um ciclo vicioso, dando mais visibilidade a tais conteúdos, ampliando seu alcance e normalizando o extremismo.

Mas, onde entra o lucro?

Não importa a razão do discurso a ser discutido, quanto maior o alcance maior a oportunidade de vender anúncios.

Discursos de ódio e fake news têm maior alcance que retratações e desmentidos!

A falta de controle efetivo e a permissividade das plataformas criam um ambiente fértil para o crescimento do extremismo online.

Não importa a razão do discurso a ser discutido, quanto maior o alcance maior a oportunidade de vender anúncios.

As bolhas

As redes sociais desempenham um papel crucial na criação de bolhas informativas, onde os usuários são frequentemente expostos somente a conteúdos que confirmam suas crenças já existentes.

Esse fenômeno é intensificado pelos algoritmos das plataformas, que tendem a mostrar postagens e notícias que se alinham com as preferências e o histórico de interações dos usuários

Conhecida como “filtro bolha”, essa prática cria um ambiente isolado, no qual pontos de vista divergentes são minimizados ou completamente excluídos.

A exposição constante a conteúdos que reforçam e amplificam perspectivas extremas pode resultar em polarização e radicalização.

Esse ciclo pernicioso não só isola os usuários de diferentes perspectivas, mas também potencializa o ódio e as críticas extremas, gerando uma câmara de eco de negatividade e hostilidade.

A exposição constante a conteúdos que reforçam e amplificam perspectivas extremas pode resultar em polarização e radicalização.

O papel dos algorítmos

Os algoritmos de redes sociais têm um papel crucial na amplificação do ódio.

Eles são programados para maximizar o engajamento e tendem a promover conteúdos que provocam mais interações, favorecendo postagens que são provocativas e polarizadoras.

Isso faz com que discursos de ódio e mensagens extremistas tenham mais visibilidade e alcance, exacerbando as tensões sociais e fomentando divisões.

É vital que essas empresas implementem políticas mais estritas para monitorar e limitar a propagação de conteúdo nocivo.

Promover a diversidade de pensamento e a exposição a diferentes pontos de vista são etapas cruciais para diminuir a polarização e a radicalização.

Apenas por meio de uma abordagem consciente e proativa poderemos criar um ambiente digital mais saudável e inclusivo.

Promover a diversidade de pensamento e a exposição a diferentes pontos de vista são etapas cruciais para diminuir a polarização e a radicalização.

O Impacto do Discurso de Ódio na Saúde Mental e na Vida das Pessoas

O discurso de ódio em redes sociais tornou-se um fenômeno alarmante, com impactos significativos na saúde mental das vítimas.

O anonimato do ambiente virtual facilita a propagação de mensagens negativas, com efeitos potencialmente devastadores.

A exposição contínua a tais conteúdos pode causar problemas psicológicos, incluindo depressão, ansiedade e, em casos extremos, suicídio.

O caso de Hannah Smith, uma adolescente britânica que cometeu suicídio após sofrer assédio online, é um exemplo trágico.

Ela foi vítima de bullying e mensagens de ódio nas redes sociais, o que deteriorou seu estado emocional e culminou em tragédia.

Casos como o de Hannah não são raros, e muitas vítimas de discurso de ódio lutam com desafios semelhantes, frequentemente sem suporte adequado.

O impacto do discurso de ódio vai além do sofrimento individual, influenciando negativamente a vida social e profissional das vítimas. A exposição frequente a mensagens de ódio pode diminuir a autoestima, abalar a confiança e resultar em isolamento social.

O estigma do assédio online pode danificar a reputação e as oportunidades de trabalho das vítimas, criando um ciclo de sofrimento e exclusão.

Pesquisas indicam que a enxurrada de mensagens negativas nas redes sociais pode alterar a química cerebral, contribuindo para transtornos mentais.

A Necessidade de Regulação das Redes Sociais

A disseminação crescente de discursos de ódio em redes sociais, como a plataforma ‘X’, anteriormente conhecida como Twitter, tem levantado um debate intenso sobre a necessidade de regulamentação mais estrita.

Diversos países e organizações internacionais estão debatendo propostas para regular as redes sociais e controlar a disseminação de discursos de ódio.

A União Europeia, por exemplo, adotou o Código de Conduta para combater o discurso de ódio online, exigindo que as empresas de tecnologia retirem conteúdo ilegal dentro de prazos estabelecidos.

Nos Estados Unidos, apesar da Primeira Emenda proteger a liberdade de expressão, existe um apoio crescente para revisar a Seção 230 do Communications Decency Act, que atualmente oferece imunidade às plataformas digitais em relação à responsabilidade pelo conteúdo criado pelos usuários.

Diversos países e organizações internacionais estão debatendo propostas para regular as redes sociais e controlar a disseminação de discursos de ódio.

Uma regulação eficiente das redes sociais pode trazer vários benefícios.

Em primeiro lugar, ao estabelecer diretrizes claras sobre o que é considerado discurso de ódio, as plataformas seriam forçadas a monitorar e eliminar conteúdos nocivos com mais diligência.

Em segundo lugar, a aplicação de penalidades severas pelo descumprimento dessas diretrizes poderia atuar como um forte desincentivo à tolerância das empresas de tecnologia com conteúdos ofensivos.

Por fim, a implementação de mecanismos de denúncia e apoio às vítimas de discurso de ódio poderia contribuir para um ambiente online mais seguro e inclusivo.

Em resumo, a regulamentação das redes sociais é uma ação necessária para enfrentar a ‘pandemia’ de discursos de ódio. Embora seja um desafio, a implementação de políticas rigorosas e coordenadas pode ser fundamental para promover mudanças positivas.

Nota: Como mencionado na introdução, nada é gratuito, e isso também se aplica aos discursos de ódio e aos algoritmos que promovem a formação de bolhas ideológicas.

No jogo da comunicação e da propaganda, o usuário comum é o produto em questão, e o objetivo de quem promove a polarização é único: estabelecer um sistema do qual possam lucrar.

“No jogo da comunicação e da propaganda, o usuário comum é o produto em questão…”

Leia também: Por que muitos compartilham fake news? ‣ Jeito de ver

A beleza da individualidade

A beleza individual

Imagem de Reza Askari por Pixabay

 

As pessoas são naturalmente diferentes!

Mesmo gêmeos idênticos têm ideias diferentes, metas diferentes, personalidades diferentes, e isso é maravilhoso!

Imagine se todas as pessoas no mundo tivessem as mesmas ideias.

Como seria a música, a poesia, a arte… como seria a vida?

Aquilo que consideramos nossa fraqueza pode ser uma virtude valorizada por outros, enquanto o que valorizamos como virtude pode ser apenas um traço comum aos olhos de diferentes perspectivas.

Portanto, não precisamos nos esforçar para ser diferentes, pois já o somos – tal busca por uma identidade talvez apenas reforce a falta de autoconhecimento.

Tome tempo para pensar em si.

O que você realmente gosta de fazer? Cantar, compor, desenhar, escrever, falar, ouvir, descobrir novas ideias, reciclar a história?

O mundo precisa de variedade 

Não precisamos nos esforçar para ser exóticos ou excêntricos, quando a própria vida pede um pouco mais de naturalidade.

Se por acaso você se sente inferior por não alcançar a fama ou o reconhecimento que outros têm, repense. Não é isso que você precisa para ser uma pessoa melhor.

Não recorra a extremos na busca por poder e fama. Tenha calma!

Ainda existem neste vasto universo estrelas, constelações e belas galáxias que não foram vistas por nossos olhos limitados, e nem por isso elas se tornaram menos belas ou menos importantes.

Sua importância, seu valor, não está no reconhecimento dos outros – está em ser exatamente quem você é!

Portanto, abrace quem você é: único e naturalmente você!

Leia também O que se desejar para o dia? ‣ Jeito de ver

No caminho da felicidade – a jornada.

Todos buscam a felicidade, não é verdade?

Essa busca pode ser comparada a caminhar numa estrada cheia de obstáculos que se apresentam em emoções negativas tais como a tristeza, a culpa e a depressão.

Então, como caminhar nessa estrada lidando com tais sentimentos?

Algumas respostas não são tão simples quanto desejamos. Portanto, vamos começar discutindo a felicidade.

O Que é Felicidade?

A felicidade é um conceito subjetivo que difere de indivíduo para indivíduo.

De acordo com a psicologia, a verdadeira felicidade não se resume à ausência de tristeza ou adversidades, mas a um estado de contentamento geral e apreciação pela vida.

Conforme o psicólogo Martin Seligman destaca, a felicidade está intrinsecamente relacionada à busca por propósito e significado na vida.

Durante essa jornada em busca de um propósito, podem ocorrer contratempos. Nem sempre as coisas saem como desejamos.

Frustrações e perdas são inevitáveis e, com elas, a tristeza pode surgir.

Lidando com a Tristeza

A tristeza é uma emoção natural e inevitável. Todos passamos por momentos de desânimo.

É essencial reconhecer que a tristeza não é uma fraqueza, mas uma expressão da nossa humanidade.

Brené Brown, psicóloga, ensina que aceitar nossas vulnerabilidades é o caminho para a felicidade genuína. Permita-se vivenciar e processar suas emoções, em vez de suprimi-las.

A tristeza não deve ser ocultada; se considerarmos a busca pela felicidade como uma jornada, a tristeza é apenas um obstáculo no caminho.

Compreender a tristeza pode nos ajudar a cultivar empatia, essencial para a felicidade genuína.

Sentimentos de culpa por não atender expectativas ou por erros anteriores são também contratempos nessa jornada. A questão é: como gerir esses sentimentos?

Superando a Culpa

A culpa pode ser um sentimento paralisante, mas é possível aprender a lidar com ela de forma saudável.

Segundo a psicóloga Harriet Lerner, reconhecer e entender a origem da culpa pode nos ajudar a transformá-la em uma força positiva.

Em vez de se punir, use a culpa como uma oportunidade para crescer e melhorar. Saber lidar com sentimentos de culpa ajuda no desenvolvimento de outra qualidade, a resiliência, a capacidade de se adaptar as circunstâncias.

Os sentimentos de culpa e tristeza, são sintomas comuns na depressão.

Enfrentando a Depressão

Como discutido em publicações anteriores, a depressão não é um sinal de fraqueza; é uma condição grave que necessita de atenção e tratamento adequados.

Não hesite em buscar ajuda profissional se estiver lidando com a depressão.

Conforme sugerido pelo psicólogo David Burns, alterações sutis no estilo de vida, como a prática de exercícios físicos e a meditação, podem ter um impacto significativo.

Lembre-se: procurar ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza.

Então, lembre que a a jornada da vida é um caminho cheio de emoções, positivas e negativas e lidar com sentimentos negativos é uma parte essencial do caminho para a felicidade.

Então, lembre que a a jornada da vida é um caminho cheio de emoções, positivas e negativas e lidar com sentimentos negativos é uma parte essencial do caminho para a felicidade.

Como disse o filósofo Friedrich Nietzsche, “Aquilo que não nos mata, nos torna mais fortes.”

Cada desafio enfrentado é uma oportunidade para crescimento pessoal e autoconhecimento. Continue a jornada com coragem e lembre-se: a felicidade não é um destino, mas uma jornada.

Mantenha-se forte e positivo, pois “A felicidade é a direção, não o ponto de chegada.”

Leia também: Depressão – como ajudar? (Informativo) ‣ Jeito de ver

Poema ao início do Inverno

Poema ao início do Inverno.

Imagem de dmarr515 por Pixabay

Gilson Cruz

Os passarinhos se escondem

abraçados em seus ninhos

E o sol frio, da última manhã do Outono

ainda ilumina os caminhos

E sigo só,

sigo o Sol

e a luz no orvalho das folhas

como uma melodia em Dó

Me faz dó,

Me traz a dor do vazio

do que era a esperança,

o aconchego

mas, que se esconde, no frio…

E a saudade aumenta

enquanto a folha cai

e levada pelo vento

sem rumo, não vem, não vai.

Enquanto os passaros ensaiam

ao leste breve estadia

Meus pensamentos divagam

em busca de alegria.

Da presença da amada

no triste frio, do inverno

Do riso, ardente, sereno

e abraços meigos e ternos…

Leia também O pequeno mundo de Lis ( Poema à Felicidade) ‣ Jeito de ver

Julho – História e curiosidades

História e curiosidades de Julho.

Imagem de wal_172619 por Pixabay

Ah! aqui no hemisfério sul bate aquele friozinho gostoso, propiciando boas noites de sono, lógico, àqueles que tem um abrigo para dormir.

No Brasil , de acordo com a tv senado, 261 mil pessoas viviam em situação de rua em 2023.

Só por curiosidade, nos Estados Unidos 650 mil vivem nessas condições. É um problema global, não dá pra ser indiferente!

É um triste começo para um texto, mas o mês de Julho me lembra que é inverno por estas bandas e não sei se é verdade, cantaram uma vez que o “inverno no Leblon é quase glacial“…

Mas, lá do outro lado “é verão, bom sinal, já tempo… ” é tempo de falar do mês “xullo”.

Perdão, é assim que se fala “Julho” em galego, uma língua bem próxima do português.

Em Turco, Temmuz, em esperanto, julio e em nossa língua esse mês é chamado de fumi zuki (文月), caso o leitor seja japonês, é assim que escrevia no antigo calendário.

Julho é um mês cheio de curiosidades e datas comemorativas interessantes. Aqui estão algumas delas:

Datas Comemorativas

1 de Julho: Dia Mundial da Arquitetura e Dia da Vacina BCG.

2 de Julho: Dia do Hospital, Dia do Bombeiro Brasileiro e Dia da Independência da Bahia.

7 de Julho: Dia Internacional do Chocolate.

13 de Julho: Dia Mundial do Rock. ( Você não precisa deste dia para ouvir um bom rock and roll)

20 de Julho: Dia Internacional da Amizade e aniversário da chegada do homem à Lua em 1969

Julho foi nomeado em homenagem a Júlio César, o famoso líder romano, que nasceu nesse mês.

Eventos Históricos e curiosidades

Pois é, quando os astronautas chegaram à lua, que coincidência,, eu também tava lá…

Em 20 de julho de 1969, a missão Apollo 11 pousou na Lua, marcando um dos maiores feitos da humanidade.

Julho de 2018 teve o eclipse lunar mais longo do século. ( E eu não vi…eu me odeio!)

É um mês popular para campanhas de saúde e conscientização, como o Julho Amarelo, focado na prevenção das hepatites virais4.

História

Julho, o sétimo mês do calendário gregoriano, possui 31 dias e recebeu o nome em homenagem ao cônsul e ditador romano Júlio César (100-44 a.C.). Antes chamado de Quintilis em latim, o que reflete sua posição original como o quinto mês no antigo calendário romano que começava em março, este mês também comemora o aniversário de César.

Julho geralmente marca o auge do verão no hemisfério norte, sendo o mês mais quente, e contrasta com o hemisfério sul, onde é o mês mais frio e corresponde ao meio do inverno.

Além disso, julho inicia a segunda metade do ano.

No hemisfério sul, a estação de julho é o paralelo sazonal ao janeiro do hemisfério norte.

E na tradição da Igreja Católica, julho é o mês dedicado à veneração do Preciosíssimo Sangue de Cristo.

Memórias

  • 1 de julho de 1994 – O real torna-se a moeda oficial do Brasil
  • 2 de julho de 1823 – Independência da Bahia – dia do bombeiro militar
  • 4 de julho de 1776 – Independência dos Estados Unidos da Grã-Bretanha
  • 5 de julho de 1687 – publicação do livro Philosophiae Naturalis Principia Mathematica de Isaac Newton
  • 9 de julho de 1932 – início da Revolução Constitucionalista de 1932 no Brasil
  • 10 de julho – Dia da pizza ( E tudo sempre acaba nela...)
  • 15 de julho – Dia do homem.
  • 13 de julho – Dia Internacional do Rock
  • 14 de julho de 1789 – Dia nacional da França (é comemorado o início da Revolução Francesa)
  • 17 de julho de 2007 – Airbus A320, conduzindo o voo 3054 da TAM, bate no galpão da TAM Express, matando 199 pessoas
  • 20 de julho de 1969 – A missão Apollo 11 pousa na Lua; Neil Armstrong e Edwin Aldrin tornam-se os primeiros humanos a caminhar na superfície do satélite.

E assim como todos os outros dias e meses, são todos especiais. Não espere o mês de Julho para ver e abraçar seus amigos.

Cultive verdadeiras amizades e acima de tudo, seja um amigo de verdade!

Curta o sabor da estação.

Leia também: As estações do ano – História ‣ Jeito de ver

Mais de 260 mil pessoas vivem em situação de rua Brasil – TV Senado

 

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