À medida que nos acostumamos com as notícias, nossas reações iniciais de indignação, surpresa ou compaixão tendem a diminuir.
Revisando a história…
Em outubro de 2023, um ataque terrorista em uma festa rave resultou na morte de mais de mil jovens israelenses.
Por mais esquecido: O massacre em Gaza ainda não chegou ao fim.
Um princípio do direito internacional humanitário é a proporcionalidade da resposta à ameaça.
A resposta do governo de Israel excedeu amplamente esse princípio.
Vamos analisar a invasão e destruição da faixa de Gaza, na Palestina pelo exército israelense e suas consequências humanitárias e políticas.
Contexto Histórico – Opressão
Antes do ataque que vitimou jovens israelenses, a população palestina já enfrentava severas condições de opressão.
Na densamente povoada Faixa de Gaza, bloqueios econômicos e restrições de movimento impostos por Israel afetavam drasticamente a vida cotidiana dos palestinos, limitando o acesso a bens essenciais, serviços de saúde e oportunidades de trabalho.
A infraestrutura básica em Gaza estava em ruínas, agravando a crise humanitária.
Os bloqueios econômicos tinham um impacto devastador, paralisando a já frágil economia de Gaza e resultando em altas taxas de desemprego e pobreza.
As restrições de movimento confinavam cerca de dois milhões de pessoas em um espaço pequeno e superlotado, contribuindo para um sentimento generalizado de desespero e falta de perspectivas.
A constante presença militar israelense e as operações de segurança criavam um clima de medo e instabilidade.
Essas ações causavam não apenas destruição física, mas também desestabilizavam profundamente o tecido social e psicológico da população palestina.
O Ataque Terrorista e a Reação Desmedida de Israel
Após um ataque terrorista que tirou a vida de jovens israelenses, o governo de Israel respondeu com uma grande operação militar.
Embora justificada como autodefesa, essa resposta teve consequências devastadoras para os civis palestinos.
Mais de 33 mil civis palestinos foram mortos, incluindo muitas crianças, mulheres e homens inocentes. Esses números mostram o tamanho da tragédia humana desencadeada pelo conflito. Além das vidas perdidas, hospitais e escolas fundamentais foram gravemente danificados ou destruídos.
A destruição de hospitais reduziu severamente a capacidade de atendimento médico para os feridos, aumentando o sofrimento da população. Escolas destruídas interromperam a educação de milhares de crianças, afetando o futuro de uma geração inteira.
O impacto psicológico nos palestinos que sobreviveram também é imenso.
Estudos mostram um aumento significativo nos casos de transtorno de estresse pós-traumático (TEPT), ansiedade e depressão entre os afetados.
Crianças são particularmente vulneráveis, exibindo sintomas de trauma que podem ter repercussões a longo prazo em seu desenvolvimento e bem-estar.
Embora Israel alegue agir em autodefesa, o princípio da proporcionalidade em conflitos armados, reconhecido no direito internacional humanitário, exige que a força usada em resposta a um ataque seja proporcional à ameaça enfrentada.
A Inércia das Nações Unidas e a Influência dos EUA
Embora as Nações Unidas (ONU) tenham condenado repetidamente os ataques na Palestina, a organização parece inerte e incapaz de agir concretamente para cessar a violência.
O Conselho de Segurança e a Assembleia Geral da ONU aprovaram várias resoluções condenando a ocupação israelense e pedindo o fim das hostilidades.
Contudo, a implementação dessas resoluções tem sido ineficaz, principalmente pela falta de consenso entre os membros permanentes do Conselho de Segurança.
A influência dos Estados Unidos é um dos fatores críticos dessa inércia. Os EUA, historicamente aliados de Israel, têm vetado resoluções que condenam as ações israelenses ou que exigiriam medidas mais severas.
Sanções econômicas e intervenções diplomáticas que poderiam pressionar Israel a alterar suas políticas raramente são implementadas, devido ao risco de retaliação política e econômica, especialmente dos EUA, tornando a resolução do conflito uma questão geopolítica complexa.
Previsões para o Futuro e a Destruição da Faixa de Gaza
As condições atuais na Faixa de Gaza são alarmantes, com a infraestrutura quase completamente destruída devido ao conflito contínuo.
Hospitais, escolas e sistemas de saneamento sofreram danos severos, resultando em uma crise humanitária significativa. A população local lida com a falta de água potável, alimentos e medicamentos, piorando a situação já precária dos civis.
Organizações humanitárias e agências da ONU esforçam-se para entregar ajuda emergencial, mas enfrentam muitos desafios, incluindo bloqueios e restrições de acesso impostos por Israel.
A verdade é que até mesmo as Organizações Humanitárias foram alvo de ataques pelo exército israelense, sob alegações de riscos à segurança.
A comunidade internacional tem pressionado por mais assistência humanitária, mas a ausência de um cessar-fogo duradouro torna esses esforços incertos e arriscados.
Infelizmente, as previsões para o fim do conflito na Faixa de Gaza são pessimistas.
A humanidade não deve se acostumar com o terrorismo ou o massacre de inocentes! Não é natural!
Enquanto isso nos noticiários, muitos, com a ignorância típica dos imbecilizados, gritam nas manifestações que Israel é um país cristão, e não poderiam estar mais enganados…
E mesmo que este país alegasse ser cristão, não seria o amor a principal característica dos que afirmam seguir a Cristo? – (Evangelho de João 13:35)
Israel é um País bélico e também comete atrocidades.
E não se sabe se haverá um futuro para a Faixa de Gaza…ou será apenas um local destinado a lucros de empresas de reconstruções imobiliárias… Não se sabe!
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